Harry Potter. escrita por AliceFelton


Capítulo 56
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

eu não sei pq os caps tao ficando desfigurados sos



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— Ele deveria estar aqui agora festejando conosco. - continuou o Prof. Dumbledore. - Cedrico era o aluno que exemplificava muitas das qualidades que distinguem a Casa da Lufa-Lufa. Era um amigo bom e leal, uma pessoa aplicada, valorizava o jogo limpo. Sua morte afetou a todos, quer vocês o conheçam bem ou não. Vocês têm o direito de saber que ele foi assassinado por Lord Voldemort. O Ministro da Magia que ignorar essa fato, mas eu não mentirei. Qualquer tentativa de fingir que Cedrico Diggory morreu em consequência de um acidente ou de algum erro que cometeu é um insulto à sua memória. Há mais algu'ém que deve ser mencionado com relação à morte de Cedrico. E esse alguém, naturalmente, é Harry Potter.
Olhei para Harry e ele apertou minha mão. Olhei para trás e vi que Cho chorava baixinho, Mione estava encostada em Rony e o Sr. e a Sra. Diggory não estavam lá.
— Harry Potter conseguiu escapar de Lord Voldemort e arriscou a própria vida para trazer o corpo de Cedrico de volta. Ele demonstrou uma bravura que poucos bruxos jamais demonstraram diante de Lord Voldemort e, por isso, eu o homenageio. Cada convidado neste salão será bem vindo se algum dia quiser voltar para cá. À luz do ressurgimento de Lord Voldemort, seremos tão fortes quanto formos unidos e tão fracos quanto formos desunidos. Lord Voldemort tem talento para semear a inimizade, só podemos combatê-lo mostrando uma ligação igualmente forte de amizade e confiança. Lembrem-se de Cedrico Diggory. Lembrem-se, se chegar a hora de terem de escolher entre o que é certo e o que é fácil, lembrem-se do que aconteceu com um rapaz que era bom, generoso e corajoso, porque ele cruzou o caminho de Lord Voldemort. Lembrem-se de Cedrico Diggory.
Todos se levantaram e se dirigiram em silêncio à porta.
— Harry - sussurrei - Eu preciso fazer uma coisa, sozinha, aqui. Te vejo depois.
— Claro. - disse ele
Esperei todos saírem e sentei ao lado de Ced. Meus olhos estavam ficando molhados novamente.
— Ced. - sussurrei com a voz trêmula. - Eu vou sentir tanto a sua falta...
Peguei sua mão gelada, passei a mão no seu rosto que já não tinha mais aquela expressão risonha.
— Falta das suas risadas. - continuei - Das sua implicância com tudo, de quando você atrapalhava meus beijos com Harry. Vou sentir muita falta de você.
Limpei uma lágrima que não deveria ter caído.
— Eu fui sua amiga por um ano mas eu sinto que uma parte minha morreu. - suspirei - Eu não vou ver você se formar e jogar na minha cara que eu tenho mais três anos de escola. Eu não vou ver você se formar em algo que realmente goste de fazer. Eu não vou te ver casar com alguém melhor que a cho, eu não vou te ver ser padrinho dos meus filhos pra ensiná-los a serem assim, irritantes. Iria ser tão fofo ver vocês brincando e ver ele tocando o terror na sua casa.
Deixei escapar uma risada com o pensamento de um Cedrico adulto cuidando dos meus filhos. Mas a risada se transformou em um choro.
— Você disse que voltaria pra mim sempre. Cadê você agora? Ced, volta pra mim Ced, por favor.
Apoiei minha cabeça no seu corpo e mexi nos seus cabelos. As lágrimas não paravam de descer. Senti uma mão me abraçando por trás de mim e senti um cheiro familiar.
— Vem meu amor - disse Harry - Vem comigo.
— Adeus Ced. Eu te amo, você é meu melhor amigo. - sussurrei
— Vem Lis, eu vou te tirar daqui.
— Obrigada. - eu disse
Harry me pegou no colo e eu chorei, chorei, chorei, chorei.
— Onde você quer ir? - sussurrou ele
— Algum lugar que só a gente conheça. - sussurrei
— Vamos achar esse lugar então, pequena.
Harry me colocou no chão e entramos embaixo da capa da invisibilidade, eu tinha conseguido parar de chorar, por enquanto.
Quando passamos por um corredor do sétimo andar, ouvi um barulho estalado.
— Essa porta não estava aqui. - sussurrei olhando para uma porta comum.
— Vem. - disse Harry
Entramos e nos vimos em uma sala aconchegante. Tinha pufes, estantes com livros, estantes com jogos de tabuleiro.
— Que lugar é esse? - perguntei sorrindo
— O que você pediu. Um lugar que só nós conhecemos.
Ele me puxou para um beijo e deitamos no pufe. Nos beijamos por alguns minutos.
Harry e eu passamos a tarde inteira lá. Jogando jogos, vendo livrinhos infantis. Quando ficamos com fome, Harry chamou Dobby e ele trouxe um bolo de cenoura delicioso. É claro que nos beijamos várias vezes, pufes são realmente gostosos para se dar amassos intermináveis e incrivelmente bons. Quando Harry olhou no relógio já eram 22h. Olhei para uma mesinha no canto e vi um envelope. Me aproximei e vi que estava escrito meu nome.
— O que é isso? - perguntei para Harry
— Abre - disse ele
Abri e vi que eram fotos. Tinha todas as fotos da matéria Halice, as fotos que Colin tirava quando éramos menores, fotos minhas com o Ced, fotos que o Hagrid tinha tirado para colocar em um álbum anos atrás.
— Como você conseguiu todas essas fotos? - perguntei
— A maioria foi o Colin que tirou, foi só pedir pra ele. - sorriu ele
Tinha uma em que eu e o Ced estávamos abraçados que eu nem lembrava de ter tirado. Mas a mais bonita era uma que eu e o Harry estávamos sorrindo um para o outro.
Abracei ele com força.
— Obrigada. - sussurrei
— Você vai ficar bem, eu prometo que nada vai te machucar. - sussurrou ele
Acariciei seu rosto.

— Obrigada. - murmurei
Ele me pegou no colo e me beijou.
— A gente tem que voltar. - sussurrei
— É. - suspirou ele me botando no chão.
— Não vamos contar para ninguém onde estivemos, é a nossa sala.
— Certo. - disse ele - Só nossa.


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Notas finais do capítulo

Choranu......me digam o que acharam e, mais uma vez, obrigada por acompanharem. Não fiquem bravos comigo, por favor ♥