Thank You For Loving Me - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 5
— HARD-ON —


Notas iniciais do capítulo

Como tem cap muitos pequenos, postei logo vários. Espero que gostem.



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Eu já não tinha planos nenhum de me aproximar do Potter, meu pai me evitou propositalmente durante as férias, nem mesmo a carta avisando que eu seria o monitor da minha casa surtiu efeito, e algo estranho aconteceu no dia de pegar o trem e voltar à escola.

Meu pai largou o que estava fazendo e foi comigo e minha mãe ate a estação. Lá me entregou uma carta, disse que só poderia ler quando estivesse sozinho.

No trem uma garota quase caiu enquanto andava com seu malão, tive a gentileza de ajudar e percebi que era a Astoria, percebi que ela era cheirosa ― cheirava a morando, e percebi também que ela desenvolveu bastante durante as férias. Não estava tão magra, e tive que admitir, seu rosto era detalhadamente perfeito.

Nunca tinha reparado como ela era bonita, mas nunca tinha chegado tão perto assim.

― Oi Draco. ― ela disse ficando vermelha, linda.

Pensamentos maliciosos tomaram conta de mim, sabia que deveria responder pelo menos um simples “oi”, mas estava muito ocupado imaginando o gosto da boca dela, ou como ela ficaria sentada no meu colo em uma cabine do trem, ou melhor, completamente nua...

― Draco? ― ela perguntou. E percebi o que estava fazendo.

Se antes eu tinha ajudado com o fato de quase ter caído, agora estava praticamente pressionando ela contra uma das paredes do trem, minha respiração estava agitada e meu corpo parecia ter entrado em estado de ebulição. Seriam reflexos da idade?

― Oi e tchau. ― disse saindo de perto dessa bruxa. A cabeça girava e seja lá por quais hormônios, eu estava muito, muito excitado.

O ano estava passando rapidamente, em meados a noticia de fuga em massa em Azkaban toma grandes repercussões, ainda mais quando alguns dos fugitivos são seus tios.

Claro que os grandes idiotas ligaram o fato de Bellatrix e Rodolpho fazerem parte do grupo, com Sirius Black. O único que tinha conseguido essa proeza.

Mas eu sabia que Sirius Black nada tinha a ver com isso. Voldemort liberou seus servos, e eu sabia que a mesa de jantar passaria a estar mais cheia com a família completa.

Nunca convivi com tia Bela, estava em Azkaban desde que era um bebe, foi condenada por torturar ate a loucura os pais do idiota do Neville Longbotton, um desperdício se tratando de um casal com sangue tão puro.

Mas, olhando por esse lado, sentia ate pena do garoto.

Via algumas vezes Astoria, era alguém que chamava atenção, pelo menos para mim. Talvez pela pele sem macula, os cabelos negros, olhos...

Durante o ano descobri algo novo, o sexo.

Não foi difícil, é quase como se já nascêssemos sabendo. Foi bom, gostoso. Pansy era previsível ate nisso.

Eu sabia que conseguiria o que quisesse ali, ela apenas provou isso.

Não assumi compromisso serio, deixei claro.

O estranho eram os sonhos eróticos, onde a menina não era Pansy, e sim Astoria. Fazendo-me ser ainda mais sacana, e imaginar transado com ela algumas vezes que estava com Pansy.

O fim do ano foi tenebroso, o ministério finalmente tomou conhecimento do retorno de Voldemort. Meu pai foi preso em flagrante, e tive que suportar a humilhação e vergonha.

Eu sabia que algo muito tenso aconteceria, o lorde das trevas não aceitava perder, e não aceitava desculpas. Meu pai havia sido capturado, e as coisas não iam ficar simples assim.

Talvez não tenha sido tão inteligente armar uma emboscada para o Potter no expresso, na verdade a cabine ao lado estava repleta de integrantes da AD, que não hesitaram em demonstrar inúmeros feitiços.

A ação não foi apenas uma provocação barata.

Assim que consegui recompor lembrei-me das palavras de Ernesto sobre a cara de minha mãe, isso me deu medo. Será que ela estaria pelo menos me esperando na estação?

Deveria estar devastada!

Sai de perto de Crabbe e Goyle, não queria companhia de ninguém, ignorando também Pansy que passou por mim querendo atenção.

Fui ate a cabine mais afastada que estava vazia. Fechei as cortinas e tentei maquinar o que dizer para minha mãe, e senti pavor, imaginando que a partir de agora seria o homem da casa. E assumi essa posição.

Ouvi o barulho da porta da cabine se abrindo e Astoria entrava. Sem se quer pedir permissão foi fechando a porta e sentou-se a minha frente. Preparei mil métodos para expulsa-la. E por fim limitei:

― Saia.

Ela não se moveu.

― Se é burra o bastante para não perceber, devia pelo menos escutar, saia!

A menina por sua vez se acomodou no assento a minha frente, abrindo um pouco as cortinas que eu tinha fechado, como se fosse dona da cabine.

Cruzou as pernas mantendo a pose. Decidi que ela era muito infantil para meu gosto, e o mais fácil seria achar outra cabine para ficar só. Levantei-me.

― Estão todas ocupadas. ― disse, falando pela primeira vez.

Sentei-me derrotado, adotando a idéia de ignorar essa pessoa a minha frente.

― Por que não vai sentar com suas amiguinhas, fofocar, decidir quantas mil peças de roupa irão comprar durante as férias, essas coisas...

Eu disse, contradizendo minha decisão de ignorá-la.

― Não estou a fim de fofocar, e já sei tudo que comprarei nas férias. ― ela disse empinando o nariz.

Metida.


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