Katherine Stevens - A Quinta Marota escrita por Beatriz Lee, Bia Lee II


Capítulo 34
2ª Temp.: 6º ano – Espairecendo.


Notas iniciais do capítulo

OLÁ PESSOAS LINDAS!
Obrigado pelos reviews no capítulo anterior.
Leiam as notas finais!
Boa Leitura!



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2ª Temp.: 6º ano – Capítulo 13 – Espairecendo.

Katherine estava em um sono pesado sem sonhos quando sentiu ser cutucada delicadamente no braço esquerdo. Abriu os olhos lentamente e olhou me volta. O céu estava escuro e estrelado e a noite estava calma, se virou e viu sue irmão ao lado da cama a olhando preocupadamente.

– O que foi Kath? – perguntou empurrando Katherine e se metendo dentro dos cobertores.

– Nada, peste – disse Katherine sorrindo sonolenta, com sua voz rouca pelo sono e pelo choro de antes de dormir.

Ele a olhou com descrença.

– Seus olhos estão inchados, e não tenta me enganar, já tenho 7 anos. Sou grande o suficiente pra entender – ele disse todo autoritário e Kath riu.

– OK, vou tentar explicar – se sentou e Josh fez o mesmo – Lá em Hogwarts, tem um menino muito legal, que você conhece, lembra do Sirius?

Josh fez que sim com a cabeça:

– O com os cabelos de menina? – perguntou e Kath riu, assentindo. Só seu irmão para fazê-la rir num momento desses.

– Então, o Sirius é muito amiga da Kath – apontou pra si mesma. – Só que a Kath, não quer só ser amiga dele, mas ele só queria ser amigo mesmo – vendo a carinha confusa de Josh, suspirou e tentou explicar melhor – Eu queria ser a namorada dele, só que ele só quer ser meu amigo. – Josh soltou um “ahhh” – E ele machucou aqui, ó – apontou pro seu peito esquerdo – Lá no fundo. E pra esse machucado sarar, Eu vim pra cá.

Josh parecia furioso agora.

– PAPAI, EU QUERO IR NO BECO DIAGONAL AGORA COMPRAR MINHA VARINHA – disse se levantando e Katherine teve que segurar ele pelos braços pra não ir acordar Eduardo, e esse nem parecia ter ouvido.

– Calma Josh, não foi um machucado de verdade – disse Katherine fazendo seu irmão se sentar de novo – Foi um machucado lá no fundo, em um lugar que ninguém pode ver.

Josh pareceu não entender nada, mas deixou passar. Trovejou lá fora e ele se encolheu.

– Posso dormir aqui hoje, Kath? – perguntou olhando pra ela com seus grandes olhos castanhos e expressivos, iguais aos dela.

Ela assentiu e se deitou, ele se levantou e foi correndo até seu quarto voltando com seu ursinho, Frederic (até hoje Katherine se pergunta como um menino, que naquela época com 4 anos, conseguiu colocar um nome tão grande num ursinho de pelúcia).

Ela riu.

– Você já é grande o suficiente pra entender minha história, mais ainda dorme com o Fred? – ela disse com a sobrancelha levantada.

Ele a olhou meio ofendido.

– Quem disse que eu sou grande? Eu só tenho 7 anos, Kath. – disse se embolando nos cobertores e colocando Frederic no meio deles.

Katherine teve o vislumbre do rosto de seu irmão antes de fechar os olhos e cair na inconsciência.

(...)

Quando Katherine acordou, estava se sentindo renovada, mesmo seu emocional estando um lixo. Ela queria esquecer Sirius, mas era impossível.

Será que todos os apaixonados são assim?, pensou ela bufando, enquanto se trocava, Não conseguem esquecer a pessoa, mesmo quando ela a magoa?

A resposta estava numa coruja marrom de olhos amarelos que bateu em sua janela. Ela foi correndo até lá, e ajudando a coruja a se recompor, deu um carinho em sua cabeça e pegou a carta. A coruja ficou parada, esperando a resposta.

Katherine,

VOCÊ NÃO DISSE QUE IA COMPRAR UMA CORUJA?

Agora eu tenho que aguentar o Potter no meu ouvido 24 horas perguntando sobre você, sério, ele invadiu o dormitório (como ele fez isso?). Seu namorado quase deu cria na escada te esperando, O QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA DE DEIXAR HOGWARTS POR 3 DIAS E NÃO AVISAR NEM O PRÓPRIO NAMORADO?

E o que magoa meu coração, nem avisou pra mim.

As meninas ficaram magoadas, OK? Você que se resolva com elas.

Agora a parte importante: Por que você saiu de Hogwarts? E me responde logo, mandei minha coruja te bicar se você não responder imediatamente (riso do mal) (Isso foi a Sarah que escreveu)

Agora, responda.

Lílian.

Katherine riu fraquinho e dobrou a carta, a coruja de Lílian a picou no dedo.

– AI! – disse abanando a mão e colocando na boca, olhou mortalmente pra coruja, pegando um pergaminho e uma pena, mergulho a pena no tinteiro e começou a escrever:

Lílian,

Eu vou comprar uma coruja, eu já pedi pro meu pai. Quando ele voltar do ministério ele vai me trazer uma.

Desde quando o James virou Potter de novo? Que eu saiba você já tinha parado com essa frescura de “é Evans, Potter!”. Marotos tem seus segredos Lily, mas desse nem eu sei como ele subiu. James é capaz de cada coisa...

Amiga, eu não ia avisa ninguém, nem mesmo o Luis. E o que mais dói nos nossos corações, nem você!

Nunca vi Alice com raiva, sinceramente, acho que esse sentimento não existe pra ela;

Bem é uma história longa, amiga. E isso envolve o Sirius, Luis e eu. Se prepara por que vai ser beem extenso esse pergaminho.

E Katherine começou a contar, desde seu primeiro beijo com Sirius, na detenção no ano passado, até o momento na casa dos gritos. Ela disse cada sentimento, desesperança, amor, ódio, saudades, fúria. Ela descreveu tudo que sentia. Se lembrar daquilo não ajudava nada em nada pra ficar melhor, se lembrar d tudo só estragava ainda mais seus sentimentos.

Então ela terminou a carta:

Só não diz pro James o porque de eu ter saído, ele vai ficar furioso com Sirius e a ultima coisa que eu quero é ver eles dois brigando. Eles nunca brigam. Esse brigassem também, Hogwarts ia abaixo.

Com carinho

Katherine.

Katherine amarrou o pergaminho na pata da coruja que saiu voando. Ela sabia que logo uma de James viria e não estava com vontade de lhe falar tudo, teria que inventar uma boa desculpa.

Seus pensamentos voaram para Sirius, ela já estava se irritando. Ele não iria sair de sua cabeça?

Ela balançou a cabeça afastando os pensamentos e saiu do seu quarto. Ela passou pelo corredor e desceu as escadas, indo em direção á sala. Chegou lá, Josh estava na frente da lareira com um leão, que rugia sozinho, e acabara de fazer um dinossauro o engolir.

– Dia – murmurou sorrindo para o irmão, que a olhou, sorriu, e voltou a brincar. – Cadê a Joyce?

– Na cozinha, preparando seu café – disse Josh ainda com sua atenção nos brinquedos.

–E cadê a Plink? – perguntou visivelmente curiosa, Josh bufou largando os brinquedos.

– Esta ajudando ela, Joyce gosta de cozinhar. Eu posso brincar ou ta difícil? – disse levantando uma sobrancelha e pegando seu dinossauro enquanto Katherine rolava os olhos. Ele ficava cada dia mais folgado.

Resolveu nem perguntar onde fica a cozinha, se não ele teria seus ataques gritando azarações que ele aprendeu com ela mesmo sem nem ter uma varinha.

Ela foi por um corredor extenso que tinha uma porta de vidro que dava de frente a um jardim, onde seu telescópio estava posicionado. A casa dos Potter era vizinha, então, dava para vê-la dali.

Ela continuou no corredor, até empurrar uma porta e se deparar com a cozinha. Joyce cozinhava alegremente enquanto cortava legumes e Plink corria de um lado pro outro ajudando-a, mas quando viu Katherine, parou e fez uma profunda reverencia. Hoje ela estava com uma blusa velha e rasgada do TIM de Quadribol da Bulgária e usava um gorro amarelo berrante que estava rasgado nas partes de suas orelhas.

– Bom dia, Srtª Stevens – disse ainda curvada – Plink ia levar seu café, mas dona Joyce não deixou. Disse que ela mesma levaria.

Kath sorriu para Joyce e Plink.

– Tudo bem, Plink, pode voltar ao que estava fazendo. – dizendo isso a Elfa recomeçou a correr pegando ingredientes.

– Dia, Joyce – disse Katherine se aproximando da morena.

– Dia. – respondeu limpando as mãos – Se sente melhor?

Kath assentiu, mesmo sendo uma mentira. Joyce pareceu perceber e pediu que Katherine sentasse em uma cadeira de frente a que ela se sentou.

– Kath, sei que nos conhecemos muito pouco e deve ser meio estranho pra você saber que vou casar com seu pai – disse hesitante – mais eu o amo e quero que nós tenhamos uma relação boa, não precisa me tratar como mãe nem nada disso. Mas, se você quiser conversar, eu vou estar aqui.

Katherine sorriu pra ela.

– Tudo bem, Joyce. Fico feliz que você vá se casar com meu pai, ele tem que sossegar o facho dele – as duas riram – Então, o que tem de bom pra comer?

E assim ela passou o dia. Conheceu melhor Joyce, brincou com seu irmão de corrida pela casa e acabou derrubando um vaso, que Joyce concertou com um aceno de varinha. Se esqueceu de Sirius momentaneamente e espaireceu seus pensamentos.

James mandara uma carta gigantesca, parecendo seu pai (na verdade, nem seu pai reclamaria tanto assim) de seu sumiço e exigiu uma resposta e tudo o que havia acontecido.

Ela respondeu sem a mínima vontade, inventou o casamento de seu pai com Joyce como desculpa esfarrapada e enviou. Seu pai chegou do ministério (Ele trabalhava no Departamento de Execução das Leis da Magia) com sua coruja. Ela era preta de olhos azuis (o que não ajudou Kath nem um pouco a esquecer Sirius) e colocou seu nome de Rustie .

Ela estava decidida em só pensar em Sirius quando fosse realmente se decidir, e esse dia seria o amanhã. Ela se decidiria enfim, e mandaria Rustie para Lílian, que tinha respondido sua carta totalmente incrédula, mas que apoiava sua decisão de pensar e ficar fora de Hogwarts por esses dias.

Ela só não imaginava que essa decisão teria de ser feita mais cedo, quando viu aquela pessoa saindo da lareira e a encarando mortalmente.

– McKinnon? – perguntou Katherine totalmente surpresa.

Ela lhe sorriu, sem ser irônica ou sarcástica. Simplesmente sorriu.

– Quero falar com você – disse simplesmente.



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Notas finais do capítulo

Eu sei, eu sei. Tinha prometido 2.000 palavras, mais não deu. Eu estava escrevendo o capitulo era 13h, só que minha amiga me sequestrou pra casa dela e depois de lá fui pra casa do Henrique (suspiros altos).
Então, só deu pra postar agora. E o capítulo ficou grande, não ficou?
Bem, deixem revires e recomendações, por favor.
Obrigado por acompanhar.