Ouço vozes ao acordar. Olho pro Sasuke, e ele continua dormindo. Me levanto e abro a cortina. Ao abrir lá estão todos os meus amigos e a diretora. Ouço Shikamaru falar:

– ... bem, e Karin estava nisso também. – Chego mais perto.

– Entendo. Bom, vou contar tudo á polícia. Antes você tinha me falado da arma. Nós não a encontramos – disse a diretora. Orochimaru só pode ter pego a arma ou o Kabuto tinha pego e Orochimaru tirou dele quando o matou.

– O que houve com a Karin? – pergunto. Todos me olham assustados, eles não tinham me visto antes.

– Sumiu. Não está na escola. Provavelmente fugiu com o Orochimaru.

– Os enfermeiros também estavam nessa – disse Sasuke atrás de mim. Não notei que ele tinha chegado. – Os pegaram?

– Nada deles também – disse a diretora, pensativa.

– E o que aconteceu com a enfermeira? – pergunta Matsuri, ainda deitada na maca com Gaara.

– A encontraram morta no banheiro do quarto do Orochimaru. – Todos surpresos, se entreolharam. Orochimaru, onde você se meteu? Ainda vou vê-lo preso.

Os dias se passaram. Enquanto Chouji, Matsuri, Hinata e Sasuke se recuperavam na enfermaria, o resto de nós ainda teve aula. Me sentava com Naruto nas aulas e ele estava mais feliz. Meu pai soube do que houve no colégio e tive que ligar pra ele para dizer que estava tudo bem, e que tinha que conversar com ele. Ele veio na terça feira. Estávamos sentados em um dos bancos do jardim. Eu lhe contei tudo o que Orochimaru fez, o que Karin fez e principalmente, sobre o acidente de carro da minha mãe. Ficamos em silêncio por minutos. Até ele me abraçar.

– Tudo bem. Vão pegá-lo. Mais cedo ou mais tarde – disse ele com lágrimas nos olhos. Fazia tempo que não o via chorando. – Já passou. Temos que superar. – Ele dizer isso me impressionou.

– Superar... é o que venho tentado fazer...

– É difícil, eu sei... – Ele sorri. – Ei, eu soube que minha filhinha já tem outro – diz ele fazendo cara de triste. Sorri.

– Já soube, é? Ou mandou me espionar? – Olho de um lado pro outro, brincando com ele.

– Olha, mocinha. Desconfiando de seu pai? – disse ele e riu. – Não. Ele me disse.

– Ele?

– É, o seu namorado, senhor Uchiha. Ele havia me telefonado. Falando que nós, eu e você, precisávamos conversar. – Entendi. Sasuke só queria meu bem, e chamando meu pai, ele achou que eu melhoraria. E deu certo. Meu pai teve que resolver uns assuntos e tive que voltar para a aula. Naquele mesmo dia, no meio da aula de Matemática, meu celular vibra. O professor não escuta. O pego e tem uma mensagem, que me fez tremer.

– Tudo bem, Sakura-chan? – sussurra Naruto.

– Na aula de Educação Física, Naruto. Na enfermaria – digo olhando pra frente e boto o celular no bolso. Ele concorda balançando a cabeça. O professor nem nos notou sair da quadra. Entrei na enfermaria junto com o Naruto, ele foi até Hinata. Fui até Sasuke e lhe dou um beijo. Ele percebe que não estou bem.

– O que aconteceu? – pergunta ele.

– Logo vou contar – digo e me sento na maca. Naruto e Hinata vinham até nós. Hinata se sentou numa pequena poltrona que tem ao lado da maca e Naruto se sentou na maca. Pego meu celular e peço pro Naruto ler:

– ¨Logo voltarei, e farei você pagar, assim como sua querida mãesinha¨. – Naruto lê assustado. Sasuke pega meu celular da mão do Naruto. Ele lê, tentando confirmar o que ouviu e abaixa o celular.

– Aqui você está segura, Sakura-chan – disse Hinata.

– É. A Tsunade agora vai contratar um bando de caras para proteger o colégio – disse Naruto.

– É isso! – disse Sasuke. Ele pega o celular e disca, bota no ouvido e espera – Alô? Pai? Preciso de um favor seu. Preciso que o senhor mande uns caras pra cá. Para poder assegurar o colégio. Vem pra cá e conversaremos melhor. – Ele tira o celular do ouvido. – Vou falar com Tsunade. Ela deixaria os seguranças ficarem aqui. Tudo pra proteger a escola. – Sasuke me olha. Vi que não era só por isso. Ele queria me proteger. Naruto e Hinata vão para a maca dela. Pego o rosto de Sasuke e o beijo.

– Meu pai disse que você falou com ele – digo deitada ao seu lado.

– É. Você precisava dele, não é?

– Sim. E de você também. – Ele me beija na testa.

Já era de tarde quando Sasuke estava comendo e eu estava sentada na maca, quando alguém entra na enfermaria. Eu não sabia que ele viria tão rápido. Quando se trata de filho, os pais são rápidos. O sr. Uchiha chega perto de Sasuke.

– Como está, filho?

– Já estive pior – diz ele sorrindo.

– Boa tarde, Sakura – diz o pai de Sasuke. Fico vermelha por estar sentada na maca do filho dele.

– Boa tarde. – Sorrio e saio da maca. – Vou deixá-los conversando. – Chego em Sasuke e lhe dou um selinho. Enquanto saio com Naruto, o pai do Sasuke me olha sorrindo. Quando saímos, um bando de gente de terno estava na porta da enfermaria e estava na porta da escola.

– Me sinto mal com tanta gente de preto – diz Naruto enquanto íamos para a cantina. Estávamos com fome.

– Por quê? – pergunto quando íamos pedir o que comer.

– Ah, parece que alguém morreu. Isso me lembra enterro – revirei os olhos.

– Ah... – digo e penso no que pedir. No fim, depois de Naruto insistir em comprar dois pacotes de biscoito pra ele, compramos só um. – Deixa de ser teimoso. Come muito, Naruto – digo. Fomos nos sentar. – Naruto, o que seu pai disse sobre os ataques do colégio?

– Disse que seria melhor eu sair daqui. Mas insisti. Disse que a diretora daria um jeito de ele não entrar no colégio. – E meu celular vibra. Pego e é outra mensagem:

Estou próximo. E quando eu conseguir entrar no colégio, você e seus amiguinhos vão pagar. HAHAHAHAHA

Mostro a mensagem pro Naruto.

– Calma, Sakura-chan. O pai do Sasuke vai ajudar. – E ele sorriu. E eu senti que o sorriso dele foi forçado. Ele está com tanto medo quanto eu. Ao falar no pai do Sasuke, o vimos sair da enfermaria. Ele acena pra mim e vai em direção ao portão. Os caras de terno, que estão na porta da enfermaria, não o seguem. Só uns dois o seguem até o carro e entram com ele. O carro deu partida, deixando muitos homens de terno ainda no colégio. O pai de Sasuke atendeu ao seu pedido.

Todo dia, quase á cada uma hora, eu continuava recebendo mensagens. Os que estavam na enfermaria, tiveram alta. Tsunade conseguiu contratar novos enfermeiros. Estávamos todos no quarto dos garotos, quando Naruto se espreguiça e fala:

– É na próxima semana. Uhuu!

– O quê? – pergunto.

– Ué, Sakura. A Festa de Branco – diz Ino toda feliz. – Tenho cada coisa boa pra contar pra vocês, meninas.

– Ah, a tal festa – digo.

– Ei, não é uma festa comum. Eu adoro essas festas da escola. São sempre divertidas, acontece sempre algo engraçado no meio delas – disse Tenten.

– Do ano passado foi inesquecível, não é, Naruto? – disse Sai. Naruto faz cara feia.

– Por quê? – pergunto. Todos riram até que Ino conseguiu segurar o riso e disse:

– Ano passado, Naruto ficou só de cueca. A escola toda viu. – E ela começou á rir. Todos nós rimos, menos Hinata que ficou vermelha, tadinha. Meu celular vibra. Parei de rir, temendo pelo pior. O peguei e vi a mensagem. Ela era diferente.

¨Lembra do acidente de carro? Lembre-se. Cuidado, BUM! PS.: Ele não pode saber dessa mensagem¨

Fiquei olhando para aquela mensagem. Aquela não era do Orochimaru, era da Karin. Tenho certeza. Tentamos várias vezes registrar os números e nada, era um diferente do outro. Todas as mensagens vinham de números diferentes. Quando reparei, todos haviam parado de rir e Sasuke estava com meu celular na mão. Ele havia lido.

– Bum? – pergunta Temari.

– Isso só pode significar explosão. Bomba. Foi o que houve no acidente de carro. Não foi, Sakura? – disse Shikamaru. Concordo com a cabeça. Bomba? Por que bomba?

– Então, tem uma bomba por aqui? – pergunta Naruto. Todos se olham assustados. Será isso? Impossível!

– Nós não temos provas ainda. Pode ser algo para assustar – disse Shikamaru. Ele pode estar certo, mas a mensagem parecia ser da Karin, e esse também era o problema. Ela pode querer me enganar, enganar á todos nós aqui. Fico paralisada ainda. Olho pra Hinata, e ela está agarrada ao braço do Naruto.

– Karin mandou a mensagem – falo de repente.

– Tem certeza? – pergunta Neji.

– Tenho, só pode ser dela. Foi ela quem fugiu com Orochimaru, não é? – Todos concordam com a cabeça.

– Por isso não devemos acreditar – disse Ino. – Ela sempre quis o pior para nós.

– É, Ino. Mas uma bomba para cima de nós é algo que, acho que ela não iria querer – disse Tenten.

– Karin é louca. Olha o que fez no rosto da Sakura! – disse Ino apontado pro meu rosto. Todos olharam. Todos ficaram confusos com o que pensar. E eu nem sabia. Mas que tem algo aí, tem. – Por favor, gente. Vocês não podem acreditar nisso, não é?

– Não sabemos. Temos que ter provas – disse Temari. Todos suspiraram. Ninguém sabia no que pensar. Muito menos no que dizer.

Quinta. Olho pela janela do quarto e os caras de terno, os seguranças, ainda estão lá embaixo. A Festa de Branco deve ser muito boa mesmo. Da janela, vejo o jardim, e tem luzes por tudo que é lado, mesas, um palco de DJ e amarraram um globo. Já estão começando á arrumar tudo para o sábado. O sol está escondido, atrás de uma nuvem. Vai chover. Folhas voam das árvores. Me sentei no meu pufe. Tentava fazer o dever de Geografia, quando meu celular toca. Tomei um susto, ultimamente sempre que meu celular vibra, fico sem reação. Mas agora ele tocou. Peguei meu celular de cima da mesa.

– Alô? – digo.

– Sakura.... Sou eu... Karin. – A ligação estava ruim. – Acredita em mim... Sei que fui ruim contigo... Mas... mas por favor... por favor, acredita em mim.

– Karin! Onde você se meteu, sua vaca? E como acreditar em você?

– Por favor... Não dá tempo... AI!

– Karin?

– Estou correndo... ele quer me pegar... ele sabe que te enviei o sms. Não importa, ele vai aí. Matar todos. Não é mais uma bomba. Era o plano dele no começo. Mas ele desistiu. Ele soube dos seguranças aí. Sakura! – Ela falava rapidamente. – Gelo, arma de gelo. Ele está transformando em algo maior. – Ela suspirou. – Ele vai atacar todos aí, na Festa de Branco... cuidado e – E ouço um barulho. Isso foi... tiro. Seguida pela risada dele.

Desligo o celular rapidamente. Fico sem reação. A arma? Mas o que houve com ela? Algo maior? Ai... a Karin. Saio correndo pela porta. Bato no quarto dos garotos. Alguns estavam lá, como Sai, Neji, Shikamaru e Sasuke. As garotas foram ajudar na decoração. Naruto foi ajudá-las.

– Algo urgente pra contar. Chama as meninas e o Naruto, por favor? – digo ao Sai e ele pega o celular, para enviar um sms. Me sento ao lado de Sasuke, na cama dele. Ele estava estudando, e os outros garotos também. Estavam com cadernos em suas camas. Sai desenhando na mesa, como sempre. Foi ele quem fez a decoração da festa. As mães das garotas vão ajudar em algumas coisas.

– Tudo bem? – pergunta Sasuke. Balanço a cabeça.

– Não... Orochimaru vai voltar. Com algo maior agora. – Resumi para o Sasuke. Esperamos as garotas e o Naruto chegarem. Quando chegaram, e chegaram assustados, com medo de mais alguma coisa. Contei tudo, de como a Karin falava, da festa e do tiro. Eu falava suspirando.

– Temos que falar com diretora. Cancelar a festa – disse Naruto.

– Ela acreditaria? – disse Tenten.

– Gente, calma. Tem os seguranças – disse Ino.

– É. Mas ela disse que ele vinha com algo maior. Porque ele soube dos seguranças... – digo.

– Como ele soube dos seguranças? – pergunta Neji. Ele leu meus pensamentos. Verdade. Como ele sabia dos seguranças?

– Tem algum espião. Amigo dele por aqui. Kabuto está morto e pelo o que a Sakura disse, a Karin morreu – disse Shikamaru. Ficamos pensativos.

– E os enfermeiros? – pergunta Hinata.

– Verdade. Só pode ser eles – disse Sai.

– A diretora disse que não sabe nada deles. Ela nem voltou á comentar – disse Temari. Ficamos em silêncio, tentando pensar em alguém. Ino nem protestou quando á Karin. Será que ela acreditou agora? Eu sei como ela se sente, Karin não é uma maravilha de pessoa, mas o que ouvi pelo celular, não é nada bom.

– E o Hoozuki Suigetsu? – pergunta Tenten o que aquele garoto estranho têm a ver? Ele só ficava com a Karin e nem sei como ele aguentava ela, deviam ser parecidos.

– O que tem ele? – pergunta Ino. – O garoto é só um idiota que vivia atrás da Karin.

– É. Parece que temos alguém pra vigiar – disse Shikamaru se espreguiçando na cama.

– E quem vigiaria ele? – pergunto. Ninguém respondeu. Talvez estivessem com medo do que acontecesse. Assim como eu fui vigiar e deu no que deu. Ficamos um tempão em silêncio. Sem saber o que dizer ou o que fazer.

De noite, eu e as garotas estávamos no quarto. Queríamos terminar os exercícios logo e ir dormir.

– Eu vou – disse Ino.

– O que, Ino? – pergunta Tenten.

– Vigiar Suigetsu. O cara é tarado. – Eu e as garotas nos entreolhamos.

– Tem certeza, Ino-chan? – pergunta Hinata.

– Sim. E quem melhor do que eu? Ele já sabe sobre a Sakura, e ele também sabe que ela namora o Sasuke. Hinata é tímida. Tenten você não quer, sei disso. E Temari, você também não quer chegar nem perto desse garoto. Ele é o maior tarado – disse Ino com facilidade, como se ela tivesse á tempo pensando nisso.

– Ok, então – diz Temari. – O que vai dizer ao Sai?

– Ele não precisa saber, não agora – diz ela e se levanta indo em direção á sua cama. – Estou cansada. Vamos terminar amanhã ou outra hora. Boa noite. – Ela deita e se cobre. Depois de uns minutos no silêncio, alguém fala:

– O que vamos fazer? – pergunta Hinata.

– Ajudá-la. Somos amigas e amigas servem pra isso – disse Temari e todas suspiramos.

– Só espero que dê certo – disse Tenten.

Tarde de sexta, fim das aulas naquele dia e eu e as garotas estamos no jardim, vendo como ficou a decoração. Todas com medo com o que pode acontecer na festa de domingo. Estávamos sentadas na mesa da cantina. Tudo estava começando a ficar bonito. Um palco lindo para o DJ, um globo de prata lindo, os caras que estavam ajudando á arrumar tudo estavam começando á colocar um tapete que começa da escada e vai até a metade do jardim. Tinha uma mesa na quadra, para os salgadinhos, docinhos, ponches, refris e tudo o mais.

– Queria muito aproveitar essa festa – digo triste.

– É... mas- – se interrompeu Temari. – Ino, é ele – disse Temari apontando pra esquerda. Olhamos e era o tal Suigetsu sentado numa mesa com uma coca. O celular dele tocou, ele botou a mão no bolso e levou ao ouvido e se levantou, indo em direção ás escadas.

– Me desejem sorte – disse Ino se levantando e indo em direção ao garoto. Eu e as garotas estávamos anciosas. Os garotos chegam.

– Cadê a Ino? – pergunta Sai.

– Deve estar se maquiando de novo. Ela vicia nisso – disse Tenten e sorrimos.

– Então espero aqui mesmo – disse ele e se sentou. Sasuke se sentou ao meu lado e chegou ao meu ouvido:

– Vêm. – E ele pegou minha mão e me levou em direção á um banco. Nos sentamos. – Me conta.

– O quê? – digo erguendo as sobrancelhas.

– Sua risada não foi muito convincente. – Ele sorriu. – O que houve com a Ino?

– Ela... – Não vou mentir pro Sasuke. Ele vai entender. – Ela foi vigiar Suigetsu. – Ele ergueu as sobrancelhas.

– Sabia que uma de vocês tentaria. – E ele sorriu. – Onde a Ino está?

– Ela seguiu Suigetsu. Ele tinha atendido o celular e ela foi atrás.

– Vamos esperar por notícias – disse ele e voltamos á mesa. Sai estava com seu celular na mão e disse:

– Ino nos chamou no quarto das garotas. Disse que é urgente. – Todos nos entreolhamos e fomos ao quarto. Chegando lá, Ino está em sua cama, sentada.

– Desculpa, Sai. Mas eu fui vigiar o Suigetsu – disse Ino de cabeça baixa. Sai fica sem dizer nada por uns instantes, sem saber o que fazer. Ele anda em direção á cama da Ino e se senta ao lado dela e a abraça.

– Tudo bem, você é teimosa do mesmo jeito. – E eles sorriram. Sai deu um grande beijo nela.

– EEEI, vai contar ou não? – pergunta Naruto.

– Ok. – E ela sorri. – Olha, não sei exatamente o que vai acontecer, mas pelo o que ouvi, Orochimaru planejou vir meia noite e... bem, pelo o que ele falou, acho que nem os seguranças vão impedir ele.

– Vamos alertar os seguranças – disse Neji.

– Eu vou – disse Sasuke. Ele se levantou do pufe e foi pra porta. Todos suspiramos.

– Eu e os garotos já conseguimos os ternos brancos. – Naruto fez cara feia. – E aí, garotas? Já escolheram o vestido?

– Você quer falar mesmo de vestido, Naruto? – pergunto.

– Claro. Vocês não vão para a festa? – Vou, mas vou para vigiar Orochimaru. Mas não vou falar isso. Como se eu tivesse cabeça pra festa com ele solto por aí.

– Claro que vamos – digo. – Mas logo com Orochimaru solto por aí, claro que vou ficar dançando e bebendo na festa – digo com ironia.

– Ah, Sakura-chan. Relaxa, vamos pegá-lo – diz Naruto que está deitado na cama da Hinata.

– Assim esperamos... – sussurro.