Capítulo 18 – Mapa do Maroto

A semana de Lua-Cheia já havia passado e tudo voltou ao “normal”. Sim, “normal”. O quinto ano da escola estava simplesmente pirado. Eram pessoas estudando para todos os lados, estudantes gritando uma com as outras sobre atrapalhar seus estudos por estar andando ou tossindo. Os Marotos também estavam assim, era difícil eles se concentrarem no mapa que James havia criado, tinham muita coisa pra fazer. Estudavam, faziam deveres, estudavam, faziam deveres... Lílian Evans tinha finalmente voltado ao normal. A coisa mais sobrenatural que havia acontecido foi seu tímido “Obrigado” a James. Foi simplesmente espantoso, todos que estavam no corredor pararam e a olharam como se fosse um E.T. Até mesmo James se espantou com isso e quase ficou sem reação, e o pior de tudo, foi que ele corou. Isso causou tal espanto que o corredor inteiro ficou em silêncio. Somente foi cortado pela risada/Latido de Sirius, enquanto gritava “”Tem que ser um veado mesmo pra corar!”.

Mesmo muito ocupados com toda a questão do N.O.Ms eles arranjaram tempo para falar sobre o mapa de James. Combinaram de Katherine subir no dormitório masculino, naquela noite, para tentarem fazer avanços.

E assim ela fez, quando chegou à noite ela saiu muito lentamente para não ser notada. As meninas tinham sono leve e desconfiavam de suas saídas e achavam que era algum menino. O que não era totalmente errado, tirando que eram 4 meninos e eles seus melhores amigos.

Quando chegou ao dormitório deles, estavam todos bem acordados, pareciam bem atentos a tudo. Quando ela entrou sorrindo marotamente eles retribuíram. Quem disse que Remo não tinha seus momentos de maroto? Ela se sentou ao lado de James e ele pegou o pergaminho, colocando-o em cima de uma mesinha de centro.

- Então, como vamos começar? – Perguntou Sirius analisando o pergaminho.

- Que tal, com uma entrada? – sugeriu Remo. – Sei lá, dar um nome ao mapa.

- Mapa... Mapa... – começou James raciocinando.

- Maroto – disse Katherine. – Mapa do Maroto.

Ela disse e todos pareceram gostar, concordaram. O mapa de chamaria Mapa do Maroto.

- Poderíamos colocar nossos nomes pra identificar que é nosso. – disse Katherine.

- Nome não, se algum professor pegar ficará muito claro que é nosso – disse Pedro, no fundinho do quarto.

- Boa Pedro. – disse Kath, contragosto. Ela não confiava muito em Pedro. – precisamos de um tipo de senha.

- Que os professores não consigam de jeito nenhum, nem com feitiços revelatórios – disse Sirius.

(não sei se a palavra revelatório existe OK? Se você não entenderam, é feitiços que servem para mostrar o conteúdo, igual Snape fez no 3º ano do Harry.)

- Isso é simples – disse Remo. – Eu li num livro esses dias. Só precisamos de uma senha ou frase pra fechar.

- Juro não fazer nada de bom. – sugeriu Sirius.

James pensou um pouco.

-  juro solenemente não fazer nada de bom – disse, Kath fez careta.

- Não vai ficar muito longo e complicado? – perguntou.

- Esse é o objetivo – disse James revirando os olhos.

- Eu gostei. – disseram Sirius e Remo.

Remo fechou o pergaminho e apontou a varinha dizendo algumas palavras e depois a frase.

- Vamos, tentem – disse, Sirius pegou sua varinha, encosotu a ponta no pergaminho e disse.

- Eu, Sirius Black, ordeno que revele seu conteúdo – nada aconteceu. Eles sorriram.

- Juro Solenemente não fazer nada de bom – disse Katherine apontando para o pergaminho, que começou a formar linhas escritas “Mapa do Maroto”. – Ficou perfeito, Remo.

Ele sorriu.

- Bom, agora temos duas coisas pra fazer: o fácil, que é os apelidos e o mais difícil que é colocar Hogwarts – disse Katherine, pensativa.

- E colcoar algumas frases – disse James. – acabei de ter uma ideia. – sorriu maroto.

Eles passaram a noite toda fazendo experimentos para tentar colocar Hogwarts inteiro, mais era muito difícil, o mais fácil foi fortificar a “tinta”, demorou alguns minutos para Eles colocarem, no lugar do sobrenome, o primeiro nome também.

Tentaram diversos feitiços, até que James fez o mesmo feitiço que antes só que mentalizando Hogwarts toda, algumas linhas fora do dormitório foram criadas mas pararam por lá. Ele disse o feitiço para todos o ajudarem e assim fizeram. O pergaminho foi criando linhas e mais linhas, formas e nomes de todos os estudantes, eles viram “Lílian Evans” em um corredor no 5º piso, viram dois meninos perto do lago negro, viram os próprios nomes aglomerados no dormitório.

Eles começaram a comemorar.

- Agora a “apresentação” – disse Katherine – que tal os Apelidos? Ninguém sabe quem são Almofadinhas, Aluado, Pontas, Rabicho e - careta - Bolinha.

Eles pensaram e assentiram, Remo fez o mesmo feitiço da senha, só que só colocou os nomes.

- Acho que está pronto – disse James bocejando. Ele encostou a varinha e disse – Juro Solenemente não fazer Nada de Bom – o pergaminho começou a ter formar e nomes e apareceu:

“Os senhores Almofadinhas, Pontas, Aluado e Rabicho e a Srtª Bolinha apresentam:

O Mapa do Maroto”

Eles comemoraram.

- Agora, as frases que o James inventou. – disse Remo. – Eu, Remo Lupin, ordeno que revele seu conteúdo.

O mapa começou a criar formas e letras e apareceu:

“O Sr. Aluado apresenta seus cumprimentos ao Remo Lupin e pede que ele não se meta no que não é de sua conta.”

Todos riram.

- Aluado, deu pra você brigar com você mesmo? – disse Sirius risonho.

“ O Sr. Pontas concorda com o Sr. Aluado e gostaria de acrescentar que o Lupin é um nerd que me envergonha por ser monitor.”

- Nossa, obrigado Pontas – disse Remo irônico. – seu apoio é muito grande. 

Todos estavam rindo.

“O Sr. Almofadinhas gostaria de deixar registrado o seu espanto por esse nerd não ter conseguido descobrir o que tem aqui.”

 Remo revirou os olhos.

“O Sr. Rabicho deseja ao Lupin um bom dia e aconselha que ele vá para a biblioteca”

- Que tosco, Rabicho – disse Katherine, revirando os olhos. Ninguém estava rindo. Por que não tinha graça nenhuma.

“A Srta. Bolinha quer deixar registrado que o Lupin é um idiota por criar o apelido Bolinha e que ele devia se intrometer em seus próprios assuntos.”

Katherine abriu um sorriso sonolento e Eles comemoraram, Havia dado certo. Encostou a cabeça no ombro de James, e sem perceber, adormeceu ali mesmo.

Ela teve um sonho estranho. Ela estava correndo de uma coisa invisível, mais que a aterrorizava muito, era como fugir da morte, como se estivesse correndo de seu pior medo ou pesadelo. Ela corria, em um beco escuro e sem fim, lágrimas escorriam por seu rosto, em seus lados passavam vultos pretos, fazendo um vento agressivo e congelante. A escuridão e as trevas a envolviam e um desses vultos a fez cair..

O vulto era na verdade uma mulher, de capuz preto a olhou por trás da máscara dourada, seus olhos eram castanhos iguais as de Katherine e tinha um sorriso bondoso que não combinava com as vestes e nem com a esfera de maldade que tinha, Katherine se levantou e viu a mulher puxar a manga das vestes negras, mostrando uma marca estranha, era uma cobra e uma caveira se entrelaçando, que se movia e era marcada em carne viva em seu braço esquerdo. Katherine, mesmo aterrorizada, inclinou-se para tocar-lhe a marca, e quando faltava um pouco, ela acordou ofegante.

- Kath, o que foi? – perguntou James ainda sonolento. – Teve pesadelo?

- Não... Não foi nada – disse estremecendo. – volte a dormir, eu vou pro meu dormitório – disse e ele beijou-lhe a face deitando de novo e adormecendo em seguida.

Ela olhou em volta e viu Sirius, Remo e Peter, cada um em sua cama, adormecidos. Sorriu levemente, ainda meio desnorteada e saiu. Viu que ainda era cedo e que não havia ninguém acordado. O salão comunal da Grifinória estava vazio e silencioso, a lareira estava apagada. Ela subiu as escadas de seu dormitório, entrando no seu dormitório, as meninas estavam dormindo e ela se tacou em sua cama, pensando em seu sonho.

Fora um sonho muuuuito estranho. Quem seria aquela pro trás da marcara? Que marca seria aquela? Porque sorrira tão docemente, com aquela pose de “superior”? Então ela adormeceu, tendo o mesmo sonho, mas não se lembrou no dia seguinte.