E Se A Dama Se Apaixona Pelo Vagabundo? escrita por RonLovesHermione
Notas iniciais do capítulo
Oi gente!!! Quero agradecer todos que estão acompanhando essa história e mais ainda aqueles que sempre comentam! Adoro ler seus comentários, me deixam muito feliz mesmo!!! E muito obrigada Manlle por recomendar minha fic! Beijos!
Quando Hermione acordou no dia seguinte, Ronald já tinha ido embora. Ela estava incrivelmente feliz, se sentia em paz. Era incrível como só ele conseguia fazê-la se sentir assim. Tomou um banho e se arrumou para descer e tomar o café da manhã completamente de bem com a vida.
Quando ia descendo a escada, viu seu pai na sala, lendo o jornal, e sua mãe a um canto conversando com alguém aos sussurros. Se aproximando mais, viu que era com Cormac que ela estava falando. Assim que notaram a presença dela, os dois pararam de conversar imediatamente. “Com certeza estavam falando de mim”, ela pensou. Mas estava decidida a não deixar ninguém estragar esse dia.
- Finalmente saiu do quarto, hein. – disse o Sr. Granger sem tirar os olhos do jornal.
- Nós já tomamos café, porque achamos que você ia continuar trancada naquele quarto. – disse a Sra. Granger. – Mas você pode ir tomar o seu na cozinha.
- Hum, ok. – respondeu Hermione, indo até a cozinha.
Sentou na bancada enquanto a empregada arrumava o café para ela. Logo Cormac entrou na cozinha. Hermione olhou para o teto com impaciência.
- Seus pais vão a um almoço de negócios hoje. – começou Cormac. – Então eu estava pensando se você não gostaria de ir almoçar comigo. A gente pode comer sushi, eu sei que você adora.
- Não. Vou almoçar aqui mesmo. – respondeu Hermione.
- Não vai dar porque sua mãe dispensou a cozinheira hoje. Ou você vai comigo, ou fica sem comer. – disse Cormac, que parecia estar fazendo força para não rir.
- Que bom. Então eu fico sem comer. Assim eu mantenho a boa forma, não é mesmo? – disse Hermione, começando a se irritar.
- Ah, mas você vai, porque isso é uma ordem! – disse a voz da Sra. Granger da porta da cozinha.
- Fala sério, mãe! Eu não saio com esse cara nem amarrada! – disse Hermione se levantando.
- Pode parar com isso, Hermione! Mais respeito comigo e com o Cormac! Você vai sair com ele sim! Vocês sempre foram amigos, e você está precisando se reaproximar da sua família, você tem andado muito distante, com más companhias e isso não é bom! – A Sra. Granger tentava manter a voz baixa de modo que o pai de Hermione que continuava na sala não escutasse.
- Mãe, eu não vou. Eu vou ficar aqui, prometo que não vou sair, eu sei que estou de castigo, mas não me obrigue a sair com ele! – implorou Hermione.
A Sra. Granger chegou mais perto de Hermione e falou aos sussurros:
- Será que eu tenho que te lembrar que eu AINDA não contei pro seu pai o que você andou aprontando? Mas se você quiser, eu vou e contou agora mesmo! – ameaçou a mãe.
Hermione ficou sem fala. Sabia que se seu pai ficasse sabendo de tudo, ele iria mandá-la para algum lugar bem distante e ela não poderia ver Ronald nunca mais. A mãe pareceu entender o silêncio de Hermione como uma redenção.
- Ótimo! Então você vai sair com o Cormac e vai ser muito educada com ele. – disse ela, saindo da cozinha.
Hermione lançou um olhar mortal a Cormac e saiu da cozinha direto para o quarto.
Meio-dia em ponto, Hermione ouviu uma batida na porta do quarto.
- Tá pronta, Mione? – perguntou Cormac.
Hermione não respondeu, mas saiu do quarto com cara de quem ia para a guerra. Ela foi andando atrás de Cormac pela casa até chegarem na garagem sem dizer palavra alguma. Entrou no carro e ficou olhando para o outro lado.
- Nossa, Mione! Você costumava ficar mais animadinha quando ia sair comigo. – disse Cormac.
Hermione continuou muda. Cormac estacionou o carro perto do restaurante e os dois entraram.
- Mesa para dois? – perguntou a garçonete. Cormac assentiu. – Voces preferem aqui dentro ou na varanda?
- Tanto faz. Eu estou aqui obrigada. – respondeu Hermione com grosseria e sentou na primeira mesa que viu na frente. Cormac sentou-se em frente a ela.
- Hermione, a gente precisa resolver essa situação. Eu não sou seu inimigo! Eu gosto muito de você, você sabe disso. – disse Cormac. – eu gostaria muito que as coisas voltassem a ser como eram antes...
Neste momento, o celular de Hermione tocou. Era Ronald.
- Dá licença, preciso atender. – disse Hermione levantando-se da mesa. Mas Cormac levantou também e segurou o braço dela.
- Eu acho melhor você não atender isso se não quiser ficar sem telefone. – disse ele. Hermione bufou e sentou-se novamente contrariada. Jogou o celular dentro da bolsa e apoiou o cotovelo na mesa com a cabeça sobre a mão.
- Se você “gosta” de mim mesmo, porque tá fazendo isso? – perguntou Hermione, tentando conter as lágrimas.
- Hermione, eu estou tentando proteger você! Eu não quero que você estrague a sua vida desse jeito. Ou você não reparou que desde que começou a andar com esse cara você deixou a escola de lado e vive brigando com a sua família e com todo mundo que quer o seu bem?
- Eu não deixei a escola de lado! – protestou Hermione.
- Deixou sim! Semana passada você mal foi às aulas!
- Mas isso não vai mais acontecer! E a culpa disso não foi do Ronald, aconteceram coisas...
- Mione, você não é mais criança! Você tem que começar a pensar no seu futuro, você já tem 17 anos!
- Eu sei muito bem quantos anos eu tenho, Cormac, obrigada! – respondeu Hermione rispidamente. – E pare de falar comigo como se eu fosse uma retardada! Vamos pedir logo essa comida.
Então, eles pediram a comida, e enquanto comiam Cormac não tentou mais puxar assunto. Assim que acabou de comer, Hermione disse:
- Vamos embora!
- Calma! Não vai querer sobremesa? – perguntou Cormac.
- Não!
- Tá bom, vamos então. – Cormac se levantou contrariado.
Foram até o estacionamento e entraram no carro, mas Cormac não deu a partida. Hermione olhou para ele com impaciência e disse:
- Tá esperando o que?
- Eu não vou ligar esse carro até a gente resolver essa situação. – respondeu Cormac.
- Ah, fala sério! – Hermione reclamou.
- Escuta. Em primeiro lugar, eu queria te pedir desculpa. – disse Cormac. Hermione olhou para ele de olhos arregalados. – Eu não devia ter te beijado a força aquele dia. É que eu achei que você ainda gostasse de mim daquele jeito...
Hermione não respondeu. Não sabia se acreditava nele ou não. Cormac continuou.
- Eu gosto muito de você, Mione. E quando eu fiquei sabendo que você estava saindo com outro cara, eu percebi que meus sentimentos eram mais fortes do que de um irmão.
O queixo de Hermione caiu. O QUE? Quer dizer que depois de todos esses anos de humilhações e rejeições ele resolveu que gosta dela? Agora que ela tinha encontrado um cara que fizera com que ela esquecesse esse amor que sentia por Cormac pelo menos um pouco? É muito azar. Ou muita sorte?
- Desculpa, Cormac. Mas eu estou saindo com o Ronald e eu gosto dele. Você já teve a sua chance. – disse ela por fim.
- Eu sei. Mas será que a gente não pode voltar a ser amigos? – perguntou ele.
Hermione olhou para ele, mas logo desviou o olhar. Tinha medo do que poderia sentir se continuasse encarando aquele rosto.
- Tudo bem, podemos ser amigos. Mas só se você me prometer que vai parar de contar pra minha mãe quando eu saio com o Ronald.
- Eu prometo. Quero te ver feliz, mesmo achando que esse cara não serve pra você. Então... somos amigos de novo? – perguntou Cormac com um sorriso.
Hermione não resistiu e sorriu para ele também.
- Sim. Somos amigos de novo. – ela respondeu.
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E aí? Vocês confiam no Cormac? Será que ele desistiu assim tão fácil?!?!?!