Thank You For Loving Me - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 10
— FIRST —


Notas iniciais do capítulo

Como o cap anterior foi bem pequeno, adiantei esse.



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— Isso são horas? — cheguei perguntando. Ela deu um salto de susto.

— O que esta fazendo por aqui? — perguntou, olhando significamente em minha volta.

— Eu que pergunto.

— É claro que não, estou estudando. Atrasei-me e esse exercício é para amanha, sabe como o professor Snape é duro na queda. E você?

— Trabalhando em algo. Bom, boa noite.

Disse começando a descer o degrau ao seu lado.

Ela me chamou, eu fingi que não ouvia. Mas ao ouvir sua voz me chamar novamente, tive que me virar.

— Esta tudo bem? Anda estranho, e ainda esta pálido!

— Eu sou pálido, e esta tudo ótimo.

— Tem certeza?

Eu queria deixar esse assunto de lado. Mas o interesse dela era contagioso.

Não estava nada bem. Ia de mal a pior no concerto do armário, faltava coragem para conseguir que o cordão chegasse às mãos de Dumbledor. Tudo andava mal, eu morreria e toda minha família.

Dei um sorriso sem humor.

Nunca falaria isso para a menina a minha frente.

— Você é muito fuxiqueira. Já disse que estou bem.

— Ah Draco...

Seu olhar era piedoso, mas eu não fiquei com raiva por alguém estar me olhando com pena, fiquei acalentado.

Antes que eu fugisse daqui, ela se adiantou ficando no degrau acima do meu, e me beijou.

Fiquei com os olhos abertos por alguns segundos, digerindo sua atitude. Mas logo fechei os olhos e me deixei levar.

Ah como senti falta...

Passei o braço no seu corpo querendo trazer tudo para mim, tentando de alguma forma nos transformar em um.

— Por que não fala comigo? — surpreendi ate mesmo a mim com essa pergunta.

Ela não desfez nosso abraço para responder.

— Você me abandonou na Praça da Inquisição. Anda para cima e para baixo com aquela sua amiga horrível...

— Pansy?

Ela me deu um tapa no braço.

— Ei o que houve?

— Não fale o nome dela perto de mim! — e pela primeira vez em muitos dias, eu sorri de verdade.

Ela fechou a cara.

Seu nariz era pequeno e arrebitado, e se contorcia numa tentativa de careta, ela nunca conseguiria de fato fazer uma, nunca conseguiria ficar feia.

Astoria lembrava minha mãe.

— Pensei que você estava com ela hoje, quando apareceu aqui. — ela disse olhando para a parede ao nosso lado.

— Não tenho nada com ela.

Astoria me lançou um olhar gélido.

— Confesso que já tive, mas não hoje em dia. Não faz meu tipo.

— Hmm... — ela murmurou ainda irritada.

— Quer saber quem faz meu tipo? — perguntei, rindo das caras que ela fazia.

— Não!

— Ah tem certeza que não? — perguntei passando o nariz no seu pescoço, e tendo o prazer de ver sua pele arrepiar.

— Tenho.

— Você faz meu tipo.

Ela me olhou incrédula, e a beijei para acabar com o assunto.

Ficamos um tempo junto, quando o clima esquentou, ela quis ir para a masmorra.

Eu queria prolongar, mas sabia que Astoria não era Pansy, ou qualquer outra menina fácil.

Ali seria difícil conseguir algo. Difícil mas não impossível.

Os dias foram passando.

Conseguir usar uma maldição imperdoável e fazer com que Cátia Bell entregasse o colar enfeitiçado para Dumbledore.

Mas as coisas desandaram.

A menina quase morreu, e o Potter passou a suspeitar e me perseguir.

Nesse tempo me encontrava poucas vezes com Astoria, alegando dificuldade nos estudos.

Cátia voltou para escola, e para meu alivio sem se lembrar de nada.

Mas a pressão e o medo de quase ter matado uma pessoa, de quase ter sido descoberto me detonou.

Nunca pensei que seria difícil ser mal. Cresci no meio de maldade, e pensava que era algo fácil, mas não.

Já tinha chorado de todas as formas. Sozinho, frente a minha família.

De dia, de noite. Com dor, desespero. Mas nunca por felicidade. E nunca num banheiro de Hogwarts, sendo consolado por um fantasma.

Harry Potter me encontrou e resultou numa briga. Ele sabia de algo, de quase tudo.

Depois que o professor Severo Snape me ajudou com as feridas, e mesmo machucado, resolvi seguir para sala precisa.

Assim que subi as escadas e virei o corredor, Astoria me encarava com cenho franzido.


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Notas finais do capítulo

Comentem amores!



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