Prisioneiras do Terror escrita por Bruno Silfer


Capítulo 11
Capítulo 11: Altos e Baixos




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As coisas que vejo aqui nem me surpreendem mais. Mortes, gritos e medo fazem parte da rotina e mesmo que eu veja isso todo dia e seja responsável por algumas dessas mortes, não consigo me acostumar. Antes que eu me esqueça, fiquei quase seis meses sem escrever por conta de uma batalha fora desse campo e fui chamado para compor o batalhão. Hoje é primeiro de junho e com essa tensão até o meu aniversário passou em branco. Na verdade ninguém aqui sabe que no dia vinte e cinco de maio eu completei vinte anos. Parabéns pra mim.


– Gaara!!!

Esse foi o grito da Ino quando cheguei. Eu senti muito a falta dela durante os últimos meses, tanto que nem falei nada, entrei na cela e lhe dei um beijo que há tanto tempo não dava. Depois de "conversarmos" saí da cela e fui falar com o Naruto.

– É o novo recorde. - disse Naruto

– Recorde de que?

– Eu contei no relógio. Aquele beijo durou exatos três minutos e quarenta e quatro segundos. Que beijão hein? Haja fôlego.

– É verdade. Mas é que eu não aguentava mais ficar longe dela.

– Posso imaginar.

Algumas coisas mudaram durante a minha ausência. A Ino está mais magra e mais medrosa. Eu perguntei a causa mas ela não quis dizer; então o Naruto ao ver a minha dúvida me explicou o porquê do comportamento dela.
Ele me disse que por algumas vezes levaram a Ino para uma certa sala em outro bloco onde funcionava um... como posso explicar... tipo um bordel militar*. Como a Ino é muito linda a escolheram para ir até lá, o que me deixou muito indignado.

– Por que não me disse logo Ino? – perguntei à Ino e entrei na cela de novo

– É que eu sempre me guardei, sempre disse à mim mesma que a minha primeira vez seria com você e com tudo isso eu pensei que...

– Pensou que eu ia deixar de te amar por isso?

Com o que eu disse ela abaixou a cabeça, então a levantei e continuei.

– Não vai ser por isso que eu vou deixar de gostar de você. Só queria a verdade.

– O que vai fazer?

– O Naruto me disse quem são os que te levaram a aquele lugar. Eu vou matar todos eles.

Eu já saía até que a Ino abraçou as minhas costas.

– Por favor não faz nada! Se eu agüentei tudo isso foi por sua causa. Se você morrer eu...

– Eu também não queria fazer isso mas apesar de não demonstrar o ódio tomou conta de mim.

– E se acontecer alguma coisa o que eu vou fazer?

– Eu vou deixar isso aqui com você. Eu vou voltar pra buscar.

O que vou deixar com ela é o meu caderno. No fundo eu sei que depois de fazer o que pretendo a chance de que eu seja preso é muito grande. Só vou me arriscar porque não me conformo de terem maltratado a Ino e também porque tenho a quase garantia de que não serei morto. As tropas estão passando por dificuldades e não seria bom negócio matar os próprios soldados. Pena que a Ino descobriu do modo mais difícil que se existe mesmo o inferno ele começa aqui. Agora eu vou executar o meu plano. Não tenho tempo a perder.


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