Konoha High School escrita por Sahh


Capítulo 17
Insistente


Notas iniciais do capítulo

Fééériaaas ô/ uhuu!
Adoro postar os capítulos.
O problema é que as vezes meu cérebro dá defeito e acabo sem idéias para escrever.
Agradeço aos reviews, fico feliz por estarem gostando! ;D
Como sempre:
Boa leitura á todos! ^.^



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Segunda-feira, Hinata acorda feliz; eles reataram, finalmente. Eles entraram na sala de mãos dadas e só sorrisos. Pisquei pra Hinata, ela sorri. No último tempo de Geografia, recebo um sms do Sasori, me convidando pra um cinema. Ótimo, agora ele não vai largar do meu pé. Envio um sms dizendo que tenho deveres demais, e que não vai dar. Digo ao Sasuke e ele não gosta nada disso.

– Ele vai ficar te perseguindo agora? – disse ele irritado, quando estávamos em uma das mesas da cantina. Os outros estavam namorando, afastados de nós.

– Calma. Vou falar com ele, ele têm que parar com isso – digo.

– Você vai mesmo falar com ele?

– É o único jeito – ele vira a cara para olhar para a tia da cantina, tenho certeza que ele não acha a tia da cantina atraente, ela parece ter seus 40 e poucos anos, então começo á rir. Abraço Sasuke forte – Se ele tentar algo, eu bato nele.

– Melhor assim – eu rio denovo e o beijo. Alguém aparece gritando:

– SAKURA-CHAAAN – Tobi correu para trás de mim. Me viro.

– O que foi, Tobi? – pergunto.

– Deidara-sempai quer bater em Tobi – e ele faz bico.

– E o que você fez? 

– Eu não fiz nada. Eu só disse que ele não sabe fazer explosões – levantei as sombrancelhas.

– TOBIII!! – grita Deidara de longe.

– AAAAAAH – Tobi grita e sai correndo em direção as escadas. Sasuke me olha surpreso.

– Amigos do Sasori, eu os conheci ontem – ele levanta as sombrancelhas. – É. Foi quando Sasori veio aqui – Deidara se aproxima espumando de raiva.

– Cadê Tobi? – pergunta ele.

– Não sei – digo e ele vai em direção ás escadas. Alguém vai apanhar hoje. Ino e Sai aparecem e sentam perto de nós.

– Quem eram os dois? – pergunta Ino. Do jeito que ela é popular, deve conhecer todo mundo. Como não conhecia eles?

– Ah, amigos do Sasori. O loiro é o Deidara e o outro é o Tobi –digo. – Você não os conhece? – pergunto.

– Não. Devem ser alunos novos. Sempre chega mais gente no terceiro bimestre – diz ela olhando na direção onde Deidara e Tobi foram.


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   Quinta, o professor Jiraya já estava melhor e voltara a dar aula. Ele deu uma notícia que alegrou á todos nós. Íamos ter um passeio para estudar sobre plantas, é meio chato, mas fazer algo fora da escola é bom. A sala explodia de risadas, falatórios altos com a boa notícia, ficaremos hospedados num hotel.

– SILÊNCIO! – gritou o professor Jiraya, cansado de tanto manter a calma na sala. – Continuando... o passeio não durará muito – todos na sala reclamaram com um ¨aaah, não acredito!¨ ¨ah, professor!¨ – É. Será na semana que vem, na próxima quinta, então, nesse fim de semana, vocês levarão para casa a autorização para seus pais permitirem que vocês vão, e aqueles que tem pais que não param em casa, que viajam muito, devem ir na direção, a diretora ligará para seus pais. O trabalho que vou pedir é uma redação – a sala gritou um monte de ¨aaaaah¨ – Pois é. Mas vão poder se divertir bastante – e a sala explodiu de alegria. Saimos da sala e fui direto na direção, para ligar pro meu pai. Ele autorizou, ele só disse pra eu não ficar no mesmo quarto que o Sasuke, eu prometi que não ficaria.

   Domingo. Vou aproveitar e fazer logo a redação que o professor Kakashi pediu antes de ontem. Ele disse que quem quisesse, poderia fazer á mão ou digitar. Preferi digitar. Só que eu não acho meu notebook em lugar algum. A redação é pra sexta, mas quero fazer logo, e além do que, meu notebook sumiu. Meu celular toca, atendo e é o Sasori, insistindo para eu sair com ele. Mas eu disse que não dava, que eu ia sair com Sasuke hoje, eu só disse isso e ele disse que tinha algo pra fazer. Só quero que ele desista dessa idéia absurda de fazer com que eu volte com ele, ele pode até ter dito que seríamos só amigos, mas ele quer mais que isso, e eu não. Certo, meu notebook não está aqui, não está no quarto dos garotos, não está na biblioteca e em lugar nenhum. Cadê ele? Vou pedir o notebook de alguém emprestado. Fui até a cama da Ino, ela estava sentada, teclando em seu notebook.

– Ino, não encontrei meu notebook. Quero fazer logo a redação de História, me empresta o seu? 

– Desculpa, Sakura, não vai dar. Estou tentado fazer os exercícios de geografia, que é pra amanhã.

– Não, tudo bem, eu peço para as outras garotas – vou até Hinata e peço á ela.

– D-desculpe, Sakura-chan. É que estou fazendo a redação de História também... e... estou meio embolada, m-mas por que você não faz a redação á mão? – disse Hinata.

   Vou pedir no quarto dos garotos, quem sabe alguém não está usando o notebook? Espero encontrar, pois só falta o dever de história para eu me livrar de todos os deveres. Chego no quarto e Naruto e Sai já estão saindo do quarto para ver Hinata e Ino, eles disseram que não podem me emprestar porque vão ajudar as garotas nos exercícios, mas Naruto vai é pedir ajuda no dever á Hinata, como sempre. Sasuke não está na escola hoje, ele foi para casa. Então, estou meio sozinha.

    Vou ter que fazer a redação á mão. Era de tarde, umas 15:20, quando Ino aparece na porta, dizendo que Sasori queria falar comigo. E agora? O que vou falar? Eu disse pra ele que ia sair com Sasuke, mas ele não está aqui. Ah, vou dizer logo que mesmo sendo amiga dele, quero distância. Desci, e ele estava no portão com uma rosa na mão. Ele estava sentado em uma das mesas da cantina. Me sentei longe dele.

– Calma, eu não mordo – ele sorri, sorri também, mesmo não querendo. – Aqui – ele estente a rosa pra mim, eu a pego e fico olhando para ela. – Você não ia sair com Sasuke?

– Ele está na casa do pai dele.

– Ah, então vamos aproveitar pra sair – olhei pra ele, ele estava mesmo disposto á não me deixar em paz. 

– Sasori, pára com isso.

– Parar com o quê?

– Com isso. Eu...

– Eu sei... Você gosta do Sasuke, você está com ele agora – ele suspira. – Mas não podemos sair como amigos? – suspirei. Amigos... não está parecendo... Não posso sair com ele, não hoje, vai parecer que estou saindo ás escondidas de Sasuke. 

– Desculpe, mas eu tenho que terminar uma redação de História hoje.

– Então, que tal amanhã? – pergunta ele esperançoso.

– É... pode ser... vou ver – ele sorri. – Tenho que terminar a redação, tenho outros deveres para fazer também – esfreguei os olhos, para parecer que estou cansada, e para parecer que não estou pra ninguém hoje.

– Certo, amanhã te envio um sms, pra saber as horas que você pode.

– Tá... – ele se levanta, me dá um beijo na bochecha, sai pelo portão da escola e sai em seu carro. Sasuke estava parado perto da porta, ele estava olhando por onde Sasori havia saído com seu carro. Sasuke olha pra mim, e antes que ele fizesse qualquer cara de desaprovação eu sorrio, corro até ele e o abraço.

– Ele tem um belo carro – disse ele ainda me abraçando.

– Eu não me importo nem com o carro dele e nem com ele. Pra quê, se eu tenho você? – digo e o beijo.

– O que ele queria dessa vez? – pergunta ele quando nos sentamos em uma das mesas da cantina. Como vou contar para ele que vou sair com Sasori amanhã? 

– O de sempre... ele ainda insiste. Hum... Sasuke... – digo olhando pra rosa.

– Que foi? 

– Eu... amanhã... – suspirei. – Sasori me convidou pra sair com ele e vou amanhã. Só como amigos – digo apressadamente. Não consigo olhar para o Sasuke. Estou ouvindo coisas, Sasuke está rindo. Olho para ele.

– Olha, eu sei que você não vai fazer nada. Eu confio em você. Só não confio nele. 

– Se ele tentar alguma coisa, eu bato nele. E vai ser mais forte do tapa que dei em você e no Naruto – digo e Sasuke sorri.

– Vocês vão pra onde? – pergunta ele.

– Eu não sei. Ele disse que amanhã me manda um sms... ei, onde você vai? – pergunto quando ele tinha se levantado e pego a rosa da minha mão.

– Tenho que jogar isso no lixo – disse ele mostrando a rosa, perto de uma lata de lixo. Vou até ele e arranco a rosa de sua mão.

– Ei, gosto de rosas. Não importa se foi ele que me deu ela – Sasuke vira a cara. – Isso vai acabar, vou dar um jeito nisso amanhã – ele ainda de cara virada. Revirei os olhos, o puxei pelo pescoço e o beijei.

    Segunda. Não acordei nada feliz. Sasori é meu amigo, ele é legal. O problema é que ele é muito insistente. Ele têm que entender que não dá pra ele continuar com isso. Eu amo o Sasuke. Dessa vez Sasori vai entender, nem que eu tenha mesmo que bater nele. Faço minha higiêne matinal, e vou á procura do meu notebook, denovo. Ontem voltei pro quarto e nada, notebooks não andam, mas onde ele se meteu? A última vez que o vi, ele estava dentro do meu armário. Ótimo, deve ter criado pernas. Se roubaram, quem seria? Karin... não está mais aqui... as amigas dela, me esqueceram, ainda bem. Não emprestei meu notebook pra ninguém. Onde ele es-

– Sakura, vamos logo – disse Tenten. – Vamos nos atrasar.

– Tá bom... – digo fechando a porta do armário. – Vocês têm certeza que não viram me-

– Sakura, já dissemos que não. Você pode ter deixado em algum lugar – disse Temari.

– Vamos, Sakura-chan. Depois procura – disse Hinata. Balanço a cabeça em concordância, pensando em onde o notebook poderia estar. Entro na sala, me sento ao lado de Sasuke e a manhã passou bem rápida. Tinha recebido um sms do Sasori, íamos no Shopping, patinação no gelo, ás 16:00. Sasuke disse pra eu não me arrumar muito, e pra botar a primeira roupa que encontrar.  

– Desisto, uma hora o acho – digo enquanto eu e meus amigos estávamos sentados na cantina.

– Do que está falando? – pergunta Naruto.

– Meu notebook. Deve ter criado pernas, ou roubaram... Não encontro em lugar nenhum...

– Uma hora você acha, Sakura-chan – disse Hinata sorrindo. Todos balançaram a cabeça em concordância.

– Vocês já levaram suas autorizações para assinarem? – pergunta Neji. Tenten, Neji, Temari, Shikamaru e Sasuke levaram ontem, enquanto Hinata, Ino e Sai tinham levado sábado. Eu e Naruto fomos os únicos que tiveram que ir na direção pedir pra Tsunade telefonar para nossos pais.

– Esse passeio vai ser demais – disse Naruto.

– Tirando a parte em que teremos que fazer a redação... – digo. Todos fizeram cara feia.

   Eu estava relutante quanto á isso, mas eu já estava no portão do colégio, esperando Sasori. Ele aparece, com um buquê de rosas, a cada dia, estou gostando menos de rosas.

– Não era pra sairmos como amigos? – pergunto, segurando o buquê.

– Claro. Mas é que eu gosto de trazer flores para você – ele sorri. 

– Vamos, então – digo apressadamente, já entrando em seu carro.

   Até que foi divertido patinar. Teve uma hora em que quase caí, Sasori me agarrou pela cintura e tentou me beijar, o empurrei e saí em direção a umas das mesas, que fica do lado esquerdo. Não dá mais, ele vai parar com isso, por bem ou por mal. Ele me segue até a mesa. Me sento e ponho minhas mãos entrelaçadas em cima da mesa, ele se senta ao meu lado.

– Desculpa, eu sei que n-

– Sasori, pára – o interrompi. – Chega com isso. Ou você para com isso ou nem sua amiga serei mais – digo olhando pra ele, ele suspira.

– Amigos, então – ele sorri. – Que tal mais uma patinada? Dessa vez, se você cair, não te seguro – eu ri.

– Não vou cair – digo rindo.

– Até minha avó Chiyo patina melhor – ele sorri. Eu levanto o punho – Calma, é brincadeira – eu ri. Nos levantamos e voltamos á patinar, de fato não sou tão boa com patinação, faz tempo que não patino, então resolvi desistir disso e comemos algo na lanchonete.

Voltamos para o colégio, já no portão, precisava perguntar.

– Sasori, vai ficar muito tempo na cidade? – pergunto, ele é um bom amigo, mas um pouco de distância, vai ser o melhor agora.

– Não sei exatamente. Estou resolvendo uns assuntos da empresa com os sócios daqui. Talvez umas semanas, não sei exatamente – disse ele. – Mas não vou te incomodar muito – eu ia abrir a boca pra falar, protestar e dizer que não era por isso, mas ele falou antes. – Vai ser melhor – ele sorri e entra denovo em seu carro. – Sasuke é um cara de sorte – ele pisca pra mim e parte.

    Suspiro e sei pra onde ir agora, pro meu quarto, primeiramente. Subo as escadas e entro no meu quarto, jogo o buquê na minha cama, saio do quarto e bato na porta do quarto dos garotos. Sasuke abre a porta.

– E aí? – pergunta ele.

– Eu acho que, dessa vez, deu certo ter falado com ele – sorri. Nos sentamos no corredor. A diretora contratou um novo inspetor, mas ele é tão preguiçoso quanto o antigo. Quando eu havia subido a pouco, o vi dormir em sua cadeira, com um jornal caído no chão.

– Melhor assim... – diz Sasuke e suspirei. Ficamos conversando a noite toda, eu estava feliz, eu estava bem e meus amigos também. Tudo estava bem.


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Notas finais do capítulo

Bem demais!
Então, pessoal, não percam o próximo capítulo.
Erros de ortografia, ignorem.
^.^
Até a próxima!
Bjss"



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