Katherine Stevens - A Quinta Marota escrita por Beatriz Lee, Bia Lee II


Capítulo 20
N.O.Ms


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal!
Leiam as notas finais, por favor!
Boa Leitura.



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Capítulo 20 – N.O.Ms

Era o dia do N.O.M.s. o tão esperado e temido N.O.Ms. Katherine já tinha feito, assim como a maioria, o N.O.Ms de Herbologia (que achava ter tirado um “Deplorável”) e o de Poções (que talvez, teria tirado um ““Exepcional”.”) e estava prestando o N.O.M  de Defesa Contra As Artes Das Trevas.

Ao seu lado, com distancia de algumas cadeiras, estava Severo Snape, o seboso. Seus cabelos moles e oleosos pendiam sobre a mesa e seu nariz aquilino a menos de 5 centímetros do pergaminho, e escrevia furiosamente.

- Mais cinco minutos! – Anunciou Profº Flitwick.

A sua frente, estava Sirius e na frente dele, James. James já havia descansado a pena e estava lendo o que escrevera. Ele bocejou longamente, arrepiando os cabelos na parte detrás.

Katherine já lera o que havia escrito e agora mirava as costas de Sirius. James se virou sorrindo para eles. Sirius ergueu o polegar e Kath piscou, também sorrindo.

A algumas cadeiras ao lado, estava Remo Lupin, que estava pálido e parecia doente e ainda estava absorto no exame. Rabicho roia as unhas e olhava, temeroso, a prova.

James estava entretido num pedaço de pergaminho.

- Descansem as penas, por favor! – esganiçou-se Profº Flitwick – você também, Stebbins! Por favor, continuem sentados enquanto recolho os pergaminhos. Accio!

Mais de cem rolos de pergaminho voaram para os braços estendidos do Profº Flitwick, derrubando-o para trás. Várias pessoas riram. Uns dois estudantes nas primeiras mesas se levantaram, seguraram o professor pelos cotovelos e o levantaram.

- Obrigado... Obrigado – ofegou ele. – muito bem, todos podem sair.

James riscou o que havia escrito no pequeno pedaço de pergaminho e se levantou em um salto, enfiando a pena e as perguntas do exame na mochila, e atirando sobre as costas, esperou Sirius e Katheirne.

Quando todos se juntaram, Incluindo Rabicho e Aluado, Sirius perguntou risonho:

- Você gostou da décima pergunta, Aluado? – perguntou Sirius, quando saíram do saguão.

- Adorei – respondeu Aluado imediatamente. – “Cite cinco sinais que identifiquem um lobisomem”. Uma excelente pergunta.

- Você acha que conseguiu citar todos os sinais? – perguntou James, com fingida preocupação.

- Acho que sim – respondeu Lupin, sério, quando se reuniram aos alunos aglomerados ás portas de entrada para chegar ao jardim ensolarado. – Primeiro: ele está sentado na minha cadeira. Dois: ele está usando minhas roupas. Três: o nome dele é Remo Lupin.

Rabicho foi o único que não riu.

- Eu acho que não citei certo – disse Katherine suspirando. – Só me baseei no que o Almofadinhas e Pontas disseram.

- Eu citei a forma do focinho, as pupilas dos olhos e o rabo peludo – disse ansioso -, mas não consegui pensar em mais nada...

- Como pode ser tão obtuso, Rabicho?! – exclamou James, impaciente. – Você anda com um lobisomem uma vez por mês...

- Fale baixo – implorou Lupin.

- Bom, eu achei que o exame foi moleza. – disse Sirius – vai ser uma surpresa se eu não tirar no mínimo um “Exepcional”.

- Sua modéstia ainda me surpreende – disse Katherine, com falsa surpresa. – Mas eu acho que fui bem também, sabe, não estava difícil.

- Eu também. – disse James enfiando a mão no bolso e tirou um pomo de ouro que se debatia, essa era sua nova mania.

- Onde você conseguiu isso? – perguntou Kath.

- Afanei – disse James, displicente. E começou a brincar com o pomo, deixando-o voar uns trinta centímetros e recapturando-o em seguida; seus reflexos eram excelentes. Rabicho o observava assombrado.

Os marotos pararam á sombra a beira do lago, e ficaram conversando sobre as notas e as dificuldades. Em geral, eles foram bem na prova, tirando Rabicho, que sempre dava respostas incompletas ou nem respondia.

Logo Aluado pegou um livro e começou a lê-lo. Sirius passava os olhos pelos estudantes que andavam pelo gramado, com sua expressão meio arrogante e entediada que sempre teve. James continuava a brincar com seu pomo, deixando-o voar cada vez mais longe para depois apanhá-lo no último segundo. Rabicho só faltava dar pulinhos de excitação. Katherine tinha os olhos fechados e pensavam em seu N.O.M.

- Quer guardar isso? – disse Sirius finalmente, quando James fez uma boa captura e Rabicho deixou escapar um viva – antes que Rabicho molhe as calças de excitação?

Rabicho corou ligeiramente, mas James riu.

- Se estou incomodando... – retrucou e guardou o pomo na bolsa. Katherine revirou os olhos. James ia realmente ficar com esse pomo?

- Estou chateado. Gostaria que já fosse Lua cheia.

- Você gostaria. – disse Remo, sombrio, por trás do livro – Ainda temos Transfiguração, se está chateado poderia me testar. Pegue aqui... – E estendeu o livro.

Mas Sirius deu uma risada abafada.

- Não preciso olhar pra essas bobagens, já sei tudo.

- Sirius, você tá se achando esperto demais – disse Katherine, descansando a cabeça no ombro de James – se não estudar, vai acabar reprovando.

Sirius revirou os olhos.

- isso vai animar você um pouco, Almofadinhas – comentou James em voz baixa – Olhem quem é...

Sirius e Katherine viraram a cabeça juntos. Sirius ficou muito quieto, como um cão que farejou um coelho.

- Excelente – disse baixinho. – Ranhoso.

Aluado e Rabicho continuaram sentados. Remo estava lendo o livro, embora seus olhos não estivessem se movendo e uma ligeira ruga estivesse aparecido entre suas sobrancelhas; Rabicho olhava Sirius, James e Katherine para Snape, com uma expressão de ávido antegozo no rosto.

- Tudo certo, Ranhoso? – falou James em voz alta.

Snape reagiu tão rápido que parecia estar esperando um ataque: deixou cair a mochila, meteu a mão dentro das vestes e sua varinha estava metade pra fora quando James gritou:

- Expelliarmus!

A varinha de Snape voou quase quatros metros de altura e caiu com um pequeno baque no gramado ás suas costas. Sirius soltou uma gargalhada, enquanto Katherine sorria com desdém.

- Impedimenta! – disse, apontando a varinha para Snape, que foi atirado no chão ao mergulhar para recuperar a varinha caída. Katherine chutou a varinha para longe dele.

Os estudantes ao redor se viraram para assistir. Alguns haviam se levantado e foram se aproximando. Outros pareciam apreensivos, ainda outros, divertidos.

Snape estava no chão, ofegante. James e Sirius avançaram empunhando as varinhas. Katherine já estava perto, olhando Snape com um brilho de vingança nos olhos. Não havia esquecido da ofensa a Lily.

- Como foi o exame, Ranhoso? – perguntou James.

- Eu vi, o nariz dele estava quase encostando no pergaminho – disse Sirius maldosamente – Vai ter manchas enormes de gordura no exame todo, não vão poder ler nenhuma palavra.

- Acho que vão dar o exame para os Elfos domésticos – disse Katherine, com uma risadinha desdenhosa – para fritar a comida dele.

Várias pessoas que acompanhavam a cena riram; Rabicho soltava risadinhas agudas. Snape tentava se erguer, mas a azaração ainda o imobilizava; ele lutava como se estivesse amarrado por cordas invisíveis.

- Espere... Para ver – arquejava, encarando James com uma expressão de mais pura aversão – espere... Pra ver!

- Esperar para ver o quê? – retrucou Sirius calmamente – Que é que você vai fazer, Ranhoso? Limpar o nariz em nós?

- Ou então, lavar os cabelos? – continuou Katherine – está precisando. Acho que os shampoos do mundo acabariam só para lavar as pontas.

Snape despejou um jorro de palavrões e azarações, mas com a varinha a três metros de distância nada aconteceu.

- Lave sua boca – disse James friamente. – Limpar!

Bolhas de sabão cor-de-rosa escorreram da boca de Snape na hora; a espuma cobriu seus lábios, fazendo-o engasgar, sufocar...

- deixem ele em PAZ! – gritou Lílian, chegando. James levou a mão livre diretamente pros cabelos.

- Tudo bem, Evans? – disse James, e o seu tom de voz se tornou imediatamente agradável, mais grave e maduro. Katherine revirou os olhos, outra coisa que teria que mudar em James.

- Deixem ele em paz – repetiu Lílian. Ela olhava pra James com todos os sinais de intenso desagrado. – Que foi que ele lhe fez?

- Bom – explicou James, parecendo pesar a pergunta – é mais pelo fato de existir, se você me entende...

Katheirne riu, assim como todos e Lílian olhou pra ela.

- E você, Kath? Pra mim você e o Lupin eram os mais maduros, como pode fazer isso? – disse incrédula.

- Como ele pode te xingar de sangue ruim? Ele não era seu amiguinho há algum tempo atrás? – disse Katherine, com azedume.

Lílian ignorou. Ela sabia que Katherine estava certa, mas ela não deu o braço a torcer. Se desse, não seria Lílian Evans;

- Se você acha tão engraçado – disse ela com frieza, para James – Mas você não passa de um cafajeste, tirano e arrogante, Potter. Deixe ele em paz.

- Deixo se você quiser sair comigo, Evans – respondeu James depressa. – Anda... sai comigo e eu nunca mais encostarei uma varinha no Ranhoso.

As costas dele, a Azaração de Impedimento ia perdendo efeito. Snape estava começando a se arrastar pouco a pouco em direção á sua varinha caída, cuspindo espuma enquanto se deslocava.

- Eu não sairia com você nem que tivesse de escolher entre você e a lula gigante – replicou Lílian.

- Mau jeito, Pontas – disse Sirius, animado, levando uma cotovelada de Katherine, e se voltou para Snape. – OI!

Mas tarde demais; Snape tinha apontado a varinha diretamente para James, houve um lampejo e um corte apareceu em sua face, salpicando suas vestes de sangue. Ele girou: um segundo lampejo depois, Snape estava pendurado no ar de cabeça pra baixo, as vestes pelo avesso revelando pernas muito magras e brancas e cuecas encardidas.

Muita gente na pequena aglomeração aplaudiu: Sirius, Tiago, Katherine e Rabicho davam gargalhadas.

Lílian, cuja expressão se alterara por um instante como se fosse sorrir, disse: - Ponha ele no chão!

- Perfeitamente – e James acenou com a varinha para o alto; Snape caiu embolado no chão. Desvencilhou-se das vestes e se levantou depressa, com a varinha na mão, mas Sirius disse: “Petrificus Totalus”, e Snape emborcou outra vez, duro como uma tábua.

- DEIXE ELE EM PAZ! – berrou Lílian, Puxara a própria varinha agora. James, Sirius e Katherine a olharam preocupados.

- Ah, Evans, não me obrigue a azarar você – pediu James, sério.

- Se afaste Lily. Guarde sua varinha. – pediu Kath.

- Então desfaça o feitiço nele!

James suspirou profundamente, então se virou para Snape e murmurou o contrafeitiço.

- Pronto – disse, enquanto Snape procurava se levantar – Você tem sorte de que a Evans esteja aqui, Ranhoso...

- Não preciso da ajuda de uma Sangue Ruim imunda como ela!

- Como ele ousa... – disse Katherine levantando a varinha, só que Lílian abaixou com a mão.

Lílian pestanejou.

- Ótimo – respondeu calmamente – No futuro, não me incomodarei. E eu lavaria as cuecas se fosse você, Ranhoso.

- Peça desculpa a Evans! – berrou James para Snape, apontando-lhe a varinha ameaçadoramente.

- Não quero que você o obrigue a se desculpar – gritou Lilian, voltando-se contra James – Você é tão ruim quanto ele.

- Lily, não seja ingrata – disse Kath, mas ninguém lhe deu atenção.

- Quê? Eu NUNCA chamaria você de... você sabe o quê!

- Despenteando os cabelos só porque acha que é legal parecer que acabou de desmontar da vassoura, se exibindo com esse pomo idiota, andando pelos corredores e azarando qualquer um que o aborreça só porque é capaz... até surpreende que a sua vassoura consiga sair do chão com o peso dessa cabeça cheia de titica. Você me dá NÁUSEAS.

E, virando as costas, ela se afastou depressa.

- Evans! – gritou James – EI, EVANS!

Mas Lílian não olhou pra trás.

- Qual é o problema dela? – perguntou James, tentando, mas não conseguindo fazer parecer que fosse apenas uma pergunta sem real importância para ele.

- Lendo nas entrelinhas, eu diria que ela acha você metido, cara – disse Sirius.

- Certo – respondeu James, que parecia furioso agora. – certo...

- Vou atrás da Lily – disse Katherine, dando um olhar de puro nojo para Snape e saindo correndo em seguida atrás de Lily, mas, com tempo de ver um lampejo e Snape, mais uma vez, ficou pendurado no ar de cabeça para baixo.

- Quem quer ver eu tirar as cuecas do ranhoso? – disse Tiago com um sorriso maroto.

Mas se James realmente as tirou, Katherine só saberia perguntando para os garotos mais tarde, Katherine não ficou para ver se ele realmente as tirou, saiu correndo atrás de uma Lílian banhada por lágrimas.


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Notas finais do capítulo

Antes de qualquer coisa: Dá pra passar na minha one? Vocês não vão se arrepender:
Memórias de Lílian Evans: http://fanfiction.com.br/historia/267938/Memorias_De_Lilian_Evans
~*~
bem, o próximo capitulo é o ultimo, e eu não sei como terminar a fic. é como se meu subconsciente não quisesse deixar eu terminar essa temporada. Então eu fiz assim:
- Como eu sou muito organizada, eu não posto fic nenhuma sem ter a fic inteira pronta na minha cabeça. Então, eu acho que vou começar logo no 6ºano.
Espero que vocês entendam.
Deixem Reviews e recomendações.
Boa Leitura.