Não É Uma Canção De Amor escrita por Suga Zalien


Capítulo 3
Esclarecimento


Notas iniciais do capítulo

Austin e Dez.



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Austin estava remexendo freneticamente as gavetas da salinha “só para funcionários”, bagunçando tudo. Olhando dentro dos instrumentos, nos armários, entre as coisas, mas nada de diário.

– Ei! Calma aê, cara! – Dez o alertou. Austin, que estava agachado, virou a cabeça pra ele, jogando sua franja para o lado.

Ele deu um leve sorriso, meio desesperado e voltou a bagunçar as coisas. Dez revirou os olhos e tornou a falar:

– Austin...

– ACHEI! – berra ele, e Dez quase tem um surto psicótico.

– AI! Você quer me matar do coração?!

Austin da mais uma vez, o mesmo sorriso.

– Desculpa... Não era minha intenção. Mas eu achei o diário dela!

– TAN TAN TANRANRAN! Apresento a vocês o novo superman de Ally D! – exclama Dez com uma voz grossa e bizarra. Austin da uma risada, mas logo para. – Dança Feliz!

E os dois começam a dançar feito uns malucos, pulando e girando loucamente! Dez faz um moonwalk para trás e derruba um bando de caixas com sua cotovelada. Envergonhado, diz:

– Vamos, temos que entregar isso a Ally. – Austin fica feliz dele não perguntar nada sobre ela – Mas... Antes... Me conta o que sente por ela. – Dez o encara sério.

Austin responde de má vontade:

– Tá!

– Ah! Graças a Deus, achei que você fosse ficar me encarando! E eu sou péssimo nisso! – ele começa a revirar os olhos, como se quisesse colocá-los de lado.

– Você vai ouvir ou vai ficar revirando os olhos? – fala Austin.

Dez automaticamente para.

– Não, pode falar!

– Ok. Eu já me sinto assim algum tempo... – Dez fica olhando fixamente para Austin e isso o deixa nervoso. – Para de me encarar!

– Foi mal, só estava praticando!

Austin revira os olhos e continua.

– Toda vez que eu olho pra ela, eu sinto que vou desmaiar. Quando ela está perto de mim, minhas mãos suam. Quando ela sorri, é como se eu estivesse no mundo das panquecas! E você sabe como eu gosto de panquecas! – Dez concorda sorrindo pra ele. – Mas não acho que ela sinta a mesma coisa por mim, se houvesse algum jeito de saber... – os dois viram a cabeça para o diário na mão de Austin e Dez o arranca dela. – Ei!

– Ué! Você não quer saber se ela gosta de você?

Austin pensa um pouco e responde:

– Deve ser coisa boa né?

– É!

Os dois encaram fixamente o diário.

– Cara, eu realmente NÃO sou bom nisso! – exclama Dez

Austin estala o dedo, como se acabasse de ter tido uma ideia.

– E se o diário, nós não abrirmos, mas ele cair aberto “sem querer” no chão, e lermos... “Sem querer”? – Dez olhou com cara de maníaco para o diário, abriu um enorme sorriso e tacou o diário no chão, mas ele caiu fechado.

Os dois olharam frustrados.

– Ou... – Dez o olha esperançosamente - Se ele grudar no teto aberto? Com geleia! “Sem querer”?!

– Boa ideia! – Dez se vira e pega uma mochila.

Austin pensa por um tempo e se decepciona.

– Cara! O que eu to pensando, isso é ridículo...

– De que você quer? – interrompe Dez tirando geleias da mochila - Eu tenho de morango, uva, pêssego...

– Ah! Deixa pra lá...

– Não! Calma! Se não gostou dos sabores, eu tenho mais! Olha, tenho de amora... – ele se interrompe, olhando para Austin, que já havia aberto o diário. Dez torna a seguir em sua direção.

Passaram-se minutos de leitura, até que foi quebrado o silêncio.

– A Ally gosta do Dallas... – Austin se vira triste, parecia que tinha acabado de levar um soco na cara. Se joga tão forte no banco do piano, que cai no chão.

Dez se vira pra ele e o ajuda a levantar.

– Sinto muito...

– Vamos... – Austin corta Dez – Temos que levar esse diário a sua dona. – Austin pega o diário da mão de Dez e sai pela porta, seguido por ele.




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Notas finais do capítulo

Hum... Estou com poucas idéias! Preciso de sugestões!! Beijooos!! =D