Love Way escrita por TessaH


Capítulo 19
Capítulo 18 - Proteção.


Notas iniciais do capítulo

Ooi, gente! desculpe a demora! Mas a escola me consome e a minha criatividade está indo para o ralo. Mas quero agradecer muuuuuuuuito a vocês! todos os reviews! tudo! muito obrigada!
Quero dizer também que a partir deste capítulo, as coisas andarão mais rápidas. Até por que eu tenho prazo, não é? kkkkk
enfim, eu também estava desanimada para escrever, mas por vocês, eu fui.
Espero que gostem. E espero contar com vocês nos reviews!
Boa Leitura e Enjoy it!



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– Lene, acho que vou te comprar um ursinho. Sabe, ursinho britânico – Sirius quebrou novamente o silêncio.

Sirius era o único que se atrevia a falar. O silêncio poderia ser incômodo se Sirius não abrisse toda hora sua boca.

Lily estava no banco do passageiro. Jones dirigindo, e Dorcas, Sirius e Marlene no banco de trás com algumas malas dos três.

Lily permaneceu calada, trocando apenas algumas mínimas palavras com a melhor amiga e seu namorado. David logo se enturmou com Sirius e até conversou um pouco durante o trajeto com Lene.

Dorcas uma hora tentava puxar conversa com Lily, outrora com Marlene – essa que estava pensativa e se controlava ao máximo para não ser grossa com Dorcas quando a mesma a interrompia em seus pensamentos.

– Sirius, sabe, você pode me comprar de tudo, querido. Eu irei adorar – Marlene respondeu ao namorado, mas nem o olhou.

– Que bom! – ele sorriu, estava sem assunto. – Dorcas, você conhece o Potter, é? – Sirius perguntou, de repente, encostando-se à Lene para falar com Dorcas do outro lado.

Lene fez uma careta.

– Sirius, não fique em cima de mim! – protestou McKninnon.

– Lene, assim não dá para conversar com a Dorcas!

– Hã... Sim! Eu conheço o James, sim. – Dorcas respondeu sorrindo.

– Ahh... Sabia que ele foi meu melhor amigo? Claro, porque você sabe, né. Não tinha talco, mamãe passou sedução em mim – Sirius falou.

David riu alto e Lily o olhou severamente – sem motivos, acho.

David disfarçou a risada com uma tosse.

Dorcas riu.

– Sirius, toma vergonha, cara! – Marlene bateu em seu ombro, porém com força.

– Ai! Deixa-me passar, Lene – Sirius disse e logo foi empurrando Marlene para a porta e passando para o lugar dela, no meio.

– Aii, Sirius! – Marlene reclamou.

– E então, Dorcas... Ele por acaso arranjou um melhor amigo agora? Tipo, não nos falamos mais – Sirius estreitou os olhos.

– Depois de você, ninguém mais – Dorcas riu e encheu o ego de Sirius.

Ele estufou o peito e sorriu.

– Claro. O veado nunca me esqueceria. Ninguém nunca esquece Sirius Black. Fica a dica – ele piscou para Dorcas.


–X-

– Eu ainda acho melhor a gente ficar em um hotel enquanto procuramos casa, Lene – Sirius disse segurando as últimas malas do carro.

– Claro que não, Black! A Lily quer muito a gente aqui, querido, não vê? – Lene arqueou as sobrancelhas sugestivamente para Lily.

– Mas é claro... Sirius. – Lily tentou parecer convincente para eles.

– Bom, eu acho que já vou indo - David anunciou. - Foi ótimo conhecer vocês.

– Você também, Jones. - Lene sorriu - Quero saber de exatamente tudo que houve aqui em Londres.

– Foi um prazer, cara. Qualquer dia você me convida, tá? Nós podemos nos divertir - Sirius apertou a mão de David, que riu.

– Tchau, Dorcas - Jones abraçou Dorcas.

– E, Lily... - ele sussurrou para que somente a ruiva ouvisse: - Fique calma e conte tudo. Você é corajosa. E além de tudo, é sua vida - ele a abraçou.

Lily retribui e por um momento desejou que David ficasse para ajudar-lhe a contar, mas era uma tarefa dela.

– Er... David, será que poderia me levar na casa de uma amiga? Além de conhecê-la, vou mandar um recado - Dorcas disse percebendo qual era o assunto que Lily precisava contar para Lene.

– Mas você acabou de chegar, garota! - Sirius disse rindo, olhando para todos e percebeu, pela primeira vez, que o clima ficava pesado.

– Eu sei, mas é superimportante, sabe? - Dorcas deu uma deixa e rezou mentalmente para que Sirius entendesse que era hora de fica calado. Ela pegou sua bolsa e acompanhou David: - Minhas malas já estão em meu quarto. Chego mais tarde, garotas! - despediu-se.

– E garoto, Meadowes! - Sirius completou, indignado.

Dorcas riu, acenando e saiu.

– Então, acho que antes de tudo temos que colocar a conversa em dia, não é? - Lene olhou para Lily.

– Sim. Não me disse que viria para Londres, ainda mais hoje.

– E você não me disse várias coisas. - Lene rebateu.



– Eu acho que essa é a hora que eu saio, não é? - Sirius perguntou sabendo exatamente a resposta.

– Sim. Pensei que nunca iria adivinhar, Six - Lene revirou os olhos, cansada.

– Er... Lily, será que poderia me dizer o endereço do James? Eu quero vê-lo.

– Pode pegar na agenda. - Lily encostou-se no sofá.

– O.k. Tchau, meninas! - o moreno saiu.

– Então... Eu vim para Londres para te ver. E ficar com você. Sei que há algo errado acontecendo, Lily. E não se preocupe, está tudo sob controle nos EUA - Lene sentou-se ao lado de Lily.

– Hm. Fico feliz que tenha descoberto tudo sem eu te contar - Lily contorceu as mãos.

– Tenho esse dom - Lene deu de ombros.

– Marlene, antes de eu te contar tudo, quero dizer que foi puramente minha decisão. Tudo. E não me arrependo. Você pode me apoiar, e é tudo que eu espero de você, amiga - Lily fitou Marlene.

– E você não sabe o quanto eu também quero isso.

–X- -X- -X- -X- -X-


– É isso aí. Eu estou grávida - Lily tentou sorrir diante da expressão chocada de Lene. - Tem algum lado bom nisso. Vamos lá, Marlene. - Lily incentivou Lene a algo.

– Eu simplesmente... - Lene abriu a boca e a fechou. Tornando a abri-la. - Já esperava isso de você se algo envolvesse o James.

– O quê? - era Lily que estava chocada agora. Achou que Marlene iria gritar com ela, xingá-la, brigar e até fazer Lily sentir-se uma irresponsável. Mas Marlene estava neutra, digamos controlada.

– É isso. Eu sempre soube que você faria tudo por ele, Lily. Digo, em nossas conversas você se entrega. Na verdade, você é tão transparente.

– Marlene, você está concordando com isso?

– Não digamos concordando - Lene balançou a cabeça - Mas eu já meio que sabia. Acho que por isso que vim.

– Você acha que agi errado? - Lily perguntou, temerosa.

– Realmente? Não sei. Digo, eu acho que sou muito egoísta para fazer isso. Mas você é diferente de mim. E mesmo que tenha sido errado, já foi, não é?

– Sim, mas... - Lily balbuciou confusa. Essa Lene sentada ao seu lado era mesmo a sua melhor amiga esquentada?

– Lily, já se foi. Acredite - Marlene até deu uma risada nasalada! Lily estava tento alucinações. - Só poderá fazer planos para o futuro, amiga. E fiquei chateada por não ter me dito.

– Estava com medo de... De você ficar muita raiva comigo.

– Bom, agora que você falou. Eu ficaria sim - Lene riu com Lily - Mas agora... Eu acho que tenho que me acalmar mais. Fazer tanto barulho para quê? Não está mais me levando a nenhum lugar.

– Quem é você e o que fez com a minha melhor amiga? - Lily arqueou as sobrancelhas, divertida.

– Eu sou a Coca, querida. Eu acho que meu médico estava certo em dizer que cafeína estava me deixando elétrica - Marlene fingiu pensar e Lily riu.

– Mas é sério. Lene, já como você vai ficar aqui comigo, será só nesse tempo? Ou pretende ficar de vez? Fazer vida?

– Eu acho que quero trabalhar como fotógrafa, mas Lily, nossa terra não é aqui. - Lene pegou as mãos de Lily - Eu vou te ajudar nisso, mesmo não simpatizando muito com as pessoas que têm poucos anos de vida, - Lily riu - mas eu queria te dar uma sugestão.

Lily sabia que essa sugestão pareceria mais uma ordem.

– Que quando tudo... Isso acabar quero que me prometa que voltará para os EUA comigo. Lá nós temos tudo. Aqui não é nada certo.

– Mas eu tenho trabalho já! Meu sonho foi ficar aqui, Lene. Eu quero ficar.

– Lílian, é o seu bem. Você não sabe o quanto irá sofrer ao ter que dar a criança? E ficará remoendo isso se ficar morando aqui. Junto do James Idiota e da Esposa Bruxa dele. Eu conheço você! Conheço a minha melhor amiga que tem medo do amor, não se lembra? - Lily se levantou em um pulo.

– Se pensa isso, não sou mais essa pessoa.

– Lily... - Lene suspirou e tocou o ombro da amiga - isso pode ser apenas um encantamento pelo médico. Você acha que James largará tudo - e já já um filho -, casa, família, esposa, para poder tentar algo diferente? Mesmo? - Marlene tocou fundo em Lily. Isso a irritava.

– Eu nunca disse que estava amando ou apaixonada! Eu simplesmente gosto dele, mas do que devia, sim! Mas eu não mando em mim, Marlene! Você ama o Sirius? - Lily começava a se alterar. A conversa mudava de rumo, em sua opinião, mesmo isso estando ligado a tudo.

– Claro que amo! - Marlene exclamou.

– Já disse a ele? Já pensou em perdê-lo? Já pensou na possibilidade de que ele não te queira mais e te deixe? - Lily apontou o dedo para Marlene.

– Lílian, isso está fora de qualquer assunto! Eu sei o que digo!

– Eu nunca disse que amava James. E sei que ele lutaria pela felicidade, em qualquer lugar que ela esteja. - Lily abaixou a cabeça. - Eu estou confusa com isso.

– Eu sei, amiga - Lene afagou a mão de Lily.

– E por que fica pedindo para eu fazer promessas? Eu estou grávida do que será o fruto do casamento do cara que por acaso eu fui desenvolver outro sentimento diferente de amizade. O que quer que eu faça? Não acha que está exigindo demais de mim?

– Bem... Isso é para o seu bem.

– Eu não me importo, Marlene! Sério. Com meu bem e tal. Quero apenas fazer o bem! Entenda!

– Eu, diferente de você, me importo e zelo por você! - Lene levantou - Acha que o médico faz isso? Que se importa?

– Marlene, pára de falar sobre isso! - Lily apertou as têmporas, nervosa. Tinha medo das próprias respostas às perguntas da amiga.

Marlene suspirou.

– Lily, eu... Sou a razão, tudo bem? Não quero mais falar sobre o futuro. Ele está nos trazendo dores de cabeça. Eu vou arranjar um emprego de fotógrafa e comprar uma casa. Ou alugar, sei lá. Sirius pediu transferência.

– E eu estou me ajeitando. Achei um ótimo emprego - Lily murmurou.

– Que bom. Fico feliz por você. - Marlene bateu o pé no chão. - Eu vou te ajudar na gravidez. Só saiba disso. Quero que pense em tudo isso.

– Torturar-me, não é?

– Claro que não. Dar-te senso de lógica, da realidade, Lily. Ela dói quando é dita, mas é necessária. - Marlene expirou e subiu as escadas, indo para o quarto que seria seu apenas por uns dias.


– Será que terei que ir embora? Depois de tudo que aconteceu? - Lily perguntou a si mesma, esperando por um milagre e que alguém lhe desse as respostas.

– Já sinto que está doendo sua partida - Lily pôs a mão sobre a barriga. Doía pensar em perdê-lo. Mas essa era a sua única certeza. E, que verdade, aquilo machucava demais.


X~X~X~X~X~X~X~

– Lene, vamos logo! - Sirius bateu impacientemente o pé no chão.

– Falta minha bolsa, querido! Calma - Lene respondeu.

– É muita emoção para ir para a nova casa, não é, Sirius? - Lily perguntou ao seu lado.

– Claro. Essas três semanas aqui foram decisivas, a Lene não queria nenhum apartamento que achamos.

– É... Já se passou três semanas - Lily suspirou.

– Você viu o Jay durante esse tempo? - Sirius perguntou como não queria nada. Claro que James já lhe poria a par de tudo durante o tempo desde que chegou.

– Não. Ele só ligou ontem, junto com a Kate para perguntar se eu estava pronta para ir amanhã para a consulta.

– Ah, por que você não foi comigo e a Lene para o jantar na casa dele com a esposa?

– Acho que não foi necessário, sabe? - Lily mentiu. Ela mesma estava evitando James. Depois que Marlene lhe disse tudo - há três semanas -, ela só fazia pensar. E pensar até demais. Só era ela e o bebê. Ainda tinha problemas.

– Hm... Vá nos visitar, Lily. Lá em casa. - Sirius disse vendo Lene descer.

– Vamos, Six. Tchau, Lily. Cuide-se, ligue-me, e vá lá em casa! - Lene abraçou a amiga.

Marlene e ela haviam "feitas as pazes" da quase "briga". Lene sabia que Lily precisava desse tempo sozinha para chegar as suas próprias conclusões. E algumas vezes, em quanto esperava o sono chegar, Marlene pensava se não fora tão maldosa nos comentários a amiga, mas murmurava para si mesma "Ela precisava de um choque de realidade. Ela terá que decidir o que quer ter para o futuro. E sozinha" E às vezes acordava Sirius, que dormia.

– Tchau, amiga. Eu vou, sim. - Lily acenou para Lene que deixava algumas caixas no carro de Sirius.

– Marlene, poxa! Cuidado com a porta! Você sabe o quanto foi caro trazer esse carro dos EUA para cá, querida? - Sirius gritou da porta para Lene, quando bateu com tudo a porta de trás.

– Sirius, às vezes acho que você ama mais esse carro do que a mim! - Lene entrou no bando do passageiro.

– Acredite. Até eu duvido às vezes - Sirius sussurrou rindo, abraçando Lily em seguida. - Vá mesmo lá em casa, ruivinha!

– Pode deixar. E venha aqui também, rapaz - Lily deu uma tapa em seu braço.

– O.k. E, Lily, não pense muito nas coisas, tá? A Marlene exagera às vezes. Eu vivo com ela há muito tempo, sei como é. Ela põe pressão, te deixa pensando e tal, mas ela é legal, - Sirius olhou para a janela onde estava à namorada, que bufava pela demora dele - ela só precisa ser compreendida. Ela passou por desilusões recentemente, e acha que está agindo bem dando sermões nos outros.

– Vamos logo, Black! - Lene gritou.

– Aham. Prometo que vou ver isso - Lily respondeu.

– E, ah, você não sabe o quanto James se importa com você, ruiva. - Sirius deu uma piscadela e saiu correndo para o carro.

– Fica quieta, Marlene! Já estou indo! - gritou para a namorada.

Lily riu vendo os dois indo embora.

Se sua cabeça estava confusa, agora estava mais ainda, porém com uma esperança: James se importava. Claro! Ele sempre demonstrou!


–X-

–X-

– Hoje eu faço dois meses de grávida. Eu preciso contar para a Clarie! - Lily fez uma cara de desesperada.

– É, né. Pelo o que eu já vi dela, é uma pessoa legal. Ela irá entender, Lily - Dorcas disse comendo mais uma torrada.

– Bom, é mesmo. A loja está indo super bem! Lucrando muito! - Lily comentou.

– Que bom! - Dor sorriu. - Remo me chamou para sair.

– O quê? - Lily quase se engasgou com o café.

– É, isso mesmo. A gente está convivendo muito lá na ala de pediatria e tal, acho que é isso. Ele é legal. - Dorcas comentou indiferente.

– Sério? Então parabéns! Vocês formam um casal lindo! - Lily riu.

– Que casal o quê! Não somos um casal! - Dorcas corou e Lily gargalhou, fazendo a loira jogar um papel em sua cara.

Lily olhou no relógio.

– Ai ai! Preciso ir! Hoje é a consulta e o Jones obrigou-me a querer a companhia dele comigo no médico, só porque a Kate ou o James não podem. Aí eu iria sozinha - Lily pegou sua bolsa e casaco.

– Hm... Depois eu e o Remo somos um casal, né, Lílian?! - Dorcas sorriu marota.

– Que isso! Você sabe, o Jones fica no meu pé.

– Mas você bem que gosta.

– Ele é um amigo muito bom para mim. Sempre presente, só isso. - Lily abriu a porta.

– Aham - Dorcas disse irônica. - Tudo bem. Vá logo. Boa consulta.

– Obrigada! - Lily saiu.

Seria a primeira vez que veria - mesmo que quase nada - um pouco do bebê que carregava.


–X-


– Olá, senhorita Evans - o doutor a recepcionou.

– Oi - Lily sorriu sem mostrar os dentes.

– Olá - David disse.

– Vamos, então? - ele indicou o banheiro para Lily ir.

– O.k. - Lily disse e saiu.

– Você é o pai?

– Então... É lindo criar uma família, não? - David riu para o doutor, que riu sem entender nada.

(...)

– Como é o segundo mês, você ouvirá, fraco no início, mas mesmo assim, o bater do coração do embrião. Ainda é cedo para vê-lo, já que o que se formam são contornos dos olhos, boca, nariz e pálpebras. E os sistemas vitais se formam. O embrião está medindo 3 cm e 10 gramas. É muito pequeno - o doutor disse analisando a tela preta - que para David - era um buraco negro, o que levou a Lily dizer: Isso é meu útero, seu insensível!. Dava apenas para ver um pequeno contorno ali dentro.

– Tão pequeno, dá para segurar na mão - David riu divertido. Lily o olhou e apertou forte a sua mão, em reprovação. Mas David não sabia de quê.

– Cadê as batidas? - Lily perguntou.

– Hm... - o doutor mexeu em algumas coisas. - Aqui.

E do nada, pequenas batidas ritmadas - e fraquinhas, mas audíveis - se fez presente no recinto.

David pôde jurar que viu os olhos de Lily marejados e por isso disse:

– Não chora, amor. Nosso filho é saudável - ele riu e limpou a bochecha e Lily.

Lily riu e bateu em seu ombro.

– Pára de mentir, garoto! Fica quietinho!

– Está vendo, doutor? O que eu tenho que passar quando só quero ajudar? - David perguntou fazendo-se de inocente.

O médico riu.

– Vocês dois, hein. Tsc, tsc - ele riu.

David continuou a falar coisas - besteiras - com o médico e até fazendo piadinhas sobre médicos. Lily apenas ria para o nada; vidrada na pequena foto impressa. Sorrindo.


–X-

– Clarie, eu preciso te contar uma coisa - Lily irrompeu a sala da chefa.

– Hãn... Diga, Lil's - Clarie voltou-se para Lily.

– Eu estou grávida. De dois meses, já - Lily falou logo. Queria que tudo fosse rápido.

Clarie ficou parada por um tempo.

– Eu desconfiava. - a loira murmurou.

– Como assim? - Lily perguntou. Todos estavam descobrindo coisas a seu respeito sem ela dizer nada? Que dom era esse?!

– Eu lidei com isso no passado, enfim. E quem é o pai?

– Não vai me demitir? - Lily se sentou na cadeira.

– Não. Quem é o pai? - Clarie sorriu e tornou a perguntar.

– Então, uma questão complicada. Eu sou mãe de aluguel.

– Hm... Eu acredito que você teve, e tem, um motivo suficiente para isso.

– Sim. Er... Pode parecer louco e tal, mas conhece James Potter ou Kate Hope Hall? - Lily perguntou. E pela primeira vez desde saber da notícia, Clarie demonstrou uma expressão: surpresa e pânico.

– Kate?

– Aham. Kate Hope Hall, conhece?

– Sim, quero dizer, muito bem! - Clarie afirmou veementemente.

– Posso perguntar por quê? - com medo, Lily perguntou.

– Eu não gosto de contar, mas um conselho para com ela, Lily: ela não é o que parece ser. Acredite. As pessoas te surpreendem.

Lily ficou confusa, mas assentiu.

– Tudo bem, mas agora tenho que continuar o trabalho.

Claro que Lily já sabia que Kate não era exatamente uma pessoa adorável e amável, mas seria tão má assim a ponto de Clarie ficar em pânico?

Se fosse, ela era perigosa. E muito. James poderia não ter percebido isso.

Lily não deixaria ela fazer nenhum mal a James ou o bebê.

Nem que custasse sua vida. Ela não deixaria acontecer nada.



"(...) Ao acordar já terei partido
Ficarei de longe, escondido
Mas sempre perto decerto
Como se eu fosse humano, vivo
Vivendo pra te cuidar, te proteger
Sem você me ver
Sem saber quem sou
Se sou anjo
Ou se sou
Seu amor"

Poema Anjo - Banda Eva.




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Notas finais do capítulo

Deixem seus lindos reviews e recomendações, pessoas! Eu amo vocês!
Bom, eu vou participar de um concurso e então... vou tentar atualizar ao máximo!
Beeijo!
Venham dizer o que acharam!
Obrigada!
XD



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