Os Sete escrita por WinnieCooper


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Então eu finalmente atualizei "os sete"



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Scorpius não era de deixar as emoções prevalecerem em suas missões em campo, não que ele tivesse muitas missões em campo, só se esse campo em particular ser o de quadribol. Mas Rose estava nas mãos de um suposto psicopata e isso não o deixava pensar. Ele era bom em ações, esse foi o motivo de Alvo o ter requerido para o grupo de investigações de Hogwarts, e era bom em agir por impulso, mas não quando o assunto era Rose.

— Então tudo o que tem para me dizer é isso? – perguntava a voz do professor do lado de dentro do aposento que Scorpius estava monitorando.

— Eu juro professor, não sabemos de mais nada, estamos achando que Lily deu um jeito de ser sequestrada e se comunicou com nós indicando o local que o sequestrador está.

— Tudo isso através de uma moeda? – o professor perguntou incrédulo.

Porque diabos Rose estava contando tudo para aquele louco? Ele devia ter lhe dado uma poção da verdade, não era possível.

— Eu sei é loucura, mas é que no nosso grupo usamos moedas como meio de comunicação, é nosso código vermelho, não podemos escrever muito no galeão apenas umas letras e os números num número limitado de caracteres, mas...

Rose estava decididamente sob Veratisserum.

— Senhorita Weasley, não estou interessado em entender suas artimanhas, ainda não estou convencido de que a senhorita Potter foi sequestrada porque quis.

Ele não podia ficar parado escutando para sempre, mas também não achava que invadindo o cômodo e salvando Rose como uma delicada donzela em perigo fosse a solução.

— Eu não estou aqui para convencê-lo professor, tudo o que sei é que precisamos ir regatá-la o mais rápido possível.

— Bem... De qualquer forma está certa. Precisamos agir.

Scorpius ouviu os sofás em que estavam sentados se mexerem e resolveu se esconder atrás de um pilar para não ser visto quando saíssem.

Professor Pfeiffer saiu primeiro com a capa de Alvo em suas mãos, Rose apareceu logo atrás agarrando com toda força sua varinha, pronta para ação. O mais impressionante para Scorpius era que a garota não ia a força com ele, estava indo de livre e espontânea vontade, será que não notará a possível armadilha em que estava caindo?

E o mais impressionante ainda era que Scorpius não se mexia, estava pela primeira vez completamente perdido sem saber o que fazer, sem coragem alguma.

xx

Hugo não estava nem um pouco a fim de ficar realizando ligações ao invés de resgatar Lily, precisava vê-la o mais rápido possível, precisava se desculpar, dizer que havia exagerado, dizer que na verdade estava com ciúme de sua coragem, ciúme de seu comprometimento com a aquela “brincadeira de detetive”, dizer que queria protege-la, porque ainda era sua priminha da infância, dizer que sentia muito.

— Olá Madame Rosmerta – cumprimentou a dona do bar, já estava com bastante idade, mas mesmo assim tinha um corpo de dar inveja.

— Hugo Weasley?  - se espantou a mulher pela visita inesperada.

— Em Hogwarts, não permitem que usemos aparelhos trouxas que contenham eletricidade. Faz um favor para mim? – pediu gentilmente – Este é um celular – lhe mostrou um aparelho antigo que tinha em mãos que usava para se comunicar com sua mãe toda vez que ia “passear” em Hogsmeade – Ligue para esse número – ele discou um número no teclado de touch – E fale com os aurores? Eles têm consigo um tipo de telefonia que permitem que possamos denunciar sem nos identificar, como os trouxas.

— Mas o que direi? E Porque tudo isso? – perguntou confusa.

— Diga que o sequestrador de alunos das escolas de magia, está em Hogsmeade na Travessa Guilhem 207.

— Como sabe disso? E porque você mesmo não liga?

— Por favor faça isso... E não importa como descobri, só não posso eu mesmo falar.

— Por que Hugo? Será que precisarei conversar com seus pais por esse seu comportamento estranho? – ameaçou o rapaz tentando causar alguma impressão nele.

— Se quiser já converse com ele, não posso ligar porque é justamente meu pai que irá atender, ele não acreditaria em mim assim que reconhecesse minha voz.

Dizendo isso saiu porta a fora do bar, com um único pensamento em mente: Resgatar Lily.

xx

Alvo pela primeira vez não tinha plano nenhum, não tinha nada em mente, estava deixando as emoções saírem se aflorarem de seu corpo e só pensava em tirar sua irmãzinha das garras desse psicopata. Mas ele não podia ser assim, criticou Hugo justamente por ser assim, estava mordendo sua própria língua, fazendo a mesma coisa. Jurou a si mesmo que se resgatasse Lily viva e sem danos de tudo isso acabaria com essa brincadeira de criança de detetive e pediria desculpas por tudo o que falou a Hugo.

O alçapão que o autor dos sequestros escolheu era de comidas. Dava para ver várias caixas agrupadas numa enorme porta, saia fumaça de uma pequena chaminé. Quem visse de fora não notaria diferença nenhuma para as outras casas, mas Alvo sabia que o que acontecia ali era anormal.

Notou uma porta de porão ao lado da casa, trancada com um cadeado e quase não acreditou.

— Um cadeado? Um bruxo trancou um porão com um cadeado? – deu de ombros e pegou um ferro ao lado e começou a golpear o objeto (já que não poderia usar magia fora da escola sem ser pego por isso).

Ouviu um pequeno clique e o cadeado caindo ao lado. Abriu a porta devagar e entrou no lugar escuro.

Andando devagar na penumbra, caminhava em direção a única luz acesa naquela casa inteira. Outra coisa que Alvo achou estranho, um único lampião aceso, seja quem fosse que estivesse ali não queria usar magia para não chamar a atenção.

— De acordo com nossos últimos avanços devemos colocar mais um pouco desta poção azulada para dar certo.

— O Coiso não sabe quanto se usar mestre... – dizia uma voz fina perto de uma sombra enorme de jaleco.

— Apenas deposite três gotas – um pedaço de madeira cutucou uma criatura pequena – rápido, rápido!

Alvo tentava identificar os donos das vozes na penumbra quando sentiu uma mão tampar sua boca.

Era o professor, estava com sua capa de invisibilidade na mão e tentava fazer Alvo não chamar a atenção.

— Escute rapazinho... – sussurrou para Alvo – não acredite em nada que eu disser.

Alvo olhou atrás dele confuso e viu Rose levantar a sobrancelha, o professor entregou a capa de invisibilidade para ela se esconder e puxou Alvo pelo colarinho.

— Olá, como se chama o senhor? – disse o professor.

O Dr. Perspicácia se assustou e deixou vários vidros que estavam em cima da mesa caírem ao chão e a criatura ao lado dele em volta de um enorme caldeirão queimou sua mão ao deixar a colher cair lá dentro.

xx

Hugo não sabia o que fazer, nunca fora muito bom em ações e estava completamente perdido, parado de frente ao galpão em que Lily supostamente estaria. Pensava em jeitos de entrar, mas seu cérebro parecia travado pensando em maneiras que a prima poderia estar sendo torturada e ameaçada lá dentro.

— Ei você! – gritou um homem grande que parecia ter muitos músculos mesmo debaixo de várias grossas roupas de frio.

— Olá, que bom que apareceu, estou completamente perdido – disse o garoto com uma falsa voz convidativa.

— Perdido aqui? – ele perguntou erguendo a sobrancelha.

— Ei Bart, o que está havendo?

— Este moleque está perdido acredita nisso?

O companheiro, que era maior que o tal Bart se fosse possível, estralou os seus dedos e começou a se aproximar de Hugo.

— Podemos resolver isso e deixa-lo mais perdido.

— FIU FIU! – ouviram um assobio forte ao lado em que estavam e começaram a reparar em volta para quem estivesse por lá.

— Ouviu isso? – perguntou o tal Bart ao companheiro.

— Deve ser alguém tentando nos distrair.

Um pedaço de papel passou voando num aviãozinho e bateu no nariz de Bart.

— O que é isso?

— Ignore, só alguns moleques tentando brincadeiras.

— Parece um bilhete – falou novamente Bart.

— Então leia porque estou sem óculos.

— Você não usa.

— Então preciso de um.

Hugo olhou para cima indignado pela conversa sem nexo que estava ouvindo e se perguntando mentalmente porque estava perdendo tanto tempo naquela besteira.

— Parece que o chefe está nos convocando – respondeu finalmente Bart.

— Então vamos logo – ambos viraram de costas deixando Hugo para trás – E você – apontou para o jovem ruivo – Vá se perder em outro lugar.

 Hugo ergueu o polegar de joia e viu eles entrarem por uma porta trancada por cadeado.

— Estranho a porta estar trancada por cadeado.

— Estranho é falar sozinho.

 — Scorpius! – disse Hugo olhando o amigo loiro da Sonserina parado ao seu lado – Sabia que era você.

— Vamos, tem uma porta de porão ali do outro lado.

 

xx

 

            Lily já havia parado de chorar há tempos, e mesmo na penumbra do lugar em que se encontrava não parava de falar sozinha tentando encontrar a resposta daquela loucura toda.

           

— Não existe mais ninguém nessa sela em que estamos que fala nossa língua?

Perguntou a Lorcan sem esperar uma resposta dele. Não conseguia ver ninguém por conta da penumbra do lugar, mas suas sombras indicavam meninas e garotos sentados e encolhidos evitando conversar entre si.

— Eu sei falarrr sua língua – respondeu uma garota.

— Ótimo – respondeu a ruiva tentando manter uma voz agradável – O que sabe sobre isso tudo?

— Nada, só fomos pegos, usados para experrrimentos e estamos trrrancados aqui como você.

— Aiii – ouviu um grito no corredor em que estavam – Scorpius, cuidado com meu pé.

— Hugo? – sussurrou a si mesma reconhecendo a voz do primo – HUGO! – berrou tentando fazer-se ouvir por ele.

— É inútil berrar, ninguém nos escuta daqui Lily – falou Lorcan.

— Hugo! – lamentou com sua voz tristemente – Venha até aqui seu chato, por favor.

— Hugo não da pra ver nada, podíamos ligar nossas varinhas – falou Scorpius.

            — Não podemos usar magia fora da escola, ou você esqueceu dessa parte?

            — Hugo, por favor, por favor, por favor, sei que não me escuta, mas, mas, venha até mim – se encolheu na grade em que estava vendo que a sombra dos dois rapaz estava se distanciando cada vez mais.

            — Espere Scorpius! – exclamou o garoto ruivo, parando de andar – tenho meu videogame no bolso.

            — E daí? – perguntou Scorpius não entendendo nada.

            — Ele não tem uma lanterna, mas tem iluminação própria – então o garoto pegou o objeto do seu bolso e o ligou.

            Lily observou a luz que levantou e pode ver claramente o rosto do primo, estava enrugado e preocupado, parecia que não dormia há muito tempo.

            — HUGO AQUI!!! – voltou a berrar e balançar a grade em que estava presa.

            — Ouviu isso?

            — Não ouvi nada Hugo, vamos tentar procurar onde Rose está.

            — Preciso encontrar Lily, Scorpius, deve estar apavorada e triste.

            — Não estou apavorada – a garota negou e balançou a grade novamente.

            — Ai, ouviu de novo? – perguntou Hugo ao amigo Sonserino.

            De alguma forma a voz deles não era ouvida, mas o balançar da grade na jaula em que estavam sim. Lily começou a balança-la enlouquecidamente e pediu ajuda a seus amigos dentro do lugar.

            — É por aqui Scorpius – Hugo começou a andar para perto do barulho.

            Não era muito alto, parecia mais um sussurro. Mas Hugo continuou indo em direção ao que achava ser algo importante.

            — Você sabe que não se deve ir em direção ao perigo – disse Scorpius.

            — Quem disse que é algo perigoso? E além do mais, já estamos nos arriscando vindo para essa missão de campo.

            Ao chegar cada vez mais perto da grade, com a pequena luz fraca que saia de seu videogame portátil, pode ver o rosto de sua prima, seus cabelos estavam todos bagunçados, tinha marcas de lágrimas secas em suas bochechas.

            — Lily! – não conseguiu deixar de berrar ao vê-la, por um momento achou que não a encontraria com vida.

            Ao chegar perto da jaula com Scorpius percebeu que Lily falava freneticamente algo, mas não a ouvia, observou tudo ao lado iluminando com seu eletrônico e percebeu que um cadeado trancava o lugar.

            — Precisamos de algo para quebrar esse cadeado – disse Hugo virando seu rosto para Scorpius.

            — Ainda bem que estou com isso em mãos – Scorpius mostrou um pedaço de madeira que carregava desde que entraram no lugar – Odeio – o – fa- to – de- não – po- der- usar- ma- gi- a-  pontuava cada palavra que dizia com marretadas no cadeado – fo- ra – da – es- co- la!

            Com a última pancada o cadeado caiu no chão aberto.

            Hugo esperava um abraço reconfortante, algo que indicasse que fora seu salvador, que não tinha desistido dela, mas Lily só conseguiu lhe meter um belo tapa na cara.

            — Isso é por não ter confiado em mim – bufou nervosa e foi ajudar seus companheiros a saírem da onde estavam presos.

            — Lily, qual é? – massageava o lugar do tapa – eu que te encontrei.

            — Muito obrigada Scorpius por ter arrebentado o cadeado – lhe deu um abraço e um beijo no rosto.

            — É cara – o loiro lhe deu um tapinha nas costas consolador – A coisa ta feia pro seu lado.

            xx

— Dr Perspicácia não é? – perguntou o professor ainda segurando Alvo pelo colarinho – Encontrei-o andando ao lado de seu esconderijo.

— Quem é você? – o homem perguntou preocupado, largando tudo o que estava fazendo e pegando um revólver em cima da mesa.

— Sou uma pessoa igual a você, com os mesmos interesses que você.

— Não tenho interesse nenhum em você – o homem apontou o revólver para o rosto do professor e estava pronto para apertar o gatilho.

O professor parecia nervoso em relação ao revólver, Alvo não entendia o porquê, mas sentia que precisava fazer alguma coisa.

— É um aborto não é? – continuou o professor – Eu também sou um aborto.

Alvo o olhou estranhando seu comportamento.

— Quero participar desses seus experimentos.

— O que sabe de mim? – perguntou o homem cada vez mais nervoso, mexendo o revólver o tempo todo. Seu dedo quase apertando o gatilho.

— Sei que usa um elfo para lhe ajudar com magia, foi ele que entrou nas escolas despercebido e fez os estudantes sumirem.

Um elfo, é claro, tudo parecia fazer sentido para Alvo agora, um elfo nunca seria uma desconfiança, afinal trabalhavam na cozinha, nas outras escolas limpavam e faziam trabalhos domésticos, mesmo poucos momentaneamente por conta da luta que sua tia Hermione tinha, ainda eram presentes nas três escolas.

— Foi um elfo que roubou a poção Veratisserum para você, foi seu elfo que conseguia fazer as diversas poções de testes que estava fazendo, inclusive essa, foi seu elfo que pegou um livro caído no chão que falava de plantas alucinógenas.

— Sim, foi meu elfo, e dessa forma descobri um grupo secreto dentro da escola que me investigava, um dos membros chama Rose Weasley. – ergueu o revólver – É melhor sair daqui.

— Calma, tenho os mesmos interesses que você, posso me juntar a você – Alvo sentia que o homem a sua frente estava cada vez mais descontrolado, precisava fazer algo antes que...

— Rose! Ler olvenvi cem i citi do alvarabanadido.

A garota, mais do que depressa, sabia o que o primo estava dizendo e sentiu a urgência em sua voz. Era o código Tênis Polar. A substituição das letras correspondentes T por P, E por O, N por L, I por A e S por R."Rose, nos envolva com a capa de invisibilidade"

— Garoto! O que disse? – perguntou Dr Perspicácia sentindo-se apavorado, apontou a arma para o rosto de Alvo e apertou o gatilho.

Como num reflexo o professor abaixou-se, mas não deu tempo a bala era mais rápida e esbarrou num tecido fino e transparente que cobria ambos.

Rose foi até eles com a capa da invisibilidade e os protegeu como num escudo.

— Onde estão vocês! – berrou o homem com a arma atirando para cima.

— Mestre, o que está acontecendo? – os dois homens musculosos que cercavam o local apareceram.

— Temos intrusos aqui dentro, façam alguma coisa agora!

— Se eu fosse o senhor, teria é medo – disse Lily parada ao fundo com os braços cruzados.

Ela e os outros alunos que estavam presos na jaula, mais que depressa, amarraram cordas em volta dos dois brutamontes, tentando deixa-los bem presos.

— Garota, pensa que tenho medo de você – apontando a arma para o rosto de Lily o homem apertou o gatilho.

Com medo e por reflexo Hugo jogou seus braços na frente dela, a bala pegou no aparelho eletrônico que levava em mãos.

Lily gritou e abraçou o primo que mais que depressa retribuiu o gesto acariciando seus ombros.

— O mestre não faz bem em atirar em todas as pessoas – disse o Elfo doméstico que até então estava observando tudo.

— Cale a boca seu verme, me deve respeito.

— Respeito é uma coisa, escravidão é outra – disse Rose saindo debaixo da capa de invisibilidade lançando no homem com a arma um dos brinquedos de logros e brincadeiras da loja de seu tio.

Uma fumaça roxa subiu no ar fazendo o Dr Perspicácia dar altas gargalhadas.

— Acha que um pó roxo irá me impedir de fazer alguma coisa.

— Eu tenho certeza disso – afirmou Alvo indo junto a prima, que com a ajuda de Scorpius, Hugo e Lily pegaram correntes e amarram nos pés do homem que não tinha forças contra eles e apenas ria no chão.

A arma que usava foi pega pelo professor de Defesa Contra a Artes das Trevas, o que despertou a atenção de Alvo que ainda olhava o homem com desconfiança.

— Varinhas para cima! Estão cercados – uma voz fez ser ouvida por todos.

Mais que depressa tudo foi iluminado com luzes flutuantes, parados na porta estavam Rony Weasley e Harry Potter.

Se deparam com a cena de dois brutamontes arramados e cercados pelo grupo de estudantes desaparecidos, além de um grupo de investigação próximos a um homem algemado que só sabia dar risada. Um pequeno Elfo desolado perto de um caldeirão e um professor que olhava assustado um revólver em sua mão.

xx

 

— O Dr. Perspicácia chama na verdade Thomas Davies, um bruxo que nasceu aborto e sempre quis ter magia, era considerado esquisito pela vizinhança onde morava, por conta de suas roupas e seu temperamento fora do normal. Ao ser recusado pelas três escolas de magia que tentou entrar, resolveu, já adulto, que iria arranjar magia por conta própria e fazia diversos experimentos com o elfo de sua família, seu único ente vivo e que possuía magia. Conseguiu criar um chiclete com a mistura de algumas plantas alucinógenas que hipnotizava momentaneamente bruxos para fazerem o que queriam. Sequestrou os estudantes mais próximos de suas particularidades genéticas e que possuíam certas características peculiares. Seu elfo, entrava nas escolas, hipnotizava os estudantes que ele escolhia com o chiclete e ao sequestrar esses alunos, já dentro do esconderijo retirava sangue, fios de cabelo, unha, raspava suas peles, a fim de conseguir fazer uma poção que lhe desse magia. Todas poções deram errado. Graças a um grupo de estudantes e a um professor, descobriram este esconderijo e conseguimos prender o sequestrador, ele usava de artimanhas trouxas para proteger o local, como cadeados e uma jaula e havia contratado dois capangas para proteger o lugar, trancafiou as crianças numa jaula em que seu elfo, ainda aprendendo certas magias, lançou um feitiço sonoro para evitar que os gritos de dentro do local fosse um alarde em Hogsmeade. Seu elfo no momento está em tratamento num hospital de criaturas mágicas com bruxos especialistas...

Rony Weasley dava entrevista ao profeta diário, já em Hogwarts e explicava o que tinha acontecido.

— Me prometa agora que irá destruir esse seu grupo de investigações – Harry Potter dizia ao filho depois de todas as dúvidas do caso serem solucionadas.

— Pai, você sabe que continuarei a investigar, não tem como.

— Vocês passaram perigo Alvo, quase foram baleados, você e Lily.

— Acho que está no sangue Potter ir atrás do perigo e tentar defender o que é certo.

Derrotado Harry só tinha um único pedido a fazer.

— Então proteja sua irmã para mim.

Alvo concordou com a cabeça e abraçou seu pai.

— Professor o senhor está bem? – Rose perguntou ao homem que estava deitado numa maca no meio do salão principal onde se encontravam vários repórteres, diversos aurores, pais de alunos e curiosos.

— Rose, venha conversar comigo – sua mãe lhe chamou e a levou para longe do homem aparentemente abalado. – o Professor está um pouco abalado.

— Por quê?

— Ele não possui magia, pelo menos não mais – disse a mãe.

— Não sabia. O que aconteceu?

— Ele sofreu uma grande perca. Tinha uma família, sua filha fruto de seu amor com uma trouxa, nasceu sem magia. Numa noite na Londres Trouxa, ele foi assaltado e sua mulher e sua filha mortas com uma arma de fogo, nervoso ele lançou uma maldição imperdoável no assaltante e o matou, foi a última magia que lançou, ele ficou preso durante dez anos em Azkaban e quando saiu, a diretora o chamou para dar aula com a seguinte condição de que ele não usasse de aulas práticas com vocês.

— Ele pode usar magia, só está... – Rose raciocinou com a mãe...

— Psicologicamente abalado – Hermione segurou nas mãos da filha – Conversei com ele por cartas durante todo esse tempo que estudam aqui, sei da história dele e assim que descobri que tinham esse grupo secreto, por ele, pedi para que lhe protegessem. Agora peço para vocês não o deixarem de lado. Me prometa?

Rose, ainda tentando assimilar tudo que ouviu abraçou a mãe confirmando com a cabeça que faria o que ela lhe pediu.


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Notas finais do capítulo

A fic teria somente sete capítulos, mas existe um epílogo que estou trabalhando neste momento e tentarei postar em breve.



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