– Ficar parado é um saco. – disse o careca. – Resolvemos dar uma volta e eis que o serviço cai bem diante de nossos olhos.

– Que sorte! Que sorte! – cantarolava o de turbante. – Hoje é o nosso dia de sorte.

Ele parou de cantarolar. Soltou um risinho. Os dois falarão ao mesmo tempo:

– Por outro lado, vocês não estão com a menor sorte.

039 - Golden Soul 3: The tamer of Luck

O cara de turbante fez uma dancinha estranha, cantarolando:

– Mas que sooorrrteee! Sou muito sorrrtuuudooo! Sortudo! Ninguém tem tanta sorte como eu!

Ficamos encarando aquilo.

– Ei, vocês! Batam palmas! Eu fiz minha ‘’dancinha da sorte’’, por isso batam palmas!

Haru e eu batemos palmas.

– Isso! Agora sim!

‘’Ei, Tetsuya.’’ Haru cochichou no meu ouvido. ‘’O que vamos fazer. Dá para sentir que a energia deles é muito forte’’

‘’ Nossa! Esses caras são tão fortes assim?’’ cochichei de volta.

‘’O melhor é se um de nós dois atrair o outro para longe. ’’ cochichou
Haru.

– O que vocês ficam cochichando aí? – pergunta o de turbante. – Bem, podem continuar se quiserem. Isso não muda o fato de que não tem a menor sorte.

– Mas se esperarmos muitos, os outros podem perceber e roubá-los de nós. – disse o careca.

– Certo, então serei bonzinho com vocês. Vou dar um prazo limite para vocês bolarem um plano. – disse o de turbante. – Isso até a próxima dança marroquina acabar.

– Escuta aqui, ô, Aladim! – disse Haru. – Se quer saber, eu to fora! Lute sozinho!

E assim Haru saí correndo.

– Tsc! Estamos perdendo tempo. – disse o de turbante. – Lam, faça esse favor.

– Entendido. – disse o careca, que devia se chamar Lam.

Lam foi atrás de Haru. Haru estava atraindo o outro para longe.

– Ei, posso te perguntar uma coisa?... Por que você não fugiu? –
pergunta o de turbante. – Aquele lá fugiu porque sacou que a gente é mais forte do que vocês.

–Se liga! Se a forca de vocês é superior a minha, mesmo que eu fuja, serei pego e morto. – falei. – Então prefiro lutar usando meus instintos! Pois saiba que se sua forca for inferior a minha, basta eu te derrotar e seguir em frente.

– Entendo. – disse o cara. – Então você não é tão estúpido quanto
parece. Qual é seu nome?

– Por que quer saber? – perguntei.

– Eu gosto de saber o nome dos meus adversários.

– Certo! Meu nome é Tetsuya Sugita. Prazer.

– Prazer, sou Alá Hammer- Ōhba. Prazer.

Começamos a lutar. Ele com sua lança. Eu com minha espada de fogo dourado. Ele defendia dos meus golpes usando a lança. Eu me defendia das investidas que ele dava. Até que consegui fazer um corte em sua testa. Em compensação, ele fez um corte em minha testa.

– Você é muito forte. Gostei de seu jeito. – disse Alá. – Saiba que eu
sou o tenente do terceiro pelotão de defesa dos Nagashimas, e está é a primeira vez que alguém consegue me ferir.

– Certo. Eu sou apenas um estudante colegial de 15 anos. – falei.

CONTINUA
NO CAPÍTULO 040