E Se A Dama Se Apaixona Pelo Vagabundo? escrita por RonLovesHermione


Capítulo 40
Capítulo 40 - Vai começar a guerra


Notas iniciais do capítulo

Como eu prometi, aqui está o capítulo de hoje!!!



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No dia seguinte, na saída da escola, Hermione se deparou com Ronald esperando por ela com uma rosa vermelha na mão. Ela não conseguiu conter um enorme sorriso ao ver essa cena, e correu para abraça-lo.

- Nossa, que linda! É pra mim? – perguntou Hermione, sorrindo para ele.

- Não, é pra sua amiga Parvati. – brincou Ronald. – É claro que é pra você.

- Eu adorei! – disse Hermione feliz, admirando a rosa. – Mas não precisava, eu já te desculpei...

- Eu sei, mas eu queria te dar alguma coisa, nunca te dei presente nenhum... – disse Ronald, ele pareceu um pouco envergonhado.

- Eu não quero presente, eu já tenho você. – Hermione o beijou. Ronald sorriu.

- O que você quer comer no almoço? – perguntou ele.

- Hum... cachorro quente da barraquinha! – respondeu Hermione feliz.

Então eles montaram na moto e foram para a pracinha perto da casa de Ronald onde ficava o carrinho de cachorro quente em que eles tinham ido na primeira vez que saíram juntos. Hermione se sentia muito bem ficando com Ronald e fazendo essas coisas simples, mas que para ela significavam tanto.

Os dois se sentaram no banco para comer o lanche.

- Lembra quando a gente veio aqui pela primeira vez? – perguntou Ronald, como se tivesse lido os pensamentos de Hermione.

- É claro! – respondeu a garota.

- E você fez cara de nojo quando eu falei que a gente ia comer cachorro quente! – disse Ronald rindo.

- Eu era uma idiota naquela época. – disse Hermione.

- Não era não. Eu já gostava de você. Eu gostei de você desde aquela vez no estacionamento do shopping. Não sei, quando eu te vi... foi como se eu soubesse que a gente ia ficar junto no fim.

Hermione sorriu pra ele e deu um beijinho em seu rosto.

- Mas se me dissessem naquela época que um dia nós estaríamos aqui, comendo cachorro quente, como namorados... eu não acreditaria. – continuou Ronald, rindo.

Hermione nem sabia o que dizer. Só sabia que a sorte tinha sido dela de ter encontrado Ronald. Estremecia só de pensar em como estaria sua vida agora se não tivesse ele ao seu lado. Com certeza ainda estaria correndo atrás de Cormac feito uma palhaça, se humilhando e perdendo todas as coisas boas que Ronald tinha trazido para sua vida.

Mas seus pensamentos foram interrompidos pela chegada de Lilá.

- Mais uma vez vocês aqui. Que coincidência. – disse a garota, parada na frente dos dois.

- Oi, Lilá. – disse Ronald desanimado. Hermione não disse nada. Desta vez não iria arrumar briga com essa menina.

- Pelo visto a realeza está invadindo o bairro! – continuou Lilá, olhando com raiva para Hermione. – Será que eu ainda posso almoçar aqui, ou está muito acima dos meus padrões?

- Lilá, por favor... – pediu Ronald.

- Por favor o que, Rony? Você acha que é fácil pra mim, ter que ver você desfilando com essa magrela depois que você me chutou pra ficar com ela? – Lilá estava quase chorando e Hermione quase teve pena dela.

- Eu não terminei com você pra ficar com ela, Lilá. Eu terminei porque eu não te amava e não adiantava a gente ficar junto assim. Eu sinto muito se eu te fiz mal, mas eu estou com a Hermione e isso não vai mudar. – disse Ronald.

Ao ouvir isso, Lilá saiu correndo chorando, mas Ronald não foi atrás dela.

- Nossa, acho que ela gosta mesmo de você. – comentou Hermione enquanto observava Lilá se afastar correndo deles.

- Ela sempre gostou. Ela morava no orfanato comigo. – explicou Ronald.

- Eu não sabia. – disse Hermione surpresa. – Então ela deve te conhecer melhor que eu...

- Ela me conhece há mais tempo que você. Mas você é a única que me conhece realmente e é a única que eu quero que me conheça de verdade.

Depois do almoço os dois ficaram a tarde toda na casa de Ronald já que ele não trabalhava mais na oficina e ainda tinha até segunda até começar seu trabalho novo na fábrica.

Os dois estavam sentados na cama, enquanto Ronald ajudava Hermione a resolver um problema de física de sua lição de casa. Mas Hermione mal prestava atenção. Olhava para ele e tentava descobrir o que tinha acontecido para que ele tivesse agido daquela maneira na noite anterior.

- Ronald, me conta o que aconteceu. – disse Hermione de repente.

Ronald olhou para ela confuso.

- O que?

- Na fábrica ontem. Eu quero saber o que aconteceu. Eu sei que aconteceu alguma coisa lá ontem e que foi por isso que você começou a dizer aquelas coisas pra mim. – Hermione olhava séria para ele.

Ronald olhou para ela, depois deitou na cama e disse:

- O Cormac foi ontem junto comigo e com o seu pai na fábrica...

- Tinha que ser! – disse Hermione brava. – Não sei como eu não pensei nisso antes! Tinha que ter o dedo daquele imbecil no meio disso! Que foi que ele falou pra você?

- Não importa. Ele disse um monte de besteiras e eu caí na dele. Mas já passou, não vou mais deixar isso acontecer. – Ronald tentava tranquilizar Hermione.

- Eu é que não vou! – disse Hermione, ficando em pé. – Eu vou ter que fazer alguma coisa! Ele não pode continuar me infernizando a vida desse jeito! Eu quero ele fora da minha casa, não aguento mais, não quero mais ouvir falar desse idiota!

Hermione estava vermelha de raiva e seus olhos estavam cheios de lágrimas. Ronald se levantou e foi até ela para tentar acalma-la.

- Calma, Hermione, não fica assim, por favor. – ele a abraçou.

- Ronald, não escuta nada do que ele disser, não deixa ele te atingir, por favor. – pediu Hermione.

- Eu não vou deixar. – tranquilizou-a Ronald.

- Eu prometo que vou dar um jeito nisso. – disse Hermione.

- Não, esquece isso. Vamos terminar a sua lição, vem. – Ronald a levou de volta para a cama e recomeçou a explicar o exercício.

Mas Hermione já tinha se decidido: os dias de Cormac em sua casa estavam contados. Ela não ia mais permitir que ele mandasse e desmandasse como se fosse dono de alguma coisa, não deixaria mais que ele se metesse em sua vida e tirasse o seu sossego agora que ela estava tão feliz com Ronald. Ela não podia e não queria mais viver sob o mesmo teto que Cormac, e se ele não saísse, então ela mesma iria embora.


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Notas finais do capítulo

Nunca poderei agradecer o bastante a todos vocês que comentam e me fazem tão feliz! Muito obrigada!