Os Sete escrita por WinnieCooper
Dias se passaram, Rose havia contado ao grupo de investigações a história triste do professor. Diante do que ouviu, Alvo entendeu seu lado e foi até seu quarto em Hogwarts para conversarem.
— Entre Alvo.
Já dentro do lugar, Alvo pediu desculpas pela sua desconfiança e contou que sabia de sua história.
— Acho que tentei me aventurar, num lugar que não tenho muitos méritos. Desculpe-me se os assustei, na verdade eu admirava o quão organizado o grupo de vocês era e estava arranjando uma fonte de aventura e distração para minha mente.
— O senhor sabe que precisamos de um adulto no grupo, não é? – o jovem lhe disse de repente fazendo os olhos do senhor Pfeiffer se iluminarem.
— Acho que são completos por si só senhor Potter. – negou automaticamente com a cabeça.
— Então se não pode fazer parte do grupo, seja nosso tutor, nosso guia, aquele que tecnicamente não faz parte da ação, mas faz parte da equipe.
O professor apenas concordou com a cabeça e apertou a mão de Alvo, num duplo sinal de respeito.
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Rose lia compenetrada na biblioteca o artigo do jornal em que seu pai deu a entrevista e dava risadas internas lembrando dele narrando e se vangloriando ao mesmo tempo. “Meus filhos fizeram parte da investigação, juntamente com meus sobrinhos, acho que o sangue de aventura é genético”. Obviamente que a repórter não tinha colocado isso na matéria, mas Rose gostava da lembrança.
— Onde está o nosso cérebro? Obvio que na biblioteca – a garota ergueu a cabeça vendo seu amigo sonserino com os cabelos molhados por um recente banho, em sua frente.
— Não fez o que acho que fez não é?
— Sim! Vim com os cabelos molhados para a biblioteca aonde todas as garotas irão me olhar e suspirar atrapalhando sua leitura – Scorpius sentou-se ao seu lado – Só que não vai dar tempo delas atrapalharem sua leitura.
O jovem segurou o rosto da amiga e foi aproximando seus lábios, Rose, não deixando barato deixou que suas bocas se tocarem e lhe deu uma mordida.
— Qual é Rose! – ele reclamou levantando segurando seus lábios vermelhos – Estava sendo romântico.
— Estava se achando demais – ela disse quase rindo – Além do mais, não namoro um jogador de quadribol que ama se vangloriar.
Scorpius sentou-se novamente emburrado, Rose o olhou sorrindo e lhe deu um beijo de leve nos lábios.
— Namoro um membro da equipe dos Sete, que é o cara das ações.
Ele sorriu e segurou seu rosto para lhe dar um beijo de verdade sentindo ao mesmo tempo a moeda que carregavam no bolso do jeans esquentar.
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— Pronto terminei – Lily jogou um bloco de notas no colo de seu primo Hugo, que estava sentado perto do lago negro, o mesmo lugar que haviam brigado dias atrás.
— O que é isso?
— Coisas que deve fazer, para eu lhe desculpar – disse a prima cruzando os braços na frente de si.
Hugo passou os olhos na lista e viu que tinha mais de cem itens, itens incluindo massagens nos pés, compra de presentes eternos em aniversários e natais, chocolates toda sexta-feira e lições de casa para se fazer.
— Lily o que significa isso? – ele ergueu as sobrancelhas – Sabe que duvidei de você como todos os outros membros do Sete.
— Eu sei, mas é que doeu mais em mim, por esfregar todas aquelas coisas na minha cara.
— Sente aqui, tenho uma coisa para você – ele pediu e ela prontamente atendeu – Essa é sua.
Hugo lhe entregou um falso galeão, onde a garota olhou com desconfiança.
— É mais um de seus truques baratos?
— Poxa Lily, não pode ser um pouco mais flexível? – Hugo pediu chateado.
— Ok – cedeu – o que faço para entrar no grupo dos Sete?
— Já fez tudo que tinha que fazer, mostrou saber todos nossos códigos, mostrou ser a mais corajosa, e não desistiu fácil – ela sorriu admirando seu galeão – Aliás, faltou me desculpar e me dar um beijo no rosto.
— Eca! – fez uma careta de desgosto – Prefiro ser pisada por trasgos a beijar você.
Hugo mostrou-se chateado e sentiu seu galeão ficar quente.
— É nosso código de emergência máxima! – Lily disse empolgada – Você não vem?
O jovem ruivo ainda estava sentado na grama aparentemente chateado.
— Se contar isso a alguém eu te mato – Lily lhe deu um beijo rápido no rosto e logo em seguida limpou sua boca – Vamos logo.
Hugo levantou-se do chão a seguindo não conseguindo parar de sorrir.
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— Olá Sete, quero lhes apresentar, nosso tutor.
Dentro do velho alçapão, onde todos do grupo estavam reunidos, Alvo apontou para o professor de Defesa Contra a Arte das Trevas.
— E então – disse o homem – prontos para se aventurarem em novas histórias?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então eu finalmente terminei, se chegou até aqui, me diga o que achou...
Muito obrigada pela paciência e perseverança. Essa fic é meu xodó, mesmo achando que ela deveria ser bem melhor do que está, gosto dela assim e de tê-la terminado.
Até mais e obrigada pelos peixes :*