Thank You For Loving Me - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 20
— SEX, LOVE AND SEX —




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Após a compra, diga-se de passagem, exaustiva. Segurei sua mão e aparatamos ate a mansão.

— A tão famosa mansão dos Malfoy. — disse brincando.

Não sei como ela arrumava humor, mas parecia estar melhor.

— Tão famosa. Vamos. — puxei seu braço para dentro.

Ela olhava tudo, quadros, estatuas. E comentava sobre os pavões albinos.

— Como sabem se vão nascer albinos.

— Só ficamos com os albinos.

— Eles parecem brilhar.

— São lindos mesmo.

— A ideia veio de quem? — perguntou ainda olhando pela janela.

— Começou com meu pai tentando conquistar minha mãe quando se casaram, e virou um habito de família.

— São lindos.

Avisei as elfos sobre nosso lanche e sentei-me no sofá. Estávamos na biblioteca e ela passeava por todos os cantos. Cocei meus olhos. E quando os abri, ela estava a minha frente.

— Ta tudo bem? — perguntou.

— Aham.

Então ela se sentou no meu colo, levei um susto e quase a empurrei.

— Você deve se perguntar o que faço para conseguir estar bem. — disse olhando para mim.

Apenas concordei com a cabeça.

— Penso em você Malfoy. Meu pai era velho e doente, todos sabiam que iria morrer, esperávamos por isso. Era melhor que o sofrimento. Claro que a perda é dolorosa, mas estou viva.

— Esta certa. — disse com simplicidade.

— E estou aqui agora, com você.

Ela disse encostando seus lábios no meu. Sem beijo, só o contato.

— Astoria... — a adverti.

E tive o prazer de senti-la suspirar com a boca ainda sobre a minha.

Fechei os olhos quando sua língua desenhou a moldura de meu lábio. Então abri levemente minha boca e deixei que a língua dela brincasse ali.

Apertei sua cintura contra meu quadril, quando a boca dela chupou minha língua.

— Chega. — disse olhando para o lado.

Ela passou o nariz no meu pescoço e logo beijava o local.

— Astoria, se eu começar não vou conseguir parar...

— Sua mãe e seu pai, onde estão? — ela perguntou num tom malicioso.

— Não voltam tão cedo.

— Então não precisamos parar.

Merlin, o que eu tinha criado?

Transformei uma doce bruxa, numa mulher pervertida. E o pior, eu adorava esse joguinho.

A deitei no sofá ficando sobre seu corpo pequeno.

— Como senti falta... — disse a beijando.

— Da minha boca? — perguntou sorrindo.

— Não. De tudo. Quero você.

E era verdade. Tinha cerca de quatro meses que não beijava ou transava com alguma mulher. Astoria foi a ultima, e era dela que sentia falta.

Quando despi seu vestido fiquei empolgado. Era do jeitinho que me lembrava.

Fiquei de pé para tirar minha roupa, e aproveitei para trancar de vez a porta e acender a lareira.

O grande sofá da biblioteca só perdia para uma cama, mas não aguentaria esperar ate chegarmos ao meu quarto.

Beijei seu pescoço, ombros, seios e desci mais. Queria experimentar tudo.

Astoria não tinha limites ou bloqueio, ela experimentava tudo, se fosse eu quem estivesse oferecendo.

Apertado. Era assim que o corpo dela me recebia, estava suado e conforme me movimentava, ela mexia seu quadril acompanhando o ritmo.

— Esta ficando boa nisso hein... — disse saindo e entrando nela novamente.

— Tenho um bom professor.

Dei uma risada e me concentrei no que fazia.

Quando terminamos, eu estava suado e mesmo assim ela me beijou. Pescoço, bochecha, testa, boca.

—... E a morte lhe recebeu como uma velha amiga.

Ela terminou a historia. Estávamos deitados, totalmente nus no sofá.

— Sabe quantas mil vezes já ouvi essa historia? — perguntei beijando seu cabelo.

— Tenho certeza que essa foi a melhor. — ela disse convencida.

— Com certeza. Principalmente os momentos em que parou a historia, ou quando contou sentada no meu colo...

— DRACO!

Ela sorriu, mas não parecia constrangida.

— Vou colocar a roupa, esta escuro já, se alguém chega vou morrer de vergonha.

— E nem lanchamos, é melhor você ficar para o jantar.

— Melhor não.

— Eu te levo em casa depois.

E após nos vestirmos, conversamos mais um pouco. Dessa vez a conversa foi mais séria, referente à guerra que tinha acontecido.

Meus pais chegaram e sei que estranharam a presença de uma garota, ainda mais que não a conhecia. Mas nada disseram.

— Então querida, quer dizer que vai a Hogwarts ainda? — minha mãe perguntou bebendo vinho.

— Sim senhora Malfoy, tenho que terminar o sétimo ano.

— Não sei como ficou aquela escola. — disse Lucius.

— Ao que parece, tudo esta tentando voltar ao normal. E a professora McGonagall é a nova diretora. Pelo menos isso dizia na carta de convocação.

— Carta de convocação? — perguntei, bem curioso.

— É, esse ano recebemos uma carta como no primeiro ano, acho que porque muitas pessoas imaginavam que a escola tinha encerrado as atividades.

— O que dizia na carta? — minha mãe perguntou curiosa.

— Ah, queridos alunos, esperamos todos no dia primeiro de Setembro. Vale lembrar que não temos celebridade e que a aceitação de alunos será mais abrangente.

— Carta confusa. — murmurei.

— Na verdade Dafne me explicou que ao que parece, Hermione Granger vai voltar para fazer seu ultimo ano...

Minha mãe fez uma careta.

— Com licença. — meu pai disse levantando-se.

— Ate mais querida. — minha mãe disse indo junto com ele.

— Acho que espantei seus pais da mesa. — Astoria disse. Dei um sorriso.

— Nem perto disso. Meus pais ficam deslocados quando o assunto é a guerra e Harry Potter. É difícil.

— Imagino.

— Sempre o criticamos, e, no entanto foi ele que derrotou o lorde das trevas, e cancelou nossas acusações.

Astoria encolheu os ombros.

— Quer ir embora? — perguntei.

— Acho que...

— Ou quer conhecer meu quarto? Ele é bem luxuoso, é lindo. — ela deu um sorrisinho.

— Melhor ir embora, já esta tarde.

A levantei e fui indo sentido as portas enormes.

— Draco, não me leve a mal, mas sou capaz de ir embora sozinha. — ela disse ficando de frente para mim.

— Eu disse que te levaria.

— Eu sei, mas vou apenas aparatar em minha casa, é muito rápido, você sabe disso.

— E você sabe fazer bem feito? — perguntei meio contrariado.

Ela revirou os olhos e segurou a fechadura da porta.

Assim que estávamos descendo a varanda, ouvi a voz de meus pais.

— Tchau Astoria, volte quando quiser.

Astoria parou de andar e virou-se para trás.

— Desculpe senhora Malfoy, nem me despedi.

Minha mãe abanou a mão, como se a entendesse.

— Não demore a ir, vai chover.

Astoria olhou o céu estrelado, provavelmente duvidando da minha mãe. Mas minha mãe conhecia o tempo, os pavões ajudava.

— Adeus.

Ela murmurou e passei a mão em seus ombros enquanto a guiava ate os portões. Ela não tinha permissão para aparatar ou desaparatar nas nossas terras, ninguém tinha.

Isso era regra, bruxos moravam em suas casas tinham total liberdade para aparatar, visitas não.

— Então daqui a dois dias você faz aniversario. — eu disse tentando puxar assunto.

— Não, daqui a dois dias volto para escola. — ela deu ombros.

— Chegamos ao momento da despedida.


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