Katherine Stevens - A Quinta Marota escrita por Beatriz Lee, Bia Lee II


Capítulo 43
Férias – Jantar na Casa dos Black


Notas iniciais do capítulo

PESSOAL, VOU TER UM INFARTO!
LEIAM AS NOTAS FINAIS!
Boa Leitura!



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Férias – Jantar na Casa dos Black

“Bolinha,

Esteja pronta ás 19h30 com o vestido.

Sem atrasos, por favor.

Almofadinhas.”

Katherine leu o bilhete aparentando calma, mesmo que sentisse seu estomago borbulhando de medo e apreensão.

Ela releu o pequeno bilhete como se fosse uma bomba que iria explodir a qualquer momento. Era 18h30, mais ou menos e já estava escurecendo. Katherine já estava com o lindo vestido que Sirius lhe dera e seus cabelos estavam soltos, com uma franja delicada para o lado direito, a maquiagem leve e harmoniosa com a roupa.

Estava tensa. Ela iria conhecer a mãe de Sirius, e pelo que ele diz, é terrível. Não é surpresa para ninguém que a família Black é uma amante da Arte das Trevas.

De algum modo, Katherine sentia-se como se fosse uma trouxa, que nem naqueles filmes que ela assistia, prestes a conhecer a praticamente sogra. Era segredo para a mesma o porque daquele jantar misterioso, mas iria de qualquer modo.

O tempo se passou arrastando, e quando bateu 19h no relógio, Joyce apareceu ao batente de sua porta avisando a visita pontual de Sirius.

Ela calçou o salto excessivamente alto com uma careta. Odiava usar aquilo. All-star sempre seria sua primeira escolha.

Desceu as escadas quase caindo no salto enorme que usava. Porque Sirius lhe dera um salto tão alto?

Ao pé da escada, Sirius a observava com um sorriso meio bobo, mesmo que seus olhos tivessem um estranho brilho de tristeza .

Ela sorriu o mais confiante que conseguiu antes de tropeçar nos próprios pés e quase ir ao chão, se equilibrando de ultima hora.

– Está linda – elogiou Sirius, beijando-lhe o canto dos lábios.

– Obrigado! Você também! – respondeu educadamente, sentindo seus braços musculosos rodearem a sua cintura.

Ouviram um pigarro enciumado da porta e se viraram, vendo Eduardo os olhando maleficamente.

Fora um discurso e tanto sobre regras de comportamento, hora para chegar em casa, coisas que não deviam ser feitos (como contato corporal) e limites de proximidade. Eles até se sentaram para fingirem que escutavam.

Logo o Elfo pirado da família (como Sirius chamava), Monstro aparatou em sua casa, resmungando auditivamente eles aparataram com o mesmo. Quando a tontura passou, Katherine olhou e volta com um arrepio na espinha.

Era realmente sombria, sim. Muito sombria. Tinha paredes pretas e encardidas, o chão era de uma madeira que parecia ranger aos passos e janelas escuras que não dava para ver nada além da poeira, e era somente a entrada da casa. Sirius apertou-lhe a mão, a puxando para a porta de entrada e a abrindo.

Era totalmente diferente, em questão de limpeza. O chão chegava a quase brilhar de tão polido que a madeira rústica era. O ar era incrivelmente gelado e sombrio. As paredes pretas, repletas de quadros aparentemente caros e antigos, e com um arrepio na espinha, Katherine percebeu que havia cabeça de Elfos.

Ela olhou para Sirius e esse mesmo sorriu amargamente.

– Eu sempre disse que a velha era louca – disse a puxando delicadamente pela mão – Aquele quadro – apontou para um quadro vazio ao fim do corredor – é onde ela diz que vai ficar o próprio retrato depois de sua morte, pra espantar a ralé – disse revirando os olhos, Kath riu levemente.

Ele continuou a mostrar a grandiosa casa sombria e antiga, dizendo cada podre da família, ou o nojo que sentia. Sirius realmente guardava muito rancor da família.

Quando chegaram ao seu quarto, Katherine nem precisaria do anuncio, pois claramente podia ser somente dele.

Para começar, a cima da cama tinha uma enorme bandeira da Grifinória com um Feitiço Permanente, várias fotos de atrizes trouxas quase nuas e de motos e projetos para que ela pudesse voar. Estava uma verdadeira bagunça, e esse era o símbolo mais claro da presença de Sirius.

Ela observou uma parede, onde havia várias fotos bruxas. Uma, era de Sirius e James, os dois pequenos de 11 anos, sorrindo marotamente para a foto enquanto lançavam azarações um no outro, de Sirius e Remo rindo, de Sirius e Pedro comendo entre várias outras. Mas no meio, havia uma foto que Katherine não sabia da existência.

Era ela mesma, sentada á sua arvore preferida nos jardins de Hogwarts, observando as estrelas e Sirius chega por trás da mesma a beijando o pescoço e a colocando entre suas pernas, observando as estrelas juntamente a ela, enquanto a mesma sorria e fechava os olhos.

Sirius ficou ao seu lado, olhou bem para seu rosto e sorriu de lado. Katherine sorriu grandiosamente e foi aproximando seu rosto do de Sirius, mas foram interrompidos por uma risada infantil, irritante e meio débil.

– Ora, ora – disse uma morena de cabelos cacheados e armados, vestida totalmente de preto e segurando sua varinha entre as mãos, seus olhos eram meio arregalados e brilhavam de pura loucura – se não é a traidorazinha do próprio sangue.

Sirius crispou os lábios.

– Saia, Bellatrix – mandou. A mesma soltou uma risadinha insana.

– Ora, não vai me apresentar a sua namoradinha? – ela voltou seu olhar para Kath, que a observava atentamente – Bellatrix Black.

– Katherine Stevens – Katherine, inocentemente entendeu a mão para cumprimentá-la e acabou a tocando, a mesma teve uma reação inesperada.

– NÃO ME TOQUE, ESCÓRIA! – berrou apontando sua varinha para o rosto de Katherine, a mesma ficou em choque enquanto Sirius apontava a própria varinha para a prima.

– Saia! – grunhiu furioso. Bellatrix ficou olhando para Katherine furiosamente e abaixou a varinha, saindo do quarto rapidamente, saltitante.

Katherine olhou para Sirius com uma sobrancelha levantada.

– Sua família é pirada – ofegou enquanto Sirius esboçava um pequeno sorriso amargo.

Ficaram em silêncio e Katherine observava a foto, com seu coração se enchendo de alegria. Logo Monstro os chamaram e juntos desceram as escadas, acompanhada do elfo.

Logo chegaram a sala de jantar. Um lugar sombrio como o resto da casa, com um candelabro com velas acesas acima da mesa, e essa mesa era longa e negra, com uma madeira rústica e acima dela, talheres, cálices de pura prata polida e uma farta mesa.

A ponta da mesa, os pais de Sirius os observavam impassivos. Walburga e Orion Black a olhavam superiores e tinham uma postura ereta e confiante, ao mesmo tempo fria e distante.

Katherine não sabia como agir aos olhos frios e negros, tão diferentes de Sirius, de Walburga. Sirius a puxou pela mão e indicou uma cadeira ao lado de seu irmão, Régulo que estava quieto, com a mesma postura dos pais enquanto observava um cálice.

Um silencio constrangedor e medonho se instalara a mesa até Walburga o cortar.

– Katherine Stevens – disse em um tom formal e frio, com sua voz medonha, baixa e esganiçada.

– Srª Black – respondeu Katherine, se saindo mais confiante do que sentia.

– Sinta-se a vontade – disse com um arreganhar de dentes estranho, mostrando que não fora o que ela realmente queria dizer.

Logo eles começaram a se servir e comer. Katherine mastigava e engolia a comida secamente. Era um jantar tão diferente dos quais estava acostumada na casa dos Potter. Era sempre jantares animados, com bagunça, alegria e satisfação e esse era frio, formal e distante.

Quando todos acabaram, Monstro apareceu recolhendo tudo, e sumindo logo depois. Walburga olhou para Katherine com um profundo nojo mal escondido.

– Então, você é a traidorzinha de quem meu filho está junto - disse como se fizesse uma conclusão. Katherine corou de vergonha e raiva, sem saber como responder e Sirius disse numa voz furiosa.

– Não fale com ela desse jeito, velha horrenda – disse com os dentes trincados.

– Não fale assim com sua mãe, Sirius – ralhou Orion com sua voz fria e impassiva.

– Quero que você se afaste de Sirius – continuou Walburga, como se não tivesse sido interrompida – Não quero meu filho, que mesmo sendo uma vergonha, acompanhado de uma traidorzinha como você!

Sirius pareceu ter perdido o controle.

– Não fale assim dela! Sua velha nojenta e asquerosa – disse se levantando e com um aceno de varinha, Orion fez Sirius se sentar novamente e parecia incapaz de falar.

– Você até seria aceitável se seguisse o exemplo de sua mãe – continuou Walburga, bebericando o vinho em seu cálice – Ah! Ela sim lhe era um exemplo. Um comensal muito respeitada, se posso dizer. Dedicada, a sim. Concerteza dedicadíssima ao Lorde.

Katherine sentiu-se furiosa e abriu a boca para responder-lhe, mas com o mesmo aceno de varinha de Orion, ficou presa a cadeira incapaz de falar.

– Alicia concerteza era um exemplo a ser seguido. Mas desistiu de tudo para te ter, pequena aberração. Não quero-te perto do meu filho para sujar-lhe mais o nome do que o próprio já faz – disse acidamente – afaste-se dele. – sacou a própria varinha e apontou para Katherine, que tinha os olhos arregalados de medo por não poder de mexer e revidar.

Mas alguma coisa a fez mudar de ideia e sussurrou alfo para Orion, que se levantou e tirou Sirius da sala, as deixando sozinha. A essa altura Régulo sumira da mesa principal.

– Pequena aberração, tenho uma proposta a fazer-lhe – disse cordialmente, enquanto a olhava gananciosa – Se queres ficar com meu filho, terás de se tornar uma comensal. Ou matarei toda tua família e amigos, e a vós também.

Katherine parou de se debater e encarou a mulher a sua frente. Sentiu um ódio brotar em seu peito, um ódio mortal e maligno. Walburga desfez o feitiço e a alertou sobre gritos.

– Nunca – respondeu Katherine simplesmente. Walburga a encarou mortalmente fria e a fez levitar até a sala onde Sirius s debatia furiosamente na cadeira e Monstro logo chegou e os tocou no braço, aparatando á frente da casa da Katherine e sumindo no mesmo instante.

Os dois já estavam livres da prisão e Katherine começou a chorar e soluçar horrivelmente. Sirius a abraçou, sem fazer perguntas.

Katherine olhou para seus olhos e viu que estavam marejados e sentiu sua coragem grifinória a tingir.

Ela lutaria, por ela, por Sirius, pelos Marotos e por sua família. Nada no mundo a faria desistir deles. Ela lutaria até o fim dos dias por sua felicidade.

Mal ela sabia que a felicidade estava longe de ser alcançada



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Notas finais do capítulo

MEEEEEEEEEEEEEEEEU MÉÉÉÉRLIN!
Nós conseguimos chegar na marca de 7 RECOMENDAÇÕES e 318 REVIEWS.
MEEEEEEEEEEEEEUS DEUS, EU VEJO A LUZ ME CHAMANDO
~lê morrendo~
OK, Parei.
Muitíssimo obrigado a linda, fofa e diva Its Simply Amanda pela recomendação. Obrigado anjo, fez muito bem pra mim!
E ai? gostaram do capítulo? Espero que sim, fiquei até 4 horas da manhã escrevendo X-X
Deixem reviews, por favor. E recomendações também, vamos chegar na marca de 10?
Obrigado por acompanhar *-*