Speechless escrita por Paulinha Almeida


Capítulo 55
Capítulo 55


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, Sexed Up: http://fanfiction.com.br/historia/459806/Sexed_Up/. Eu, Cella e Giks esperamos que vocês gostem tanto da história quanto nós gostamos de escrevê-la!
Agora vamos aproveitar Paris! hehe
Notas finais
Enjoy



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POV Harry

Eu sabia que Gina nunca havia saído do país, e mesmo que minha intenção inicial para nosso primeiro aniversário fosse apenas um jantar romântico, um hotel legal e uma noite inesquecível, não tive duvidas de que esse improviso de ultima hora seria o presente mais perfeito que ela poderia ganhar.

Depois de abraçá-la fortemente no hall de entrada, eu elogiei o vestido simples e bonito que estava usando, de um azul claro e com a saia levemente pregueada, e saímos em direção ao estacionamento, onde o carro alugado nos aguardava. No caminho, liguei para o celular do Rony.

—Alô. - Cumprimentou ao atender ao telefone.

—E ai, cara, beleza? - Perguntei passando pela praça de alimentação do aeroporto, enquanto minha namorada segurava minha mão e olhava tudo em volta.

—Beleza. Ela já chegou? - Quis saber da irmã.

—Já, acabou de chegar. Estamos saindo do aeroporto agora. E se lembre de que não atenderemos telefone no final de semana, mas ela te liga antes de embarcar. - Informei e ele riu do outro lado da linha, enquanto Gina me olhava sugestivamente, acariciando as costas da minha mão com o polegar.

—Ainda não sei o que eu tinha na cabeça quando concordei com isso. - Ironizou, em tom divertido. - Bom final de semana pra vocês, diga a ela que mandei um beijo.

Nos despedimos depois disso, no mesmo momento em que cruzamos a porta de entrada e a noite agradável de Paris nos recebeu. Dali não era possível ver muito da cidade, ainda mais estando tudo escuro, mas mesmo assim ela olhou ao redor, encantada.

—Gostou? - Perguntei abraçando-a por trás e caminhando em seu ritmo.

—Nem sei dizer o quanto. - Respondeu passando os braços sobre os meus, retribuindo o carinho. - Obrigada por isso, eu não conseguiria imaginar uma surpresa melhor.

O carro não estava muito longe da porta de entrada, então chegamos até ele no momento em que ela me agradeceu. Com as mãos em sua cintura, girei seu corpo e a encostei na porta do passageiro, me encostando a ela em seguida. Não dei tempo para que ela processasse o movimento e grudei nossos lábios, em um beijo urgente, quente.

Quando nos separamos, levemente arfantes, ela me olhou maliciosa e eu apertei sua bunda descaradamente, mesmo por cima do tecido grosso do vestido.

—Está com fome? - Perguntei mantendo o nosso clima de provocação.

—Um pouco. - Respondeu descendo as mãos pelos meus braços, arranhando levemente minha pele no caminho.

Ela sempre fazia isso, e eu sempre ficava excitado com o gesto.

—Então vamos logo, ainda temos muito que fazer hoje. - Convidei e dei um selinho demorado, para depois abrir a porta para que ela entrasse e dar a volta, entrando no banco do motorista.

Eram aproximadamente nove da noite quando a peguei no aeroporto, e como nosso aniversário de namoro seria apenas no dia seguinte, fomos para uma lanchonete descontraída e bem ao estilo Frances e comemos sanduiches e crepes típicos. Depois disso deixei o carro num estacionamento qualquer e caminhamos juntos pelo centro.

No verão havia muitos turistas por aqui, então por todos os lados se via barraquinhas de artesanato e várias outras coisas. Passamos por algumas das principais ruas da cidade e para encerrar a noite fizemos um passeio calmo pela Torre Eiffel, para que Gina a visse iluminada.

—Lindo, não é? - Perguntei retoricamente, vendo seu olhar encantado.

—Muito! - Respondeu boquiaberta e depois me olhou, completando a frase. - Fica ainda melhor com você aqui.

Eu sorri como um bobo e me sentei em um dos bancos que havia por ali e estava vazio. Antes que Gina se sentasse ao meu lado, eu a puxei para o meu colo, abraçando-a assim que se sentou. Não sei quanto tempo ficamos abraçados e em silencio, aproveitando a companhia um do outro e olhando a cidade mais romântica do mundo se estender à nossa volta.

—Aqui ninguém nos conhece... - Observou preguiçosamente, com o rosto deitado no meu ombro, como estava antes.

—Isso quer dizer que podemos fazer sexo na rua. - Completei sua frase e ela gargalhou.

—Na verdade, eu ia dizer que parece um sonho, mas sua ideia é mais original. - Terminou o que ia dizer, me fazendo rir também.

—Na rua não, é muito exibicionismo das nossas habilidades. - Justifiquei e ela riu baixinho, sem mudar de posição. - Mas, eu estou hospedado no mesmo hotel no ano passado, alguns andares acima, dessa vez. E eu sempre tive certas fantasias com varandas, como a que tem no meu quarto. - Falei baixinho, em seu ouvido e ela riu, antes de se arrepiar com minha ultima frase. - Transar com você, tendo essa vista como plano de fundo será fantástico. - Finalizei, apontando em volta.

—Com certeza será algo de que não se esquece tão fácil. - Confirmou se ajeitando no meu colo, e roçando seu corpo no meu, propositalmente. - O que acha de encerrar nosso passeio por hoje, e você me mostra toda a sua capacidade em fazer coisas excitantes, fantásticas, e inesquecíveis? - Sugeriu, sussurrando bem próximo ao meu ouvido.

—Acho que o meu corpo está com saudade do seu. - Falei acirrando o aperto em torno da sua cintura, fazendo-a me sentir. - E acho que você está me deixando excitado. - Esfreguei meu corpo no dela, e ouvi um gemido baixo sair de sua boca, junto com uma risada safada. - E acho você deveria fazer ainda mais gostoso do que sempre faz, porque quero guardar uma boa

lembrança da minha primeira vez em Paris. - Gina riu com a minha ultima frase e levantou no meu colo quando eu a empurrei gentilmente.

Me levantei em seguida e caminhamos, não tão calmos quanto antes, em direção ao lugar onde havia deixado o veículo. Poucos minutos depois estávamos no elevador e, como ninguém nos conhecia, minha namorada me encostou na parede do mesmo assim que a porta se fechou e nos beijamos afoitos desde a garagem até o nono andar.

Quando as portas se abriram para que pudéssemos descer, ambos estávamos ofegantes, e por isso eu tive tempo suficiente de trancar a porta antes que ela grudasse novamente em meu pescoço e o atacasse com aqueles beijos quase mortais que me dava. Como prometido, aproveitaríamos o fato de que ninguém nos conhecia, e por isso eu passei direto pela cama e a guiei de costas até a porta, até então fechada, da varanda.

Destravei o trinco e deslizei o vidro para o lado, dando espaço suficiente para passar nossos corpos por ali. Mais alguns passos e eu a encostei na grade de proteção do pequeno espaço externo ao quarto.

Estávamos a nove andares de altura, cercados de restaurantes de luxo e edifícios comerciais, onde certamente ninguém estaria às onze e meia da noite em uma sexta feira de verão, por isso não me preocupei quando espalmei minhas mãos em seus joelhos e as subi, levando junto seu vestido, até chegar às laterais da calcinha, fazendo carinho por toda a região das suas coxas.

Esperei que ela tirasse minha camiseta e jogasse no chão ao nosso lado, para depois descer meus beijos por seu pescoço e então me abaixar em sua frente e infiltrar minhas mãos sob sua saia o suficiente para na volta trazer sua calcinha junto. Ainda usando os sapatos de salto, ela levantou um pé, e depois o outro, para que eu tirasse completamente a diminuta peça e a deixasse sobre minha camiseta.

Quando me levantei novamente, seu rosto expressava o mesmo fogo de sempre, quando estávamos prestes a transar, e eu apoiei minhas mãos na grade, ao lado do seu corpo, enquanto ela chupava meu pescoço e abria o botão e o zíper da minha calça jeans, me alisando lenta e deliciosamente durante a tarefa.

Não iríamos ficar nus em uma varanda voltada a uma cidade inteira, então abaixamos minha calça e a cueca o suficiente para que não nos atrapalhasse e enquanto ela arranhava minhas costas do jeito que me deixava louco, beijei novamente seu pescoço e infiltrei minha mão sob seu cabelo. Ouvi quando ela gemeu quando eu apertei seus fios ruivos entre meus dedos, puxando-os o suficiente para que ela sentisse.

Ainda segurando-a dessa forma, me afastei bruscamente e virei seu corpo de costas para mim. Imediatamente suas mãos seguraram a grade de proteção à nossa frente e ela se inclinou levemente, me dando a visão do seu corpo perfeito, e nesse momento todo empinado para mim. Soltei seus cabelos e, com as duas mãos, levantei sua saia, segurando firme e possessivamente seus quadris.

—Temos que apreciar a vista juntos, senão não tem graça. - Falei em seu ouvido, enquanto unia meu corpo ao dela.

A expressão de prazer que ela fez durante todos os longos minutos que passamos ali me instigava a nunca tirar minhas mãos de seu corpo e devorar seu pescoço ao mesmo tempo em que ambos chegávamos próximo do clímax. Nossos gemidos já não eram tão contidos e meu corpo todo parecia ter consciência da presença dela quando gozamos juntos. De fato, Paris nunca me pareceu tão bonita.

 


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Notas finais do capítulo

Olá pessoas lindas!
Eu espero que esse capítulo tenha sido digno de Paris! ahahaha
Não posso me estender muito hoje, porque estou sem tempo, mas espero que tenham gostado!
Aguardo a opinião de todos nos comentários, e por que não nas recomendações? ;)
Comentem, opinem, critiquem, recomendem!
Até o próximo
Beijinhos
PS: Sábado tem capítulo de Química ;D