Thank You For Loving Me - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 21
— EXPECTO PATRONUM —




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Ela deu um sorriso. Enquanto eu abria os portões.

Não me importei com o fato de meu pai e minha mãe estarem na varanda da mansão, a puxei beijando com força.

— Agora sim você pode ir. — disse, ela dessa vez deu um grande sorriso.

Continuei olhando aqueles olhos azuis que tanto me fascinavam, enquanto os portões se fechavam sozinhos. Virei e comecei a caminhar para casa, olhei para frente.

Meu pai tinha olhos arregalados, minha mãe um sorriso bobo. Mas nenhum dos dois olhava para mim.

Senti a presença antes de ver. O vento suave mexeu meus cabelos quando as grandes asas bateram perto de mim.

Era grande. Uma fênix grande, prata e brilhosa. A aparência era espectral, e a presença transmitia calma e coisa boa.

Fiquei admirado ao constatar que Astoria não só conseguia produzir um Patrono, como fez com graciosidade um Patrono Corpóreo.

“Eu te amo”. Ouvia dentro de mim sua mensagem.

Mas sabia que nunca seria capaz de produzir algum.

— Ainda vou conseguir, um dia. — disse sabendo que ela ouviria.

Sua gargalhada constatou isso.

— Ok. — murmurou antes de o som curto avisar que ela tinha aparatado.

— Era um Patrono Corpóreo. — minha mãe disse animada.

— Sim. — concordei pegando um copo de Uísque.

— Nunca consegui produzir um, somente conjurei o feitiço.

— Mãe, pai, boa noite. Amanha tenho que ir a Londres...

— No meio dos trouxas? — minha mãe perguntou ficando de pé.

— Infelizmente sim.

— Para que Draco? Lucius fale com ele que não deve ir.

— Draco é maior de idade, sabe o que faz.

— Vou comprar uma coisa mãe.

— UM ARTEFATO TROUXA?

— Não mulher! Mas a loja fica no centro de Londres.

— Lucius! — minha mãe grunhiu.

— Deixe o garoto Cissy.

E deixei os dois se entenderem. Quem me mostrou essa loja foi meu pai, ele sabia o que eu iria fazer. E minha mãe nunca soube essa procedência, e devia continuar assim.

Antes de dormir a forte chuva — como minha mãe previu — caía.

No outro dia acordei tarde e com dor de cabeça, aquele uísque antes de dormir não tinha caído bem.

Poucas horas depois estava no centro de Londres.

...

Para falar a verdade estava nervoso. Ia duas vezes por ano para essa estação, durante sete anos da minha vida e lá no fundo, sentia falta.

Passei a parede de pedras e a mesma conversa curiosa dos primeiristas tomava o local, além disso tinha muita gente se reencontrando.

Eu só queria ver uma pessoa, que por sinal estava muito difícil. Acabei esbarrando em alguém, e essa pessoa fez uma careta a me ver.

— Malfoy. — disse, mas não tinha vontade de cumprimentar.

— Ei Weasley.

A ruiva me deu as costas e parou, então, virou novamente para mim.

— Isso para você saber que tenho coração, Astoria esta ali no canto com o “nosso” grupo.

Ela deu bastante ênfase ao “nosso”, e foi claro que desse grupo eu não pertencia.

Acabei por a seguir, já que a ruiva estava indo para lá.

Quase senti vontade de voltar, ou de nunca ter vindo. Podia ter escrito uma carta para ela, ou esperado ate o natal.

No grupo indicado estava bastante gente, mas também tinha a Granger que aprecia estar se atracando com Ronald Weasley.

E ate mesmo Harry Potter, que como todos já imaginavam, estava com Ginevra. Todos olhavam para mim, sem recuar, sem vacilar, mantive o olhar.

Ate que meus olhos pararam num par azul. Que me sorria calorosamente, então ignorei todos ali quando Astoria praticamente correu ate mim.

— Você veio. Quer dizer, o que veio fazer aqui? — disse me abraçando.

Aproveitei para dar às costas a plateia atrás de mim.

— Seu aniversario.

Ela ficou vermelha.

— Ai Draco, se eu pudesse juro que te daria um beijo.

— O que te impede?

Ela olhou rapidamente para os lados e se jogou nos meus braços dando um beijo.

— Eca... — ouviram alguém murmura e nos separaramos.

Que tinha dito foi George Weasley. Fiquei com um pouco de pena, ele tinha perdido o irmão gêmeo na batalha, isso devia ser muito ruim.

Afastei um pouco desse povo todo.

— São quase onze horas. Por que você veio? Agora não quero mais ir embora. — ela disse fazendo um bico, que achei lindo.

— Mas você terá de ir Greengrass, só que suspeito que sua vontade em vir logo embora, será bem grande.

Ela deu um sorriso.

— Ah Malfoy, sempre tão arrogante e convencido... — disse brincando.

— A é? Aposto que não vai dizer isso depois de ver meu presente.

— Comprou um presente para mim? — ela perguntou.

— Você sabia muito bem que eu compraria Astoria.

Ela levantou o polegar.

— Estava cotando com isso. — disse rindo.

A abracei por trás.

— Cadê meu presente? Pensei que fosse algo grande e espalhafatoso... Uma Twigger 90, ou quem sabe a Firebolt.

— No armário da minha mansão tem pelo menos umas sete Firebolt. — disse.

Ela fez careta.

— Metido.

Passei a mão no bolso e coloquei a caixinha em sua mão. Ela olhou para mim, e voltou a olha para sua mão.

— Draco...

— Abre. É o seu presente.

E ela abriu.

Dentro tinha um anel de ouro, mas não qualquer ouro de duende. O ouro vinha dos duendes do Egito. A única loja que fabricava essas peças em toda Europa ficava no centro de Londres, por trás de uma relojoaria trouxa.

Para mim era sempre complicado andar no centro, entrar na relojoaria, se é que pode chamar assim, já que era uma lojinha suja que consertava relógios da ralé.

Mas ao passar numa portinha, se via a loja magnifica de um dos melhores ouros do mundo.

Foi lá que Lucius comprou sua aliança de casamento.

— Draco, é tão lindo.

Ela disse passando o dedo nos detalhes. Era grosso e pesado, uma cobra a extensão do aro, e os diamantes davam o toque final.

— Tive que colocar uma pressão para que ficasse pronto logo, foi feito para você Astoria, não existe nenhum igual.

— É perfeito, o melhor presente que poderia ganhar. O melhor presente que já ganhei. Não sei como agradecer.

Ela virou para frente, mantivemos nosso abraço.

— Eu sei... Case-se comigo Astoria.

— Draco. Draco eu... O anel. — ela disse me encarando, eu concordei.

O anel não era um simples presente de aniversario, era valioso demais para isso, e ela sabia bem.

— Se case comigo. — disse olhando seus olhos.


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