Hanko High School escrita por Mika Okamura


Capítulo 7
007- Another day, another girl?


Notas iniciais do capítulo

Antes de mais nada, tenho de explicar uma situação que tem afetado a mente dos leitores: a situação temporal da fanfic.
Bom, eu tenho problema de de ora narrar no passado e ora no presente (prometo que tentarei melhorar). Mas sobre isso, eu já sei o que fazer: Interpretação! O leitor pode interpretar como um fato do passado, isso depende da interpretação do leitor, ou seja, as situações podem estar ocorrendo tanto no passado como no presente, dependendo do que cada um irá interpretar. Eu coloquei o protagonista narrando a história pois acho que assim podemos ver a visão do personagem sobre o acontecimento (assim como o Percy narra suas aventuras nos livros do Percy Jackson).



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007- Another day, another girl? (別の日、別の女の子?; Betsu
no hi,-betsu no on'nanoko?
)

Tudo começou um dia após a briga entre a Midori e a Ritsu. Eu tentei argumentar com Ritsu para que ela pedisse desculpas a Midori, mas toda vez que ela me via, ela fugia. Já com a Midori, bom eu a via em todos os lugares, seduzindo os garotos em volta. Yuki sempre estava junto dela segurando um livro.

– Aki-kun, a Midori já era estudante da Hanko? – pergunto a Aki.

– Sim. – respondeu Aki. – Ela e a Yuki. Pelo que eu sei as duas tiveram de ser transferidas por causa de uma missão que o Jelly as deu fora da escola. Agora que esta missão acabou, as duas voltaram a estudar aqui. 

Perguntei-me que tipo de missão teria forcado as duas a saírem da
escola. O diretor Jelly era um homem bom, porém muito misterioso. Minha mãe diz que não devemos confiar em pessoas assim.

Nesse momento, Midori apareceu atrás de mim.

– Ora essa, por que você, Tetsuya, é o único que não vem apreciar minha beleza? – perguntou Midori com um sorriso malicioso.

– Sinto muito, mas eu não estou afim.

Midori então começou a esfregar os peitos dela nas minhas costas.

Sangue saiu do meu nariz.

– Midori-chan! Faz isso comigo também, só que em vez de ser nas costas, pode ser na cara! – falou Aki.

– Então vá buscar um copo de água para mim, que eu to morrendo de sede!

– Sim, Midori-chan! – após
dizer isso, Aki saiu correndo.

– Puxa, você gosta mesmo de usar os homens a seu favor. – falei.

– HÁ!HÁ! Saiba que eu, uma garota bonita, deve ter servos ao meu dispor! – riu Midori.

Sentamos-nos em um banco e ficamos esperando o Aki voltar.

– Então... A Yuki não está com você hoje? – perguntei.

– Ela está no clube de literatura. – respondeu Midori. – E a sua
namorada?

– Já disse. A Ritsu é só uma amiga.

– Então você está solteiro?

– Sim. Na realidade, não passo de um boca-virgem.

– Boca-Virgem? Você nunca beijou?

– Bom no rosto sim... Mas na boca nunca.

– Entendo. – Midori estava com um sorriso malicioso. – Que tal ter seu primeiro beijo na boca agora?

Midori começou a se aproximar. Eu fiquei parado esperando. Não sabia se ia embora ou não. E também, que diferença ia fazer se o meu primeiro beijo fosse com ela? Deixa ela me beijar. Porém, quando faltavam alguns centímetros para nossos lábios se encostarem, alguma coisa atingiu minha cabeça e eu caí do banco. Quando olhei, vi que foi a Ritsu, que me lançou um estojo.

– Engraçadinho! Quer dizer que agora você quer ficar beijando as
meninas? – falou Ritsu bem brava. Tentei me explicar:

– Ritsu! Quer dizer... Não sou eu que ia beijá-la! Ela que vinha me
beijar!

– E você ia deixar! – falou Ritsu.

– É... Bom... Quer dizer... De certa forma, acho que eu ia deixar...

– Bom, na realidade, ele ia ter o seu primeiro beijo agora. – falou
Midori.

– Primeiro beijo? Não acredito que você ia deixar que o seu primeiro
beijo fosse com ela!

– Bom... Sim... – respondi sem graça.

–Awmmm... – Midori fungou e secou os olhos. – Aposto que ela fez isso por ser apaixonada por você, Tetsuya.

Ritsu ficou vermelha.

– Não sou nada! Só não podia deixar que ele caísse na lábia de uma vaca como você!

– Vaca? Eu? Ora, maldita, pois saiba que sou a beleza perfeita, e sei
que posso ser mais ousada que você, vadia!

– Vadia? Ora sua...

– Parem de brigar! – falei. – Não vamos brigar aqui.

As duas ficaram se encarando. Depois, Midori se virou e foi embora,
deixando-me apenas com a Ritsu.

– Ritsu, isso não foi legal! Qual é o problema da Midori me beijar?

– Ora, se você reparou, ela fica seduzindo os homens, e os usa a seu favor! Ela os torna escravos sexuais. Eu tinha de impedir!

Ritsu se virou e também ia embora. Antes de ir, ela disse:

– Além disso, o seu primeiro beijo tem de ser com alguém com quem você ame de verdade, e que esse alguém também o ame! Não pode ser com umazinha qualquer!

Ritsu então se foi.

– Trouxe a água! – chegou Aki alegremente. Porém, o que ele encontrou fui eu de pé, sozinho, vendo a Ritsu partir.

...

– Pessoal vocês ficarão sabendo? – falou Mana Tatsumiya. – A Midori foi para o Subsolo do colégio!

A notícia se espalhou rapidamente por toda a escola. Eu, como novato, não sabia o que tinha de mais o subsolo. Porém, todos, até os professores, pareciam preocupados.

– Não sei como a Midori abriu o portão – falava o diretor. –, mas isso é péssimo!

– O senhor não pode entrar lá e tirar ela de lá? – perguntou um dos
professores.

– Não. É preciso do equipamento especial para domar a Aranha gigante que está no subsolo.

Agora entendi porque todos estavam preocupados.

Ninguém ousava entrar. O diretor já havia mandado buscar os
equipamentos, mas estava demorando muito para encontrarem. Cerrei os punhos, e falei:

– Já chega! Não dá mais para esperar! Vou entrar lá e salvar a Midori!

Sem ouvir os protestos das pessoas ao meu redor, comecei a entrar na porta do subsolo.

O local era escuro e empoeirado. Havia teias de aranha por todos os
lados. Teias enormes. Nelas, havia preso carteiras escolares, bastões de beisebol, espadas, baús e até laptops. Em uma delas havia um esqueleto
com um uniforme da Hanko. Aquilo me deu arrepios. E se pensar que aquele pobre aluno fora vítima da aranha. Penetrando mais no lugar, encontrei Midori enrolada em teias.

– Midori! – gritei.

– Te... Tetsuya? – Midori estava muito fraca.

– Aguenta firme! Vou te tirar daí!

– Eu... Eu tentei provar que eu sou mais ousada do que aquela vadia...

– Calma... Você está muito fraca! Já estou arrancando estas teias.

Nesse momento, ouvi um barulho estranho. Quando olhei para trás havia uma tarântula gigante! Ela tinha pelagem negra, olhos vermelhos do tamanho de bolas de sinuca, e oito patas tão compridas quanto meu braço. Suas presas soltavam um líquido branco fedorento.

Ela deu o bote. Saltei para o lado. Tentei atacá-la com um dos bastões de beisebol, mas ele se quebrou a atingir a couraça da aranha. E a aranha me derrubou no chão com uma de suas patas. Ela estava se preparando para atacar quando chamas amarelas rodearam meu corpo.

– São as mesmas chamas do outro dia! – exclamei. – Bom, pelo jeito terei de usa-las para lutar de novo.

Materializei uma espada de fogo. Cortei fora uma das pernas da aranha. Depois, eu cortei mais duas pernas. Finalmente, cortei a cabeça dela fora.

A aranha se desfez em poeira. Desfiz a espada de luz. As chamas foram diminuindo. Aproximei-me de Midori, e a carreguei até a saída. Quando saí, já tinha professores preparando o equipamento para entrar. Todos estavam surpresos com minha volta, pois eu estava são e salvo e com a Midori no colo. Fui aplaudido como um herói.

...

Após o fim de tudo isso, Midori veio falar comigo.

– Obrigada por e salvar, Tetsuya-kun.

– Não há de que. Eu apenas tinha de fazer o que era o certo.

– E eu descobri uma coisa...

– O quê?

– Que eu te amo, Tetsuya-kun.

– QUÊÊÊ?

– Sim! Eu descobri que eu te amo. Passei a te amar bastante desde que você me salvou!

– Mas aquilo só foi um ato de heroísmo simples.

– Lutar contra uma aranha gigante não é um simples ato de heroísmo! Bom, agora eu vou para a aula, mas depois a gente se vê meu amor.

E lá se foi Midori alegremente.

– Realmente, as garotas são bem difíceis de entender. – falou Aki, que apareceu ao meu lado.

– Concordo. – respondi.

– Eu só quero ver a cara da Ritsu quando ela ficar sabendo disso.

Nem deu dois minutos, e a Ritsu surgiu com uma cara de brava.

– Tetsuya... – falou ela.

– Ah... Ritsu... Eu...

– Será que você nunca aprende?! Eu disse para não cair na lábia dessa muquirana! – após dizer isso, Ritsu me dá um belo soco.



CONTINUA NO
CAPÍTULO 008


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Notas finais do capítulo

Se Hanko High School fosse um anime, os dubladores, na minha opinião pessoal, seriam:
Tetsuya: Jun Fukuyama
Ritsu: Fumiko Orikasa
Saki: Mamiko Noto
Aki: Junichi Suwabe
Midori: Megumi Toyoguchi
Yuki: Yukana Nogami
Jelly (diretor):Kazuhiko Inoue
Essa é minha openião. Vocês tem o direito de discordar e achar que tal dublador não conbina com tal personagem. Se acham isso, me falem que combinaria melhor.