Capítulo 13 – Sumiços.

Katherine andara por todo o castelo procurando os marotos, mas não tinha nem sinal deles. Fora à conzinha a procura de Peter, a biblioteca a procura de Remo, atrás de Lílian Evans atrás de James e um grupo de meninas a procura de Sirius. Mas não havia sinal nenhum deles. A lua-cheia brilhava no céu escuro e estrelado lá fora,mas não estava com vontade e observa-la hoje. Estava preocupada com os amigos.

A alguns dias eles estavam sumindo, toda noite, não se sabe pra onde, eles voltavam machucados e parecendo exaustos e se esquivando de explicações. Remo era o mais machucado, que ficava na ala hospitalar até desaparecer de novo. Ela estava pressionando mais James do que qualquer outro, sabia que o amigo na conseguia mentir para ela e tiraria proveito da situação.

Os estudantes de Hogwarts, mais especificamente os Grifinórios, pareciam acostumados com o estranho sumiço deles. Ela estava começando a se irritar, queria respostas e explicações. Não é possível que eles tenha saído de Hogwarts, nem muito menos terem se escondido o suficientemente bom para não serem achados nunca. Que ódio!

Praticamnete berrou a senha para a mulher gorda, passando pelo buraco indo em direção á sala comunal que estava cheia como antes. Era até estranho olhá-la e não ver os quaro ali, cada um com sua diferença, mas tão amigos.

Bufou novamente e foi em direção á Alice, que estava com seu namorado Frank Longbottom em um canto conversando, chegou timidamente mais logo começaram uma conversa animada.

(...)

Sirius, James e Peter estavam acabados! Machucados em vários pontos do corpo. Na verdade, Peter era o menos machucado, por sua forma animaga ser minúscula perto dos demais e não gostar de chegar muito perto de Remo, com medo de ser pisado. Remo estava na enfermaria, sob os cuidados de madame Pomfrey cuidando de seus ferimentos muito mais graves, feitos por ele mesmo.

Sussurraram a senha para a mulher gorda que estava resmungando sobre os alunos não respeitarem mais os horários. Eles entraram. Sirius sentiu a poção de Madame Pomfrey havia lhe dado para a dor fazer efeito, sentia algumas partes de seu corpo doerem mais, isso significa que daqui a alguns minutos já vai estar melhor.

Os três amigo subiram as escadas, entrando em sue dormitório. Na cama de Sirius, jazia uma morena dormindo com grandes olheiras. Katherine estava dormindo agarrada a seu travesseiro, com o rosto cansado. Era a segunda vez que dormia esperando-os e isso os matava por dentro.

– Temos que contra pra ela – sussurrou James. – ela é esperta e sabe que não consigo mentir pra ela e esta me pressionando.

– Isso é decisão do Remo – sussurrou Sirius de volta – você sabe o que ele vai falar:“Eu sou um monstro que não devia ter amigos, não sei onde estava com a cabeça quando deixei vocês entrarem nessa, Katherine deve ficar fora disso...”. – disse com uma péssima imitação da voz de Remo.

James e Peter riram baixinho. Peter foi para sua cama, se tacando nela sem nem ao mesmo tirar suas roupas rasgadas.

James repetiu o gesto, só retirando a blusa.

– Onde eu vou dormir? – perguntou aos sussurros depois de alguns minutos. Mas seus amigos já estavam dormindo.

Ele se aconchegou ao lado de Katherine, olhando seu belo rosto adormecido. Acariciou com a ponta dos dedos suas bochechas naturalmente rosadas. Tão linda... Mas tão complicada! O jeito que ela o fazia sentir era algo inexplicavelmente esquisito e bom. Era estranho querer ficar perto de alguém tanto tempo, ou tocar alguém a toda hora, e era bom, era uma sensação muito boa que Sirius nunca havia experimentado antes.

Ele sabia o que significava... James sempre falava disse quando se referia a Lílian... e era disso que Sirius tinha medo. Apaixonar-se não estava em sua lista de coisas que ele quer. Tantos anos, sem nenhum compromisso, só meninas passageiras, que não ficavam mais de uma noite em sua cama. Mas Katherine era diferente, seu olhar era diferente, seu rosto, seu toque, seu beijo...

Ele sentiu suas pálpebras pesarem, sentia muito sono, semiconsientemente passou o braço pela cintura fina da morena e se aconchegou, afundando seu rosto em seus cabelos cheirosos e aspirando o doce cheiro floral.

Ele sabia que se estivesse mais sóbrio estaria rindo ou se repreendendo por estar pensando em algo tão gay, mas ele não conseguia se conter. A poção devia ter algo para o sono ou estava realmente exausto (o que ele não duvidava, Remo estava agressivo naquela noite) mas o sono o estava pegando desprevenido, quase sem conseguir deixar os olhos abertos e não resistiu mais. Fechou os olhos, ainda inalando o doce perfume de Katherine, enquanto se deixava levar pela inconsciência.

(...)

Katherine abriu os olhos lentamente e como se fosse um Djavú, viu os mesmo cabelos negros espalhados pelo travesseiro, e não pode deixar de sorrir, mas se lembrou do porquê ter adormecido ali e seu sorriso se apagou. Não fazeria barraco nem gritaria com ninguém, mas pediria explicações e as conseguiria.

Se mexeu um pouco e Sirius respondeu com um mínimo movimento em sue braço em sua cintura. Estava tão bom ali... tão aconchegante...

mas sempre tem um pra estragar.

James fez um barulho de tosse com a garganta e Katherine o olhou, ele olhava para o braço de Sirius na cintura de Katherine com a sobrancelha levantada. Katherine corou e, para esconder, virou-se, tirando o braço musculoso de sua cintura e acordando Sirius.

Depois de todos acordados, Kath observou que todos desviavam o assunto do sumiço, quando ela tentava arrancar explicações. Mas não se deixou abater, ela conseguiria as explicações, e seria no café da manhã.

Foi até o dormitório feminino para se vestir, as outras a bombardearam de perguntas sobre a noite passada e ela disse que dormiu no quarto dos marotos esperando-os. O que não era mentira. Elas não pareciam 100% seguras de que era a verdade, mesmo sendo, mas aceitaram. Quando finalmente, depois de todas prontas, conseguiu entrar no banheiro, tomou um breve banho e se vestiu rapidamente, e desceu as escadas com um pensamento confiante na cabeça:

Hoje eles não me escapam, ou não me chamo Katherine Stevens!