Love Way escrita por TessaH


Capítulo 25
Capítulo 24 - Promessas.


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Bem, hoje eu tenho mutchas coisas para falar, entoses... Será dividido em três assuntos.
1 assunto: Reviews e recomendações! Eu queria agradecer com todo o meu coração e essa Fic para todas as garotas que recomendaram a fic, e também, hoje em especial, para a Uzumaki May *-* Eu também curto Naruto, cara! >< Eu queria dizer que é isso que me coloca a continuar a escrever com todo o meu possível. Muito obrigada. Pelos elogios, crítica,s sugestões... Acompanhamento, terem vivido tudo com eles e comigo, muito obrigada mesmo :D
2 assunto: Eu esqueci, mas eu lembro... Bem, comentem e até podem recomendar, tá? *-* eu vou amar! Ah! Queria agradecer a vocês também! De novo! E dizer que está sendo triste e feliz acabar a fic ao mesmo tempo, digo... Ela é a minha PRIMEIRA história finalizada e tal, e to feliz por ter orgulho de ter seguido com ela. E triste por saber que não posso mais viver no mundo das palavras com ele. Não nessa história louca que eu bolei para o concurso e tal. Claro que eu vou escrever mais deles, porque eu descobri que os amo *-* essa é a minha primeira história deles :D Foi a minha primeira vez em tudo! E muito obrigada por acolherem calorosamente aqui *-* com suas palavras. No mundo da escrita, não é preciso nem ver, você enxerga o amor no meio das palavras feitas, pronunciadas... Eu amo vocês, benhês *-*
3 e último assunto: O motivo da demora. São tantos :( Eu estou me mudando, aí tudo tá uma bagunça, vou participar de um concurso na escola e tal, trabalhos, vida, família, outros projetos, to aprendendo a fazer um milhão de coisas agora e tal... Enfim. E também eu não conseguia encontrar uma música bonita o suficiente para expressar tudo aquilo que eu não consegui dizer em palavras. Eu acho que o cap. tá fraquinho :( e nem queria postar já que tá assim, mas preciso. Eu não consegui encontrar algumas palavras para eles e tal, mas eu espero realmente que vocês gostem. Foi difícil fazê-lo e ia postar ontem, mas não deu certo.
E inicialmente eu ia postar no dia das bruxas :( que eles morreram, mas não deu também. Porém queria dizer que, por mais que o mundo ou algumas retardadas pessoas tentem, Lily e James Potter são e serÃO eternos. Forever ♥
Er.... Acho que acabou. :(
ÚLTIMO CAPÍTULO, GENTE! Vou chorar...
Fique com o capítulo... E boa leitura :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/230032/chapter/25

                     This I Promise You

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas” 

Pequeno Príncipe

O céu parecia que ia desabar apenas de chuva, tamanha era a força e a quantidade que transbordava do céu. Raiva dos espíritos dos céus contra Lily? Ou contra a Terra mesmo? Londres?...

Os passos rápidos de Lily ecoavam sob as poças de água já prontas no asfalto.

Lily corria o máximo que podia e até podia ouvir os gritos e as passadas altas de Jay atrás dela.

Seu coração foi à boca. Uma pergunta à fez parar: Por que corria, afinal?

Seus pés pararam bruscamente no asfalto e seu corpo quase foi ao chão.

Por que está correndo, Lily?

Sua toca totalmente molhada - como ela mesma - caiu na água da rua. Sua roupa grudava e seu corpo já dava indícios de que tremeria de frio.

Não precisa fugir, Lily. Não dessa vez. Não fuja.

A rua estava vazia e cinza. Só chovia.

Lily ouviu os chamados e passos de James mais perto.

Não quero fazê-lo sofrer - deu uma desculpa a si mesma para voltar a correr.

O pulmão de James ardia a cada grande lufada de ar que puxava para correr atrás da ruiva. Ele não a deixaria ir.

- LILY!

A mente de Lily voltou a trabalhar a todo vapor e isso a estressou, pois sua velocidade diminuía. Seus cabelos ruivos estavam ensopados e batiam nas costas violentamente. Mas apesar de uma parte de Lily mandá-la correr, outra a pedia para parar e esperar para saber o que James queria dizer-lhe, mas... Ela não sabia mais o que fazer. E resolveu arriscar, não havia nada a perder.

Parou abruptamente. O que estava fazendo?

Pelo óculos molhado, James viu Lily parada e estranhou. Porém não diminuiu sua velocidade, precisava falar tudo descobriu em sua ausência para ela.

- Lily! - com um sopro de voz, James chegou à ruiva parada. Ele a pegou pelos ombros, fitando os olhos apavorados verdes esmeralda que tanto sonhara em encontrar novamente.

- Meu Deus! - James expirou fortemente enquanto prendia Lily em seus braços, fortemente. Ela estava ali.

- James... - Lily sussurrou contra o casaco do moreno e se permitiu suspirar aliviada por se sentir finalmente segura diante de toda tormenta que estava.

James abaixou a cabeça contra a tempestade e beijou os cabelos de Lily.

- Eu esperei tanto por você! Você demorou - murmurou, soltando-a e olhando em seus olhos. Sua vista estava embaçada pela chuva, mas falaria e resolveriam tudo ali.

- Desculpe-me, mas... James! - Lily o olhou, sem saber o que dizer. Como diria que ia embora de novo? Quando tudo que queria era apenas ficar ali e ele parecia querer a mesma coisa.

Jay sorriu pelo rosto molhado.

- Lily, eu preciso dizer algumas coisas para você. É até tarde, mas nunca tive tanta certeza disso.

- Jay, eu não posso. Eu... - Lily tentou sair, mas James a apertou mais forte.

- Não, Lílian. Você vai escutar tudo, e depois eu penso se deixo você sair - Jay sorriu. - Eu posso te sequestrar.

- James! Isso é sério! - Lily quis ralhar com ele, mas não pôde conter o pequeno sorriso em seu rosto.

- Eu sei. Eu sei. - suspirou. - Você não pode ir embora.

Um trovão cortou as nuvens e o barulho fez Lily se encolher um pouco.

- Por quê?

- Porque, Lily... Eu não sei viver sem você, ruiva - confessou e suspirou.

- James... Mas você ama a Kate e...

- Não, Lily! Não duvide do que eu falo! Eu pensei que pudesse amar a Kate, mas não. Eu nunca amei. Eu me enganava, pensando que ao lado dela seria tudo como eu sempre quis! Mas não, eu apenas perdi o meu tempo.

- E se... E se isso passar?

- Não, não vai. Eu passei quatro meses sem você para perceber isso com mais clareza, mas eu já sabia que te amava.

Lily se surpreendeu; nunca quis que ninguém lhe falasse que a amava, sempre eram palavras ao vento e que logo, logo eram esquecidas e só Lily sofria depois.

- Eu te amo, Evans. Acredite - James afirmou de novo como se só para Lily acreditar. E, pela primeira vez na vida, ela realmente acreditou. E James não precisou nem mostrar, ela via.

- Lily, no começo pensei que você era a pessoa ideal para trabalhar comigo, a pessoa ideal para ser minha melhor amiga, a pessoa ideal para... Tudo! E sua companhia sempre me agradou. Havia virado rotina para mim todo dia acordar, ir trabalhar e passar o resto do dia com você. E eu não havia percebido antes o quão vazio eu ficava quando voltava para casa e simplesmente não havia mais uma certa ruiva por perto para me deixar feliz e irritado ao mesmo tempo. E eu já dormia com o desejo de ir logo trabalhar. 

Nunca precisei me mudar para estar com você. Sempre fluiu normal, como era para ser. É tão normal e estranho quando estou com você.

- Estranho e normal? - Lily deu uma risadinha, mas meio que sem graça por suas palavras.

- Sim! - James também sorriu. 

Alguns raios passaram rapidamente pelo céu e a chuva os abafou.

- Eu não sei como te dizer essas coisas porque eu sempre tive as garotas aos meus pés e nunca precisei dizer essas coisas e... - James embaralhou-se e Lily riu, colocando o dedo sua boca.

Não havia palavras para expressar tudo que passou. Ele apenas a queria, a amava. Era o suficiente. Nenhuma palavra poderia explicar aquilo.

- Eu sei. Eu também, James. Eu pensei que a coisa mais certa a fazer era me separar de você, já que tudo conspirava que não. Você era casado, tinha quase uma família e eu que geraria seu herdeiro! Tudo isso pesou, e eu tinha família em outro país! Você não imagina como eu fiquei confusa.

- Eu entendo. Desculpe-me, sei que as maiores de suas preocupações foram por minha causa.

- É, foi - Lily murmurou, mas sorrindo. James a amava. Ela retribuía, sua vida ia andar agora?

- Eu amo você - ele disse novamente, e por entre seu óculos embaçado ele viu Lily sorrir... Radiante?

- Mas temos que resolver algumas coisas e as coisas não são tão fáceis e...

James a calou com um beijo.

- Não pode ser fácil apenas uma vez na vida, ruiva? – ele a olhou com os olhos brilhantes.

- É que a vida sempre conspirou tanto contra mim.

- Vamos fazer dar certo agora. Eu e você, tá certo? – James segurou sua mão fortemente. Ele não iria embora.

- Jay, é que... – Lily suspirou e novamente um trovão rasgou o céu.

- O quê?

- Eu já estou pronta para ir embora – Lily soltou um muxoxo. – Eu só vim para enterrar meu pai e... Meu visto só vale até hoje! Eu praticamente serei uma intrusa no país! Autoridades virão me pegar e-

- Lily! - James a chamou, tirando de suas próprias conclusões inusitadas. – Calma! Você é muito exagerada!

- Mas é a verdade!

- Nós vamos dar um jeito, amor.

Lily o fitou ternamente quando a chamou tão singelamente. E por um momento, quase se esqueceu de seus problemas. Quase.

- Mas é situação é crítica e-

James a beijou, fazendo suas palavras entalarem em sua garganta.

- Essa sua mania de me calar sempre com um beijo está sendo eficaz? – Lily sorriu fraco enquanto tirava, inutilmente, algumas gotas de água do olho.

- Não sei, mas com os anos isso vai ser melhor – Jay sorriu, maroto.

Mesmos molhados, tremendo de frio por fora, eles se aqueciam com a presença do outro.

Não é cientificamente comprovado que o calor humano esquenta as pessoas do frio?

- Mas... Eu não posso ficar.

- Por quê? Sabe, eu sou ótimo em resolver problemas.

- A Lene está grávida! – Lily exclamou exaltada lembrando-se da pseudo-briga com a amiga. – E ela disse que quer criar o filho dela com a madrinha e nos Estados Unidos.

- Lily, - James levantou o queixo de Lily com o dedo. – não acha que vive pelos outros?

- É a forma mais fácil – murmurou, fitando-o intensamente.

- Não precisa mais. Viva por você. Por nós, quem sabe? – Jay lhe deu um selinho. – Vamos sair daqui.

Lily ia protestar, mas James pegou sua mão e a guiou para um caminho desconhecido. Lily queria muito partilhar com James o peso que carregava nas costas e a impedia de correr com James, mas parecia não mais necessário.

James daria um jeito em seus problemas. E nela.

Ao pensar na maneira de James de resolver os problemas, Lily sentiu um frio na barriga. E não era da chuva que ainda caía torrencialmente.

I've loved you forever, in lifetimes before

And I promise you never, will you hurt anymore

I give you my word; I give you my heart (I give you my heart)

This is a battle we've won

And with this vow forever has now begun

(Eu tenho amado você o tempo todo em vidas anteriores).

(E eu te prometo [que] você nunca mais será magoada...)

(Eu te dou minha palavra, eu te dou meu coração/te dou meu coração/).

(Esta é uma batalha que vencemos...).

(E com este juramento, a eternidade agora começou).

-X-

- Para onde estamos indo? – Lily gritou para James pelo barulho da chuva.

- Tornar você uma cidadã oficialmente britânica! – James lhe respondeu, mas não parou de correr, puxando sua mão.

- JAMES! TUDO ESTÁ FECHADO HOJE! COMO DARÁ UM JEITO?

- Você se tornará oficialmente minha – James parou e lhe sorriu, maroto como sempre.

Lily captou sua ideia, mas James já havia recomeçado a correr e lhe puxado. E bem que ela não queria ser deixada para trás.

Lily arregalou os olhos verdes esmeralda.

-X-

- Anda mais rápido, Lily! – James riu e subiu as escadarias daquela catedral apressadamente.

- Calma, e-

- Vem logo!

James chegou ao início da escadaria e empurrou com toda sua força as portas de carvalho gigantes.

- James, isso... Isso é... – Lily o olhou estupefata ao entrar na catedral.

- Incrível? Eu sei!

Jay entrou com tudo na catedral vazia e sem se importar em estarem molhados.

- Eu ia dizer surreal, mas isso serve – Lily sorriu. – Você vai mesmo fazer isso? Vai mesmo?

- Claro, Lily! Eu quero, e você quer também.

- Mas... – Lily ia protestar. Por que quando sempre estava com James sua cabeça virava? Nunca as coisas poderiam ser normais.

Jay a interrompeu com um olhar e logo depois gritou:

- TEM ALGUÉM AQUI?

- James! – Lily bateu em seu braço. – Aqui é uma Igreja!

- Eu sei, mas...

- O que vocês estão fazendo aqui? – de um corredor ao lado do altar iluminado apenas por velas, um padre entrou, assustado.

- Seu Padre, a gente quer se casar – James falou, simples. Como se fosse simples.

- Casar?! – Lily o olhou. – Você perguntou se eu quero casar?

- Você não quer? – James arqueou uma sobrancelha, confuso.

- Eu quero, mas... Você não me pediu – James quase pôde ver o bico de Lily.

- Sua mimada. Não seja por isso – James se ajoelhou à sua frente. – Lílian Evans, você quer se tornar a senhora Potter?

Lily olhou para o padre, que os olhava assustado, e para James. Olhou para a Igreja totalmente no escuro. Olhou para o enorme altar que estava cheio de velas.

O que ela ia perder? Ela o amava, tudo que sempre sonhara se tornaria realidade e uma sede insaciável para poder viver aquilo com James brotava cada vez mais dentro da ruiva. Por que não?

- Sim. Aceito.

James mesmo sabendo a resposta, levantou sorrindo e abraçou Lily, beijando-a em seguida.

- Ei, vocês jovens! Essa é a casa de Deus! E vocês tem que sair daqui!

- Mas Deus disse para o mundo: multiplicai-vos! E a gente quer casar, seu Padre! E não queremos mais sair na chuva, não é?! – James olhou, implorando com o olhar para o pobre Padre.

O padre olhou para os dois: James com uma cara de súplica e Lily surpresa.

- Tudo bem! – o padre suspirou, vencido. – Eu vou pegar os papéis! Esses jovens! – murmurou irritado e entrou por onde havia saído.

James olhou para Lily.

- Uau! Você convenceu o padre!

- É, querida. Seu marido é demais – James deu um sorriso presunçoso e abraçou Lily.

- Eu ainda não acredito que estou casando! Na verdade, não estou acreditando em nada! Até algumas horas, eu estava voltando para outro país e... Tudo muito louca, Jay! Ainda é a realidade?

- Sim. E você pode ter muito mais – Jay beijou a bochecha de Lily.

- E a Lene? – Lily o olhou, temerosa.

- Eu tenho uma surpresa para ele e para o cachorro.

Lily ia falar mais alguma coisa, mas o padre entrou novamente.

- Eu só estou fazendo isso porque você, jovem, - o padre apontou para James. – é muito insistente! E até porque Deus é amor!

- É, seu Padre! Muito obrigado! – James murmurou e puxou Lily para irem para frente do altar, onde o padre ficou atrás. – Pode ser uma cerimônia rápida, padre? Nós temos que ir mais a um lugar muito rápido!

- Tudo bem! Vamos logo! Mas e as alianças?

O padre mirou James, e Lily também. Ele nem havia pedido-a com um anel. Não que isso pudesse ser um seria problema para ela.

- Ah! Está aqui – a resposta de James surpreendeu Lily. Ele pegou um caixa em seu bolso molhado e a caixinha estava intacta.

- Eu comprei assim que você foi embora. Eu senti que um dia ainda ia te dar, querida – James respondeu a pergunta de Lily no olhar. Ela sorriu mais uma vez. Estava feliz.

- Bom, vamos logo.

O padre começou com um sermão, mas um pouco enrolado por causa da luz que não iluminava a Bíblia direito.

- Noivos caríssimos, 
Viestes à casa da Igreja 
Para que o vosso propósito de contrair Matrimônio 
Seja firmado com o sagrado selo de Deus, 
Perante o ministro da Igreja e na presença da comunidade cristã. 
Cristo vai abençoar o vosso amor conjugal. 
Ele, que já vos consagrou pelo santo Batismo, 
Vai agora dotar-vos e fortalecer-vos 
Com a graça especial de um novo Sacramento 
Para poderdes assumir o dever de mútua e perpétua fidelidade 
E as demais obrigações do Matrimônio. 
Diante da Igreja, vou, pois, interrogar-vos 
Sobre as vossas disposições.

Lily prestava – ou tentava – atenção às palavras do padre, mas James ficava importunando-a sem parar, fazendo-a quase sempre rir e brigar com ele.

O padre olhou para James significativo, e James entendeu que era seu nome que ele queria.

- James Potter e Lílian Evans, seu Padre – ele cochichou no ouvido do mesmo, que consentiu e voltou ao seu sermão:

- James Potter e Lílian Evans, viestes aqui para celebrar o vosso Matrimônio. É de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendeis fazê-lo?

Lily olhou para ele, e Jay riu.

- Sim – ela confirmou. Jay confirmou logo em seguida. O padre o olhou duramente, pelas brincadeiras que fazia.

- Vós que seguis o caminho do Matrimônio, estais decididos a amar-vos e a respeitar-vos, ao longo de toda a vossa vida?

Lily pensou que sempre quis ter toda a festa que sonhara quando criança e que toda menina queria para si. Com vestidos, família, buquê, arranjos... Mas ali parecia muito melhor do que sempre quis. Do que sempre imaginou.

James estava radiante e sem saber o que fazer, por incrível que pareça. Ele nunca havia casado com um padre e na Igreja. Seu casamento com Kate fora apenas no cartório e até num ato de loucura.

- Sim – eles responderam em uníssono.

- Estais dispostos a receber amorosamente os filhos como dom de Deus e a educá-los segundo a lei de Cristo e da sua Igreja?

Lily pensou sobre filhos e logo a lembrança de sua gravidez a atingiu em cheio. Não.

Ela não deixaria que isso tornasse uma memória ruim para eles. Eles superaram. E superariam o final juntos.

E tudo que James conseguia pensar foi que queria um filho com os olhos de Lily, não importava como.

- Sim – mais uma vez confirmaram. E James já estava impaciente com a demora do famoso SIM.

- Uma vez que é vosso propósito contrair o santo Matrimônio, uni as mãos direitas e manifestai o vosso consentimento na presença de Deus e da sua Igreja.

James uniu sua mão à de Lily. Olharam-se e sorriram.

O padre ditava as palavras no ouvido de James, e ele as repetia, todo do seu jeito, sua maneira, seu amor:

- Eu, James Potter, recebo-te por minha esposa 
a ti, Lílian Evans, e prometo ser-te fiel, 
amar-te e respeitar-te, 
na alegria e na tristeza, 
na saúde e na doença, 
todos os dias da nossa vida.

Lily podia jurar que a gota de água que caiu em seu rosto foi da chuva que havia molhado seu cabelo.

James pegou a aliança que o padre havia pegado antes e colocou no dedo de Lily.

O anel era dourado e com uma pedra meio escura que dentro havia os dizeres cravados: Love you... Always.

O padre voltou-se para Lily e fez-lhe a mesma coisa que com James.

- Eu, Lílian Evans, recebo-te por meu esposo 
a ti, James Potter, e prometo ser-te fiel, 
amar-te e respeitar-te, 
na alegria e na tristeza, 
na saúde e na doença, 
todos os dias da nossa vida. – Lily prometeu e colocou o anel que lhe foi dado em James; no dele, a pedra era uma esmeralda brilhante. Logo depois, James sussurrou baixinho para ela:

- Uma vida longa, o.k.?

Ela riu e o padre os olhou.

- Confirme o Senhor, benignamente, 
o consentimento que manifestastes perante a sua Igreja, 
e Se digne enriquecer-vos com a sua bênção. 
Não separe o homem o que Deus uniu. – o padre elevou as mãos ao altar e deu a benção. – Escrevam seu nome aqui.

Lily assinou e logo James foi.

E estavam oficialmente casados. Lily estava oficialmente Potter e britânica. Lily estava oficialmente presa a James. Mas isso não quer dizer que antes não estavam. Não é um papel que os prendiam, mas sim o amor mútuo.

Jay olhou para o padre e ele consentiu.

- Eu amo você. Amo, amo, amo – ele riu em seu ouvido e logo lhe beijou.

Lily tinha um frio na barriga, que lhe fazia constantemente cócegas, fazendo-a rir sem motivos e espontaneamente.

- Eu também amo você, Potter – sussurrou, feliz.

- Obrigada, seu padre. Nunca irei me esquecer do senhor! Depois venho tirar uma foto! – James gritou enquanto saia da Igreja escura com Lily em seu encalço.

- Está certo, jovem! – o padre bufou e saiu.

- Você é louco! – Lily riu, admirando o anel em seu dedo anelar.

                    -*-*--*---*-*-*-*-*-*-*-*-*

- Ela não vem, Sirius – Lene sentou na cadeira em frente às malas. A castanha estava quase à beira das lágrimas.

- Lene, você está tão emotiva, meu amor! – Sirius riu. – Como está nosso bebê?

- Você me pergunta de bebê quando eu preciso estar bem?! – ela o olhou, furiosa. – Eu estou bem. E ele também.

Sirius riu. Marlene emotiva e bipolar seria difícil de aguentar.

- Não fica assim. E ela foi se resolver com o veado, tudo certo! Eles se amam, tá? Nós podemos ir para os Estados Unidos e-

- NÃO! – ele gritou.

- Marlene, se acalma! – Sirius ia começar a ralhar com Lene quando o avisou soou:

“Atenção, passageiros! Os voos de hoje foram cancelados devido as fortes chuvas”

- Agora deu, Sirius! – Marlene exclamou.

- Lene, a gente volta e vem amanhã. Ou quem sabe ficamos por aqui, amor.

- Eu... – Lene ia dizer algo quando duas figuras ensopadas entraram à sua vista. – LILY?! JAMES?!

Eles vinham totalmente molhados, sorrindo feito bestas e com as mãos entrelaçadas.

- Lene, eu sinto te dizer, mas eu não vou mais para os Estados Unidos nunca mais – ela riu.

Sirius sorriu maroto para o melhor amigo.

- Como não? A gente não tem mais visto, Lily! E temos que ir, lembra?! Lembra-se da conversa?! – Lene se alterou.

- Não gosto que você brigue com a minha esposa, Lene – Jay pronunciou e Marlene quase caiu.

- Você demorou...? Vocês se casaram?! MEU DEUS!- Lene caiu na cadeira e Sirius foi socorrê-la, rindo, e logo depois soltou um parabéns.

- Você está casada! Minha melhor amiga casada! Sirius! – Lene berrava e Sirius ria da esposa, mas a acudia.

Lily sorriu pelo alvoroço da amiga e do aeroporto que começava a ir ver o que era.

- Deve ser a gravidez – James disse e riu.

- É. – Lily abraçou a cintura de James enquanto via todo mundo se aglomerar ao seu redor e dos amigos.

James abraçou seus ombros.

- Nunca mais me deixe ir, James – Lily sussurrou , tirando sua atenção das pessoas para olhar James. Ir embora significaria não viver, apenas existir.

Agora casada com James, era difícil imaginá-la sem ele. Vivendo como antes, e até doía. E eles já haviam provado disso.

James sentiu o peso das palavras de Lily e teve orgulho de si mesmo por ter ido atrás dela algumas horas antes.

- Jamais – ele lhe respondeu.

Era tão doce o sabor da felicidade. Eles sabiam que nem sempre seria tudo tão fácil como agora, mas eles iam passar. Eles permaneceriam juntos.

- Amo você – Lily ficou de ponta de pé para sussurrar-lhe contra a boca. 

Para James, ouvi-la dizer que a amava era como sinos na noite de natal. E ele amava natal e também sinos.

- Always – ele riu, prometendo-lhe, e a beijou ternamente em meio ao barulho e o caos que Lene havia criado e as risadas escandalosas de Sirius.

“Quem sabe o tempo nos faça percorrer caminhos diferentes, mas o destino fará com que nos encontremos no mesmo lugar.”
Anônimo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Er... ~chora~ acabou, cara?
É, triste. Mano, a ficha ainda não caiu. Eu aposto que eu ainda vou pensar em várias frases, palavras, momentos, músicas, nomes e afins para a fic e vou dizer: Vou escrever para a Love Way :(
Acabou.
Mano, o fim é horrível, mas inevitável. Infelizmente.
But eu estou feliz por eles *-* meus amores. E depois vem o epílogo MAUHASMAU Vocês vão me matar pelo epílogo, mas me deixem viva!
Er... Até, né?
Obrigada por tudo! Recomendem, comentem, falem comigo! Pelo menos se estão vivos, por favor! XD
Leiam a minha nova fic, por favor? Unbroken. *_* Eu até estou com um novo projeto de fanfic Lily e Jay *-* viciada neles agora.
Bem... Eu amo vocês ♥ kkk
Beeeeijo!
Até!
XD