Anjo da Música escrita por Valentinnes


Capítulo 12
Capítulo 12




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Depois daquele meu encontro inusitado com a Nuri unnie e o maknae Sehun, acabei seguindo com a mais velha para a loja de roupas que ela havia visto, mas minha cabeça não saia do pedido do Kai oppa. Depois de tanto tempo e ele ainda sentia algo por mim. Isso me alegrava, fazia meu coração bater mais forte, mas minha unnie não parecia na mesma sintonia que eu. A cada roupa que eu lhe mostrava, perguntando se ficaria boa para o meu encontro com o Kai oppa, ela apenas sorria de canto e dizia que sim, mas daquele modo que você sabe que a pessoa mal olhou para a roupa, só está respondendo sim para que você não fique usando do seu tempo. Entender a unnie era fácil, mas ela realmente estava estranha.

Como não podíamos gastar muito dinheiro por causa do quarto que alugaríamos, compramos apenas seis peças cada e seguimos para o tal local. Como quanto menos pessoas soubessem que éramos gêmeas, melhor, a unnie me levou apenas até a porta e seguiu de volta para a SM. Carregada com as instruções da mais velha, batia a porta do sobrado e rapidamente fui atendida por uma meiga garota de longos cabelos escuros.

– Nuri! Até que enfim chegou – disse a jovem criando um sorriso torto em meus lábios, era estranho como todas as pessoas que eu conhecia, exceto os meninos do EXO, me chamavam pelo nome da minha irmã, mas vendo a excitação da jovem em me convidar para entrar, abri um sorriso otimista e a acompanhei – Mãe! - chamou ela um tom mais alto que o normal – A Nuri chegou!

Como a mais velha já havia falado com a dona da casa, paguei o mês de aluguel e fui guiada pela jovem até o nosso quarto. O quarto em si era extremamente fofo, e a visão de um beliche foi uma novidade, pois mesmo tendo dividido quarto com a minha unnie desde que eu me entendi por gente, sempre dormíamos em camas individuais de solteiro.

– Você ficara com a parte de cima – avisou a jovem voltando do guarda-roupa com um travesseiro branco com desenhos de flores coloridas e uma colcha azul bebê que ela depositou na minha cama – E o guarda-roupa dividiremos, mas não se preocupe, sei bem quais são as minhas roupas, não vou usar as suas, a não ser que você não se importe, mas isso é para o futuro – completou a jovem virando-se para mim com um enorme sorriso na face, enquanto atrás de si o guarda-roupa estava com todas as suas portas abertas.

– Obrigada Sulli... - por ser a mais nova dos meus irmãos, eu estava acostumada a chamar todos por 'oppa' ou 'unnie', mas até então eu não sabia a idade daquela jovem tão simpática, o que era um problema – Omo! Você ainda está na escola Sulli? - perguntei por causa de suas feições juvenis e também por ter acabado de completar o ensino médio, então se ela ainda estivesse na escola era óbvio que era mais nova que eu.

– Ainda tenho que cursar o último ano, mas por enquanto estou de férias – disse ela com seu doce sorriso nos lábios – Mas e você Nuri? Você não deve ser daqui para ter que alugar um quarto não é mesmo? Está tentando entrar para alguma faculdade?

– Mais ou menos – respondi entortando os lábios em meio uma careta repleta de aegyo – Eu terminei o colegial, o que faz de mim provavelmente sua unnie, mas vim para Seoul com minha irmã que queria entrar na SM, e como ela passou acabei arrumando um emprego para não ter que me separar dela, só que faltava uma casa e é ai que você entra.

– OH MY GOD! - exclamou a dongsaeng ficando sem fôlego – Não acredito que sua irmã entrou para a SM! Isso é tipo, um sonho realizado! Ela conhece o Super Junior? Conhece as Girls' Generation? TVXQ? E os meninos do EXO nem se fala, sou apaixonada por cada um deles... Por favor! Me leve a SM unnie! Eu lhe imploro – disse a jovem fazendo um beicinho muito convincente enquanto se ajoelhava no chão e erguia os dedos entrelaçados para mim, literalmente me implorando que eu a levasse, mas o que eu poderia fazer? E se eu a levasse e algum trainee nos encontrassem nos corredores e me chamasse por Chaerin? Além dos mais isso não era garantia que encontraríamos seus ídolos por lá e as Girls’ Generation eram realmente um grupo que eu não queria encontrar tão cedo, mas seus olhinhos imploravam tanto, que olhei para o lado pensativa, antes de lhe dar uma resposta.

– Eu vou falar com a… Chaerin, mas isso não garante nada, não podemos ficar passeando pelos corredores da SM – alertei a ela, tentando não criar expectativas, mas no mesmo instante Sulli saltou do chão e se agarrou ao meu pescoço me agradecendo inúmeras vezes.

Depois desse pequeno episódio, ela me ajudou a guardar as minhas poucas roupas no guarda-roupa, roupas essas que eram todas fofas e delicadas, e fomos para a cozinha jantar. A comida da ajumma Choi HaNeul cheirava muito bem e gosto também era muito agradável, mas enquanto me alimentava, me recordei de Taemin que sempre estava ao meu lado, se esforçando ao máximo na cozinha para fazer algo comível, embora esse não fosse seu ponto forte. Diante das inúmeras perguntas da minha dongsaeng, apenas pedi silenciosamente que meu irmão ficasse bem e passei a prestar atenção no jantar e no falatório de Sulli.

Depois do meu pequeno trauma na SM, eu não estava com animação para voltar para a empresa tão cedo, então depois de tomar um bom banho, vesti uma blusa verde claro com estampa de um coelhinho branco e um short branco. O que eu faria de manhã era um total mistério, mas de tarde eu iria para o meu emprego. Sulli também se preparava para dormir, mas foi só eu subir na parte de cima do beliche que senti o mundo a minha volta rodar.

– Ai meu Shisus! Eu vou cair daqui! - disse em um pensamento alto, fazendo a mais nova ir até mim.

– Você está bem unnie? - perguntou ela repleta de aegyo e com a voz sonolenta.

– E se eu cair daqui enquanto estiver dormindo? - perguntei de volta fazendo um beicinho manhoso e até mesmo um pouco choroso por puro medo de acordar o chão e com uma grande dor de cabeça.

– Eu também tenho medo de cair unnie – respondeu a mais nova acabando com o pouco de otimismo que eu tinha – Mas não se preocupe, se você cair, eu coloco o seu colchão no chão.

– E por que só depois que eu cair? - perguntei quase chorando.

– Omo! Seja uma unnie valente, não deixe a cama te derrubar, se ela te derrubar você derruba o colchão dela no chão, é meio que uma vingança – disse a jovem assentindo com a cabeça como se tivesse acabado de formular aquela teoria, e até que ela fazia sentido – Mas vamos dormir. Boa noite unnie e fighting!

Fiz um bico maior ainda com as palavras do dongsaeng, mas mesmo contrariada, me deitei na cama e permiti que ela apagasse a luz. Mesmo assim meu medo ainda estava presente e foram longos minutos até que eu conseguisse cair no sono.

Normalmente eu tinha sonhos uns mais loucos que os outros, mas quando eu não dormia bem, eles não apareciam e embora o colchão fosse muito confortável e Sulli fosse silenciosa, apenas se remexendo de hora em hora, eu havia sido vencida pelo cansaço e minha noite havia passado rápido, sendo acordada apenas por Sulli que me mandava acordar para o café da manhã.

Logo cedo descobri que naquela casa havia horários e ai de mim se não estivesse acordada no horário do café da manhã, eu ficaria sem comer, mas assim que completei minha refeição, peguei uma das sacolas das compras, coloquei duas peças em especiais dentro da mesma e segui em direção para uma lavanderia. Sehun não parecia feliz comigo por ter pegado sua roupa, então quanto mais rápido eu a devolvesse, melhor. É claro que não deixava de ser pouco insano ir até uma lavanderia para lavar apenas uma camiseta de mangas compridas e uma bermuda, mas eu realmente não queria ficar com as roupas do maknae, já bastava ser chamada de ladrona de camas, não queria ficar também com o ladrona de roupas.

Depois de lavadas e secas, segui para o sobrado onde com a ajuda de Sulli passei as duas peças até que ficassem impecáveis Sehun não teria do que reclamar, mas evitei contar para a mais nova que aquelas roupas pertenciam a ele, eu tinha muito medo de sua reação. Ainda pela manhã ela insistiu que eu ligasse para a minha irmã Chaerin perguntando se poderíamos fazer uma visita, mas como minha irmã não possuía mais um celular, já que o seu havia sido roubado junto com a mochila, fiquei de passar na SM  depois que saísse do meu emprego, se bem que eu duvidava um pouco disso, mas esse foi o único meio de fazer a mais nova parar com sua insistência.

Antes de ir para a cafeteria dos pais do Jongjin, ajudei na reparação do almoço e só depois de ter me alimentado muito bem que segui para o meu emprego. A tarde tinha tudo para ser pacata como as outras. O sol brilhava intenso no topo do céu e as pessoas continuavam em sua pressa, mas assim que cheguei à cafeteria, Jongjin oppa me avisou que o dia seria de grande movimento.

– Mas por que oppa? - perguntei enquanto ele dava um laço na parte de trás do meu avental.

– Meu irmão vai ficar no caixa – disse ele com um sorriso animado nos lábios, enquanto eu estava completamente assustada. Como assim eu encontraria o Yesung e ainda por cima teria a chance de trabalhar com ele?

Primeiramente entrei em um estado estranho de inquietude e entusiasmo, mas então comecei a raciocinar com mais calma, lembrando-me principalmente de Sulli. Quais seriam as chances do Yesung esbarrar comigo ou com a Nuri dentro da SM e contar isso para o Jongjin? Isso poderia me acarretar algum problema para o futuro?

– Omo! Não posso conhecer o Yesung oppa – pensei alto com um enorme bico tristonho.

– E por que não? – perguntou Jongjin oppa que o tempo inteiro estava ao meu lado, mas eu havia entrado tanto em meus pensamentos, que havia me esquecido de sua presença.

– Po-po-porque tabalalei bastante – disse tudo de uma vez sem ao menos conseguir pensar. Ao perceber que minha resposta parecia ter sido dada por uma criança de cinco anos, abaixei a cabeça e a balancei negativamente.

Jongjin riu.

– Não precisa ficar nervosa Nuri, é apenas o meu irmão mais velho, mas se você gosta tanto dele, lhe deixo pegar um autógrafo – disse o oppa sorrindo.

– Não preciso de autógrafo oppa, na verdade não sou tão fã do Super Junior assim... – menti passando os olhos desconfortavelmente pelo chão, enquanto meu coração doía com aquelas palavras. Era óbvio que eu era apaixonada pelo Super Junior, mas não poderia ser vista pelo Yesung, não depois de ter feito aquela promessa ao Kai oppa dizendo que não desistiria de ser cantora – Hoje eu posso ajudar na cozinha?

– Nem pensar, teremos muitos pedidos, você precisa estar aqui comigo entregando a todos eles.

– Tudo bem oppa – disse fazendo um beicinho manhoso.

Quando Yesung chegou ele foi direto falar com sua mãe, que comandava a cafeteria, e depois foi falar com seu irmão mais novo. Ficar longe dele foi mais fácil do que eu imaginava. Em momento algum ele me dirigiu uma palavra que fosse e também evitei ficar próxima a ele, passando sempre de cabeça baixa ao seu lado. Ao fim do expediente, depois de passar um pano úmido nas cadeiras e nas mesas e deixar o piso pronto para receber uma limpeza, fui dispensada.

Como era tarde, pensei em seguir direto para a minha nova casa, mas estando com as roupas do Sehun, pensei que poderia passar na SM para dar um beijo de boa noite na minha unnie e devolver as roupas para o maknae antes que ele fizesse um anúncio nacional me mandando devolvê-las. Entrei no prédio da SM cumprimentando aos porteiros. O céu estava estrelado e minha animação contagiante, mas foi só que me aproximei do refeitório onde os trainees estavam e me senti como uma fugitiva perigosa e procurada. Como ninguém podia me ver, encostei meu ouvido direito na porta, para saber se havia muitas pessoas ali, e fiquei em completo silêncio escutando tudo do outro lado. O som de vozes era intenso, um murmúrio sem fim, mas sem mais nem menos a porta onde eu estava encostada foi bruscamente aberta. Sem qualquer tipo de apoio, cai sentada e fui obrigada a apoiar a mão direita no piso.

– Ai – resmunguei pela dor que eu senti no pulso quando ele tocou o solo de qualquer jeito e foi carregado pelo meu peso.

– Você está bem? – perguntou o jovem que havia aberto a porta se colocando de cócoras ao meu lado.

Assim que meus olhos se encontram com os olhos enormes do jovem, gritei pelo susto e o empurrei para longe. Como ele também estava sem apoio, acabou caindo e me aproveitei disso para sair correndo feito uma louca pelos corredores. MinHo, o garoto que havia feito o rap da música Present comigo e com a fofa da IU, novamente havia me flagrado. Aquilo definitivamente estava se tornando perigoso, pensei subindo desesperada as escadas da saída de emergência, quando escutei o som da porta ser aberta. Se eu já estava em desespero, naquele momento me desesperei mais ainda, aumentando em muito a velocidade das minhas passadas, mas vai tentar correr por uma escadaria acima, é uma das coisas mais difíceis do mundo. Eu corria escutando o som de passos me seguindo e para não cair me aproximei do corrimão, uma ideia muito inteligente no momento, mas três lances de escadas depois e minha blusa prendeu não sei como naquele corrimão e cai no chão. Pelo peso do meu corpo o tecido não aguentou e a camisa rasgou deixando minha barriga amostra, mas esse nem era o pior.

– Chaerin! - esbravejou Nuri surgindo apressada pelas escadas.

– Unnie! - falei com expressão de choro. A queda havia sido dolorida, mas pelo menos para o meu alívio quem me seguia o tempo inteiro era a minha própria irmã que parecia muito furiosa.

– Omo! Como você se arrisca dessa forma? Todos poderiam tê-la visto no refeitório – disse ela andando de um lado para o lado, nervosa. As mãos da mais velha chegaram a tremer, mas cobrindo a face com elas, Nuri respirou fundo e olhou para o teto – Por que veio aqui Chaerin? - perguntou ela mais calma finalmente esticando a mão direita para mim.

Entortando os lábios, dei a mão para ela e me ergui. Era impossível evitar um beicinho tristonho pela forma como a mais velha havia agido e pela minha roupa nova. Ainda sem vontade para responder a mais velha, cobri minha barriga com os braços, foi então que senti falta de algo.

– Oh! – soltei pegando a sacola com as roupas do Sehun, que com a minha queda havia ido para o chão. Com a alça no braço, finalmente fitei a mais velha – Omo unnie! Agora que estamos tão longe, senti sua falta, queria apenas lhe dar um beijo de boa noite – disse ameaçando chorar.

– Chaerin... - disse a mais velha abrindo um sorriso e me abraçou – Não se preocupe dongsaeng, podemos estar longe, mas você sempre estará presente em meus pensamentos e no meu coração – por fim ela me soltou e olhou nos olhos com seu sorriso carinhoso. Abri um sorriso semelhante, transformando assim em um belo reflexo, a não ser por uma lágrima que rolava por minha bochecha. Ao notá-la, a unnie a secou e fitou minha camiseta – Pegue uma roupa no dormitório – falou ela indicando sutilmente as escadarias, mas então me lembrei de outro detalhe.

– Não precisa unnie, estou realmente me arriscando demais aqui, dongsaeng boba, muito boba - completei dando dois tapas seguidos em minha testa, ato que fez a mais velha franzir o cenho e sorrir.

– Dongsaeng não é boba – disse ela segurando suavemente minha mão para que eu parasse – E vamos, os trainees ainda devem estar no refeitório, acho que nenhum deles viu sua face, eu mesma só a reconheci pelo seu cabelo, mas temos que ser muito rápidas.

– Não se preocupe com isso unnie, vestirei a camiseta do Sehun, depois eu a lavo novamente, por enquanto fico feliz em lhe dar o beijo que eu trouxe – disse ostentando um sorriso animado novamente, como se nada tivesse acontecido.

– Então troque de roupa enquanto fico de olho.

Apenas assenti com a cabeça e tirei minha blusa. Depois que vesti a camiseta listrada do maknae e guardei a rasgada junto com a bermuda marrom, dei um beijo na bochecha da minha irmã e subi um nível. Ela voltaria para o refeitório, enquanto eu desceria ao saguão pelo elevador. Tentando não ser reconhecida, cobri o máximo que eu podia da minha face com o cabelo e entrei no elevador.

Pensei em apertar o térreo, mas meu indicador descontrolado encostou no botão do quinto andar, o iluminando no mesmo instante. Ainda fiquei apertando o térreo, mas seu primeiro movimento foi para cima. Inflei as bochechas e soltei o ar calmamente pela boca. No quarto andar, coloquei a unha do polegar da boca - completamente nervosa - e me virei de costas. Quando ele abriu, me encolhi por inteira, mas como havia um típico espelho na parte de trás do elevador reconheci uma imagem refletida. Virei-me atônita no mesmo instante. Com uma careta mal-humorada, Sehun estava defronte com uma porta aberta. Sua camiseta estava molhada pelo suor, seu cabelo bagunçado e havia uma toalha branca em seu ombro, ele provavelmente estava esperando seus hyungs para seguir juntos para o banheiro. Rapidamente meus olhos foram parar na sua camiseta, que eu usava, e antes que fosse vista, estiquei meu indicador direito para o painel e comecei a apertar freneticamente o botão do térreo, mas não foi rápido o suficiente. O maknae olhou descontraído para o lado e captou a minha imagem. Ele não pareceu afetado, a não ser por um detalhe. Quando seus olhos pousaram na camiseta, sua expressão se tornou realmente brava. As portas do elevador começaram a se fechar enquanto o maknae corria em minha direção.

– Fecha pelo amor de Shisus! - repetia quase afundando o botão do térreo.

Faltava um palmo quando o maknae colocou sua mão na porta, prendendo-a momentaneamente, mas por fim a porta se abriu.

– Ai – reclamou o maknae entrando no elevador, enquanto agitava a mão direita – Ladrona de camas! O que ainda está fazendo com minha camiseta? - esbravejou ele colocando o indicador defronte com minha face.

– E-e-eu vim devolver Sehun, mas aconteceu um acidente e acabei tendo que vesti-la – informei voltando os olhos tristonhos para o chão, mas ao fitar a sacola, voltei a erguer a cabeça, enquanto ao nosso lado a porta do elevador se fechava, só que dessa vez para seguir ao térreo – Mas sua bermuda está aqui maknae, fico muito agradecida que tenha me emprestado – disse fazendo um meigo beicinho e estiquei a sacola.

– Sua bermuda está aqui... – disse ele me imitando com desdém e tomou a sacola de minhas mãos – Eu quero minha camiseta! Devolve! – disse ele agarrando fortemente a gola da camiseta.

Meu susto foi tanto, que involuntariamente lhe dei um tapa na mão, o que foi suficiente para que ele me encarrasse com expressão indignada e começássemos a nos estapear feito duas crianças loucas e mimadas no elevador.




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Notas finais do capítulo

Bem, esse capitulo é o da minha unnie, mas cá estou eu postando-o, espero que gostem e desculpem-me pelos erros.
Como assim agarração no elevador isso não pode!
By: Becca