Katherine Stevens - A Quinta Marota escrita por Beatriz Lee, Bia Lee II


Capítulo 44
Férias – O Maior e o Mais Importante Motivo


Notas iniciais do capítulo

Oooooooooooooooooi pessoal!
EU TO TÃÃÃÃO FELIZ, LEIAM AS NOTAS FINAIS!
Boa Leitura!



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Férias – O Maior e o Mais Importante Motivo

Katherine ainda chorava descontroladamente ao ombro de Sirius, desolada com os acontecimentos.

– Por que você me levou lá, afinal? – perguntou com a voz cortada pelas lágrimas e soluços – você sabia que ela ia me pedir pra me tornar uma comensal? Você sabia que ela me trataria assim?

Sirius suspirou profundamente e com uma mão livre retirou um pergaminho amassado do bolso das vestes e deu para Katherine ler. Era uma caligrafia rústica e ao mesmo tempo, mórbida.

Sirius Orion Black,

Aqui quem lhe fala é tua mãe. Quero lhe avisar que tu irás jantar em nossa casa. Não é um pedido. Não é por que tu fugis-te covardemente – pensava que os grifinórios se destacavam pela coragem – de nossa mui nobre casa que não tenho mais direitos sobre tu ou que esqueci-me completamente.

Você és a vergonha da família e está oficialmente queimado de nossa tapeçaria, mas por pior que seja, não posso apagar-lhe o sobrenome de nossa nobre família que esta sendo ridicularizada por seu comportamento completamente despropício para um Black.

Muitas pessoas lhe viram beijando uma traidora de sangue, que descobri se chamar Katherine Stevens. Sabia que isso pesará no nome de nossa família? Isso estragará a reputação que ainda nos resta, já que vós destruís-te quase completamente. Cansei-me de lhe dizer que Régulo é um exemplo de filho, então, irei poupar-me de tal coisa.

Tu, vergonha de minha família, envergonhaste-nos publicamente. Tu sabes o quanto pesa essa informação sobre teu irmão? Ele és um comensal da morte, seguindo o glorioso Lorde, que não pude seguir pela idade, que tu também deveria seguir, e ser visto beijando uma traidorzinha o fez mal, ele e tua prima, Bellatrix foram humilhados, Sirius, horrivelmente humilhados pelos seguidores do glorioso Lorde das Trevas.

Mas, fazei-me um favor. Traga a traidorzinha para um jantar, e posso pensar em poupar-lhe a vida. Tu sabes que sou capaz de mata-la não sabe? Respeite-me, vergonha de minha família, e a traga.

Saiba apreciar a chance que estou a dar-lhe, tu tivestes a sorte de a rapariga ter uma mãe exemplar, que fora uma das primeiras aliadas ao glorioso Lorde das Trevas. Esta é a única informação que assegura-lhe de que não a matareis até a conhecer.

Orgulha-me pelo menos uma vez na vida, Sirius. Convença-a de se tornar uma comensal e lhe pouparei a vida e a dela também.

Walburga Black

Katherine terminou de ler e percebeu que não chorava mais, estava incrédula e incrivelmente, mais apaixonada por Sirius. Ele pensara sobre a carta por semanas, pensando em seu bem estar. Ele só a levou lá, pois se importava com ela.

– Sirius... – sussurrou após encontrar a própria voz.

– Desculpe por te por nisso – sussurrou Sirius e uma lágrima escorreu de seu olho direito – Eu vou entender se não quiser mais ficar comigo, não vou fazer nada pra impedir.

Katherine o observou. Seus olhos fechados e sua expressão sofrida, ela beijou-lhe os lábios lentamente e deliciosamente. Ele pediu passagem com a língua e ela cedeu colocando as mãos em seus cabelos macios e negros enquanto ele passava um braço em sua cintura e a deitava na grama e a outra mão ia para seus cabelos. O beijo era lento, calmo e saudoso. Era uma mistura louca de desejo, paixão, medo, pressão, amor... O oxigênio faltou no pulmão de ambos e eles se separaram, Sirius mordeu o lábio inferior de Katherine o puxando enquanto se afastava e Katherine conteu um gemido que lhe envergonharia até o fim dos dias.

Ela abriu os olhos e Sirius a observava, com as testas juntas quando começou a chover. Katherine consideraria uma cena romântica se eles estivesse se beijado naquele momento e se não fosse naquelas condições.

– Como ficamos agora? – perguntou depois de uns minutos de silêncio, apenas com o som das gotas de chuva caindo fortemente nos dois e um raio cortando o céu ao longe.

– Gripados – disse bobamente e Katherine riu e ele suspirou – Eu não sei, Katherine. Você ficaria comigo mesmo se algo ruim acontecer?

Ela olhou no fundo de seus olhos.

– Sim, Sirius. Eu te amo – ela sussurrou beijando seus lábios suavemente.

– Só me prometa, que em hipótese alguma, você se tornará uma comensal. Que aconteça o que acontecer, eu posso estar morto, torturado, fora de mim, mas você não virará comensal de jeito nenhum? – perguntou apertando-a ainda mais nos braços, como se tivesse medo que ela fugisse.

– Prometo Sirius, se você prometer que ficará comigo para sempre – disse se agarrando ao moreno como se sua vida dependesse disso.

– Prometo – ele lhe roubou mais um beijo, e ela o aprofundou. Novamente aquelas sensações o antigiram.

Katherine estava com medo. Medo de tudo que teria que enfrentar, medo do futuro, medo do que Sirius faria, do que a mãe dele faria. Eles seriam felizes um dia? Eles sobreviveriam a tudo nesses tempos de guerra?

Imagens passaram em sua cabeça. Quando ela chegou em Hogwarts e seu olhar se fixou nos marotos e em James, quando aprontaram a primeira brincadeira, ela se lembrou de cada sorriso, lágrima, risada... Ela se lembrou que tinha por quem lutar, ela tinha o maior e o mais importante motivo para lhe fazer persistir na longa caminhada que estava por vir:

O amor.

Ela lutaria por Eduardo, Josh, Joyce. Por Lílian, Sarah, James, Remo, Sirius. Ela lutaria pela felicidade de todos, garantiria que um sorriso se instalasse no rosto de cada um nos momentos mais sombrios.

A chuva continuava a cair, junto com as lágrimas da morena que era abraçada por seu amor.

– Eu te amo Sirius, não desista de mim, nunca. Por favor – soluçou sofridamente, enquanto Sirius rolava para seu lado e ela escondeu o rosto na curva de seu pescoço, as únicas coisas quentes ali no meio eram suas lágrimas misturadas á chuva que caia.

– Até o ultimo dia da minha vida, Bolinha – sussurrou em seu cabelo – Eu te amo mais do que a mim mesmo.

– E isso é com certeza, muita coisa, vendo que seu ego é maior que o mundo – disse sem conseguir conter o enorme sorriso, que fazia sua bochecha chegar a doer, em seu rosto. Sirius riu também.

– Eu estou com medo – ela disse rindo como se fosse uma piada, e limpando as lágrimas que desceram sem sua permissão. Ele assentiu com um “eu também” mudo e não disse nada, não era necessário.

Eles estavam nos braços de quem amavam, e o resto, era simplesmente o resto.


Eu pedi para ser lançada á escuridão,

Mas porque, então,

Tive medo de abrir os olhos?


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Notas finais do capítulo

Primeiramente: muito obrigado a linda da Mellina pela recomendação e eu ainda estou meio O-O por saber que você não dormiu por causa da minha fic. Tipo, meu ego subiu incrivelmente.
Segundamente (isso existe?): O SIRIUS É UM PERFEITO, G-ZUIS.
Terceiramente: (isso existe?²): Eu escrevi um Hentai pra fic, ficou ruinzinho por eu não ser muito boa nisso, mas eu queria saber se vocês querem. Ai se sim, eu coloco Hentai nos gêneros.
é só isso.
EU TO MORRENDO DE CHORAR AQUI POR CAUSA DO TITANIC. VÉY, O JACK MORREU. PQP. ELE É TÃO LINDO.
=´(
Deixem reviews e recomendações, por favor =D
Obrigado por acompanhar