Harry Potter. escrita por AliceFelton
– Lizzie - sussurrou Mione - Acorda, é manhã de natal!
– Depois eu vou. - disse sem abrir os olhos
– A Sra. Weasley preparou um café da manhã. - disse ela para tentar me convencer - Tem presentes, tem Harry…
– Agora que eu não vou mesmo. - eu disse
– Lizzie - gritou ela - Acorda agora.
Lancei um olhar assassino em sua direção e levantei. Desci para a cozinha e todos estavam por lá.
– Aleluia Alice. - disse Rony
– Me desculpa - ri me sentando - Vocês não precisavam ter me esperado.
– A gente fez questão. - Rony resmungou, provavelmente alguém falou isso antes.
A Sra. Weasley pegou uma pilha de pacotes e foi passando pela mesa. Recebi o meu e abri. Era um suéter vermelho simples. Olhei para Harry, ao meu lado, e ele tinha recebido o mesmo, porém o dele era verde.
– É muito lindo. - sorri - Obrigada Sra. Weasley
– Imagina querida. - sorriu ela - Agora aproveitem o café da manhã, quando acabarem vamos para o Hospital.
– Você ainda está de pijama? - riu Harry
– Sim - ri
– Eu lembo quando você desceu de pijama para o café da manhã em Hogwarts.
– Eu lembro também. - ri - Parece que faz muito tempo né?
– Mais de um ano. - disse ele - Foi antes da Primeira Tarefa
– É - murmurei
Observei seu rosto e sorri.
– O que foi? - sorriu ele
– Você mudou. - eu disse - Desde o natal passado.
– Você também. - disse ele
– A gente cresceu. - eu disse - Ano passado, essa hora a gente devia estar dormindo no sofá, felizes da vida. Desde então Voldemort voltou, perdemos o Ced, Percy não tem falado com a família e a gente está aqui, na organização anti-Voldemort porque o Sr. Weasley foi atacado pela Nagini.
– Saindo com pessoas diferentes. - disse ele
Assenti.
Sorri para ele e continuei comendo o café da manhã.
– Que ótima conversa para a manhã de Natal. - bufou Rony
– Cala a boca, Rony. - riu Harry
Acabamos de comer e eu e Harry ajudamos a Sra. Weasley a tirar a mesa. Ao subirmos a escada, vi Mione e Rony entrando em um quarto. Cutuquei Harry e ele sorriu. Ele colocou a mão no bolso, ainda sorrindo, e tirou orelhas extensíveis. Cruzei os braços e ele deu de ombros. Apoiamos nossos corpos na porta e dividimos as orelhas.
– … aqui? - ouvi Mione
– Eu só queria… hm… - disse Rony - É que eu acho que…
Olhei para Harry e sorri.
– Você acha que eles vão ficar juntos? - sussurrou ele
– Não sei. - sussurrei sorrindo
Eles tinham parado de falar e eu voltei a olhar Harry.
– Acha que eles estão se beijando? - sussurrei
Ele abriu a boca para responder mas outra coisa se abriu. A porta.
Eu e Harry caímos no chão com força.
– Auch. - eu disse
Vi Hermione cruzar os braços em pé perto de nossas cabeças.
– O que você estavam fazendo? - disse ela irritada
– A gente só estava conversando. - disse Harry
– Encostados na porta? - disse ela
– Ok Mione, você venceu. - disse Harry - A gente ia se beijar.
– Isso. - eu disse - Que bom que você abriu a porta, nos poupou de explicações e brigas.
– Vocês mentem muito mal. - disse Rony - E vocês estão segurando orelhas extensíveis.
Suspirei e levantei.
– Me desculpem. - eu disse e saí do quarto.
Chegamos no Hospital e os Weasleys entraram no quarto. Mione ainda estava brava comigo e com Harry. Sentamos nas poltronas na frente do quarto do Sr. Weasley e ela mal olhou para nós.
– Você vai ficar brava pra sempre? - perguntou Harry
– Vou. - disse - Vocês são muito idiotas.
– Nós só estávamos curiosos. - disse Harry
– E estragaram tudo. - disse ela
– A gente já pediu desculpa. - disse ele
– Não é o bastante. - disse ela
– Vem aqui, Alice - disse Harry - Vamos fazer um teatrinho. Mione, toda vez que eu estalar os dedos você fala o nome de um de nós dois.
– Tá. - disse ela Harry segurou minha cintura e colou seu nariz no meu. E estalou os dedos.
– Alice! - disse ela
Ele me soltou e suspirou.
– No dia seguinte. - disse ele
Ele me puxou de novo para perto e estalou os dedos.
– Harry! - disse Mione
Ele bufou e cruzou os braços.
– Dia seguinte. - disse ele
Coloquei minhas mãos no seu pescoço e ri.
– Acho que dessa vez vai. - eu disse
Estávamos quase nos beijando e ele estalou os dedos.
– Lizzie, será que você pode… - riu ela - Opa, desculpa.
– E isso de novo, de novo e de novo. - disse ele
– Tudo bem. - riu ela batendo palmas - Dessa vez, eu perdôo vocês.
Rony, Gina, Fred e Jorge saíram do quarto.
– Meu pai quis costurar a pele dele. - riu Rony
– Tipo pontos? - ri
– Vocês, trouxas, não são normais. - disse ele
Mione, Harry e eu rimos. Levar pontos era algo bem normal. Harry levantou a cabeça e mostrou seu queixo.
– Pontos. - disse ele
– Eu nunca vi isso. - ri - Como você fez?
– Caí da bicicleta velha do Duda. - disse ele - Aos oito anos, eu acho.
– Isso é fofo. - riu Mione
Ri e levantei do sofá.
– Eu preciso beber alguma coisa. - eu disse- Alguém quer?
Todos disseram que queriam água e fui com Harry, Rony e Mione buscar.
– Alguém sabe onde fica? - sorri
– Último andar. - disse Rony
Subimos as escadas e Mione parou na frente de uma Ala.
– Ei gente, aquele não é o…? - disse ela
– Ei! Vocês querem autógrafos? - disse Gilderoy Lockhart
– Bloody Hell - disse Rony - A AMOR DA VIDA DA HERMIONE NO SEGUNDO ANO.
– Para Ronald! - disse ela
– É claro que a gente quer autógrafos! - disse ele se aproximando de Lockhart - Como vai, professor?
– Incrivelmente bem! - disse ele - Todos sempre querem autógrafos.
– Aposto que sim. - disse Rony - Hermione quer dois!
– Garota esperta. - disse Lockhart olhando para Mione
– Você lembra de alguma coisa? - riu Harry
– Que tipo de coisa? - Lockhart sorriu aquele sorriso de sempre
– Não - ri - Ele não lembra.
Pegamos vários autógrafos com Lockhart até a enfermeira dele chegar.
– Gilderoy! - disse ela sorrindo - Você tem visitas!
– Na verdade, nós… - comecei
Ela me ignorou e nos empurrou até a enfermaria compartilhada de Lockhart. Ela era composta com quatro camas, como a do Senhor Weasley, mas a cortina que dividia as duas últimas estava fechada. Na cama ao lado da de Lockhart estava um cara com um aparência péssima.
– Ele nunca recebe visitas. - disse a enfermeira, me fazendo voltar a prestar atenção nela - Mas eu acho que essa vontade de dar autógrafos é um bom sinal, ele era famoso antes do acidente.
– É, eu sei. - sorri
Ouvi uma voz conhecida atrás da cortina e me lembrei de uma conversa que tive com Neville, no quarto ano.
– Vamos indo, por favor. - eu disse
Mas era tarde demais. A cortina havia se aberto.
– Neville? - perguntou Rony.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
TCHAN TCHAN TCHAN, desculpa a demora. Espero que tenham gostado.