Doce Emily escrita por LittleMonster

Doce Emily

Emily Mitchell:

Essa não é uma história de compaixão ou perdão. Essa é a minha terrível história, onde eu sou a personagem principal. Eu cometerei erros, farei coisas horríveis...Mas não me arrependerei de nada. Absolutamente nada.
Não me julgue como a mocinha/heroína, eu sou a vilã...Se acostume com isso, me aceite assim. Ou dê o fora dessa merda.

( TRECHO da história)

- Você não entende - eu disse. Olhei em seus olhos azuis. Tão azuis, tão lindos. Acho que eu já estava acostumada com sua beleza, mas não com seus sentimentos. Estava aí nossa diferença.

Eu poderia apreciar uma linda pintura, a achar incrível e fascinante, adora-la até. Mas era apenas uma linda pintura, não importava nada para mim. Eu não a amaria. Não sentiria, ou veria, nada além de sua beleza.

Para Derek, era diferente.

Ele olhou para um borrão confuso e estranho, que sou eu e, mesmo assim ele viu algo que o encantou. Ele descobriu um lado de mim que eu mesma desconhecia. Ele se apaixonou pela pintura. Ele se apaixonou por mim.

Eu nunca cometeria esse erro.

E agora, ele espera que eu declare meus sentimentos. Infelizmente, eu não tenho sentimento algum a oferecer...

Suspirei. Fechei meus olhos e, lamentei. Realmente lamentei não ter sentimentos, pela primeira vez. Eu gostaria de poder sentir o mesmo que ele, mas, não posso.

Respirei fundo. Abri meus olhos e, para minha surpresa, Derek estava cara á cara comigo.

Olhar intenso. Na expectativa.

- Emily,...- ele murmurou, tocando meu rosto. - Bonequinha..,O que foi? - perguntou, preocupado.

Olhei para o Céu acima de nós, para a escuridão da noite.

A escuridão, ela sempre estaria lá pra mim. Eu já estava acostumada com o escuro, sempre estive na escuridão. Talvez até, por tempo de mais...

Segurei suas mãos que tocavam meu rosto, delicadamente, as retirando.

Isso Emily, quebre o coração dele. Uma voizinha sussurrou em minha mente.

Voltei a olha-lo nos olhos. Sorri. Ele sorriu. Coitado...

- Eu nunca vou ser normal, eu nunca vou sentir o que você sente por mim, Derek. - eu disse, finalmente. O sorriso morreu em seu rosto...

(...)

- Tudo bem, eu não ligo mais. - falei, dando de ombros - Todo mundo me odeia.- sorri amarga.

- Isso não é verdade. - Afirmou - Eu não te odeio, bonequinha.- Derek sorriu pra mim, mas não era um sorriso divertido. Era um sorriso de pena.

Ódio, foi o que senti...

"Se eu quisesse pôr fogo na casa, ninguém sobreviveria''. ''Tão indefesos quanto um ninho de passarinhos cercados por gatos famintos."

"Mata-los é uma idéia tão tentadora e atrativa''....

"John tinha razão." "Descobri mais tarde que existem monstros muito próximos de mim''. "Meus pais." " Minha familia." E eu.'' "Todos somos monstros um pouquinho. "

Eu estou sempre no limite. Estou a um passo da loucura, e mesmo assim, continuo. Mesmo sabendo que perderei essa luta a única coisa que posso fazer é seguir a trilha que o ódio criou dentro de mim.

É como uma oração por perdão divino. Você se ajoelha, fecha os olhos, talvez caiam algumas lágrimas- um bom drama,- confessa seus pecados, e sem resposta, acredita que O Todo Poderoso lhe perduou.

Mas, no dia seguinte você comete os mesmos pecados, os saboreia com prazer. Sem pensar. Apenas mais um pouco...

Certo, eu não vou fazer nenhuma oração ou chorar de forma dramática, muito menos me ajoelhar ou me arrepender. Não.
Eu apenas cometerei os meus pecados, tranquilamente. Seguirei as minhas vontades, meus instintos.

E bem, essa é a parte engraçada: Se Deus não gostar, o mande vir falar comigo. Também tenho umas coisinhas á acertar com ele.

Prazer, sou Emily e a partir de agora você vai conhecer minha história.

Mas desde já aviso não ser nada agradável.

Sou o que se pode chamar de ''garota problema''

Desde pequena tinha pensamentos um tanto quanto sombrios para uma criança de 10 anos.

Um dia minha mãe a Sra.Elizabeth Mitchell me levou a festa de uma amiga.

Lá matei um rato, coloquei dentro do bolo e baratas nos salgadinhos.

Foi divertido ver todos correndo de um lado para o outro feito ratazanas.

Claro minha querida mãe ficou assustada com minha''brincaderinha''e me levou a um psiquiatra.

Que disse, que sou só uma criança carente querendo chamar a atenção.

Depois do ''incidente'' da festa, eu não parei de brincar....

Sou horrível em sinopse, mas vou resumir:

Emily, depois de três anos em uma clínica para loucos,volta pra casa, para se vingar da família.


Classificação: 16+
Categorias: Histórias originais
Personagens: Indisponível
Gêneros: Ação, Aventura, Comédia, Drama, Ficção Científica, Fantasia, Hentai, Lemon, Mistério, Paródia, Poesia, Romance, Suspense, Terror, Tragédia, Songfic, Darkfic, Crossover, Orange, Ecchi, Death Fic, Shounen-ai, Humor Negro, Shoujo-ai, Horror, Lime, Furry, Amizade, Angst
Avisos: Violência

Capítulos: 22 (24.643 palavras) | Terminada: Não
Publicada: 06/06/2012 às 13:18 | Atualizada: 21/03/2014 às 23:22