The Way I Loved You escrita por driana, yas


Capítulo 11
XI - Pain


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amoresssssss, aqui tá mais um capítulo.. AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
Enfim, não vou encher isso aqui com coisas, então vamos logo a leitura :)
bj e até lá embaixo.



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“Agora me diz, o que aconteceu príncipe?” Perguntei-lhe quando estava mais calmo, acariciando seu rosto com o polegar. Ele me olhou nos olhos e depois desviou encarando nossas mãos que estavam entrelaçadas.

“Hoje algumas ‘fãs’ ficaram dizendo que você só queria minha fama e tal... E que... Iria me deixar novamente.” Ele falou um pouco tenso e completou “Eu sei que você não vai fazer isso, mas eu sou muito inseguro.” Olhei-o e o abracei forte.

“Eu nunca vou te deixar! Nunca, nunca, nunca, e nunca.” Falei e dei um beijinho em seu pescoço. Senti o cheiro de seu perfume impregnar-se em mim. Ah, como aquilo era bom. Seu cheiro, seu toque, sua voz... Tudo nele era perfeito e apaixonante.

“Hm... Prim?” Ele falou com uma voz desconfortável e eu apenas soltei-o e o encarei á espera de um prosseguimento. “Hoje eu vou jantar com a Caroline...” Ele falou e eu apenas olhei-o confusa.

“O quê? Por quê? Achei que ela estivesse em Londres... E que a gente tivesse esse tempo pra ficarmos juntos um pouco...” Falei um pouco irritada, afinal eu o queria apenas pra mim e achava que havíamos ido para Holmes Chapel pra nos divertirmos e curtirmos a presença um do outro... Mas parece que até aqui aquela praga de californiana atrapalha tudo. Parasita.

“Calma, ela soube que eu vim pra cá e acha que temos que sair pra jantar, e eu falei que tudo bem...” Ele tentou se explicar mas não adiantava.

“Não interessa! A gente ficou tanto tempo separados e agora que estamos bem tem ela. Sempre tem ela. Ela é sempre um problema e parece que você não se importa!” Eu desabei com as palavras e ele pareceu irritado.

“Quer saber então? Eu vou resolver isso e não quero mais ver você reclamar comigo ok?” Ele saiu nervoso batendo a porta. A única coisa que consegui fazer foi sentar-me no chão e chorar. Extravasar a dor e liberar as lágrimas era tudo o que eu consegui fazer. Eu, sinceramente, não sabia o que poderia acontecer dali pra frente. Foi uma briga besta por motivos idiotas. Eu não sabia se ele não queria mais me ver, se terminaria com ela ou se iria embora pra Londres de volta. Olhei para o minibar e peguei uma garrafa de qualquer coisa alcoólica que vi pela frente. Pouco me importava se ficaria bêbada, de ressaca ou coisas do tipo. Naquele momento só aquelas garrafas me permitiam esquecer boa parte do que poderia vir a acontecer. Era óbvio que ele ficaria com Caroline... Quer dizer, que chances eu tenho em relação a ela? Ela é uma apresentador bem sucedida, bonita, experiente e simpática... E eu? Apenas uma garota de 18 anos que desenha roupas para uma loja, feia, frustrada e ignorante. Sentem a diferença? Eu nem tenho permissão pra perguntar ao Harry o que ela tem que eu não tenho. A resposta, sem duvida, será algo como “tudo”!

Eu sempre tive a mania de sempre dizer que nascemos com um destino, e nesse destino inclui a pessoa que é a nossa metade. Que o amor é algo com que a gente nasce, não só pelo destino, como para aquela pessoa. Algo como... predestinação. Só que não como antigamente, que a pessoa nascia destinada a ir para o céu ou inferno. Hoje em dia é como se ela fosse destinada a uma pessoa. Ou seja, destinada a amar uma ou outra pessoa (que é quase o mesmo que ir para o céu ou inferno – figurativamente, é claro).

Fui cambaleando até ao banheiro e vomitei tudo o que estava no meu estomago. Eu já não tinha comido muita coisa, e minha garganta ardia cada vez mais à medida que bebia. A grande dúvida era: será que ele vai terminar com ela ou não? Eu diria que a resposta é não. Nem preciso dizer o porquê e explicar toda a diferença novamente né?

Parece que sempre que encontramos uma pessoa perfeita... Aquela que nos completa e nos faz feliz apenas com um sorriso... Aparece alguém que quer e consegue estragar isso. Estragar a felicidade de duas pessoas, abalar um amor, causar duvidas e brigas. Será que existe diversão nisso? Eu nunca consigo ver nenhum tipo de felicidade em fazer isso. Geralmente, quando amamos uma pessoa queremos vê-la feliz, e não com o coração partido.

Joguei-me na cama com a garrafa em mãos e tomei mais um gole. Comecei a chorar, o máximo que pude e não me importava se eu estava fazendo barulho demais. Afinal, minha vida poderia estar acabando, então me permitam chorar em paz.

–Primrose, você é uma grande idiota. – Disse a mim mesma enquanto me encarava no espelho. A minha vontade era de jogar a garrafa nele e quebra-lo, só de ver o meu estado “pós-Harry”. Eu já tinha passado por isso uma vez, e já sabia as consequências.

Ali estava eu: uma fracassada com uma garrafa de whisky em mãos, deplorando por um amor idiota.



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Notas finais do capítulo

Eai? Gostaram? Espero que sim, deixem reviews por favooooooooooooooooooooooooor!
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PERGUNTA DO CAPÌTULO: Apenas me lembro de duas adolescentes loiras correndo pela casa com revistas do _____________________ em mãos
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