Prisioneiras do Terror escrita por Bruno Silfer


Capítulo 9
Capítulo 9: Nova Fase




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Essa transferência pegou todo mundo de surpresa. Os selecionados foram postos nos trens e esperavam a partida. A Ino e a Hinata estavam no terceiro vagão e choravam muito por terem que se separar da gente. A viagem começou e para não perder tempo fui logo no vagão que elas estavam e coloquei a mão no ombro da Ino.

– Gaara! – ela disse ao se virar, mas coloquei o dedo em sua boca pedindo silêncio.

– Fale mais baixo.

– Como entrou aqui?

– O comandante de Auschwitz pediu reforço militar para aumentar a segurança, daí eu fui um dos selecionados.

– E o Naruto?

– Também foi escolhido e está no vagão da frente. Bom, deixa eu voltar pro meu posto. A gente se vê na chegada.

O fato é que eu dei muita sorte em ser escolhido para escoltar aquele trem. Depois de algumas horas chegamos ao nosso destino; os portões foram abertos e os presos desceram, foram contados e enviados para as celas onde ficariam detidos. Depois de algum tempo conhecemos as regras do campo e nos colocamos nos devidos postos.

– Como é que vai ser agora Gaara?

– Tenha calma Naruto. Nada se resolve com nervosismo.

– Isso é um campo de extermínio e a Ino e a Hinata estão nele. Como pode ficar tão tranqüilo?

– Tranqüilo o caramba! Eu estou tão nervoso quanto você. Só não estou demonstrando pra não chamar a atenção.

– Já sabe o que vai fazer?

– Ainda não. Mas precisamos pensar rápido.

Como só pensar não resolve, resolvemos procurar por elas. Como esse campo é muito grande demoramos um pouco, mas conseguimos acha-las e pelos seus semblantes estavam assustadas.

– Vocês estão bem?

– Até agora sim. Onde vocês estavam? – perguntou Hinata

– Lá fora. Esse lugar é grande.

– E cadê o Gaara?

– Ele estava aqui agora há pouco. Ah! Olha ele ali.

Nessa hora eu cheguei e logo fui perguntado sobre a demora.

– Demorou hein? – disse Naruto

– Não reclame cara. Foi por uma boa causa.

– Como assim?

Depois de dar um beijo discreto na Ino, respondi:

– Consegui que nos colocassem para guardar a cela delas.

– Como fez isso?

– Tenho minhas artimanhas. Conversavam sobre o que?

– O que vai ser de nós aqui? – perguntou Ino

– Eu não vou mentir pra você. Aqui é muito pior do que Treblinka e se mata muito mais gente.

– Que coisa horrível.

– E eu não sei?

Uma nova fase começa agora. As meninas estão apavoradas e não deixo de dar razão a elas. Esse lugar tem cheiro de sangue e os gritos de terror dos outros presos ecoam e são levados ao longe pelo vento. Se eu não começar a agir logo a Ino vai se juntar aos milhares que já morreram e meu esforço terá sido em vão. Maldita guerra! Ela trouxe a Ino pra mim, mas o esforço para ficar com ela está sendo sobre-humano. Vou reunir toda a força que tenho e seguir em frente; só espero que eu consiga resistir e não esmoreça antes da hora.


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