For A Reason escrita por Dangerous Bitch


Capítulo 2
Chapter One.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo pequeno, apenas para 'matar' a curiosidade. Obrigada à quem deixou reviews. Ignorem qualquer erro ortográfico. Boa leitura :)



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–- April Williams. --

– Bom dia. – April cumprimentou rapidamente suas colegas de trabalho, enquanto andava apressada pelos corredores do hospital com seu uniforme branco e seu cappuccino na mão. Estava atrasada, novamente, pela terceira vez. Estava preocupada, o que pensariam dela? Sempre foi tão pontual, era até mesmo como um exemplo para as colegas. Mas o que ela poderia fazer? Nem mesmo ela parecia entender o que estava acontecendo com si mesma. Ultimamente estava tão estranha, era como se algo estivesse conspirando contra ela. Parecia um pesadelo, ou até mesmo um filme horripilante de terror.

Jogou a embalagem do cappuccino fora e traçou um longo caminho até o banheiro. O Stratford General Hospital era realmente enorme. Quando finalmente chegou ao banheiro feminino, April tirou de sua pequena bolsa uma presilha e em seguida prendeu seus cabelos pretos. Retocou o batom, e após fazer o que tinha de fazer ali, saiu do banheiro. Traçou um longo caminho até a recepção, encontrando Erika, Ashley e Caroline sentadas atrás do balcão de mármore. Erika atendia uma mulher baixinha de cabelos castanhos e aparência angelical, enquanto Ashley e Caroline checavam algo em seus computadores.

– Bom dia, April. – Erika disse logo após de a ‘mulher baixinha’ ter saído dali, interrompendo qualquer coisa que iria sair da boca da morena. April sorriu docemente. – Atrasada mais uma vez?

– Pois é. – Assentiu, confirmando o fato. – Eu realmente não sei o que está acontecendo comigo, nunca fui de me atrasar ou algo do tipo.

– Talvez seja apenas cansaço. – Ashley disse. – Todas nós já passamos por isso pelo menos uma vez.

– Você é apenas mais uma novata, ainda não passou pelo que tem de passar por aqui. – Caroline finalmente se pronunciou, revirando os olhos. April não sabia exatamente o porquê, mas sempre achou que Caroline nunca gostou dela. Talvez fosse só um engano, talvez não. A morena assentiu, sorrindo de lado.

– April! – Uma voz grossa e sexy chamou pelo nome da garota. A mesma procurou quem havia chamando-a. Era nada mais, nada menos, que Dr. Robert. Deu uma última olhada para as amigas, que no momento, sorriam maliciosas. April devolveu o sorriso, voltando sua atenção ao doutor e indo de encontro até o mesmo. Robert era um dos homens mais desejados do hospital. Todas o queriam, todas. A morena não podia negar, ele era realmente bonito. Tinha cabelos loiros e assanhados de uma forma sexy, pele branca, boca avermelhada e convidativa e olhos verdes que combinavam perfeitamente com sua face angelical.

– Sim, Dr. Robert? – Perguntou, enquanto definitivamente se perdia em seus olhos.

[...]

Ao entrar em um dos muitos quartos daquele corredor logo após o horário do almoço, April Williams deparou-se, desta vez, com uma garota. Ela parecia ser realmente linda, mas no momento, estava pálida e respirando por aparelhos. Os cabelos castanhos e médios caíam em seus ombros, os braços cheios de hematomas – assim como alguns lugares de seu rosto – e a boca estava levemente cortada. April, de alguma forma, teve pena da adolescente. Olhou a ficha da garota em suas mãos. Selena Marie Gomez, 18 anos, acidente de carro, em coma profundo, estado grave. A morena teve certa impressão de que conhecia aquela garota, mas pensou ser apenas mais uma impressão.

Percebeu que no criado-mudo havia alguns buquês de flores e alguns pacotes que pareciam ser presentes. As flores davam um ar mais ‘alegre’ ao branco comum dos quartos daquele hospital, e realmente chamavam atenção. April colocou a ficha em cima do criado-mudo, logo após de ver qual o remédio que teria de ‘injetar’ na garota. Pegou um dos remédios que estavam em cima do criado-mudo, e com uma seringa, aplicou o remédio no soro de Selena. Ela iria ‘consumi-lo’ aos poucos.

De repente, enquanto estava de costas, ouviu o bater da porta. Virou-se rapidamente, dando de cara com um garoto. Tinha olhos castanhos – quase mel –, cabelos também castanhos levemente ‘arrepiados’, pele branca e aparência jovem. Ele era bastante bonito, e ao notar tal coisa, um estranho arrepio percorreu o corpo da enfermeira. April estranhou. Ainda faltavam trinta minutos para o horário de visitas.

– Desculpe senhor, mas o horário de visitas ainda não começou. – Disse educadamente, trazendo a atenção do garoto para si. Ele mordeu os lábios vergonhosamente.

– É, pelo visto cheguei um pouco cedo. Só queria saber como ela está. – Respondeu, olhando carinhosamente para a garota deitada na cama, dura feito pedra. April imaginou que fossem namorados, ou algo do tipo. Deu de ombros. Tudo bem, trinta minutos era pouco, não deveria ter muita importância, pensou.

– Qual é o seu nome, senhor? – Perguntou, com a ficha e uma caneta em mãos, tomando novamente a atenção do garoto.

– Justin, Justin Bieber.

–- Justin Bieber.--

Justin achou esquisito o fato de aquela enfermeira não saber exatamente quem ele era, mas preferiu permanecer calado. Depois de anotar seu nome em uma ficha, a mulher anotou mais algumas coisas naquela mesma ficha, parecia ser de Selena. Não agüentou, acabou perguntando.

– Como ela está? – Ele sabia que era possível perceber a preocupação e o nervosismo em sua voz. A enfermeira o olhou, e de alguma forma, Justin sentiu que o estado de Sel não era um dos melhores. Ela respirou fundo, e finalmente o respondeu.

– Eu não posso lhe dar nenhuma informação da paciente senhor, me desculpe. – Disse. Bieber assentiu conformado, entendendo-a. Ela deu-me um pequeno sorriso, como se quisesse confortá-lo, e logo saiu do quarto, deixando-o sozinho com aquela garota pálida que ele mal estava reconhecendo.

Justin e Selena estavam noivos, e a data do casamento estava marcada para o dia 6 do mês seguinte. Pelo visto, o sonho de casar-se com sua mamacita não seria possível. Sentou-se em um tipo de sofá de couro branco ao lado da cama, agradecendo mentalmente àquela enfermeira por permitir que ele ficasse, mesmo tendo chegado trinta minutos antes. Acontece que era quase impossível ficar um minuto sequer sem sua Selena por perto. Ele precisava dela, necessitava.

Inevitavelmente, Justin fechou os olhos, tentando acordar daquele pesadelo. Fora tudo tão rápido; em um momento, estava ao lado de Selena, gargalhando e conversando sobre coisas bobas e alguns minutos depois de a mesma ter ido embora de sua casa, recebeu uma ligação dizendo que sua noiva havia sofrido um acidente de carro e estava em coma no hospital. Ah, Justin simplesmente havia desabado depois daquela ligação. E até agora, quase um mês depois do ocorrido, ainda não acreditava que aquilo estava acontecendo justamente com sua garota. Aquilo não deveria ter acontecido com ela, não com ela.

Abriu os olhos novamente, desta vez, observando cada traço de sua amada e absorvendo-os para si. Ela estava definitivamente irreconhecível. Suspirou, perguntando-se quando ela ‘acordaria’ finalmente.

[...]

Justin abriu os olhos rapidamente, arregalando-os em seguida. Tivera mais um daqueles pesadelos, ao qual Selena tivera uma parada cardíaca e morria. Respirou fundo, enquanto tinha uma das mãos no peito, tentando acalmar-se. Agradeceu a Deus mentalmente por ter sido apenas mais um pesadelo. Olhou em volta, percebendo que ainda se encontrava naquele quarto do hospital, e sua noiva ainda estava lá, do mesmo jeitinho.

Levantou-se do sofá, espreguiçando-se. Havia dormido apenas alguns minutos, mas parecia que tinha dormido por séculos. Suspirou. Estava com fome. Deu alguns passos até chegar perto o suficiente de sua amada. Deu-lhe um beijo na testa e em instantes, já não estava mais naquele quarto chato e tedioso. Caminhou por alguns corredores, a fim de chegar até o refeitório.

Finalmente, chegou. Pediu alguns cookies, uma maçã e um suco de laranja. Com a bandeja em mãos, avistou aquela enfermeira que vira logo quando havia chegado ao quarto onde Selena se encontrava. Ele não queria ficar sozinho, e tinha de assumir, precisa se distrair de alguma forma. No começo, ficou tímido, afinal, mal conhecia aquela garota. Mas precisava perder essa timidez. E apesar dos apesares, traçou um curto caminho até a mesa da morena. Em quanto dava passos lentos e tímidos, perguntava-se como ela reagiria.


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Notas finais do capítulo

Não se preocupem, o Bieber e a April vão se aproximar sim, talvez no próximo capítulo eles já estejam próximos o suficientes para se considerarem amigos. Não esqueçam dos reviews!
xoxo, DangerousB.