Harry Potter. escrita por AliceFelton


Capítulo 89
LIVRO 6 - Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

WOOOHUUUUUU - Finalmente livro 6!
Eu queria avisar que o livro seis vai ser meio diferente da história original (como se os outros não fossem)... mas enfim, eu vou mudar a ordem de umas coisas e etc



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" Sexta. 11:00. Dumbledore pediu para eu te avisar que ele vai passar ai na sua casa."

Li o bilhete mais duas vezes. Otulissa havia chegado com ele três dias antes. Eu me animei achando que poderia ser algum sinal de Draco, mas era Harry.

Eu conhecia sua letra quase como conhecia a minha.

O relógio ao lado da minha cama marcava dez horas e cinquenta e nove minutos.

Desci com meu malão para a sala.

— Tudo pronto? - perguntou minha mãe

— Acho que sim. - murmurei

— Alice… - disse ela

— O que?

— Me promete que não vai se meter em problemas esse ano? Eu ficaria tão mais tranquila…

— Mãe, você sabe que não adianta nada eu prometer isso. - ri

Ela suspirou.

— Mande notícias. - disse ela

— Eu vou. - sorri

— Como está Harry? - perguntou ela

— Bem, eu acho. - eu disse

— Rony? Hermione?

— Ótimos. - murmurei

— Draco? - ela perguntou

Não respondi.

— Não sei, mãe. - respondi

Ela me deu um sorriso encorajador e ouvimos a campainha tocar.

Abri a porta e me deparei com um velhinho familiar.

— Professor Dumbledore. - sorri

— Srta. Felton - disse ele - Sra. Felton!

— Muito prazer. - disse minha mãe sorrindo - Finalmente estou conhecendo o maior bruxo do mundo.

— Fico lisonjeado em saber que Alice se refere a mim com esse título - sorriu ele - Mas, na minha singela opinião, o maior bruxo do mundo é mais novo que eu. Mais magricelo e mais ocludo, que tem um efeito peculiar na sua filha.

Minha mãe riu e eu bufei.

— Pronta? - perguntou Dumbledore

— Pronta.

Ele apontou a varinha para minhas coisas e elas sumiram.

— Os Weasley vão cuidar das suas coisas até chegarmos na Toca. - disse ele

— Não duvido nada.

— Prazer em conhecê-la, Sra. Felton - disse ele para minha mãe - Eu vou tentar impedi-los de se meterem em encrenca esse ano, mas não prometo nada.

Me despedi de minha mãe e acompanhei Dumbledore para a calçada de minha casa. Ele estendeu o braço para mim e eu segurei-o.

— Senhor, o que aconteceu com sua mão? - perguntei

Ela estava preta e tinha uma aparência de seca. Não era algo muito bonito de se ver.

— Mexi com o que não devia, Alice. - disse ele - Mas não se preocupe.

Senti a sensação familiar de que meu corpo estava sendo sugado por um canudinho. Abri os olhos e me vi numa plataforma de trem.Olhei para o café do outro lado da plataforma e vi Harry. Harry conversando com uma garota. Uma garota bonita. Não que eu me importasse, claro.

Dumbledore olhou para mim e soltou um riso travesso.

Esperamos Harry se levantar e vir ao nosso encontro.

— Lizzie… - disse ele me abraçando

— Ei, Potter. - sorri

— Olá Harry. - sorriu Dumbledore

— Como vai, professor? - sorriu ele

— Muito bem, obrigado. - Dumbledore respondeu - Bom te ver com esse sorriso no rosto.

Harry limpou a garganta.

— Ah sim. - riu ele

— Ela é bem bonita. - disse Dumbledore olhando para a garçonete com quem Harry conversara.

— É, ela é linda. - disse Harry me olhando.

Dumbledore sorriu.

— Bom, meus queridos. - disse ele - Eu vim levar vocês para a Toca mas eu preciso da ajuda de vocês primeiro.

— Tudo bem. - sorri

Ele estendeu o braço para Harry que, por sua vez, segurou minha mão.

Aparatamos outra vez. Não foi tão ruim. Acredito que melhore com o tempo.

Nos vi em uma rua escura. Não havia ninguém, mas eu consegui sentir que era um vilarejo bruxo. Dumbledore deu um passo a frente e o seguimos. Olhei para Harry e levantei minha sobrancelha. Ele riu e, finalmente, soltou minha mão.

Dumbledore abriu o portão de uma casa grande e nós entramos. A porta estava entreaberta, mas não havia nenhuma luz vindo da casa. Dumbledore entrou e eu consegui ver que a casa estava destruída. Por instinto, segurei a mão de Harry, que riu baixinho.

Fomos até a sala e os móveis estavam virados, o lustre destruído, e a maioria das coisas, no chão. Senti um líquido pingar na minha bochecha, quando passei a mão, vi que era sangue.

Olhei para cima e, felizmente, não havia nenhum corpo pendurado.

Dumbledore pegou um pouco do sangue do meu rosto com a ponta do dedo e provou. Foi um pouco bizarro e absolutamente nojento, mas ele sorriu. Olhei para Harry e ele fez uma cara de nojo também, mas com a manga do seu casaco, limpou o resto do sangue do meu rosto. Sorri para ele e ele sorriu para mim.

Dumbledore espetou sua varinha em uma das poltronas, que pulou. Eu levei um susto e Harry também, embora ele não quisesse ter demonstrado isso.

— Pelas barbas de Merlin! - disse a poltrona que na verdade era um homem. - Alvo!

— Foi uma encenação e tanto, Horácio. - riu Dumbledore

— O que me denunciou? - perguntou o homem

— O sangue de dragão que felizmente atingiu o rosto da Srta. Felton

— Srta. Felton? - disse ele e seus olhos caíram sobre mim e Harry.

Soltei a mão de Harry devagar.

— São vocês! - disse ele

— Eu só estou levando eles para a casa de um amigo e passei por aqui. - disse Dumbledore - Harry, Alice. Esse é o Professor Slughorn.

— Não sou mais professor, Alvo. - disse Slughorn - E se é por isso que você veio, a resposta ainda é não.

— Que pena. - disse Dumbledore - De quem é essa casa?

— Um casal de amigos meus que está de férias em Tenerife. - disse Prof. Slughorn pensativo

— Nós deveríamos arrumar a casa então, Horácio.

— Definitivamente. - sorriu

Os dois agitaram suas varinhas e tudo começou a flutuar de volta para seu lugar. As manchas nas paredes desapareceram, os móveis ficaram em suas posições originais. Minha mãe ficaria grata quando eu pudesse usar magia fora da escola e ajudasse ela a arrumar a casa de um jeito simples assim.

— Não quero mais gastar seu tempo, Horácio, mas você se incomodaria se eu fosse ao banheiro? - perguntou Dumbledore

— Não, claro que não. - Slughorn disse - Terceira porta à direita.

Dumbledore se foi, nos deixando sozinhos com Slughorn.

— Muito prazer em conhecê-los. - disse Slughorn - Eu sempre quis conhecê-lo, senhor Potter. A senhorita também, srta. Felton, porém mais o Sr. Potter, sem ofensas.

— Não me ofendeu. - sorri

— Você sabe por quê, Sr. Potter? - disse Slughorn sorrindo

— Por que eu sou o menino-que-sobreviveu? Aparentemente, sou o Eleito? - bufou Harry

Se no verão passado, o Profeta havia apenas criticado Harry. Neste verão, ele só o elogiava. O jornal estava tentando convencer a população bruxa de que Harry era o Eleito, que derrotaria Voldemort. Não que eu duvidasse disso.

— Não. - disse Slughorn se dirigindo para uma prateleira cheia de fotos. - Por causa dela.

Olhei para onde ele apontava e vi uma foto de uma adolescente linda. Ela era ruiva e tinha a cor dos olhos mais linda que eu já havia visto. Olhei para o lado e vi olhos dessa cor me observando.

— Ela era linda. - eu disse para Harry

— Era. - sorriu ele

— Você deve ter puxado para o seu pai, então. - brinquei

Harry riu e me empurrou para o lado.

— Ela era a melhor das alunas que eu já tive. - disse Slughorn - Ela e Tiago eram um casal lindo. A escola inteira ficou feliz quando ele finalmente conseguiu beijá-la.

Slughorn suspirou.

— Tal pai, tal filho. - eu diria - Mas eles não tiveram artigos de revistas para eles.

Harry corou e eu ri. Felizmente, eu não corava.

Ouvi um barulho e vi que Dumbledore tinha chegado.

— Harry, Alice. - disse ele - Vamos andando, eu não quero que vocês cheguem muito atrasados ou Molly vai me matar.

— Vocês já vão?

— Eu sei reconhecer uma causa perdida quando vejo uma, Horacio. - disse Dumbledore

Saímos da casa e Slughorn nos seguiu.

— Tudo bem, tudo bem! - ele gritou - Eu volto! Mas eu quero um aumento!

Dumbledore riu e concordou.

Horacio entrou de volta na "sua" casa e Dumbledore nos encarou.

— Muito obrigada. - disse ele

— O que foi isso, senhor? - perguntou Harry

— Horácio foi professor em Hogwarts por muitos anos. Ele é uma daquelas pessoas que coleciona outras pessoas. Aquela prateleira que vocês viram é cheia de fotos de alunos dele. Ele ama ter os bem sucedidos e famosos em sua coleção.

— Por isso você nos trouxe? - disse Harry

— O Professor Slughorn tinha uma enorme admiração por sua mãe, Harry. - disse Dumbledore - Ele a adorava mais do que a todos os outros alunos. Eu achei que vocês dois eram uma boa combinação dela. Ele não consegue olhar nos seus olhos sem vê-la, Harry.

— Mas pro que eu, senhor? - perguntei

— Vocês dois não tem ideia do que está acontecendo nos dias de hoje. - disse Dumbledore - O ministério ter te tratado tão mal ano passado Harry, faz as pessoas terem uma certa admiração por você.

Harry assentiu.

— E, Alice, um pouco de romance sempre amolece o coração das pessoas. Vocês dois são melhores amigos e cuidam muito bem um do outro. Me desculpem se eu usei vocês de modo indevido.

— Não, está tudo bem. - eu disse

Dumbledore sorriu e nos estendeu o braço.

Eu, sinceramente, esperava que aquela seria minha última aparatação do dia. Abri os olhos e vi a minha queria Toca.

— Alice, eu gostaria de falar um minuto a sós com Harry. - disse Dumbledore

— Eu vou contar tudo para ela de qualquer jeito. - disse Harry

— Se esse for o seu desejo depois Harry, eu não me importo. - disse Dumbledore

Harry assentiu.

— Eu vou entrar. - sorri - Até a escola, professor.

— Até logo, Alice. - disse ele

Dei as costas para os dois e entrei na Toca.


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Notas finais do capítulo

Reviews please, nem que seja pra falar uma palavra que eu escrevi errado.

Obrigada pelas 10.000 visualizações nessa fic, vcs são demais!

Quem quiser recomendar tb, eu to aceitando.