Konoha High School escrita por Sahh


Capítulo 1
Rumo á Konoha


Notas iniciais do capítulo

Ei, povo!
Espero que gostem, essa é minha primeira fanfic. Não liguem para os erros de ortografia.
;P



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O maldito despertador me acorda ás 6:00. Tenho que estar na escola ás 7:00. Me arrasto até o espelho como uma bêbada, fui dormir tarde, meu pai tinha chegado tarde em casa, fiquei preocupada. Vejo o meu estado no espelho e lá está: meus belos cabelos rosados numa bagunça que só, meus olhos verdes, cheios de olheiras por causa de ontem.

– Sakura, já acordou? – pergunta meu pai do outro lado da porta.

– Jáa pai – disse eu pegando a toalha e indo ao banheiro.

Tomo meu banho, me seco, seco o cabelo, coloco o uniforme da escola, pego o colar que era da minha mãe – um pingente em um circulo aberto, feito de prata – boto no pescoço e desço. Sinto o cheiro de torradas. Ao entrar na cozinha meu pai, com o prato de torradas na mão, logo disse:

– Bom dia, filha.

– Bom dia, pai. Tudo bem? – desde o acidente de carro quando minha mãe morreu, ele mudou. Isso me preocupa cada dia mais. Já faz 3 anos desde o acidente, sinto demais a falta dela. Tem vezes que me pego no quarto dela e do meu pai olhando a foto do casamento deles.

– Vou bem, filha.

Terminei meu café da manhã correndo, dou um beijo em seu rosto e saio ás pressas para a porta. Abri a porta e lá está ele me esperando, com aquele cabelo ruivo meio bagunçado, uma jaqueta preta e jeans azul escuro e um largo sorriso no rosto, ao lado do seu carro. Corro e vou logo abraçá-lo.

– Oi, minha linda – disse ele quando terminei de beijá-lo.

– Que saudade que eu estava de você, Sasori.

– Desculpe não avisá-la, é que tive que ficar com a minha avó, Chiyo, e ela só tem a mim. Ela estava bem mal. – O fim de semana foi horrível sem notícias dele.

– E como ela está agora?

– Melhor. Nunca vi uma velhinha tão disposta, já está pensando em escalar uma montanha – e sorrimos. – Melhor irmos, você já está atrasada – disse ele vendo a hora no celular, e eu fazendo biquinho. Entro no carro dele. Sasori, é mais velho que eu dois anos. Ele trabalha na empresa de robótica com seus pais. Gosta muito de visitar sua avó.

Cheguei na escola atrasada, quase não entrei. Aquele porteiro velho achou que foi muito bonzinho me deixando entrar. Odeio chegar na sala atrasada, todo mundo fica te olhando como se você fosse um alien. Estou no segundo ano, falta pouco pra faculdade de medicina.



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Cheguei em casa exausta, meu pai estava no sofá, parece que estava me esperando, pois logo me chamou. Sentei ao lado dele, e ele começou :


– Filha, como eu tenho estado parado no trabalho... vou voltar a trabalhar... Já que alguém tem que tomar conta da empresa já que sua mãe... – parou ele abaixando os olhos. – Bem, sua mãe deixou com pessoas competentes e em quem ela confiava, então, alguém tem que ir lá e assumir os negócios... – De novo não, por favor. Eu já sabia no que isso iria dar, e triste falei:

– Em... que parte do mundo é dessa vez? – perguntei, nervosa.

– Itália, vou começar por lá. Os sócios tiveram a ideia de abrir uma empresa lá. Filha, antes de qualquer coisa, você não vai comigo.

– Como assim? – Agora me assustei. A minha vida inteira é isso, nos mudarmos sempre. Pois sempre abre uma nova empresa em alguma parte no mundo, isso é bom, mas poxa, nunca nos fixamos em lugar algum, até que houve o acidente com minha mãe e ficamos muito tempo aqui....

– É... sabe o que é Konoha High School?

– Sim, vi uma vez num site, é um dos melhores... – parei a frase... Um colégio interno? Por que esse assunto?

– Sim, é um dos melhores colégios internos do Japão... Vou ter que mandá-la para lá... – Não acredito, não pode ser – Filha, não dá mais ter de ficar sempre viajando, você tem que aproveitar sua vida...

– Mas, pai, é longe daqui. E Sasori? E minha vida construída aqui? – disse eu quase em lágrimas.

– Filha, calma. Eu vejo o quanto você gosta de Sasori, mas quanto á ele... não sei. Nós não temos parentes que moram perto. Fui em Konoha, ontem de manhã, por isso eu tinha chegado tarde ontem. Fui te matricular lá, e lá é ótimo, sei que vai arranjar boas amizades...

– Paai... – Já chorando, não tinha muita coisa pra falar, nem conseguia pensar direito.

Saí correndo, meu pai nem tentou me impedir, agradeci á isso, ele sabe respeitar meu espaço. Fui em direção ao parque que fica em frente á minha casa, estava de noite, melhor assim, aí ninguém precisaria me ver chorar e não gosto quando estranhos ficam me perguntando se há algo de errado comigo; sempre que estou triste vou para lá, pois lá consigo botar minha cabeça em ordem. Fiquei um bom tempo lá, sentada no banco do parque. Pensei em Sasori demais, pensei em tudo, e depois de um tempo só chorando, pensei em concordar com meu pai. Foi aí que parei de chorar, pois ele não queria me ver triste, assim como toda vez que viajávamos, e então aceitarei ir para esse colégio interno. Então pensei que seria bom pois eu me decidiria quanto á Sasori, o que me faria por tudo em ordem, com calma, eu só não sabia como contar á Sasori. Voltei para casa, meu pai ainda estava lá no sofá, me sentei ao lado dele e disse :

– Certo... eu... entendo... vou então para Konoha. Mas antes vou falar com Sasori – parei um pouco e continuei – Quan... quando é que vou para lá? – pergunto, tirando o rastro das lágrimas das bochechas.

– Daqui á uma semana. Tenho que aprontar uma papelada pros sócios e dará para vocês se despedirem direito, e a viagem demora um dia. Não se preocupe, sempre que puder vou ligar pra você, pelo menos Konoha é um colégio que se aceita celular. – E sorriu tentando me fazer sorrir. Dei um meio sorriso.

No dia seguinte resolvi nem ir mais para a escola, meu pai tinha ido de manhã na escola, falar da viajem. E como não vou mais estudar lá, não preciso ir á toa, né? Acordei tarde, era coisa demais na minha cabeça, hoje falarei com Sasori. Levantei, olhei pra foto em cima da cômoda onde uma mulher de cabelos rosados estava de mãos dadas comigo, dizem que me pareço muito com ela, e dizem que meus olhos são os de meu pai, peguei a foto e abracei junto ao peito. Que saudades da minha mãe, que me ensinou tantas coisas... Sinto até saudade de como ela ficava brava comigo quando eu chegava tarde em casa, pois estava brincando com meus amigos na rua. Com a lembrança sorri. Minha mãe sempre quis o melhor para mim, e ficar triste pelos cantos não ajuda muito.

Desci para a cozinha. Tomei meu café da manhã e vi as horas, 11:30, dormi muito. Peguei meu celular e mandei um sms pro Sasori :

Sasori, vou estar esperando você naquela praça, em frente a minha casa. Preciso falar algo muito importante. Ok?

Depois de uns minutos ele me respondeu um ¨tá ok¨. Ele sai da colégio 12:15, então até lá vou arrumando umas coisas. Enquanto eu arrumava eu ficava pensando em como falar pra ele, e em como seria essa nova escola. Eu continuava triste com a ideia de ir para lá. Depois de botar umas coisas na mala olho pro relógio, 12:05, eu ainda estava de pijama, então botei um vestido simples azul claro e sai em direção ao parque. Sento no banco e o espero. Depois de um tempinho ele chega, senta ao meu lado e pergunta :

– O que houve?

– É que meu pai vai voltar aos negócios, no lugar da minha mãe agora... e – baixei os olhos – ... vai ser na Itália – apertei minhas mãos sobre o colo – E...eu vou pra um colégio interno... e leva um dia de viagem.

– Entendo... – disse ele triste – E... quando vai ser?

– Daqui á uma semana... – em seguida ele me abraçou. Ficamos no parque nos abraçando, conversando muito. Ficamos esses dias nos aproveitanto ao máximo. Pois não saberia quando eu o veria outra vez...


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No dia da viagem, estavam lá meu pai e Sasori no aeroporto.


– Sakura, quando desembarcar, uma mulher vai estar te esperando. O nome dela é Shizune e é a secretária da escola – disse meu pai, faltando uns minutos pro embarque.

– Certo... – Abracei meu pai e o beijei no rosto.

– Filha, qualquer coisa me liga. E se cuida, hein.

– Certo, pai... – E sorri. Essa super proteção que meu pai impõe ás vezes é engraçado. Fui até Sasori e o beijei. E ele disse:

– Quando chegarem as férias, vou te visitar. – Sorri e o beijo de novo. – E olha, cuidado com os garotos de lá. – E rio.

– Pode deixar, ciumento. – E dou meu último beijo no ruivo. E lá já estava eu, no avião, rumo á Konoha.



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Quando desembarquei, uma mulher de cabelo curto e preto me chamou:


– Sakura Haruno?

– Hai. E você?

– Shizune, secretária do Konoha High School. Vamos, o motorista está esperando.

– Hai.

O motorista pegou minha mala e botou no carro, e logo estávamos a caminho do colégio. Eu tentava saber como é a escola pela Shizune. Pelo o que ela falava o colégio não era ruim. Chegamos ao portão do colégio e eu abaixei o vidro. Era um portão grande, branco, e pelo portão eu vi o jardim da escola, muito lindo, com bancos por toda parte, e embaixo de árvores. Entramos pelo portão e vi que depois do jardim era a cantina. Ao lado tinha um largo corredor com portas do lado esquerdo e uma larga escada do lado direito.

– Vamos na diretoria pegar seus horários de aula e depois te levarei ao seu quarto, certo? – disse Shizune.

– Hai. Entramos e uma mulher loira de peitões estava atrás da mesa em seu notebook. Nos viu entrar e perguntou:

– Sim?

– Senhora Tsunade, é a aluna nova, Sakura Haruno, viemos pegar os horários de aula dela –disse Shizune.

– Certo. – Ela levou um tempo vasculhando uma pilha de papeis em cima da mesa. Pegou um papel e me entregou. – Espero que goste daqui. – E sorriu, sorri também.

Subimos a escada e já comecei a gostar. Tem andares que tem janelas nas escadas, onde tem vista pro jardim e do outro lado para a quadra, ao lado tem piscina e do outro lado da quadra tem um prédio baixo. Shizune disse que é a biblioteca. Ela me disse as salas do segundo ano e seus dormitórios. Os dormitórios são no quarto andar, as salas são no segundo andar, no mesmo andar que o pessoal do primeiro ano. Shizune disse que tinha muita coisa para fazer, então me deixou em frente á porta de número dois e foi embora. Só descobri que teria colegas de quarto quando olhei para um papel com vidro ao lado da porta e os seguintes nomes:

Hyuuga Hinata

Yamanaka Ino

Haruno Sakura

Sabaku no Temari

Mitsashi Tenten

Entrei no quarto e ele é bem espaçoso, com três camas na parede da frente, duas ao lado direto com uma mesa de vidro no centro, com pufes perto das camas; os armários no lado esquerdo, e uma porta, o banheiro. Fui tomar um banho e quando sai do banheiro fui procurar uma cama que estivesse desocupada. Umas já tinham seus cobertores, maquiagem em cima da cama, toalha embolada. Vi uma com lençois brancos e tinha certeza que era minha, botei a mala debaixo da cama, cai na cama e dormi.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Se gostaram ou não, comentem.
Logo postarei o próximo capítulo.
Bjss"
;D



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