Refazendo O Passado. escrita por GRT, Juliana


Capítulo 6
O Diário e a Taça.


Notas iniciais do capítulo

Gente eu sei que deveria ter postado ontem só que não deu por que, a minha internet tava muito, mas muito lenta mesmo, e não dava para mexer (acho que vou ligar para a tim), mas em compensação eu vou postar dois cap's hoje e amanhã eu volto a rotina e posto só um, pode ser?



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*Lumus*

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Era sexta-feira e todos os alunos estavam tomando o café da manhã no salão principal.

- Será que o correio vai demorar muito pra chegar, hein? – Perguntou Alice ansiosa.

- Calma Lice pra que tanta pressa? – Pediu Lily.

- Você sabe Lil’s, - começou Alice triste – sexta é o único dia que o Frank tem tempo para me mandar uma carta, por causa do curso de auror. – E como se atendessem ao pedido de Alice várias corujas entraram no salão e dentre elas se destacava uma, extremamente preta e assustadora, a coruja voou direto para mesa da grifinória mais precisamente para onde os marotos estavam e pousou em frente a Sirius.

- Ué... Que, que isso? – Perguntou ele olhando atentamente para a coruja que agora estendia uma pata onde uma carta estava presa.

- Ora, Almofadinhas eu acho que é uma coruja. – Respondeu Tiago sarcástico.

Sirius lhe lançou um olhar estranho enquanto desamarrava o nó que prendia a carta à pata da coruja antes desta levantar voou novamente. Sirius começou a ler a carta e sua cara foi se fechando cada vez mais e quando ele terminou jogou a carta na mesa e começou a xingar quem quer que seja que tenha a mandado. Tiago perguntou a Sirius se ele poderia ler, mas Sirius não prestou atenção e continuou xingando a pessoa que havia mandado a carta. Tiago pegou-a e começou a ler em voz alta, mas fazendo com que só os amigos ouvissem:

Sirius Black,

Venho através de esta carta saber se você esta bem. Acredito que sim, apesar de andar de tão má companhia.

Soubemos de fonte segura que você é muito bom em feitiços e um ótimo duelista, o que não é uma grande descoberta vindo de uma família bem-nascida como a dos Black’s. Por estas e outras qualidades nosso mestre gostaria de te-lo em seu grupo íntimo cujo qual meu marido tem a honra de participar. Para nos mandar a resposta (que espero que seja positiva) vá ao corujal imediatamente, a coruja que lhe entregou a carta estará lá esperando. Também estamos observando seu amigo.

De sua prima,

Narcisa Malfoy.

Ao final da leitura de Tiago aquela parte da mesa caiu em um silencio desconfortante, até que Hermione tentando aliviar o clima e também vendo nessa a oportunidade perfeita, pergunta:

- Então, Ahn... Sirius você já foi hum... Na casa deles? – Perguntou ela tentando ser o menos indelicada possível, enquanto os outros saiam do choque e prestava atenção à conversa perguntando-se por que raio Hermione perguntara isso.

- Você não está pensando que eu vou... – Mas Sirius não conseguiu terminar seu raciocínio já que Hermione o interrompeu e disse:

- Não, é claro que não eu só quero saber mesmo.

- Ah, sim, sim eu já fui sim, no casamento deles, eu estava no meu quarto ano e ainda morava com meus pais então sem outra alternativa, eu fui. – Respondeu ele ainda sem entender, mas feliz por Hermione ter quebrado o silêncio.

- E você sabe onde fica? – Perguntou a garota.

- Sim, fica perto de Londres só que é mais para o Sul, é um lugar bem isolado cheio de árvores á volta só não tem árvore na frente. – Disse Sirius como se, se lembrasse de algo.

- Han... Interessante – Disse ela tentando disfarçar um sorriso de êxito.

Pouco tempo depois eles já estavam encaminhando-se para a primeira aula do dia, História da Magia, quando Hermione passou um bilhete á Gina onde se lia, numa letra caprichada:

Preciso falar com vocês me encontrem hoje na sala precisa às 10h30min, é urgente é relacionado com a missão.

PS.: Gina passe para os meninos.

Hermione.

Gina obedeceu a Hermione e todos ficaram mais preocupados, deveria ser realmente importante para Mione querer sair em horário proibido.

*****

Eram 10h25min e Hermione estava saindo da biblioteca e rumando para a sala precisa, ela carregava alguma coisa nas mãos.

 Quando chegou a frente à sala precisa encontrou os outros três a esperando sorriu para eles e passou três vezes imaginando uma sala confortável e uma mesa, lodo em seguida uma grande porta de madeira apareceu em sua frente e Hermione girou sua maçaneta. A sala tinha se tornado mais clara com alguns sofás e poltronas beges em volta de uma mesa de tamanho médio. Depois que todos se sentaram Gina perguntou:

- E, então Mione o que você queria falar com a gente de tão urgente?

- Eu já sei qual vai ser a primeira Horcruex, - começou a garota animada – ou melhor, as horcruex.

- Legal, e quais serão? – Perguntou Rony, também animado mesmo que por dentro estivesse com um pouco de medo. E se Voldemort descobrisse e fosse atrás deles? E se tivesse que enfrentar alguma aranha para chegar até a horcruex?

- Vocês acham que eu fiz aquelas perguntas ao Sirius por quê? – Perguntou ela retoricamente – Por que muito possivelmente a taça e o diário estão na casa dos Malfoy’s.

- Mas como chegaremos lá a gente só sabe a localização dela meio por cima. – Falou Harry pela primeira vez desde que chegaram à sala.

- É aí que você se engana Harry, – Disse ela mostrando o que trazia na mão, um papel – estão vendo isto, é um mapa de todas as casas bruxas. – A completou abrindo o mapa sobre a mesa o mapa tinha vários pontinhos verdes, ruas, nomes de cidades, desenhos de árvores e espaços em branco que os outros acreditaram ser de residências trouxas. – Sirius disse que estava ao Sul de Londres – continuou Hermione, acompanhando com o dedo a parte Sul de Londres onde o numero de casas bruxas diminuíram significativamente – ele também disse que era uma casa bem afastada, eu acho que eles não gostam de muita gente misturada – disse a menina fazendo uma careta. – Eh... bom, ele disse que era cercado por árvores que só não as tinha na frente da mansão então eu creio que a casa seja esta. – Terminou Hermione enquanto seu dedo “pulava” para uma casa afastada com árvores á volta onde não tinha mais nenhuma casa em um raio de 3 km.

- Hermione, eu já disse que te amo? – Perguntou Gina jogando-se no pescoço da amiga.

- É eu sei, eu sei eu fiz tudo isso, sozinha. – Disse ela brava, assim que Gina a soltou.

- Como assim, Mione? – Perguntou Harry.

- É que... Como eu posso dizer? – Disse a menina como se fizesse força para falar sem deixar ninguém bravo ou chateado. – É que desde que chegamos aqui vocês só pensam em se divertir e em quadribol, quadribol e quadribol enquanto eu estou enfurnada naquela biblioteca tentando descobrir aonde ir e por que raio Dumbledore nos mandou a espada de Godrico Grifinória. O Harry eu até dou um desconto por ele estar convivendo pela primeira vez com seus pais, mas mesmo assim uma ajudinha de vez em quando não ia mal. – A garota falou tudo de um fôlego só e depois de falar ficou olhando os amigos, assustados, como se pedisse desculpas.

- Você tem razão, Mione. – Disse Gina, Rony fez um maneio de cabeça afirmativo ainda relutante, Gina olhou para Harry que estava carrancudo. – E nós... – continuou ela ainda olhando para Harry que agora estava ficando vermelho ela não saberia dizer se de raiva ou de vergonha. - Três vamos te ajudar a montar um plano para pegar as Horcruex da mansão Malfoy. –Terminou, sorrindo.

- Obrigado, Gina. – Disse a outra garota, também sorrindo. – E... Ãh?... Harry... – Começou a menina temerosa.

- Olha, Hermione eu... Eu nunca esperei isso de você, sabe, - disse o garoto com a voz rouca. – Eu pensei que você fosse entender... Eu... É muito importante para mim... Meus pais... Sirius... – E a voz do garoto foi morrendo no ar.

- Eu sei Harry, eu entendo, eu só disse que vocês só pensaram em quadribol e em se divertir desde que chegaram aqui e eu tenho sido a única que tem focado na missão. – Defendeu-se a morena.

- Não que eu não queira te ajudar, Hermione, mas essa parte sempre foi sua, a parte teórica. E se você tivesse pedido ajuda, nós teríamos ajudado não adianta você vir aqui e dizer que nós não te ajudamos, por que você não pediu ajuda. – Argumentou o de óculos.

- Sim Harry, mas agora me diga: Eu esperei vocês dizerem para eu correr atrás? Eu esperei vocês me pedirem para pesquisar sobre as horcruex? E outra coisa, você está querendo me dizer que eu só sirvo pra isso, para a “parte teórica”? Você está querendo dizer que eu não sei fazer mais nada? – Agora a menina irritara-se, quem ele pensava que era? Por mais que fossem amigos, ela não aceitaria que ele lhe dissesse aquelas coisas.

- Eu não quis dizer isso, Mione, - o garoto realmente assustara-se com a menina. – Eu só... Você está certa. – Harry teve que dar o braço a torcer. – Bom você me desculpa? – Perguntou Harry esperançoso.

- Só se vocês me ajudarem a descobrir como entrar na casa dos Malfoy’s.

E assim eles passaram várias noites, arquitetando um plano suficientemente bom para poderem entrar na mansão e conseguirem passar, de preferência intacto, pelas possíveis armadilhas que teriam até chegar as horcruex.

*****

Os testes para as equipes seriam naquele sábado às 10h30min da manhã os marotos e “companhia” estavam à mesa do café sendo que quase todos que iriam fazer o teste estavam sem fome e não queriam comer quase todos por que Gina parecia estar tendo uma ótima refeição.

- Ora, vamos gente comam que mal tem? – Perguntou a menina impacienta, pelo que parecia ser a quinta vez em meia hora.

- É verdade meninos do que vocês têm medo só por comer? – Apoiou a outra ruiva. – Afinal, os “novatos” eu até entendo, mas vocês que estavam no time do ano passado, do que afinal vocês têm medo? Principalmente você, Tiago, você é o capitão não tem o porquê de não comer.

- Você não entenderia Lil’s é que... Bom não sei explicar. – Disse o tal capitão.

- De qualquer jeito não da mais tempo.

- Como assim? – Perguntou Rony à menina.

- Já está quase na hora do teste. – Esclareceu a garota.

- Ah... Não. – Disse Rony. – Eu ainda não estou pronto, eu acho que vou desistir. – O garoto agora estava pálido e com a voz rouca.

- Você não pode desistir agora, Rony. – Disse Gina de forma carinhosa.

 Enquanto isso Harry cutucava Hermione, com o cotovelo, a influenciando a apoiar o ruivo. A garota, que assim como Harry já estava de pé, foi, aos tropeços, para o lado do menino apoiando sua mão na dele que estava apoiada na mesa, já que este ainda não se levantara e disse:

- É, Rony, a Gina tem razão você não pode desistir agora depois de ter treinado tanto, e eu posso apostar que você é o melhor goleiro que a grifinória já viu e... Eu vou torcer por você. – As palavras de Hermione valeram como um incentivo para o garoto, ele se levantou decidido virou-se e disse:

- Vamos?

- ‘Bora – Disse Tiago com ar risonho.

Quando chegaram ao estádio havia umas vinte quatro pessoas para o teste, uns dez pequenos de mais para estar no segundo ano, quando Tiago chegou posse a frente da pequena multidão, enquanto os amigos iam metade para a arquibancada, e a outra parte para o meio dos jogadores, Tiago disse:

- Bom dia a todos, - começou sorrindo – Antes de começarmos eu gostaria de dizer que, infelizmente, os alunos do primeiro ano não podem fazer o teste, desculpe. – O comentou enquanto alguns meninos se afastavam cabisbaixos para as arquibancadas. – Mas, continuando o teste vai ser da seguinte forma, primeiro os batedores, - os batedores, que eram sete dentre deles Sirius e Remo, deram um passo a frente. – Primeiro vocês vão trocar alguns balaços, ou seja, arremessá-los entre si, depois vocês irão tentar acertar alguns bonecos em movimento, os dois que acertarem mais, os melhores, ganham à vaga.

O teste para batedor logo um garoto foi mandado para ala hospitalar, pois seu par havia mandado o balaço muito fortemente e o derrubado da vassoura. Depois alguns bonecos começaram a “voar” pelo campo Tiago conseguiu ver quem atingiu e quantas vezes atingiu algum boneco, depois do que pareceu ser meia hora ele gritou:

- Está bem, está bem pessoal vocês podem parar, - disse com um sorriso satisfeitíssimo enquanto os jogadores pousavam na grama. – Podem esperar no estádio até eu ter o resultado, eu vou dar os resultados dos batedores, artilheiros e goleiro juntos. – Enquanto os batedores se encaminhavam para a arquibancada com suas vassouras no ombro Tiago continuou, - os próximos serão os goleiros, - Rony e um outro garoto deram um passo a frente. – Junto com o teste dos artilheiros. – Seis meninos e meninas deram um passo à frente, Gina entre eles. – O teste vai ser o seguinte cada artilheiro vai jogar a goles duas vezes em cada goleiro o goleiro que defender mais ganha a vaga os artilheiros que fizerem mais pontos também, por tanto, qual dos dois vai ir primeiro? – Perguntou olhando para Rony e o outro garoto, depois de um tempo Rony levantou a mão hesitante e murmurou um fraco: “eu”. – Pois bem, artilheiros, para cima. Goleiro. O teste deles foi até mais rápido que o dos batedores. No final Tiago chamou todos, inclusive os batedores, para o gramado e começou a anunciar:

- Vou começar pelos batedores, todos foram muito bons, mas, como tenho que pegar apenas dois eu escolhi ficar com os mesmos batedores do ano passado, Remo, Sirius vocês estão de volta ao time. – No instante em que Tiago anunciou isso as reclamações começaram.

- Não é justo eles são seus amigos. – Brigou o garoto que Sirius sabia ser o mesmo que estava conversando com Maria na primeira noite em Hogwarts.

- É verdade, era óbvio que você ia colocá-los, nem sei por que fiz essa porcaria de teste. – Outro garoto concordou enquanto os outros murmuravam em concordância.

- Olhe aqui, eu não tenho culpa se eles foram melhores que vocês no teste e outra coisa se não passaram esse ano façam o teste ano que vêm de novo. – Respondeu Tiago aos xingamentos, depois disso, eles se afastaram cabisbaixos, ainda reclamando. – Como goleiro escolhi, logicamente, o que levou menos gols esse foi: Ronald Weasley. – Rony que não tinha prestado atenção no teste do outro goleiro levantou a cabeça surpreso, e depois sorriu exultante enquanto Harry e Gina davam-no os parabéns. – E como só precisávamos de dois artilheiros, nesse caso artilheiras, as escolhidas são: Ginevra Weasley e Jessie Rocket. – A outra artilheira era uma garota do quarto ano de altura mediana e magra. Os garotos foram até Gina para dar-lhe os parabéns enquanto Tiago sorria, parecendo felicíssimo por, até agora, todos os seus amigos terem entrado no time. Mas, logo continuou: - O teste para apanhador vai ser da seguinte forma: Todo o time vai jogar, como se fosse um jogo de verdade, e quem apanhar o pomo primeiro, ganha, e como nós só temos dois concorrentes vai ser ainda mais fácil. – Só estavam concorrendo, Harry e um garoto que parecia estar no sexto ano. – Quando eu apitar, todo mundo para cima. – Disse Tiago enquanto abria a caixa das bolas, depois de largar todas elas, ele apitou enquanto subia na própria vassoura.

O time inteiro subiu e começou a jogar, Harry subiu uns 5 metros acima dos outros jogadores, como sempre, e começou a vasculhar o campo inteiro às vezes dava uma volta ao redor deste, mas sempre parava no mesmo lugar.  Depois de um tempo procurou o outro apanhador e percebeu que o garoto tinha uma técnica diferente ele andava pelo campo inteiro para cima e para baixo, para um lado e para o outro, mas, olhava seguidamente para Harry a fim de ver se este havia visto alguma coisa, e foi neste momento que Harry o viu, o pomo, ele estava perto de um dos aros, Harry então lembrou-se que qualquer movimento “suspeito” de Harry o garoto veria e o seguiria e ele estava significativamente mais perto que ele, olhou para o pomo novamente ele ainda estava lá, resolveu por fazer uma jogada arriscada que tinha chances de dar errada mas era arriscar ou se deixar perder, e isso não era do feitio de Harry Potter. Harry deu uma guinada para baixo e foi em direção ao chão a toda velocidade, e como ele suspeitava o garoto o seguiu, Harry desacelerou a vassoura para chegar junto do concorrente ao chão, porém o menino facilitou para ele, acelerou a sua velocidade quando Harry estava quase chegando ao chão deu uma finta e pode sentir seus pés raspando na grama enquanto ele acelerava e ia a toda a direção aos aros, o outro, porém não teve a mesma sorte, pois, para evitar dar de cara no chão teve que desacelerar a velocidade da sua vassoura que era muito mais lenta que uma firebolt deixando assim Harry disparar a sua frente. O moreno agora podia sentir todos os jogadores olhando para ele, provavelmente estavam assim desde o inicio da jogada, mesmo assim não deu atenção e foi até a bolinha dourada que parecia estar pedindo para ser pega, Harry ao sentir a bolhinha em suas mãos sentiu-se imensamente orgulhoso de si mesmo, e naquele momento desejou mais do que tudo que Tiago e Lílian soubessem de tudo só para que, pela primeira vez na vida, ele pudesse ver em seus rostos sorrisos orgulhosos e ouvir um: “Parabéns meu filho”.

*****

O plano já havia sido concluído. Eram 14h30min da tarde de um domingo, dia 27 de setembro, uma semana depois dos testes, e os viajantes caminhavam rumo à sala do professor Dumbledore de onde eles iriam partir de chave de portal, para a mansão Malfoy. Quando chegaram Hermione postou-se em frente à gárgula, que guardava a sala do diretor, e disse “Sorvete de Limão”. Ao chegarem a frente à porta de mármore, novamente, Hermione bateu três vezes e entraram ao ouvirem o, abafado: “entre” do professor. Quando entraram se depararam com Dumbledore com um sorrisinho singelo nos lábios, sentado, tamborilando os dedos uns nos outros, depois de um minuto de silêncio, o diretor finalmente falou:

- Sentem-se, por favor. – Depois de todos devidamente sentados ele continuou. – A chave de portal sai daqui a dez minutos, portanto vamos apenas revisar algumas partes. O que vocês disseram aos seus amigos?

- Dissemos para eles que viríamos aqui dar o máximo de informações possíveis, do tipo ano, mês, data, para podermos voltar para o nosso tempo logo e talvez déssemos uma ajudinha. – Respondeu prontamente Hermione.

- Bom, muito bom, como vocês sabem que podem fazer magia, pois, estão em uma casa bruxa e o ministério saberá apenas onde foi feito e não quem o fez, por isso Hermione você vai fazer uma chave de portal disto aqui. – O diretor continuou enquanto alcançava para a menina uma das peças em sua mesa. – Mas, isso só quando vocês já estiverem lá. Um espião avisou-me que Lúcio Malfoy sai de casa para ir ao ministério às 14h30min, o que quer dizer a cinco minutos atrás. – Disse olhando para o relógio de pulso. – As horcruex estão possivelmente em alguma passagem secreta vocês vão chegar lá com feitiços ilusórios, vão procurar uma passagem secreta onde dois de vocês vão entrar e os outros dois vão montar guarda do lado de fora. Narcisa e, possivelmente, alguns elfos domésticos ainda vão estar na casa por isso vocês vão fazer o maior silêncio possível. E antes que eu esqueça, trouxeram a espada? – Perguntou finalizando.

- Trouxemos está dentro da bolsa da Mione aquela que tem um feitiço de expanção, a espada destrói as Horcruex por causa do sangue de basilisco certo? Já não está na hora? – Perguntou Harry ansioso.

- Ah... Sim. E sim está na hora sairá daqui a 30 segundos. Agarrem! – Completou mostrando um copo em cima de sua mesa.

Nesse momento todos os mais jovens colocaram o dedo e a última coisa que ouviram, antes de sentir o eventual puxão no umbigo, foi um: “boa sorte”. De repente eles se viram no meio de uma floresta, mas eles sabiam o que tinham que fazer, foram dez passos para o sul e depararam-se com uma bela mansão: Era toda branca e tinha um  portão preto que eles passariam invisíveis, com um feitiço que Hermione que deixa as pessoas num estado: não-sólido assim eles o atravessariam , já que ele não era tão alto, a casa tinha três andares, várias janelas e portas. Hermione fez o feitiço ilusório em todos para que pudessem pôr o plano em prática logo depois meteu a mão no bolso e todos viram ela tirar, de lá, o estranho objeto que Dumbledore havia lhe dado murmurou um feitiço apontando a varinha para ele para logo depois pôr ele de volta em seu bolso, depois cochichou para os outros:

- Vamos entrar e nos dividir eu coloquei a moeda da AD, só que estas são iguais as que o Harry tinha, mas ardem também, dentro dos seus bolsos, quem achar a passagem secreta, primeiro avisa os outros só temos uma hora, temos que ser rápidos e, outra coisa quem vai entrar?

- Ora, quem vai entrar? Não é óbvio? – Perguntou Rony incrédulo.

- Não Rony, não é óbvio. – Repreendeu-o Gina.

- Eu e o Harry vamos e vocês ficam de guarda. – Respondeu ele ainda com um ar de incredulidade.

- Ah é? E por quê? – Disse a ruiva novamente, mas, agora irritada.

- Por que assim vocês correm menos perigos. – Argumentou Rony virado para o que ele achava ser Gina. Quando Gina abriu a boca para retrucar Hermione resolveu interromper a briga, mesmo que esta não tenha visto o movimento da amiga.

- Será que vocês não percebem que assim vão nos atrasar? Fazemos assim Gina e Harry vocês entram e Rony e eu montamos guarda.

- Mas... – Começou Rony.

- Nada de “mas...” É assim e ponto final. Agora vamos.

Depois que já estavam todos dentro da casa sem ter feito barulho nenhum, já que Gina tinha jogado um feitiço na porta para que ela abrisse sem fazer barulho. Foram cada um para um lado, Harry foi para a sala de jantar, Mione foi para biblioteca, Gina foi para a cozinha e o Rony ficou na sala.

Vinte minutos depois Rony já havia procurado por tudo: levantou o tapete, as almofadas do sofá já havia feito um feitiço de levitação no mesmo, levantado à mesinha de centro, tudo. Exceto na lareira, mas, parecia tão clichê, mesmo assim foi até ela em cima havia uma única foto: parecia ser do casamento, nela estavam um Lúcio e uma Narcisa mais novos, nenhum dos dois sorria. Rony tentou levantar a porta-retrato, não conseguiu, tentou deita-lo e... Pimba! Foi aí que tudo aconteceu o lugar onde deveria estar o cano começou a transformar-se em porta sendo seguido pelo resto da lareira, até que uma bela porta de mármore se encontrava no lugar da lareira, e o melhor: toda essa transformação não fez barulho algum. Rony pegou, imediatamente, a moeda e escreveu “achei”. Algum tempo depois ele ouviu três “Rony?” seguidos. Olhou para todos os lados e não viu ninguém, obviamente, pensou ele, eles estão invisíveis.

- Onde vocês estão? – Murmurou o ruivo.

- Aqui! – Ouviu novamente em coro. Irritou-se olhou para os dois lados, não vinha ninguém. Tirou a varinha do bolso e deu uma pancadinha na própria cabeça, reapareceu.

- Por favor, façam o mesmo. – Pediu, foi instantâneo todos repetiram o gesto e no final já estavam visíveis e em frente à porta.

- Bom, eu acho que é aqui que a gente se separa. – Comentou Harry visto que o local estava realmente muito silencioso.

- É... – Hermione concordou lentamente. – Agora vão que agente só tem mais meia hora e não se esqueçam se estiverem em perigo ou precisarem de ajuda ainda está com a moeda.

- Fiquem invisíveis novamente. – Disse Gina antes de pôr a mão na maçaneta em forma de cobra e girou-a.

Lá dentro era realmente muito escuro Harry e Gina murmuraram um: “Lumus” juntos. Eles haviam entrado numa espécie de saguão por que mesmo estando escuro eles podiam ver que tinha um longo corredor no outro extremo, o lugar era frio e assustador, sem perceber deram as mãos como se se protegendo e protegendo ao outro. Tinha várias teias de aranha nos cantos das paredes, Rony com certeza teria ficado com medo. Mas eles não se intimidaram pelo aspecto nada acolhedor do lugar, continuaram caminhando até chegarem ao corredor que era bem pequeno para passarem juntos sem encostar-se às paredes e quando tentaram ambos gritaram de dor, as paredes cortavam. Harry levou a luz da varinha até o local da dor sua roupa e sua pele estavam rasgados o braço sangrava ao seu lado Gina choramingava baixinho ele queria ajudar mais a ela do que a si mesmo mas não sabia como já que não conhecia nada de feitiços curativos e com um solavanco no estômago percebeu que o corte dela estava realmente fundo, largou sua mão e arrancou um pedaço de pano da própria blusa enrolou o pano no braço da garota enquanto ela agradecia com um sorriso tímido, que ele achou lindo.

- Não se encoste às paredes. – Disse num tom mandão, mas que dava para perceber que no fundo estava preocupado.

Os dois foram andando um atrás do outro o mais encolhidos possível quando estavam chegando ao fim do corredor, com vários arranhões, eles sentiram um frio terrível que era capaz de congelar até os ossos e uma sensação se que nunca mais fossem ser felizes, e só para confirmar o que Harry já desconfiava ao chegarem a outra “sala” deram de cara com três dementadores que estavam postados em frente a uma mesinha em cima dessa mesinha estavam o diário de Tom Riddle e a taça de Lufa-lufa. Antes que os gritos de sua mãe irrompessem na sua cabeça Harry levantou a varinha e gritou:

- Expectro Patronum. – No mesmo instante um cervo prateado irrompeu de sua varinha e foi de encontro aos dementadores o que fez com que eles se afastassem da mesa e encostassem-se na parede, Gina aproveitando a brecha, e vendo que Harry não poderia pegar as horcruex já que estava detendo os dementadores, foi até a mesa e pegou primeiro a taça, e logo depois olhou para aquele que sempre atormentou seus sonhos e que ainda se achava uma criança ingênua por acreditar em uma única palavra que estava ali, o seu único trauma de infância, o diário.

*****

Rony e Hermione estavam em frente à, já transformada, lareira estavam brabos um com o outro tinham acabado de discutir, faltavam apenas 5 min para a chave de portal ser acionada, Hermione estava preocupada, foi quando ela olhou para a lareira: o local onde devia estar o cano estava se transformando em porta ela e arfou: “Rony” e no momento seguinte eles estavam em frente a uma Gina e um Harry estranhamente pálidos e com vários cortes no corpo e no rosto, mas com um belo sorriso nos lábios. Hermione deu uma pancadinha na sua e na cabeça de Rony enquanto o ruivo perguntava:

- Então, conseguiram?

- Pegamos. – Responderam em coro.

*Nox*


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Notas finais do capítulo

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