Katherine Stevens - A Quinta Marota escrita por Beatriz Lee, Bia Lee II


Capítulo 24
2ª Temp.: 6º ano – Brigas


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!
Correndo pra postar aqui.
leiam as notas finais
Boa leitura!



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2ª Temp.: 6º ano – Capítulo 4 – Brigas

No dia seguinte, metade dos alunos da Grifinória acordaram com uma baita ressaca da festança anterior. Mas isso não tirou a animação, todos estavam vibrando com a vitória. Ver as expressões dos Sonserinos era o melhor que qualquer coisa que eles poderiam ver.

Katherine havia adormecido no dormitório masculino, na cama de James. Esse mesmo estava dormindo ao seu lado, enlaçando sua cintura. Quem visse de fora, talvez pensasse que eles eram mais que amigos, mas na verdade não havia nenhuma intenção ruim ali. Era a mais pura amizade, sem segundas intenções.

Mas o dia passou na mais pura felicidade. A vitória da Grifinória fez seus problemas sentimentais desaparecem por hora. Não pensou sobre isso nenhuma vez, tirando as vezes que se pegava pensando se Sirius sabia do que ela sentia e se ele soubesse, o que faria.

Marlenne não Havia feito mais ameaças nem conversara com ela. Mesmo se tentassem, não seria mais a mesma coisa. Não ouve discussão nem nada, mas o clima que ficava entre as duas somente por estarem perto uma da outra era grande demais pra se ignorar.

Katherine descobriu que sentia uma antipatia nunca sentida por Marlenne. Ainda mais quando via Sirius olhando suas pernas. Ela se perguntava diariamente como Marlenne entrava em suas roupas, elas eram apertadas, mas tão apertadas, que não duvidaria que se Marlenne se abaixasse a saia se rasgaria em pedaços.

Katherine, agora, estava em seu dormitório, em sua cama com as cortinas fechadas. Ouviu uma movimentação, mas nem se importou. Estava de olhos fechados e sua cabeça estava explodindo.

– Kath? – disse Lílian colocando a cabeça para dentro das cortinas.

Katherine abriu os olhos.

– o quê? – murmurou de mal humor.

– posso falar com você? – perguntou timidamente.

Katherine resmungou algo inaudível. Ela se sentou.

– Diz, Lily – disse com os olhos quase fechando.

– Você... – Lílian hesitou – Gosta do Luis?

Aquela frase pegou Katherine de surpresa e a fez acordar de repente.

– Não – respondeu rindo. – Nós nos beijamos, nada demais.

Lílian pareceu aliviada.

– Por que? – perguntou Katherine meio em pânico. Se Lily gostasse de Luis seria o fim, para James.

– Bem, eu tenho uma amiga, da Lufa-Lufa que gosta dele – disse Lílian. – Só que ela é muito tímida, entende. E todo mudno sabe que você beijou o Luis e caiu no ouvido dela.

– Como todo mundo sabe? – perguntou Katherine, perplexa.

– Marlenne andou espalhando – Lílian disse hesitante – Disse que você já ficou com metade dos estudantes da grifinória, e das outras casas.

Katherine sentiu o sangue subir para sua cabeça. Era óbvio que ela espalharia, ela estava se tornando uma víbora que queria estragar qualquer tipo de relacionamento que podia crescer entre eles. Por isso James andara tão estranho, estava com ciúmes. James a tratava como uma irmã mais nova, sempre teve ciúmes quando se tratava de namoros. Sirius também estivera diferente. Sempre lançando olhares entre Katherine e Luis como se soubesse de um crime que cometeram juntos.

– Vadia! – disse Katherine indignada, quem Marlenne pensava que era? Uma coisa era querer estragar uma relação que nem existia entre Kath e Sirius, outra era espalhar que Katherine era uma vadia que ficava com todos.

Já se esquecendo da dor de cabeça, ela se levantou em um pulo, decidida a falar com Marlenne e tirar essa história a limpo.

– O-ou Kath, você não vai arranjar briga com ela – disse Lílian, impedindo-a de passar.

– Ah, Lílian, saia da frente antes que eu te lance uma azaração – disse furiosa – e você sabe que eu lanço mesmo;

Lílian oscilou e nesse momento Katherine a empurrou bruscamente, passando por ela e descendo as escadas.

Procurou por Marlenne pelo salão comunal e não a encontrou. Avistou Remo, lendo um livro na poltrona próxima e foi lá.

– Sabe onde está a McKinnon? - perguntou furiosa. Remo se assustou um pouco com o tom mais respondeu.

– Ela acabou de sair, talvez você a encontre no corredor – disse temeroso. Katherine tentou sorrir como se não fosse nada e saiu, quase correndo.

Saiu pelo retrato da mulher gorda e avistou Marlenne junto a 3 meninas da Corvinal. Ela se aproximou.

– Marlenne, posso falar com você? – perguntou tentando ser displicente.

Marlenne levantou a sobrancelha.

– Não. – respondeu simplesmente. Katherine suspirou sentindo o seu autocontrole se esvair.

– Tudo bem, quer barraco? É o que você vai ter – sorriu cinicamente antes que gritar: - QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA SAIR ESPALHANDO QUE EU SOU VADIA? VOCÊ NÃO OLHA PRA SI MESMA NÃO, MCKINNON? QUE EU SAIBA, EU NÃO DEI A BUNDA PRA METADE DA POPULAÇÃO MASCULINA DE HOGWARTS!

Marlenne corou de raiva.

– VOCÊ É UMA VADIA, VOCÊ NÃO SE CONTETA EM ROUBAR O MEU HOMEM, E AINDA QUER O DOS OUTROS. VOCÊ É UMA MARIA VASSOURA, ISSO QUE VOCÊ É! - berrou, nesse tempo, todos os estudantes que passavam e mais alguns que vieram correndo estavam fazendo um circulo em volta delas.

– ROUBAR SEU HOMEM? ELE NUNCA FOI SEU. E SE DEPENDER DE MIM, NUNCA SERÁ! – berrou dando um passo a frente e ficando cara a cara com Marlenne – EU NÃO TENHO MEDO DE VOCÊ, MCKINNON. SE PREPARE, A GUERRA ESTA APENAS COMEÇANDO.

E deu um tapa no rosto de Marlenne.

O barulho de sua mão se chocando contra o rosto de Marlenne pareceu ecoar pelo corredor inteiro. Todos prenderam a respiração. Marlenne era conhecida, acima de ser a mais pegadora de Hogwarts, a mais barraqueira e vingativa. Mas Katherine não ligava nem um pouco pra isso.

Logo as duas começaram a se estapear e socar, rolando no chão. Katherine batia com a maior força possível, estava com raiva de Marlenne, de tudo o que ela fez. Elas se levantaram, Marlenne tinha um corte na sobrancelha, seu rosto estava marcado pelas unhas de Katherine e suas bochechas vermelhas pelos tapas. Katherine não devia estar diferente.

Katherine ia avançar de novo, mas foi impedida por mãos masculinas e logo sentiu aquele cheiro inconfundível.

Foi arrastada até o salão comunal da Grifinória, que estava vazio. Todos haviam ido ver a briga, bando de curiosos, pensou Katherine.

– O que você estava pensando? – perguntou Sirius passando a mão nervosamente pelos cabelos negros e macios.

– Ela me provocou, espalhou pra Hogwarts inteira que eu sou uma vadia – respondeu ainda nervosa – Ah se você não tivesse chegado... Ela ia ver...

Sirius riu.

– Vamos pra enfermaria. – disse se levantando.

– Porque? Estou perfeitamente bem – disse se levantando e colocando os braços pra cima, mas sentiu uma forte dor no braço esquerdo e gemeu de dor. Sirius levantou as mangas de sua blusa e viu uma enorme mancha roxa.

– Tem certeza? – perguntou e eles riram, enquanto iam para a enfermaria. No corredor ainda estava uma bagunça, Marlenne já não estava lá, mas todos ainda comentavam e apontavam.

No meio do caminho, quando estavam finalmente sozinhos, Sirius perguntou uma coisa que fez o mundo de Katherine desabar em menos de segundos

– Então, quem seria aquele homem de quem as duas falaram? – disse tentando ser displicente, mas dava pra notar a pontada de ciúmes que ele sentia.

Katherine gelou. Fazer a grande declaração de amor, ou disfarçar e dizer que fora só calor do momento?



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Notas finais do capítulo

Desabafo: Eu amo barracos. Não me julguem, pra mim barraco é sair na porrada kkk
~*~
Genteeeeeeee me socorre!
ACABOU A LUZ E EU TENHO MEDO DO ESCURO, BUAAAAAA.
Mentira. Eu to com medmo de ficar sem net a noite toda.
A bateria do Note ta acabando. AAAAAAH
Deixem reviews e recomendações, please.
Obrigado por acompanhar!