Speechless escrita por Paulinha Almeida


Capítulo 63
Capítulo 63


Notas iniciais do capítulo

Notas finais :)



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Pov Harry

—Mione, desculpe essa situação chata um dia antes do casamento de vocês. - Gina se desculpou assim que entramos na sala da minha casa, onde minha irmã e meu cunhado passariam a última noite de solteiros. - Você já está super nervosa, só pioramos as coisas.

—Pioraram? Foi meu único momento de descontração na semana toda, eu deveria é agradecer. - Riu da própria brincadeira, deitada no sofá ao lado do que eu estava sentado.

—Hermione só tem cara de elegante, sempre adorou um barraco. - Comentei ligando a TV, mais por hábito do que por vontade de assistir.

Ela riu e concordou, antes de Gina se levantar da minha frente e convidar:

—Vamos dormir?

Eu já tinha até aberto a boca para dizer ‘sim’ quando vi que o convidado não era eu.

—Vamos. - Minha irmã respondeu.

—Como assim? - Ron quis saber, aparentemente tão por fora da novidade quanto eu.

—Não vamos dormir juntos uma noite antes do nosso casamento, Ron. - Mione explicou como se fosse muito óbvio.

—E por que não? - Questionou, ainda não convencido.

—Porque não da sorte, Ron. - Gina explicou antes de se virar para mim. - Boa noite, amor. Até amanhã.

Trocamos um beijo rápido e ela se levantou, já indo em direção ao corredor, logo atrás da cunhada.

—E onde eu vou dormir? Não da pra dormir no sofá e acordar quebrado no dia do meu casamento. - Argumentou, em vão.

—Dorme com o Harry. A cama dele é ótima e ele não morde, garanto. - Minha namorada respondeu, sem se virar, segundos antes de bater a porta atrás de si.

—Bom, se você quiser eu mordo sim. - Provoquei sorridente, e ele acabou rindo também.

—Sério que essa coisa de não dar sorte é verdade? - Me perguntou ainda incrédulo.

—Acho que é mais por tradição, sei lá. De qualquer forma, também saí perdendo nessa. - Comentei apontando para ele.

—Posso te abraçar se você ficar com medo. - Sugeriu rindo.

—Eu dispenso, mas obrigado pela preocupação. - Neguei com cara de nojo e ele riu mais.

—Vou me deitar Harry, quero acordar relaxado amanhã. - Anunciou se levantando. - Se não fosse isso eu dormiria aqui no sofá mesmo, mas hoje não da.

—Não tem problema, cara, relaxa. Também já vou.

Desliguei a TV e o acompanhei até o meu quarto.

—Se quiser escovar os dentes ou tomar banho fica a vontade. - Ofereci me dirigindo ao banheiro. - Eu saio em uns vinte minutos.

Tomei um banho rápido, escovei os dentes e quando saí encontrei minha TV ligada em um talk show insuportável.

—Não acredito que você gosta desse programa. - Acusei me jogando no colchão ao lado dele.

—Eu sei que pareço perfeito, mas tenho alguns defeitos como qualquer pessoa. - Se defendeu no melhor estilo Ron e eu ri. - Vou tomar um banho rápido, ok?

—Vai lá. - Incentivei, trocando o canal assim que ele soltou o controle no colchão.

Mudei para um canal de filmes, cuja programação não estava muito melhor do que a anterior, e deixei o tempo passar, pensando no fato de que a partir de amanhã eu moraria sozinho de novo.

—O seu chuveiro é melhor que o da Mi, isso é injusto com ela. - Defendeu a noiva e eu ri.

—Eu que comprei quando cheguei, porque o que tinha aqui nesse quarto era péssimo. - Expliquei enquanto ele se deitava no lugar que normalmente Gina ocupava, mas bem mais afastado do que ela normalmente o fazia.

Assistimos o filme por alguns minutos e rimos de algumas cenas idiotas, antes de eu o chamar:

—Ron.

—Uhn.

—Se você magoar a Hermione eu te mato. - Falei com tranquilidade ainda olhando a TV, mas notei quando ele virou a cabeça para mim.

—Tá ficando louco? - Perguntou sem entender o assunto repentino.

—Tô fazendo papel de pai. Ele diria isso se estivesse aqui, então estou dizendo. - Me expliquei dando de ombros, ainda sem olhar para ele e tentando não demonstrar como esse assunto ainda me deixava abalado.

Ele virou novamente para a TV antes de responder:

—Então vou responder o que eu responderia a ele, ok? - Perguntou e antes que eu respondesse continuou a falar. - Eu não fui criado para fazer as pessoas sofrerem, muito menos a pessoa que, hoje eu posso dizer com toda certeza, eu mais amo no mundo. Eu só vou me casar porque sei que posso fazer a ela e aos nossos futuros filhos muito felizes, e é isso o que eu quero. E já que tocamos nesse assunto, obrigado a você e a mãe dela por fazerem uma pessoa tão perfeita para mim.

—De nada. - Respondi automaticamente, sem saber nada melhor para falar.

Continuei olhando para a tela, decidindo o que dizer depois sem que isso me levasse às lagrimas, o que seria muito constrangedor nesse momento.

—Estou feliz por vocês, cara. De verdade. - Me decidi por fim a ser sincero.

—Mas está triste também, eu acho. - Completou meus pensamentos em tom divertido. - Só essa semana Gina me falou essas palavras umas três vezes.

Nós dois rimos com isso, porque era a cara dela falar essas coisas.

—É mais ou menos isso mesmo. - Confirmei.

—Você vai superar. - Orientou sabiamente, em tom de gozação.

—Claro que vou, Gi e eu agora temos duas casas para nós, sem o risco de vocês chegarem. Vou superar bem rápido. - Concordei com ele imediatamente.

—Ai que horror. - Negou, como que tirando uma imagem ruim da cabeça e eu ri de novo.

Após isso não falamos mais nada, apenas prestamos atenção no filme até que adormeci.

—Amor, acorda um pouquinho. - Ouvi uma voz muito conhecida sussurrar, com um gostoso carinho no meu rosto.

—Bom dia. - Surrurrei de volta quando ela me deu um selinho leve nos lábios.

—Nós já estamos indo, então daqui a pouco meu pai e Percy chegam aqui também. Vou acordar o Ron pra você não ficar sozinho com eles, ta? - Sugeriu me dando um abraço.

—Ta bom, obrigado. Já vou me levantar. - Respondi jogando as cobertas de lado e me sentando na beirada da cama.

Gina estava ajoelhada para me acordar, e se acomodou da mesma maneira entre minhas pernas para me dar um abraço melhor, que eu retribui imediatamente. Ela me deu um beijo rápido e eu me levantei, indo em direção ao banheiro enquanto ela acordava o irmão.

Quando cheguei à sala, já vestido, as duas estavam ali sentadas no sofá nos esperando e, segundo me informaram, Ron ainda não tinha saído do banheiro.

Me joguei no sofá ao lado da minha irmã e a abracei, perguntando ironicamente:

—Como está esse coraçãozinho?

—Do tamanho de uma ameixa. - Respondeu sorrindo, retribuindo meu abraço.

—Estou louco pra entrar com você na igreja logo, tenho certeza que você vai estar linda. - Elogiei e ela sorriu convencida.

—Eu também tenho certeza. - Concordou, nos fazendo rir. - Agora me solta, não quero chorar ainda.

Falou já se esquivando do meu abraço e sentando um pouco mais longe.

—Bom dia. - Ron desejou, se sentando no único lugar vago, ao lado de Gina.

—Bom dia. - Ela respondeu antes de se levantar. - Bom, já podemos ir então, não é?

—Sim. - Mione concordou e também se levantou. - Vamos passar na sua casa para levar Molly e Lauren conosco, depois disso acho que seu pai vem para cá passar o dia com você. Não esqueça que você precisa chegar lá às seis em ponto, Ron.

—Não me esquecerei, amor. - Concordou por hábito, porque Hermione já tinha lembrado a ele do horário pelo menos dez vezes essa semana, e só na minha frente.

—E Harry, você tem que estar no salão cinco e meia, não se esqueça também. - Me lembrou, com a mesma quantidade de vezes.

—Não esquecerei! - Assegurei e ela assentiu.

—Vejo vocês mais tarde. - Gi se despediu mais comedida antes de me dar um selinho e sair.

Esperamos alguns segundos depois de ouvir o som do elevador fechando as portas, e nos viramos um para o outro quase instantaneamente:

—Video game? - Sugeri casualmente.

—Sim, pra relaxar um pouquinho. - Concordou indo pegar os controles e ligar o aparelho.

Nenhum de nós dois era exatamente bom, para falar a verdade estávamos mais para jogadores ruins, mas o tempo passava mais rápido e a gente se divertia bastante com os erros um do outro.

Duas horas depois de acordarmos o interfone tocou informando que meu sogro e cunhados haviam chegado e eu liberei a entrada deles na garagem, para que fosse mais fácil carregar as bagagens.

Desligamos o aparelho e abri a porta, minutos depois, para Percy, que me lançou um oi rápido sem mal me olhar e se dirigiu ao irmão, Arthur que me deu um leve abraço e apresentou os recém chegados:

—Harry, esses são Gui e Fleur. Acredito que Gina já tenha falado deles para você.

—Claro, muito prazer.

—Esse é Harry, irmão da Hermione e namorado da Gina. - Me apresentou, cordial.

—Prazer, Harry. - Gui apertou minha mão estendida.

—Prazer, Harry. - Fleur me abraçou também, cumprimentando com um sotaque francês carregado.

—Bem vindos. - Desejei após fechar a porta.

Preparei algo rápido para comermos, negando a ajuda que me ofereceram e sendo um bom anfitrião, e indiquei meu próprio quarto para Gui e Fleur dormirem um pouco antes da cerimonia, pois haviam viajado durante toda a noite para chegar em Londres pela manhã.

—Fleur, se quiser se juntar a Mione e as outras eu te levo até o salão onde estão. - Ofereci quando ela e Gui acordaram, cerca de duas horas depois.

—Eu adoraria, se não for incomodar. - Aceitou agradecida.

—Se quiser nos acompanhar, Gui, e ver um pouco da cidade. - O convidei diante do olhar de desdém do irmão mais novo.

—Acho que vou sim. - Aceitou antes de se virar para os outros. - Vocês vem?

Arthur e Ron agradeceram e negaram, Percy nem se deu ao trabalho de responder.

O caminho até nosso destino durou em média vinte minutos, e notei que ambos olhavam admirados tudo ao redor.

—Vocês também nunca tinham vindo a Londres antes? - Perguntei interessado.

—Aah sim, já viemos. Mas sempre acho incrível as coisas aqui. - Fleur respondeu sem tirar os olhos da janela.

—Infelizmente não conseguimos vir com a frequência que gostaríamos. - Gui acrescentou.

—Entendo. Também não conseguimos sair daqui com a frequência que gostaríamos. - Contei e eles assentiram.

Estacionei em frente ao nosso destino e Fleur agradeceu antes de sair do carro e entrar. Fiz o retorno e comecei o caminho inverso em silencio, até que Gui puxou assunto.

—Papai me contou o que Percy falou ontem, e eu gostaria de me desculpar também. - Falou de uma vez.

—Nenhum de vocês precisa se desculpar por isso. - Respondi com sinceridade.

—Precisamos sim. Percy sempre foi bem sistemático no que diz respeito a Gina, e acaba falando mais do que deve. - Explicou e eu concordei com um aceno de cabeça. - Espero que você consiga ignorar isso tudo.

—Falando bem sinceramente, eu não to nem ai para as coisas que ele fala. Eu ignoro, e tão bem que nem respondo e acho que isso o deixa mais bravo. Mas Gina não ignora, e eu não consigo ignorar que ela se sinta mal e dividida entre nós dois. - Expliquei e ele concordou.

—E saiba que todos nós gostamos de você e os apoiamos. - Esclareceu.

—Obrigado, Gui. - Agradeci.

—Sabe, Percy também não gosta muito da Fleur. - Contou e achei interessante.

—Ele não gosta de ninguém? - Perguntei espontaneamente.

—Também tenho essa impressão. - Respondeu rindo, e eu acabei rindo também. - Mas eu gosto, e é o que importa para mim, ainda que ninguém mais gostasse.

—Concordo com você. - Concordei sorrindo de volta, esperando o portão da garagem se abrir para estacionar o carro na minha vaga.

Assim que chegamos pedi licença e fui direto ao meu quarto me arrumar, pois eu teria que sair de casa mais cedo que os demais. Tomei um banho relaxante e mais demorado e vesti com cuidado o smoking que Mione me ajudou a escolher especialmente para hoje.

Arrumei os cabelos do melhor jeito possível e passei um perfume que ela adorava desde adolescente. Quando finalizei tudo e me olhei no espelho já se aproximava das cinco da tarde e me apressei para sair, pois não queria me atrasar nem um minuto.

Peguei o embrulho escondido no meu guarda roupas desde que voltei para casa, me despedi de todos na sala e saí para encontra-la. Cheguei ao salão dez minutos antes do horário combinado e na recepção fui informado de que todas elas já estavam prontas no quarto da noiva e que eu poderia ir até lá.

Bati na porta e a voz da minha sogra respondeu que eu poderia entrar. Coloquei apenas a cabeça para dentro e chamei Gina, que estava olhando em minha direção.

—Oi, amor. - Me cumprimentou feliz, com um beijo.

—Oi, Gi. Você está linda. - Elogiei seu vestido longo verde, escolhido especialmente para hoje.

—Obrigada, você também está lindo.

—Obrigado. Vocês podem nos dar licença um minuto? - Pedi e indiquei todas as outras mulheres no quarto.

—Claro. - Concordou e deu as costas para mim, indo até a mãe e as cunhadas e as puxando dali delicadamente para explicar que eu queria ficar a sós com a minha irmã um minutinho.

—Onde vocês vão? - Mione perguntou, finalmente se virando ao ouvir a movimentação atrás dela.

—Nós já voltamos. - Molly respondeu e sorriu para mim ao passar pela porta.

Assim que ela ficou sozinha eu entrei e ela sorriu aliviada ao me ver ali.

—Você já chegou, que bom. - Comentou vindo em minha direção e se jogando em meu abraço.

—Você está incrivelmente linda. - Elogiei sinceramente, olhando seu rosto maquiado, o vestido branco que a valorizava e o véu já colocado, perfeito para a cerimonia. - E eu estou muito orgulhoso de te acompanhar naquele corredor hoje.

—E eu orgulhosa de ter você lá. - Sorriu radiante para mim, ainda segurando minhas mãos.

—Eu trouxe uma coisa para você. - Informei colocando a mão no bolso do meu paletó.

—Por favor, não me faça chorar. - Pediu já com a voz embargada.

—Seja forte, mulher. - Brinquei entregando a ela a caixa prata, que agora parecia muito simples em suas mãos.

Ela abriu e antes mesmo de dizer uma palavra sobre aquilo a primeira lágrima rolou dos olhos dela, fazendo o mesmo comigo.

—Era dela, não era? Eu me lembro- Perguntou limpando os olhos antes que escorresse por todo o rosto.

—Sim, ela estava usando no dia. O hospital me entregou depois junto com todos os pertences. - Informei sem me conter.

—Eu sempre achei isso tão lindo quando era criança. - Comentou alisando o bracelete de ouro que nossa mãe nunca tirava do braço, desde que o ganhou do meu pai em seu aniversario de cinco anos de casamento.

—Eu me lembro, e ela sempre brigava quando você tentava tirar do braço dela. - Comentei e nós rimos entre as lágrimas. - Eu sempre soube que ele deveria ser seu, mas guardei para uma ocasião especial. Acho que essa é perfeita.

—Sim, é perfeita. - Comentou distante, pegando a peça e descartando a caixa em cima de uma mesa próxima.

—Espero que ninguém tenha te dado nada usado ainda, porque eu quero ser a pessoa especial que segue essa parte da tradição. - Comentei ciumento enquanto fechava a pulseira em volta do seu pulso.

—Você foi essa pessoa especial, não se preocupe. - Me tranquilizou ainda olhando o próprio braço. -Obrigada.

—Não precisa me agradecer, já era seu. - A puxei novamente para um abraço. - Eu te amo.

—Eu também te amo. Muito. - Respondeu me apertando.

—E quero que você seja muito, mas muito feliz mesmo. - Desejei, depositando meu beijo em suas mãos para não estragar a maquiagem do seu rosto.

—Eu quero o mesmo para você. - Retribuiu meus votos. - Para de me olhar assim, eu vou chorar de novo.

—Não estou olhando mais. - Soltei rápido suas mãos e me virei, secando o rosto de novo.

Nessa hora a porta se abriu e Gina colocou apenas a cabeça dentro do quarto para falar com a gente:

—Mi, Harry, já estamos indo, ok? - Informou me olhando com um olhar que claramente perguntava se estava tudo bem. Eu acenei que sim.

—Está bem, já chegaremos lá também. - Minha irmã respondeu e ela fechou a porta novamente antes de me lançar um beijo.

—Quando você quiser podemos ir, quando cheguei aqui o seu carro já estava. - Informei, me sentando em uma cadeira ao lado.

—Deixe elas irem na frente e já vamos também. - Acomodou-se no assento ao lado do meu. - Aliás, você está um gato.

—Eu sei. - Comentei convencido, fazendo com que ela risse descontraída. - Obrigado.

Ela esticou a mão para mim por cima do apoio de braços e eu a segurei pelos próximos minutos, até que ela decidiu que já deveríamos sair ou então se atrasaria demais.

Eu a ajudei com a parte que arrastava no chão até que estivesse acomodada no banco de trás do carro e me sentei do outro lado. Fiz inúmeras piadas sem graça no caminho até a igreja e ela riu daquele jeito lindo de sempre, toda vez que eu terminava de falar.

Chegamos no horário certo, pois Gina já tinha entrado com seu pai e Ron com sua mãe, agora só faltava nós dois.

—Pronta? - Perguntei quando abri a porta para que ela saísse de dentro do carro.

—Sim. - Respondeu depois de respirar fundo.

Nos posicionamos no início do tapete e quando a musica de entrada começou eu achei que, na verdade, eu é que não tinha me preparado o suficiente para aquele momento.

—Eu estou morrendo de ciúmes do Ron, ele vai levar você de mim. - Confessei.

Ela riu de novo, jogando um pouco a cabeça para trás e posicionando melhor o buquê, ao mesmo tempo em que as portas se abriram a nossa frente. Não restando outra opção, começamos a andar.

 


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Notas finais do capítulo

Olá, meus amores.
Espero que vocês tenham gostado. Demorei bastante tempo planejando o desfecho desse capítulo. Queria que fosse bem especial para o Harry e a Hermione, afinal agora eles só tem um ao outro.
Estou muito ansiosa para saber a opinião de vocês.
Aguardo os comentários!
=]
Até o próximo capítulo.
Beijinhos!



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