The Killed Games escrita por LouisMyHusband


Capítulo 14
Safe And Sound


Notas iniciais do capítulo

Oi !!!!
Só postei mais esse, porque meu compromisso chato foi cancelado ( eeeeee! )
ee pq estava muito curto..
ee pq a Victória insistiu muitooooo !
ee pq eu não tenho nada pra fazer !
kkk
mais espero que gosteem amoooooooores !
Agnes Brooke esse cáp. ée seu !
Quando chegar nele comenta pra mim saber!!!
hahah
beijos e espero que gostem.



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" - Você não tem coragem de fazer isso ! - dizia Ernest, um dos tributos.

- Eu tenho, coragem é o que não falta, queridinho! - como eu sou ruim.

Então ele começa a correr e minha vista a ficar embaçada, dois tributos chegaram e começaram a correr em volta de mim me deixando tonta. Mais eu coloquei a perna na canela de um deles e esse mesmo caiu. Uma faca acerta o pescoço dele, e vejo que minha faca sumiu do meu cinto. Eu o matei e fiz o mesmo com o outro tributo. Dois canhões soam, e algo cai ao longe no chão. Mais um canhão. 

Está acabando Desdena, só mais três! - digo a mim mesma. "

- Desdena? Ei. - diz Claudius balançando meu ombro.

- Oi.

- Sua maquiagem! O qie acha?

- Ficou boa.

- Está bem. Foi me contentar com um FICOU BOA. - diz ele fazendo careta.

Eu rio e ele pega meu braço me guiando para o primeiro andar, no jardim, onde será a minha entrevista. Eu poderia estar apreensiva, com medo. Mais não, agora eu só temo pelas pessoas que eu matei. Eu tive dó, mais não piedade, e só consegui fazer isso por que elas não teriam de mim. Eu entro no elevador do térreo e subimos até o primeiro. O jardim é enorme, isso da janela, eu estou animada, porque eu gosto de ar livre.

Caesar Flickerman entra, com um terno azul claro, suas palpebras estão num verde escuro e sua boca também. Ele se apresenta para o grande público da sacada, cuja metada fora tirada para que o público visse a entrevista melhor, e faz algumas piadas. As pessoas riem e anseiam pela minha chegada. É sempre assim com o vitorioso. Eu receberei a coroa que o presidente colocara na minha cabeça e pronto. 

Sou chamada e tomada por um cheiro de mar. Um cheiro salgado, que me atrai para a minha cadeira, no lado dela tem várias conchinhas coloridas, e antes de me sentar Caesar diz:

- Vejo que os jogos só a deixaram mais bela.

- Não, é a obra do Claudius. - digo fazendo todos rirem.

Então ele segura a minha mão e começa a dizer:

- Você matou seis pessoas, sozinha.

- Tenho certeza que não foram seis, foram menos! - exclamo indignada, não foram seis.

- Tenho certeza que não contamos errado. - ele ri e o público também - Mais isso é uma conquista. O máximo foi cinco. - pelo jeito ele está tentando recomeçar a conversa. Mais eu juro que ele só a está piorando.

- A que ótimo.

Ele conversa mais um pouco e faz piadas. De repente a insígnia da Capital aparece no céu, agora já escuro, e um trono vem de dentro do primeiro andar até um pouco atrás de mim e de Caesar, que agora está levantado me estendendo a mão.

Eu pego sua mão e as cadeiras são retiradas. O presidente aparece no palco e o público fervoroso aplaudi. 

Uma mulher de branco me coloca no trono e o presidente coloca uma coroa na minha cabeça, com olhos gentis.

Temo ele, temo a Capital e o que eles fazem. Temo cada andar deste prédio. Temo a barba de Seneca Crane, o primeiro ano do novo Chefe dos Idealizadores. Temo cada centímetro dessa coroa. Temo a Turnê da Vitória, a qual terei que olhar para os pais dos tributos cujo matei. Eu temo muita coisa. Mais nessa hora não posso temer. Eu tenho de ter coragem o bastante para erguer o tridente de ouro que me foi dado e aguardar as três horas seguintes, as três horas que vão passar os melhores momentos dos jogos. Isso me machuca por dentro, até eu achar a chama que me acende. Jonathan. Ele está no meio do público, na área VIP, onde os estilistas ficam. Ele está me olhando, apesar de tudo que fizemos um pro outro, ele me ama, e eu também o amo. Ele me mostra seus lábios num sorriso. Isso me ajuda a me aquietar no trono e ai as três horas começam. 

O incrível é que os meus melhores momentos foram editados e se resumiram a uma hora e meia. A insígnia é mostrada no telão gigante ao meu lado e o mesmo se apaga. O telão é retirado e a mulher de branco me acompanha até o interior do andar.

Burberry.

Eu me lembrei dela desde a hora que pisei neste andar. Ela me faz falta. Mais ele me ajudará. O tempo. Ele não vai apagar as lembranças, mais ele vai trazer melhores esperanças a minha memória, melhores dias, e o sorriso que me aguarda do lado de fora. Ah o sorriso. O sorriso com o qual quero compartilhar o resto da minha vida. Eu o ajudando a não ter ilusões, as ilusões que as vezes o fervem ou o congelam. Jonathan.

A coisa boa. A melhor coisa. Tirando Finn. Mais eles me esperam.

Eu estou tão animada que não percebo o meu amor falando comigo.

- Des?
         - Fale!

- Parabéns.

- Parabéns?
         - Você ganhou os jogos lembra?

- Ah, sim. Obrigada. E me desculpa por tudo.

- Desculpada. Mais me desculpe também, eu não tive a intenção..

- Ei, para. - Eu me aproximo dele e selo nossos lábios.

Se não estivessemos em público o beijo partiria para algo melhor, mais estamos, então...

- Meninos. - diz Claudius, acho que ele não percebeu, pois está do outro lado da sala.

- Fala Claudius. - diz Finn.

- Finn. - digo e abraço ele.

Claudius apanha o meu braço e me puxa para uma foto. Ele começa falar quando será a turnê da vitória, e explicar que vai fazer tudo junto comigo. E Finn poderá vir junto, pois Amandha agora foi descartada do seu cargo.

Comemoramos mais um pouco e o trem da Capital chega.

Entrando nele, parece que voltei ao dia da colheita. Chacoalho a a cabeça para me soltar desses pensamentos, que sempre me atormentarão. Estou tão cansada que me jogo no sofá. Eu durmo até acordar com Finn me dizendo que o jantar está pronto. Um jantar as dez horas é novidade.

Jantamos cozido de carneiro, um ótimo prato. Conversamos muito, muito animados por estarmos voltando para a casa. Eu acho que minha mãe deveria ficar orgulhosa de sua família, dois vitoriosos.

Os vitoriosos do Distrito 4. Até os nossos vinte anos eu e Finn vamos ser mentores juntos. Depois eu serei sozinha. E em qual edição dos Jogos um tributo do 4 ganhar ele se colocará no meu lugar. 

Minha família agora tem duas casas. Mais Finn irá morar comigo em uma e minha mãe e meu pai, que eu soube que está curado, não totalmente, mais está, vão morar em outra. Isso é bom. Agora eu e Finn podemos ficar acordados até de madrugada sem serem vigiados a noite toda pela nossa mãe e uma lanterna. A gente vai ter até um cachorro, o que eu sempre quis.

Jonathan está com seus braços envolvidos em mim, e Finn no compartimento ao lado. Amandha e Merina ficaram na Capital, e três garotos de quase 16 anos estão cuidando do trem. Eu, Jonn e Finn.

Meus pesadelos agora são sempre sobre os Jogos, e sempre tem a ver com Burberry. Mais agora eu sempre vou ter  um porto para me agarrar. Jonathan.

Ele sempre me agrada, e não me critica. O meu garoto metido e mau-humorado, o meu porto, a minha jóia, a pessoa que alimentou a minha última esperança. E a pessoa que não importa o que me impeça, eu sempre voltarei para ele. A pessoa por qual eu me apaixonei no segundo dia que passei com ele. A pessoa que me trará lembranças boas e apagará as ruins.

A pessoa pela qual eu me entreguei, a pessoa pela qual eu vou ser eternamente apaixonada.

...

Acordo feliz por já estar perto do meu distrito, e por estar entrelaçada com a minha vida.

Eu me viro de frente a Jonn e ele abre seu sorriso. E começa dizer as coisas que me farão feliz pro resto da minha vida:

- Eu te amo.

- É ?

- É. Eu amo seu sorriso, amo sua pele, amo cada curva do seu corpo, amo cada detalhe do seu rosto, cada toque, amo cada centímetro de você, amo cada parte do seu coração, eu amo. Eu amo sua voz, seu nariz, seus lábios, seu cabelo. Amo você.



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Notas finais do capítulo

Ai está um bem grandinho.
espero vcs