Thank You For Loving Me - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 12
— POTIONS —




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Não a vi durante o dia, apenas na hora do jantar em nossa mesa. Precisava falar com ela urgente. E não podia passar de hoje.

Fiquei esperando no corredor próximo a entrada de nosso salão, quando ela apareceu com uma amiga. A chamei, e mesmo surpresa, ela chegou ate mim.

— Diga.

— Pegue isso, e tome hoje em algum lugar escondido, esconde o frasco. Mas tem que ser hoje.

Ela me olhou sem entender, mas segurou o frasco com liquido azul celeste que lhe dei.

— O que é isso? — perguntou.

— Uma poção para evitar que você tenha um bastardo, tem que tomar isso hoje, se não falha o efeito.

— O que?

— Sei que existem umas duradouras, e tem casais que usam métodos trouxas, mas não conheço nem um, nem o outro. Essa é eficaz se for dentro das 24 horas, e foi bem difícil conseguir as coisas para fazer.

Os olhos dela estavam enormes, e brilhosos. Parecia querer chorar.

— Tome tudo escondida e suma com o frasco. Entendeu? Era só isso.

— Você esta preocupado em ser pai, ou comigo? — ela perguntou.

— Estou preocupado com você, porque eu nunca vou ser pai, não quero. Mas você tem que se cuidar, enquanto não aparecer carregando um ilegítimo, melhor para você ate se casar.

— O que você esta dizendo?

— Mulher pode fingir ser virgem, deixe seu marido bêbado, ele nunca saberá. Pelo menos você irá manter um casamento sem ser envergonhada.

E virei saindo dali.

Estava ajudando Astoria. Enquanto corria atrás desse feitiço planejei tudo. Ela não seria rejeitada e deserdada por minha causa.

Bastaria embebedar o marido, ir para cama com ele e estava feito. Ele nunca saberia que ela já tinha tido experiência.

Mas imaginar Astoria com outro homem na cama, ah isso sim foi difícil.

Minha intenção foi ajudar, mas tempos depois descobri que a deixei arrasada. No entanto, naquele momento minha mente não raciocinava direito.

Os dias foram passando, nós dois não nos encontrávamos.

Cada dia nos jornais eram mais e mais famílias trouxas e simpatizantes mortos, pequenas notas alfinetavam meu pai por estar em Azkaban.

Na verdade me sentia mais tranquilo, Azkaban era com certeza menos perigosa que o lorde das trevas.

Claro que era também a vergonha em nosso nome.

Astoria se quer olhava para mim, e com esse surto de morte, as notas de meu pai preso, provavelmente eram as razões para seu ato.

Não a culpava. Mas quando meu pai sair de Azkaban, e eu cumprir meu dever, varias pessoas vão rastejar para estar perto de um Malfoy novamente.

As tentativas de matar Dumbledore foram falhas, agora teria de tentar na base da varinha. Mas como duelar com o bruxo mais poderoso desses tempos?

Outra espécie de medo foi surgindo em mim.

Esse era o fim então.

Eu morreria tentando matar Dumbledore, talvez se pelo menos o deixasse fraco, alguém cumpriria essa missão, e Voldemort talvez poupasse minha família.

Dumbledore de fato me venceria num duelo, mas seria melhor morrer por suas mãos, do que pelas mãos do lorde das trevas.

Mesmo assim, recusei todas as tentativas de ajuda do professor Snape. Tentaria sozinho, morreria só.

O armário sumidouro estava pronto, mas ainda não tinha feito contato, me tranquei na sala precisa porque precisava ficar só. Pensar no rumo em que as coisas tinham tomado.

Sobressaltei com um barulho atrás de mim.


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