Harry Potter. escrita por AliceFelton
– Lizzie - escutei Mione dizer - Acorda.
– Até onde eu me lembre, hoje é sábado. - resmunguei - Hermione, me deixe dormir. Olha a neve lá fora.
– Mas você não está se lembrando que vamos para Hogsmeade em 20 minutos. - riu ela - E você tem um encontro com seu namorado.
– Como se ele fosse aparecer. - choraminguei
Draco estava cada vez mais sumido. Sempre que eu conseguia achá-lo sozinho, ele murmurava que tinha que ir, já que já tinha combinado algo com algum de seus amigos.
– Eu acho que ele vai terminar comigo, Hermione. - eu disse
– Quem marca um encontro para terminar, Alice? - ela perguntou
– Muitas pessoas. - eu disse afundando meu rosto no travesseiro
– Bom, se ele não aparecer ou terminar com você, é só ir para o Três Vassouras e a gente paga uma boa cerveja amanteigada para você. - disse ela
– Só uma? - ri
Ela riu e se levantou. Me vesti rapidamente e desci as escadas para o salão comunal. Harry e Rony também estavam lá.
– Bom dia, raio de sol. - disse Rony
– Bom dia, Ronald. - eu disse
– Finalmente pronta? - resmungou Harry
– Bom dia, Harry. - sorri - Sim, estou pronta.
Ele revirou os olhos, porém estava rindo.
O bom de se estar no sexto ano é que Flich não nos acompanhava mais para Hogsmeade, então podíamos ir e voltar a hora que quiséssemos. Tentei ver se Draco também estava a caminho mas era difícil enxergar muito com aquela neve toda.
Chegamos onde meu caminho seria o oposto ao deles e sorri.
– Vejo vocês mais tarde. - eu disse
– Tudo bem. - disse Mione
Combinei com Draco de nos encontrarmos no fim da rua principal de Hogsmeade, onde tudo que víamos era uma cerca e a Casa dos Gritos ao fundo. Cheguei lá e me sentei em uma pedra, esperando que Draco não se atrasasse muito.
Eu esperei.
Eu esperei.
Eu esperei.
Quando já havia se passado uma hora, eu comecei a chorar. Aquilo não podia estar acontecendo, Draco tinha desistido de falar comigo? Sem nem mesmo me explicar o porquê? Porém eu não fiquei muito tempo chorando, levando em conta que chorar na neve não é muito conveniente quando se já está com frio.Me levantei e fiz meu caminho para o Três Vassouras, quando abri a porta, vi os rostos de solidariedade de Mione, Harry e Rony.
Sentei ao lado de Harry e ele me passou seu copo, que estava cheio.
– Valeu - murmurei dando um gole
Ele fez um sinal com a cabeça.
– O que ele falou? - perguntou Mione
– Ele não foi. - eu disse
– Você ficou uma hora sentada na neve?! - Harry se assustou - Eu vou bater na cara dele.
– Não vai não. - eu disse
Harry bufou e cruzou os braços, mas não disse mais nada.
– Eu não entendo! - exclamei - Eu achei que estivesse tudo bem!
– Talvez ele esteja mesmo saindo com Goyle. - disse Rony
Soltei uma risada.
– Acho que não deve ser isso. - Mione disse - Você tem que conversar com ele…
– Eu vou. - murmurei
– Oh bloody hell. - escutei Rony sussurrar
– Eles só estão de mãos dadas, Rony. - riu Mione
Olhei para trás e vi Gina e Dino se beijando.
– Talvez não. - murmurei
– Eu quero ir embora. - disse Rony
– O que? - perguntou Mione - Você não pode estar falando sério.
– Aquela é a minha irmã.
– E daí? - perguntou Mione - Você gostaria que, se Gina olhasse para cá e visse você me beijando, ela resolvesse ir embora?
Senti Harry colocar o braço sobre meus ombros e o encarei. Não tive tempo de pedir explicações pois ouvi uma voz alta se dirigir a ele.
– Harry, meu rapaz!
– Olá, professor Slughorn! - sorriu Harry se levantando e, consequentemente, me levantei também - Como vai o senhor?
– Muito bem, e vocês dois? - sorriu ele
– Ótimos. - respondi sorrindo
– O que faz aqui, senhor? - perguntou Harry sorrindo
– O Três Vassouras é meu velho amigo. - sorriu Slughorn - Lembro-me de quando era Uma Vassoura.
Rimos e Slughorn derramou um pouco de bebida em Hermione, que se assustou.
– Cuidado ai, Granger. - riu ele e se virou para nós - Estou organizando mais um jantar, para a próxima semana, vocês iriam?
– É uma honra para nós, senhor. - disse Harry sorrindo e eu concordei com a cabeça
– Ótimo. - sorriu ele e se retirou
Nos sentamos de novo e Harry tirou o braço de mim.
– Valeu - disse ele
– Nada.
Olhei para Hermione e sinalizei para que ela limpasse a boca, pois estava cheia de espuma de cerveja amanteigada. Mas, ao fazer isso, meus olhos encontram os de Draco, que estava apoiado no balcão.
Me levantei e o segui até o lado de fora do pub.
– Você me deve desculpas. - eu disse
– Eu? - riu ele
– É claro que é você. - respondi incrédula
– Não fui eu quem estava me agarrando em público com meu ex. - ele disse
– Mas fui eu quem esperou na neve uma hora. - eu disse - E eu não estava me agarrando com Harry, Draco, como você pode dizer uma coisa dessas? Ele só estava com o braço encostado em mim.
– Merda. - ele disse chocado - Eu esqueci que a gente tinha combinado, Lizzie. Eu me sinto um idiota agora.
– É, devia mesmo. - murmurei
– Eu tenho que voltar para o castelo. - disse ele olhando para o relógio - Mas eu vou te compensar.
Ele me deu um beijo na bochecha e se dirigiu para o caminho que o levaria para o castelo. Suspirei e quis gritar para que ele voltasse mas apenas me virei para entrar no Três Vassouras novamente. Teria o feito, se Harry, Rony e Mione não estivessem saindo.
– Ei - disse Mione - Tudo bem?
– Tudo. - eu disse - Ele se esqueceu.
Hermione franziu a testa mas não disse nada.
– Aquele não é o Mundungo? - perguntou Rony apontando para um homem que estava próximo de nós, vendendo bugingangas.
– Mundungo! - sorriu Harry
– Ah não. - murmurou ele
– O que você está vendendo ai, Mundungo? - perguntei
– Nada, Alice. - ele murmurou
– Isso era do Sirius. - Harry disse com um tom de raiva
– Harry… - eu disse
– ISSO NÃO É SEU, MUNDUNGO. - gritou ele
Porém Mundungo tinha mais experiência em fugir do que Harry tinha em capturar pessoas e em um segundo, Mundundo e as coisas tinham sumido.
– Harry, não grite. - eu disse - Vamos contar isso para Dumbledore, ok? Não desconta a sua raiva na gente de novo.
Rony e Mione me olharam apreensivos mas Harry assentiu e ficou calado.
Seguimos de volta para o castelo, pois o dia estava sendo decepcionante para todos. No caminho, Mione abraçou nos e continuamos andando que nem crianças fazem, unidos pelos braços. Foi quando ouvimos o grito.
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Ebaaaaaa, esse saiu rapidinho