Harry Potter. escrita por AliceFelton


Capítulo 166
16 - The One with the Twelve Children (2011)




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Em um dia comum, no verão de 2011, resolvi que ia sair com Harry e as crianças para passar um dia no centro de Londres. Aproveitaríamos para andar, ver a rua e tomar um pouco de sol.

Almoçamos na casa de meus pais e saímos pela rua. Ted já estava com treze anos, James com sete, Ced com cinco e Lily com três. Harry entrou em uma loja de brinquedos trouxas com eles todos, só para mostrar as coisas, mas sabíamos que eles não se interessariam por nada. Os brinquedos bruxos eram muito mais divertidos por serem mágicos.

Andei mais um pouco e me deparei com uma livraria e entrei. Era bom ficar sozinha um pouco depois de ter ficado tanto tempo com as crianças. Eu não via a hora de mandar todos eles para Hogwarts para ter um pouco de folga, mas, até então, só Ted era velho o bastante.

E como ele amava Hogwarts! Lá ele tinha amigos, ele aprendia mágicas e ouvia histórias sobre seus pais, que McGonagall contava a ele. Ele parecia com outro órfão que eu conhecia e se identificara assim com Hogwarts, anos e anos atrás. Tal padrinho, tal afilhado. Ted, porém, havia dado sorte até aquele momento, nada de problemas criados por bruxos malignos no fim do ano letivo.

Andei até o fim da livraria, onde ficavam os livros para crianças e adolescentes. Eu gostava de ter meus filhos lendo. Ted e Cedrico eram os que mais gostavam, até agora. James e Cedrico aprenderam a ler juntos. Depois de me escutarem lendo histórias para eles noite após noite, eles decidiram que deviam ler histórias para mim e Harry também. Eles ficaram tardes intermináveis na casa de meus pais tentando decifrar os símbolos confusos que eram as letras.

Depois de finalmente conseguirem, James se sentiu satisfeito, Cedrico, porém, nunca mais parou. Ele só lia livros infantis e cheios de imagens, até o momento, mas os lia com uma velocidade e facilidade que eu nunca havia visto.

Lily ainda não havia começado a ler, mas eu via que ela se interessava por histórias tanto quanto os irmãos. Cedrico lia para ela nos finais de tarde e ela observava o irmão, admirada.

Me dirigi a uma prateleira mas parei ao quase tropeçar em um homem estava sentado na frente dela, com uma garotinha que deveria ter a idade de Cedrico.

— Nossa! - exclamei - Sinto muito!

Ele se virou para mim, sorrindo.

— Não foi nad… - ele se interrompeu

Eu havia o reconhecido e, pela sua expressão, sabia que ele havia me reconhecido também. Eu o havia visto em fotos, muito tempo atrás, e em memórias que Harry me mostrava, de vez em quando. Eu o havia visto, de relance, na estação King’s Cross, algumas vezes, e na frente da Rua dos Alfeneiros.

Era Duda Dursley.

— Eu nunca achei que fosse te conhecer pessoalmente! Eu te vi em tantas fotos quando ainda morava com Harry. - ele disse, se levantando - Duda Dursley. -

— Alice - eu disse apertando sua mão.

Omiti meu sobrenome. Um choque de cada vez.

— Essa é Daisy. - ele disse olhando para a garotinha que agora abraçava sua perna.

— Oi Daisy. - sorri

Ele sorriu.

— Eu estou tão feliz de ter te encontrado! - ele disse - Você tem alguma noticia dele? Eu suponho que ele não tenha morrido na guerra de vocês mas os bruxos não são muito atenciosos com trouxas que querem mexer em seus registros.

Ri. Ele queria saber sobre Harry.

— Ele está ótimo. - sorri - Ele realmente não morreu.

Duda suspirou aliviado.

— Você sabe como eu posso encontrá-lo? - ele perguntou - Quero dizer, nem sei se ele quer me encontrar, mas eu adoraria falar com ele novamente. Pedir desculpas.

— Eu sei, na verdade… - sorri - Ele está…

— MÃE! - disse Cedrico vindo correndo e abraçando minhas pernas - Eu estava procurando você.

Vi Ted sorrindo, vindo em minha direção.

— Eu estava aqui. - sorri - Onde está seu pai?

— Ele está na rua falando com fãs. - ele resmungou - É chato sair com papai, mãe, todo mundo quer falar com ele!

Ri.

— É, tem esse problema. - eu disse - E James? Lily?

— James ama a fama. Ele fica conversando com os fãs de papai também. Ele é metido. - reclamou Cedrico - Lily é muito pequena para entender, ainda, mas acho que ela vai ser que nem James.

Cedrico suspirou e olhou para Duda.

— E quem é você? - ele perguntou para Duda

Cedrico era muito esperto. Ele falava com a certeza e vocabulário de pessoas mais velhas.

Duda encarava Cedrico, espantado.

— Duda, esse é Cedrico e esse é Ted. - eu disse apontando para os dois

— Ele é igual a ele! - disse Duda ainda encarando Cedrico

— Eu sei! - ri - Mas só por fora, por dentro ele é mais parecido comigo, não é Ced?

Cedrico riu.

— Felizmente! - Cedrico perguntou - Você também é um fã dos meus pais?

— Não, não. - disse Duda

— Na verdade, meninos… - eu disse - Ele é tio de vocês.

Ted e Cedrico se entreolharam.

— Ted é filho de vocês também? - Duda perguntou, espantado - Vocês começaram cedo!

Ri.

— Ele é nosso filho, sim. - eu disse

— Mas eu sou adotado. - disse Ted - Eu sou filho de um dos melhores amigos do pai do meu pai. Eles me adotaram quando eu tinha sete anos.

Duda assentiu.

— Muito prazer. - ele disse

— Ted, você se importa de chamar seu pai? - eu perguntei

— Não é necessário! - escutei uma voz conhecida dizer, se aproximando. - Já estou aqui, amor da minha vida!

Harry vinha andando com Lily no colo e com a mão dada a James. Ele estava sorridente.

Duda se virou rapidamente e Harry parou de andar, espantado. O silêncio entre nós todos se instalou.

— Você já acabou de falar com seus fãs? - perguntou Cedrico, irritado

— Não era meu , Cedrico. - disse Harry colocando Lily no chão - Era meu antigo professor.

— Mas ele pediu uma foto com você! E autógrafos! - Ced exclamou

— Ele tem essa mania. - murmurou Harry - Slughorn te mandou um beijo, Lizzie.

Sorri.

— Crianças, vocês querem tomar sorvete? - perguntei

Meus filhos todos concordaram.

— Você se importa se eu levar Daisy, Duda? - perguntei sorrindo

— Nem um pouco. - ele sorriu - Você quer sorvete, querida?

A garotinha assentiu e saí com as milhares de crianças para a rua tranquila de Londres.

— Quantos anos você tem? - perguntou Ced a Daisy

— Cinco. - ela respondeu, timidamente

— Eu também! - ele disse

Os dois sorriram.

Fomos andando até a sorveteria mais próxima e eu peguei sorvetes para todos. Todos quiseram sorvete na casquinha, menos Lily, que achava muito legal segurar um potinho de sorvete só dela.

Sentamos em um banco, e ficamos comendo por algum tempo.

Daisy e Ced estavam em uma conversa intrigante sobre seus melhores amigos. Daisy falava sobre uma garotinha de sua escola e Ced fazia seu discurso de como Scorpius Malfoy era o melhor amigo de todos.

Sorri.

— Olha só quem está aqui. - ouvi uma voz dizer e me deparei com um sorridente Córmaco McLaggen.

Ele estava, obviamente, mais velho do que da ultima vez que eu o havia visto. E, por incrível que pareça, estava ainda mais bonito.

Me levantei e o abracei.

— Corm… - sorri - Quanto tempo!

— Muito tempo. - ele concordou - Eu acho que não te vejo desde o seu casamento! Faz quantos anos? Oito? Nove?

— Nove. - sorri

— Uau. - ele disse

Ele desviou o olhar de mim e observou todas as crianças.

— Uau. - ele repetiu, ainda mais espantado. - Cinco? Você e Potter certamente têm fôlego.

Ri.

— Eles não são todos meus. - eu disse

Puxei ele para perto das crianças.

— Esses são Lily, Cedrico e James. - eu disse, apontando para os três. - Esses três eu mesma pari.

Corm riu.

— Essa é Daisy, minha sobrinha, eu acho. - eu disse - Ela é filha do primo de Harry.

Corm sorriu para ela.

— E esse é Teddy Lupin. - eu disse

— Ah, certo! Eu fiquei sabendo que você e Potter haviam adotado o filhinho do Prof. Lupin! - Corm disse.

Assenti.

— Prazer, Teddy. - ele disse - Seu pai foi um dos melhores professores que eu já tive.

Ted sorriu.

— Eu sei. - ele disse, timidamente - Prazer…

— Córmaco McLaggen. - disse Corm

Ted sorriu.

— E você? - perguntei para Córmaco - O que tem feito?

— Na verdade, eu vim aqui comprar um anel de noivado para minha namorada. - ele sorriu

— Corm! - sorri - Isso é ótimo, parabéns!

— É… - ele sorriu - Estamos juntos há quase três anos, é hora.

Assenti.

— E Potter? Onde está? - Corm sorriu

— Dentro da livraria. - eu disse, sorrindo

Corm olhou em volta.

— Bom, eu tenho que ir. - ele disse - Dê um abraço nele por mim, ok?

— Claro. - sorri.

Ele me abraçou e deu um tchauzinho para as crianças.

Córmaco saiu andando em direção às lojas e eu dei uma risadinha.

— Em que ano estamos mesmo? - ouvi uma voz dizer - Eu acabei de ver Alice suspirando por Córmaco McLaggen? Estou no meu quinto ano da escola novamente? Estou muito confuso.

Me virei e acertei Draco com um tapa.

Ele riu.

Ele estava segurando a mão de Scorpius, mas este logo soltou e se sentou ao lado de Ced, pegando uma lambida de seu sorvete. Astória riu.

Então eu abracei Draco.

— Oi, amorzinho. - ele sorriu

— Oi. - sorri

— Oi, Lizzie. - Astória sorriu

— Astória! - sorri e a puxei para o abraço.

Os soltei, segundos depois.

— Onde está Potter? - perguntou Draco

— Para! - exclamei - Se você for ser apaixonado por algum Potter, tem que ser por mim! Não por Harry!

Draco riu.

— Pelos dois, vocês são muito irresistíveis. - ele sorriu

Bufei.

— Tá, mas se eu fugir com a Astória não se sinta injustiçado! - retruquei - Harry está na livraria conversando com o primo dele.

— O trouxa? - Draco se espantou

Assenti.

— Uau. - ele disse - Bom, eu tenho que ir. Depois me liga pra contar de onde surgiu esse primo?

Assenti.

— Vamos, Scorp? chamou Draco

Scorp fez uma cara triste, e Draco suspirou.

— Deixa ele comigo. - eu disse

— Você tem certeza? Você já tem mil crianças ai. - ele disse

— Tenho, deixa ele brincar com Ced. - eu disse - Depois você pega ele lá em casa.

— Amanhã! - gritou Scorpius

— Meu filho, você tem cinco anos! - sorriu Draco - Você é muito novinho pra dormir na casa da Tia Lizzie.

— Por favor, pai! - Scorpius disse - Se eu chorar, a Tia Lizzie me leva em casa!

Ri.

— Por favor, Tio Draco. - disse Ced

Draco suspirou.

— Tudo bem? - ele me perguntou

— Tudo. - sorri - Eu te ligo se ele sentir saudade de casa.

Draco bufou.

— Com Cedrico? Ele nunca vai sentir saudade de casa. - ele disse - Vem me dar um abraço, então.

Scorpius deu um abraço em sua mãe e em seu pai e voltou a sentar com as crianças.

Draco me deu um beijo na testa e Astória me deu um abraço.

— Te vejo amanhã. - Draco disse

Ele e Astória saíram pela rua e eu me virei para as crianças novamente. Ouvi vozes conhecidas e me virei para ver Rony, Hermione, Rose e Hugo vindo em minha direção.

— Olá. - sorri

— Olha só quem se reproduziu. - disse Rony

Ri.

— Cala a boca, Weasley. - murmurei

— Quanta gente. - Mione comentou - Quem é essa pequena?

— Daisy Dursley. - sorri

Rony e Hermione ficaram boquiabertos, e eu assenti.

— Harry está falando com ele, na livraria. - eu disse

— Vamos lá ver! - disse Hermione, e Rony assentiu.

— Liz, você se importa em olhar Rose e Hugo por um segundo? - Rony perguntou

Suspirei.

— É claro que não. - respondi

Rose se sentou ao lado de Ced e Hugo sentou com Lily. Era engraçado observar o banco, eles estavam todos em escadinha de acordo com suas idades.

Rony e Hermione correram até a livraria, depois entraram discretamente, me fazendo rir.

Lily e Hugo começaram a estudar o sorvete de Lily, que parecia estar mudando de cor. Era fofo vê-los usando mágica. Nenhum deles a controlava, conscientemente, mas de vez em quando eles conseguiam fazer coisas simples, o que os fazia muito felizes. Lily deu um peteleco no nariz de Hugo, mas ele apenas riu. Lily era a garotinha mais danada que eu conhecia. Ela aprontava todas, mas ao mesmo tempo conseguia ser extremamente doce, o que ela usava ao seu favor quando queria alguma coisa.

Vi duas mãozinhas se fecharem na frente de meus olhos e senti um cheiro característico do único homem veela que eu conhecia.

— Louis! - sorri

Louis tirou a mão do meu rosto e ficou parado na minha frente.

— Como você sempre sabe que sou eu? - ele sorriu

— Você cheira a flores, Lou. - sorri

Louis era igualzinho a seu pai, com exceção da cor do seu cabelo, que era platinado. Louis era alguns meses mais velho que James, e era o filho mais novo de Gui e Fleur.

Olhei para trás e vi Gui, Fleur, Victorie e Dominique.

— Oi pessoal, sorri.

— Oi, Lizzoca. - disse Gui, me dando um beijo no topo da cabeça.

— Oi, Lizzie! - sorriu Fleur, me dando três beijos nas bochechas.

— Como está a minha família veela favorita? - perguntei

— Muito bem! - sorriu Dominique

Sorri.

Dominique era a única ruiva. Ela era extremamente parecida com seus dois pais, o que havia sido uma ótima combinação, considerando que os seus dois pais eram lindos.

— Liz, você pode ficar com eles por um segundo? - perguntou Gui

Comecei a rir.

— O que está acontecendo? - perguntei

Gui riu.

— Nada? - ele disse - Eu e Fleur precisamos comprar o presente da Vic.

— Certo! - exclamei - A pequena Vic vai pra Hogwarts!

Vic sorriu e assentiu, depois voltou a conversar com Ted sobre…Hogwarts.

— Eu ainda não acredito que eles vão para Hogwarts. - sorri

Fleur deu de ombros.

— Gui me convenceu. - ela disse - Emborrra ele ainda possa mudarr de ideia.

Gui riu.

— Nunca. - ele disse

Sorri.

— Hogwarrts é ótima, Lizzie. Non me leve a mal. - Fleur disse - Mas é que vocês tiverrram várrias bizarrrices acontecendo lá, por um tempo.

Assenti.

— Eu peço desculpas, em nome do causador dessas bizarrices. - sorri

Ela riu.

— Bom, vamos? - perguntou Gui

— Vamos. - ela disse - Já voltamos, Lizzie.

Assenti.

Tive que lançar um feitiço no banco, para que coubesse todo mundo. As leis de magia haviam ficado bem mais flexíveis depois que Kingsley havia assumido o ministério. Agora o ministério tinha mais tolerância com feitiços praticados por adultos, mesmo em frente aos trouxas. Ele e Hermione haviam desenvolvido um sensor que detectava se os trouxas haviam visto a mágica, e não apenas se eles estavam presentes.

— Lizzie! Que bom que eu te encontrei! - disse Josh correndo até mim com Gen no colo.

— Está tudo bem? - perguntei

— Eu preciso resolver uma coisa no banco. - ele disse - É urgente.

— Certo. - assenti - Você quer que eu fique com Genevieve?

Ele suspirou.

— Você poderia? - ele perguntou

— Onze, doze… - murmurei - Não vai fazer muita diferença.

Ele olhou para o lado e percebeu todas as crianças.

— Eu não vou nem perguntar como… - ele disse

— Harry e eu não conseguimos nos controlar. - eu disse

Ele riu.

— Imagino. - ele disse

Ele colocou Gen no banco, e saiu correndo mais uma vez.

Gen era, como já era de se esperar, muito ruiva. Suas sobrancelhas eram ruivas, seus cílios eram ruivos e ela era coberta de sardinhas nas bochechas e nos ombros. Seus cabelos eram mais parecidos com os de Josh, mas encaracolados, mas ela me lembrava Gina, no seu primeiro ano em Hogwarts. Sem estar possuída por Voldemort, obviamente.

Comecei a rir.

Eu nem era uma Weasley, propriamente dita, e, de alguma forma, eu consegui ficar cuidando de doze crianças. Se Percy, Fred e Jorge chegassem com suas proles, eu gritaria.

Ted, Vic e Domi conversavam sobre Hogwarts. Louis e Jamie conversavam sobre a Copa Mundial de Quadribol. Lembrei-me de que tinha que contar a Jamie que Harry havia comprado ingressos para irmos, mas resolvi não comentar na frente das outras oito crianças que não iriam com a gente. Na verdade, eu tinha certeza de que todas elas iriam acabar indo com a gente, porque Harry havia dito que ia conversar com Rony e Draco, para que eles fossem também. E Gina era uma ex-jogadora de quadribol, ela provavelmente ganhava ingressos para essas coisas, agora que ela era repórter de esportes, no Profeta.

Daisy contava a Scorpius, Cedrico, Rose e Genevieve sobre sua escola. Eles eram cuidadosos o bastante para não conversarem sobre nada mágico na frente dela. Scorpius estava comendo o resto do sorvete de Cedrico. Cedrico sempre pedia o maior pote e nunca comia tudo.

Lily e Hugo brincavam com suas próprias mãos. Eles estavam cantando uma daquelas musiquinhas de criança e batiam as mãos umas com as outras.

Olhei para a livraria novamente e vi uma multidão me observando, rindo. Harry, Duda, Rony, Hermione, Gina, Josh, Fleur, Gui, Draco, Astória e Córmaco. Me levantei e estendi os braços, exasperada. Tinha também uma coruja, que eu imaginava que era o presente de Vic.

Eles continuaram rindo e vieram até mim.

— Olha só, as doze crianças que nós tinhamos planejado. - disse Harry me beijando.

Retribuí o beijo mas logo nos separei.

— Vocês todos estavam me dando suas crianças só por diversão? - perguntei

Todos assentiram.

— Na verdade, Scorpius realmente quis ficar. - disse Draco - Mas eu e Harry começamos a pedir para as pessoas deixarem os filhos com você.

Bufei.

— Desculpa, Alice. - Gui riu - Mas é que estava tão engraçado.

O encarei e revirei os olhos.

— E você! - eu disse encarando Josh - Já pensou em ser ator?

Josh riu.

— Eu já fiz algumas peças de teatro, na verdade. - ele disse

— Beauxbatons tem curso de teatro. - murmurou Fleur

Gui riu e deu um beijo em sua testa.

— E você, Corm? - ri

— Eu fui comprar o anel mesmo, mas na volta vi Potter e essa gangue rindo de você. - ele disse - Daí me juntei a eles.

— Olha só! - disse Rony - O Clube dos Namorados da Alice está de volta!

Teddy me encarou.

— Você namorou todas essas pessoas, mãe? - ele perguntou, meio chocado, meio impressionado.

— Não, Teddy. - murmurei

— Mas flertou com todos. - disse Rony

— Rony! - exclamei

— A verdade é dura, mas deve ser dita. - Rony

— Você está só com ciúmes. - sorriu Hermione - Ela flertou com todo mundo menos com você.

— Isso aí é culpa sua, ela respeita as regras do feminismo. - disse Rony

Rimos.

— Eu tenho que ir. - disse Duda a Harry - Foi ótimo te ver.

Harry assentiu.

— Mantenha contato. - disse Harry - Agora você tem meu telefone.

Duda sorriu.

— Vem, Daisy! - disse ele

Daisy se levantou e foi até seu pai, que a pegou no colo. Ela acenou um tchauzinho para todos nós e eles se afastaram.

Abracei Harry.

— Como foi? - perguntei em voz baixa.

— Foi legal. - ele disse - Tia Petúnia morreu.

— Sinto muito. - eu disse

— Tudo bem. - ele disse

Sorri para ele e beijei sua bochecha.

— Vamos pra casa? - ele perguntou

Assenti.

 

 

Harry e Duda continuaram se falando depois daquele dia. Harry, sendo a pessoa pura e iluminada que ele é, não sentia nenhum tipo de sentimento negativo em relação a Duda, mesmo depois de todos aqueles anos infernais. Ele entendia que não era culpa de Duda.

No natal seguinte, nós nos encontramos e trocamos presentes. Harry não admite, mas eu sei que ele ficou emocionado ao ganhar um presente de Duda. Depois de todos aqueles anos, Harry ainda ficava muito sensível no natal.

Harry e eu até ficamos de olho em Daisy, por um tempo, para tentar descobrir se ela também seria mágica, afinal, ela também tinha o sangue de Lily, mas com o tempo percebemos que ela era completamente trouxa, o que não era necessariamente um problema.

A relação de Harry e Duda nunca seria uma relação extremamente próxima, mas eles conseguiram manter uma proximidade saudável. Duda, na verdade, era muito gentil e agradável, eu gostava de conversar com ele. Depois de todos aqueles anos, pela primeira vez com um Dursley, tudo estava bem.


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Notas finais do capítulo

só mais três capítulos... coração está apertadinho mimimimimi
....
deixem as famigeradas reviews, por favorzinho