Hanko High School escrita por Mika Okamura


Capítulo 13
013-Hanko-Battle in the underground!


Notas iniciais do capítulo

A vida é como um cavalo.Você deve montá-la e domá-la.
Mesmo que você caía do cavalo, você deve levantar-se em montar no cavalo de novo! Pois uma hora, você irá domá-lo.
HANKO



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O lugar era escuro, empoeirado, úmido... O piso do chão era vermelho e preto. (havia quadrados pretos e quadrados vermelhos). Nas paredes, havia tochas com fogo azul. O lugar era todo feito de pedra.

– Estamos na parte mais antiga da escola. – disse Ritsu. – Pelo meu
olfato, sinto cheiro de mofo. Esta parte foi construída no século 17.

– Como você pode saber? – perguntei.

– Ei! Eu sou uma Yōkai-raposa. Meu olfato é mais apurado do que o de um humano comum!

Caminhamos mais um pouco. Até que chegamos a um portão dourado. Talvez, de ouro! Na entrada, estava uma placa escrita Keep Out!

– Ah, ótimo! Está trancado! – disse Ritsu.

Saki se aproximou. Recitou algumas palavras. O portão então se abriu.

– Não está mais. – disse Saki.

013-Hanko-Battle in the underground!

Nós estávamos começando a penetrar em uma escuridão assustadora.

– Já devemos estar na área Negra. – disse Ritsu. – Daqui para frente é um labirinto subterrâneo, com túneis e passagens complexas, feitas para enganar e matar aqueles que ousem se aventurar pelos subterrâneos da escola.

–QUÊ? Existem coisas assim na escola? – perguntou Saki nervosa.

– Sim. – disse Aki. – Pelo que eu soube, o labirinto foi construído para que ninguém liberte Satanás. Somente Jelly sabe se locomover por este lugar com perfeição.

– O Satanás deve se encontrar no centro do Labirinto. – disse Midori.

– Exato. – disse Ritsu.

– Tipo... Que nem o Minotauro ficava no centro do Labirinto de Dédalo? – perguntei irônico.

– Tesuya... Você sabia que este labirinto é uma pequena parte do Labirinto de Dédalo? – perguntou Saki.

Fiquei calado. Uma pequena parte? Aki olhou para mim. Ele deve ter
adivinhado o que eu estava pensando, pois logo em seguida, ele disse:

– Dédalo construiu mais de 1000 labirintos. Todos eles constituem um grande labirinto, que é o Labirinto de Dédalo. Ao longo de gerações, os
descendentes de Dédalo construíram e reformaram o labirinto. Eles o expandem, fazendo com que ele se encontre até no fundo do mar! Ou seja, o labirinto vai da Grécia até o Japão.

Engoli seco

– Isso significa... Que provavelmente...

– Encontraremos um Minotauro no nosso caminho? – perguntou Ritsu. – Sim. Provavelmente.

Nesse momento, um barulho ecoou atrás de nós. Um barulho que parecia o mugido de um boi, misturado com o ronco de um carro. Dava para perceber que seja lá o que provocou o barulho estava quilômetros da gente.

– É ele. – disse Midori.

– Ele quem? – perguntei.

– O Minotauro. – disse Yuki. – Ele está aqui no labirinto.

...

Percorremos uns trinta metros até estarmos completamente perdidos. O túnel era redondo e todo feito de tijolos vermelhos, com vigias protegidas por barras de ferro a cada três metros. Dirigi a luz da minha espada em direção a uma das vigias, mais nada consegui ver. Ela se abria para uma escuridão infinita. Pensei ter ouvido uma voz pedindo ‘’Socorro’’ do outro lado, mas acho que foi só impressão.

– Droga! Não consigo ver nada a nossa frente! – disse Midori.

– Se ficarmos com a mão na parede esquerda, e a seguirmos– disse Yuki. –, conseguiremos encontrar a saída, fazendo o caminho inverso.

Infelizmente, assim que ela disse estas palavras, a parede esquerda
sumiu, e nos vimos no meio de uma câmara circular, de onde saíam cinco túneis, sem termos a menor ideia de como chegamos lá.

–Hã, por onde viemos? – perguntou Aki.

– Façam meia-volta! – falei.

– Certo. Mas por qual caminho seguimos? – perguntou Ritsu, me olhando como se eu fosse um idiota.

Midori lançou um olhar em um dos túneis.

– Por ali. – disse ela.

– Como você sabe? – perguntou Ritsu.

– Raciocínio dedutivo.

– Então, você está chutando.

O túnel que ela escolheu tinha paredes de cimento cinza. O local era
quente.

– Já devemos estar a vários metros abaixo da superfície. – disse Yuki.

– Quantos minutos já se passarão? – perguntei.

– Não faço ideia. – disse Ritsu. – Talvez já tenha se passado horas.

– Precisamos nos apressar! – falou Saki confiante.

Depois de alguns minutos, saímos em um salão imenso. Iluminei as paredes com a luz da minha espada. Midori e Saki gritaram.

Um esqueleto sorria para nós. Era um esqueleto humano. Usava um quimono vermelho. Uma espada enferrujada pendia ao seu lado.

– Um samurai. – disse Aki. – Pelas roupas e pelo crânio, dá para ver que ele foi morto no final do Período Edo.

– Como um samurai chegou até aqui? – perguntei. – Aliás, como ele
morreu.

– Isso eu não sei. Mas, pelas marcas de sangue e de feridas, seja lá o que o matou não é humano.

Andamos pelo salão. Havia mosaicos e esculturas pelo lugar.

– Estes mosaicos e estas esculturas... – disse Midori. – São Romanos! Tem pelo menos dois mil anos.

– Veja... Também tem esculturas indígenas aqui. – disse Aki. – Astecas, Maias, Incas...

– Nossa, até os pré-colombianos! – exclamei. – Mas, como pode?

– Dédalo, junto de Jelly, construíram o labirinto. Após a morte de
Dédalo, Jelly continuou expandindo o lugar, usando coisas de diferentes regiões e de diferentes povos. – disse Ritsu.

Olhei para uma estátua de ouro inca. Jelly conheceu Dédalo e os povos pré-colombianos. Afinal, quantos anos tem Jelly?

Nesse momento, uma faca saiu de um dos túneis, e passou zunindo pela minha cabeça. Ela se cravou em uma estátua romana.

– HÁ!HÁ! Você errou! – disse uma voz feminina do túnel.

– Cala a boca, Bella! – gritou uma voz masculina no túnel.

Dois adolescentes saíram do túnel. Ambos aparentavam ter 18 anos. O garoto tinha olhos azuis e cabelos dourados. Usava um terno preto, com uma rosa branca presa na gola. Já a garota usava um vestido todo branco. Ela tinha olhos verdes e cabelos escuros.

– Então, vocês são os ratos que vieram nos atrapalhar na libertação do nosso mestre? – pergunta o garoto.

– Vamos fazer picadinho deles! Tenha certeza! – disse a garota.

– Merda! São subordinados de Satanás! – falei.

– Isso mesmo garoto. Sou Locke Lucky☆Star! – disse o garoto.

– E eu sou Mizuno Bella. Muito prazer! – disse a garota.

– Nós não deixaremos que vocês estraguem nossos planos. – disse Locke. – Vamos matá-los aqui imediatamente.

– Merda! Não temos tempo para enfrentar esses dois! – disse Ritsu.

Nesse momento, Aki tirou um par de facões dos bolsos. Saki abriu seu livro de magias.

– Vão. – falou Aki.

– O quê? – perguntei.

– Deixa que nós dois enfrentamos essa dupla. – disse Saki.

– Mas que porra é essa que vocês tão falando? – pergunta Ritsu. – Esses caras... Parecem ser muito fortes! Vocês dois vão morrer!

– O QUE ESTÃO FAZENDO AQUI?! – pergunta Aki, gritando. – VÁ! VÃO LOGO!

Eu detestava a ideia de deixar Aki e Saki lutarem contra aqueles dois. Mas, tive de aceitar.

– Vamos! – falei.

– Aonde pensam que vão? – perguntou Mizuno. Ela atirou bombas que explodiram a entrada. Teriam nos esmagado, se Saki não tivesse usado magia.

– Fujam. – disse ela.

E então, fomos, deixando Aki e Saki lutarem contra Locke e Mizuno.


CONTINUA
NO CAPÍTULO 014!





★HANKO☆


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Notas finais do capítulo

O Próximo capítulo é a luta entre Aki&Saki V.S. Locke&Mizuno
O Capítulo será narrado pelo Aki.