Thank You For Loving Me - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 16
— STRONG MARRIAGE —




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Ela começou a negar com a cabeça.

— Não tem solução para mim, mas você sim. Saia enquanto é tempo, esqueça que eu existo e viva, por favor.

— Desculpe Draco, eu simplesmente não posso. Você é tudo que tem de importante para mim.

Fechei os olhos. Ela era impossível e cabeça dura. Eu não abominava esse sentimento. Ele me aquecia e lá no fundo, eu gostava de saber de tudo isso.

Não me importei com o serviço que lorde Voldemort me passou, não me importei com nada.

Me aproximei e ela já estava em meus braços, por vontade própria. Entregue.

— Como senti falta do seu beijo, seu corpo. Preciso de você Astoria.

— Ah Draco... — a ouvi murmurar quando minha mão apossou de seus seios.

— Quero tanto você que chega doer. — admiti.

Ela nada disse, mas sua mão acariciava de uma forma proibida meu corpo.

A sentei na mesa dessa sala abandonada, não poderia esperar mais, não poderia ser de outra forma.

Coloquei-me entre suas pernas, agradecendo a Merlin esse uniforme feminino ser de saias. Minhas mãos exploraram dentro do tecido.

A visão era a mais erótica que poderia imaginar: ela apoiava a mão na mesa e tinha a cabeça jogada para trás. Sem contar na camisa branca desabotoada, os seios perfeitos amostra.

— Draco, vem...

E nunca teria força para outra coisa se não mergulhar em seu corpo.

Astoria me completava de tal forma, minha fome era imortal por ela, e ao mesmo tempo tinha o poder de me saciar.

— Te amo tanto Malfoy... — murmurou enquanto sua mão apertava em mim.

Sabia que ela estava chegando ao máximo do prazer, e coloquei meu rosto no vão de seu pescoço, sucumbindo igualmente.

Não tínhamos necessidade de palavras, nem mesmo quando nos vestíamos novamente.

— Isso não podia ter acontecido. — eu disse. Ela riu sem humor.

— Deveria mudar o discurso Malfoy, diz isso todas às vezes. — disse com frieza.

— Astoria me desculpe, quis dizer que não podia ter acontecido dessa forma, olha onde estamos, numa sala abandonada. Você não merecia isso.

— Eu quis isso. Não me importa o local Draco, se for com você. — respondeu mais branda.

— Você me envergonha. Não mereço esse sentimento. — admiti.

— Todos merecem o amor Draco, não vejo porque você ser diferente.

Então algo me dominou, ideias.

Astoria tinha me mostrado que tem como a vida ser boa.

— Você fugiria comigo? — perguntei. Ela mordeu o lábio. Obviamente não esperando tal pergunta.

— Eu não sei... Por que teríamos de fugir?

Mais que inferno. Não poderia ter tocado num assunto desse, o que eu pensava que estava fazendo?

Ninguém é capaz de fugir do lorde das trevas e sua irá. Ele iria atrás de mim, e teria o cuidado de acabar primeiramente com Astoria.

— Esquece o que eu disse, não estou pensando direito.

— Ok. Mas se a pergunta foi relacionada ao fato de eu viver com você, sabe bem a resposta num é?

— Astoria, você merece um homem bom, que te ame, que cuide de você, que mexa com coisas boas. Merece alguém que te valorize, que a coloque num pedestal, porque é esse o seu lugar, de rainha. Não sou esse homem.

— Eu sei Draco. Sei que mereço tudo isso, sei bem que você não é esse homem. Acha que eu escolhi? Acha que eu decidi te amar? Por mim manteria distancia de você, de todos que te rodeiam... Mas aqui tem algo grande, aqui tem algo que não me deixa te deixar.

Ela disse apontando para o próprio peito.

— Na verdade... Aqui esta vazio, não tem nada. Porque meu coração esta com você, sempre esteve.

Disse saindo da sala.

E meus olhos queimavam, percebi que chorava. Não de arraso ou tristeza, não de medo. De alegria. Queria viver mais do que tudo e todos, eu não seria capaz de virar as costas para o sentimento dela.

No outro dia a procurei e foi em vão. A escola estava alerta e percebi uma áurea diferente. Algo ruim estava por acontecer.

— Goyle, ache Astoria e mande-a vir aqui.

— Que Astoria?

— Astoria Greengrass, irmã de Dafne.

— Só pedir para ela vir?

— Ai seu idiota, peça para ela vir e suma do dormitório. Preciso resolver umas coisas pendentes com ela.

Sentei em minha cama. Os dormitórios da Sonserina era luxuoso assim como toda masmorra.

Tinha apenas três camas, e eu o dividia com Crabbe e Goyle. Por algum motivo não podíamos nos aproximar da ala feminina, mas elas vinham sem esforço para o lado masculino.

Segurei a varinha da minha mãe e passei a analisar os detalhes.

Era ela menos rígida que a minha, e tinha detalhes bonitos feito com ouro de duende. Queria gritar, minha mãe tinha me dado à própria varinha, estava desprotegida, apenas para que eu estivesse bem.

Ouvi a porta abrir e fechar, e me sentei na cama.

— Draco? — ela perguntou. — Queria falar comigo?

— Onde esteve o dia todo? — perguntei e ela se aproximou.

— Não passei bem, é tipo um mal pressagio. — disse estremecendo.

— Vem aqui Ast.

Ela se aproximou e logo se sentou ao meu colo. Beijamo-nos como se fosse natural, como se estivéssemos habituados a fazer sempre isso, como se fossemos morrer amanha.

— Acho que temos de parar, se continuarmos... — ela disse.

— Vamos continuar.

— E se nos pegarem Draco, estamos nos dormitórios.

— Goyle não vai deixar ninguém entrar.

— Goyle é um idiota. — eu ri.

— Não fale assim dos meus amigos.

— Ah... Vamos nos encontrar mais tarde? — ela disse animada.

— Mais tarde pode ser tarde demais.

E ela permitiu que eu voltasse a beijá-la, que a tocasse. E logo éramos um só.

— Isso foi excitante e perigoso. — ela disse sorrindo.

Estava a abraçando por trás, debaixo da minha coberta de veludo. Ficar tão junto dela era bom, ainda mais quando não estávamos vestindo nada.

— Você é excitante e perigosa. — ela virou-se de frente para mim.

— Ei. É melhor eu sair daqui, se nos pegarem será vergonhoso.

— Não estamos fazendo nada de errado. — rebati.

— Estamos sim. Estamos fazendo amor na escola, um erro. Eu deveria me manter virgem ate meu casamento, segundo erro. Se continuarmos assim vou querer mais, terceiro erro. — a beijei antes de ouvir outros motivos.

— Então é verdade que vai querer mais? — ela deu um sorriso malicioso.

— Você sabe que sempre quero.

— Merlin! Estou com uma pervertida na minha cama! — disse rindo.

— Acho que já vou Draco, é serio.

— Me prometa duas coisas e deixo você ir. — disse e ela revirou os olhos.

— O que?

— Primeiro, se a escola chegar ao ponto de ser invadida, você sai. Prometa-me.

Ela ficou muda.

— Astoria, preciso que me prometa, preciso que se mantenha viva.

— Draco, não sei se teria coragem de sair. Amizade, perseverança, astucia. Isso te lembra algo?

Foi como se eu tivesse levado um chute no estomago.

— Tenta se manter viva, para  mim. Por mim. — implorei.

— E se você não conseguir Draco? Meu trabalho em ficar viva será em vão.

Os olhos dela estavam marejados.

— Vou tentar. Vou fazer tudo que ele quiser. Vou ficar vivo, então quando tudo isso acabar, vamos nos casar.

Podia ouvir o choro baixinho dela.

— Esta me ouvindo Astoria? Você é minha. Agora pare de chorar, estou te pedindo em casamento e você chora?

— Você não esta pedindo, esta afirmando.

— Eu sei que você quer.

— E você é um convencido.

— Você aceita? Ser minha esposa, se tornar uma Malfoy? Meu nome perdeu um pouco a credibilidade, não se esqueça.

— É claro que aceito Draco.

A beijei novamente, sentia o gosto salgado das suas lagrimas no beijo.

— Não chore. Sabia que minha família não demonstra sentimentos assim? Não choramos em publico. É fraqueza.

— As pessoas precisam desabafar.

— Desabafamos de outras formas, sozinhos. Não evidenciando a tristeza.

— Não estou triste Draco, estou chorando de alegria. Eu te amo.

Então eu entendi que nada precisava ser preto ou branco. Existia o outro lado, o choro que não era de vergonha ou dor, era de alegria. Esse eu ainda não tinha experimentado. Mas o que vinha dela chegava ate mim.

— Agora eu vou. — ela disse colocando com facilidade a sua gravata.

— Se cuida Astoria. Não esqueça o que eu pedi.

— Você também.

E esse foi o ultimo beijo que lhe dei, antes que a escola fosse atacada naquela mesma noite.


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