E Se A Dama Se Apaixona Pelo Vagabundo? escrita por RonLovesHermione


Capítulo 13
Capítulo 13 - Amigos?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!! Quero agradecer todos que estão acompanhando essa história e mais ainda aqueles que sempre comentam! Adoro ler seus comentários, me deixam muito feliz mesmo!!! E muito obrigada Manlle por recomendar minha fic! Beijos!



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Quando Hermione acordou no dia seguinte, Ronald já tinha ido embora. Ela estava incrivelmente feliz, se sentia em paz. Era incrível como só ele conseguia fazê-la se sentir assim. Tomou um banho e se arrumou para descer e tomar o café da manhã completamente de bem com a vida.

Quando ia descendo a escada, viu seu pai na sala, lendo o jornal, e sua mãe a um canto conversando com alguém aos sussurros. Se aproximando mais, viu que era com Cormac que ela estava falando. Assim que notaram a presença dela, os dois pararam de conversar imediatamente. “Com certeza estavam falando de mim”, ela pensou. Mas estava decidida a não deixar ninguém estragar esse dia.

- Finalmente saiu do quarto, hein. – disse o Sr. Granger sem tirar os olhos do jornal.

- Nós já tomamos café, porque achamos que você ia continuar trancada naquele quarto. – disse a Sra. Granger. – Mas você pode ir tomar o seu na cozinha.

- Hum, ok. – respondeu Hermione, indo até a cozinha.

Sentou na bancada enquanto a empregada arrumava o café para ela. Logo Cormac entrou na cozinha. Hermione olhou para o teto com impaciência.

- Seus pais vão a um almoço de negócios hoje. – começou Cormac. – Então eu estava pensando se você não gostaria de ir almoçar comigo. A gente pode comer sushi, eu sei que você adora.

- Não. Vou almoçar aqui mesmo. – respondeu Hermione.

- Não vai dar porque sua mãe dispensou a cozinheira hoje. Ou você vai comigo, ou fica sem comer. – disse Cormac, que parecia estar fazendo força para não rir.

- Que bom. Então eu fico sem comer. Assim eu mantenho a boa forma, não é mesmo? – disse Hermione, começando a se irritar.

- Ah, mas você vai, porque isso é uma ordem! – disse a voz da Sra. Granger da porta da cozinha.

- Fala sério, mãe! Eu não saio com esse cara nem amarrada! – disse Hermione se levantando.

- Pode parar com isso, Hermione! Mais respeito comigo e com o Cormac! Você vai sair com ele sim! Vocês sempre foram amigos, e você está precisando se reaproximar da sua família, você tem andado muito distante, com más companhias e isso não é bom! – A Sra. Granger tentava manter a voz baixa de modo que o pai de Hermione que continuava na sala não escutasse.

- Mãe, eu não vou. Eu vou ficar aqui, prometo que não vou sair, eu sei que estou de castigo, mas não me obrigue a sair com ele! – implorou Hermione.

A Sra. Granger chegou mais perto de Hermione e falou aos sussurros:

- Será que eu tenho que te lembrar que eu AINDA não contei pro seu pai o que você andou aprontando? Mas se você quiser, eu vou e contou agora mesmo! – ameaçou a mãe.

Hermione ficou sem fala. Sabia que se seu pai ficasse sabendo de tudo, ele iria mandá-la para algum lugar bem distante e ela não poderia ver Ronald nunca mais. A mãe pareceu entender o silêncio de Hermione como uma redenção.

- Ótimo! Então você vai sair com o Cormac e vai ser muito educada com ele. – disse ela, saindo da cozinha.

Hermione lançou um olhar mortal a Cormac e saiu da cozinha direto para o quarto.

Meio-dia em ponto, Hermione ouviu uma batida na porta do quarto.

- Tá pronta, Mione? – perguntou Cormac.

Hermione não respondeu, mas saiu do quarto com cara de quem ia para a guerra. Ela foi andando atrás de Cormac pela casa até chegarem na garagem sem dizer palavra alguma. Entrou no carro e ficou olhando para o outro lado.

- Nossa, Mione! Você costumava ficar mais animadinha quando ia sair comigo. – disse Cormac.

Hermione continuou muda. Cormac estacionou o carro perto do restaurante e os dois entraram.

- Mesa para dois? – perguntou a garçonete. Cormac assentiu. – Voces preferem aqui dentro ou na varanda?

- Tanto faz. Eu estou aqui obrigada. – respondeu Hermione com grosseria e sentou na primeira mesa que viu na frente. Cormac sentou-se em frente a ela.

- Hermione, a gente precisa resolver essa situação. Eu não sou seu inimigo! Eu gosto muito de você, você sabe disso. – disse Cormac. – eu gostaria muito que as coisas voltassem a ser como eram antes...

Neste momento, o celular de Hermione tocou. Era Ronald.

- Dá licença, preciso atender. – disse Hermione levantando-se da mesa. Mas Cormac levantou também e segurou o braço dela.

- Eu acho melhor você não atender isso se não quiser ficar sem telefone. – disse ele. Hermione bufou e sentou-se novamente contrariada. Jogou o celular dentro da bolsa e apoiou o cotovelo na mesa com a cabeça sobre a mão.

- Se você “gosta” de mim mesmo, porque tá fazendo isso? – perguntou Hermione, tentando conter as lágrimas.

- Hermione, eu estou tentando proteger você! Eu não quero que você estrague a sua vida desse jeito. Ou você não reparou que desde que começou a andar com esse cara você deixou a escola de lado e vive brigando com a sua família e com todo mundo que quer o seu bem?

- Eu não deixei a escola de lado! – protestou Hermione.

- Deixou sim! Semana passada você mal foi às aulas!

- Mas isso não vai mais acontecer! E a culpa disso não foi do Ronald, aconteceram coisas...

- Mione, você não é mais criança! Você tem que começar a pensar no seu futuro, você já tem 17 anos!

- Eu sei muito bem quantos anos eu tenho, Cormac, obrigada! – respondeu Hermione rispidamente. – E pare de falar comigo como se eu fosse uma retardada! Vamos pedir logo essa comida.

Então, eles pediram a comida, e enquanto comiam Cormac não tentou mais puxar assunto. Assim que acabou de comer, Hermione disse:

- Vamos embora!

- Calma! Não vai querer sobremesa? – perguntou Cormac.

- Não!

- Tá bom, vamos então. – Cormac se levantou contrariado.

Foram até o estacionamento e entraram no carro, mas Cormac não deu a partida. Hermione olhou para ele com impaciência e disse:

- Tá esperando o que?

- Eu não vou ligar esse carro até a gente resolver essa situação. – respondeu Cormac.

- Ah, fala sério! – Hermione reclamou.

- Escuta. Em primeiro lugar, eu queria te pedir desculpa. – disse Cormac. Hermione olhou para ele de olhos arregalados. – Eu não devia ter te beijado a força aquele dia. É que eu achei que você ainda gostasse de mim daquele jeito...

Hermione não respondeu. Não sabia se acreditava nele ou não. Cormac continuou.

- Eu gosto muito de você, Mione. E quando eu fiquei sabendo que você estava saindo com outro cara, eu percebi que meus sentimentos eram mais fortes do que de um irmão.

O queixo de Hermione caiu. O QUE? Quer dizer que depois de todos esses anos de humilhações e rejeições ele resolveu que gosta dela? Agora que ela tinha encontrado um cara que fizera com que ela esquecesse esse amor que sentia por Cormac pelo menos um pouco? É muito azar. Ou muita sorte?

- Desculpa, Cormac. Mas eu estou saindo com o Ronald e eu gosto dele. Você já teve a sua chance. – disse ela por fim.

- Eu sei. Mas será que a gente não pode voltar a ser amigos? – perguntou ele.

Hermione olhou para ele, mas logo desviou o olhar. Tinha medo do que poderia sentir se continuasse encarando aquele rosto.

- Tudo bem, podemos ser amigos. Mas só se você me prometer que vai parar de contar pra minha mãe quando eu saio com o Ronald.

- Eu prometo. Quero te ver feliz, mesmo achando que esse cara não serve pra você. Então... somos amigos de novo? – perguntou Cormac com um sorriso.

Hermione não resistiu e sorriu para ele também.

- Sim. Somos amigos de novo. – ela respondeu.


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Notas finais do capítulo

E aí? Vocês confiam no Cormac? Será que ele desistiu assim tão fácil?!?!?!