Harry Potter. escrita por AliceFelton


Capítulo 165
15 - The One with the Ferret Patronus (2009)


Notas iniciais do capítulo

quero dedicar esse capítulo às quatro pessoas que me deixaram review no capítulo passado
estou totalmente desgostosa
mas ainda amo vocês todos



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Harry e eu descobrimos que Draco não sabia conjurar um patrono. Aparentemente, nenhum Comensal da Morte sabia, exceto Snape. Harry, sendo o maior metido da história bruxa quando se tratava de Patronos, resolveu que iria ensinar Draco. Ele convidou Draco para passar a tarde na nossa casa, onde ele e o Professor Lupin o ajudariam, com direito a comentários animados de Sirius Black, James e Lily Potter (os primeiros James e Lily Potter). E é claro que convidar Draco implicava em convidar Scorpius.

Eu, meus filhos e meu quase filho loiro decidimos que aquilo seria divertido e nos sentamos no chão da sala dos quadros para assistirmos aos dois. Harry havia comprado vários pacotes de chocolate, e eu, Teddy e Jamie resolvemos que nós comeríamos uma parte daquele chocolate. Cedrico, Scorp e Lily eram muito novos para ligarem muito para chocolate.

Harry era um professor muito bom, Lupin era melhor ainda.

— Já pensou em ser professor em Hogwarts, Harry? - perguntei - Você poderia dar Defesa Contra as Artes das Trevas.

Lupin sorriu.

— É uma ótima ideia. - sorriu ele

— Já pensei nisso. - disse Harry - Mas acho que teria que ser algo só para daqui a anos, quando não tivermos mais que cuidar de todas essas crianças.

Ri.

— Você teria que mudar para Hogwarts comigo. - disse Harry

Dei de ombros.

— Eu posso dormir até no sofá. - sorri

Harry sorriu para mim.

— Ugh. - murmurou Draco - Foco, Potter.

— Okay, okay. - disse Harry - Malfoy, você tem que pensar na sua lembrança mais feliz de todas. Pelo menos por agora, para começar. Tem que ser o momento em que você quis explodir de felicidade.

— Quando você me viu quase pelada! - exclamei

Draco riu.

— Você tem uma auto-estima gigantesca, não é? - perguntou Draco

— Vocês cuidam disso para mim. - pisquei para ele

— Foco, Malfoy. - provocou Harry

— Alice fica flertando comigo! - protestou Draco

Harry suspirou.

— Alice, pare de flertar com Draco? Por favor? - Harry pediu

Sorri para ele.

— Paro, por você. - eu disse

— Agora ela está flertando com você! - disse Draco

Me levantei.

— Eu vou beber água! - exclamei

Peguei Lily no colo.

— E vou levar Lily! - exclamei - E se eu pudesse levar a outra Lily, eu levava também! Para vocês conseguirem se concentrar sem esses cromossomos XX atrapalhando vocês!

Harry riu.

Saí da sala e desci até a cozinha.

Coloquei Lily na mesa e lancei um feitiço em volta dela, para que Lily não se jogasse no chão. Era a cara dela se jogar no chão, ela gostava de uma aventura.

Abri a geladeira e peguei uma garrafa d’água, depois peguei alguns copos no armário. Eu levaria água para aqueles insuportáveis do andar acima.

Escutei um barulho de asas e vi uma coruja parada na nossa janela.

— Olá. - sorri

A coruja deixou cair uma carta e eu a peguei antes que ela caísse no chão.

— Obrigada! - eu disse para a coruja, que saiu voando.

— Luluja. - disse Lily, sorrindo.

— Coruja. - concordei, sorrindo também.

Olhei novamente para a carta e vi que estava endereçada para Ted Lupin, em tinta verde.

Sorri.

Virei a carta e confirmei minhas expectativas.

Era uma carta de Hogwarts.

Ted havia feito onze anos dois meses atrás. Eu sabia que logo a carta chegaria, mas com a confusão do patrono, eu havia sido pega desprevenida.

Subi de novo, com a água, a carta e Lily.

Abri a porta e vi que Harry chorava de rir, enquanto Draco estava emburrado.

— O que você fez, Harry? - perguntei

— O PATRONO DELE É UMA DONINHA! - gritou Harry - QUEM NEM A QUE O MOODY TRANSFORMOU ELE!

Dei uma gargalhada.

— Draco… - sorri - Pelo menos você conseguiu fazer um patrono!

— Me diz que dementador tem medo de uma doninha? - ele perguntou, meio irritado mas rindo.

— Tenho certeza que é uma doninha ótima. - sorri e dei um beijo em sua bochecha.

Coloquei a água e os copos na mesinha, e Lily no chão.

— Tem algum Sr. Ted Lupin aqui? - perguntei, sorrindo - Eu tenho uma carta aqui que é para ele.

Ted fez um expressão assustada. Harry e Draco pararam de conversar.

— É o que eu acho que é? - Ted perguntou

— Eu não sei. - eu disse, dando de ombros. - É para você, eu não abri.

Ted se levantou e correu até mim.

Entreguei a carta a ele.

Ele virou a carta de um lado para o outro umas três vezes, para ter certeza de que era real.

Ele olhou para mim, sorrindo com os olhos brilhando.

Dei um beijo em sua testa.

Lupin sorria.

Ele rasgou o envelope e tirou a carta de dentro.

“Prezado Sr. Lupin, temos o prazer de informar que você foi aceito na escola de magia e bruxaria de Hogwarts! - ele leu

Harry e eu nos entreolhamos, sorrindo.

— Teddy… - disse Lupin - Parabéns, filho.

Teddy sorriu.

— Valeu, pai.

Lupin assentiu.

— Eu preciso comprar livros! E uma varinha! E roupas! E um caldeirão! - disse ele - As aulas começam no dia primeiro de setembro!

— Como sempre… - disse Harry

— Acho que temos uma excursão para o Beco Diagonal amanhã. - sorri

Teddy assentiu, com fervor.

— Eu achei que eu não fosse ser chamado. - disse Ted

Fiz um carinho em sua cabeça.

— Você acha mesmo que alguém impediria o filho de Remo Lupin, Ninfadora Tonks, Harry Potter e Alice Felton, primo de Draco Malfoy a entrar em Hogwarts? - disse Draco - Eles não são tão loucos assim.

Teddy riu.

 

 

No dia seguinte, fomos ao Beco Diagonal. Teddy estava extremamente feliz. Ele disse que amou sua varinha, amou seus livros, amou suas vestes, amou tudo e que tinha certeza que ia amar a escola, e as aulas e os professores.

Harry e eu compramos uma coruja para ele. Ela era manchada de marrom, mas um marrom mais claro, não o mesmo marrom de Otulissa. Teddy o chamou de Aluado.

Teddy também queria muito uma vassoura, mas Harry disse que ele não poderia ter sua própria vassoura até ano que vem, mas que se ele se comportasse, talvez pudéssemos dar uma de natal para ele.

— O que se comportar significa? - Teddy perguntou - Eu sou filho de vocês.

Era tão irritante quando Teddy dava uma de espertinho. Harry e eu concordamos com ele, mas ele não ganhou a vassoura de qualquer forma.

Voltamos pra casa e Teddy correu para seu quarto, segurando seu malão, suas trezentas coisas e sua coruja.

— Cuidado para não cair na escada! - gritei

Escutei um barulho alto de coisas caindo.

— Ops! - gritou Teddy

Harry e eu rimos.

Snuffles veio correndo e lambeu o rosto de Harry. Era realmente inconveniente ter um cachorro grande. Harry riu e o afastou.

Demos banho nos filhos menores, jantamos e colocamos as crianças para dormir. Não colocamos Teddy para dormir porque sabíamos que ele ficaria lendo a noite toda. Era bem emocionante comprar os primeiros livros de magia.

Depois que Lily dormiu, dizendo mamãe, puxei Harry para um canto.

— Lily disse mamãe! - sorri

— Sério? - sorriu Harry - Awn, Liz.

Sorri mais.

— Eu não acredito que todos os nossos filhos disseram mamãe primeiro. - ele bufou

Dei de ombros.

— Bom, acho que se eu tivesse uma mãe assim, eu também diria. - disse Harry me puxando para perto.

Ri.

— Que bom que eu não sou sua mãe. - sorri

Harry riu.

— Realmente.

Me estiquei e dei um beijo nele.

— Eu não acredito que Teddy já vai para Hogwarts. - murmurei

— Nem eu. - ele disse, me beijando.

— Em que casa você acha que ele vai ficar? - perguntei

Harry sorriu.

— Eu não sei. - ele disse - E você?

— Lufa-Lufa. - eu disse

Harry assentiu.

— Talvez. - ele concordou

— Nós precisamos ensinar a cozinha para ele. - eu disse - Ele vai chegar em Hogwarts sendo o primeiranista que sabe das passagens secretas e tudo mais.

— McGonagall vai nos matar. - Harry riu

— Vai - concordei, rindo.

Harry segurou minha mão.

— Devemos dar o mapa para ele. - ele disse

Assenti.

— Vamos. - eu disse - Accio Mapa.

Harry me deu mais um beijo e eu segurei o mapa que veio voando para mim.

Ou nós podemos ficar com o mapa e observá-lo por aqui! - sugeri - Quando ele for mais velho, a gente pode ver ele dando amassos com alguém. Tenho certeza que dá pra ver quando tem duas pessoas em um cantinho escuro ou em um armário de vassouras.

Harry riu.

— Dá pra ver. - ele disse

Dei um soco em seu braço.

— Você ficava me espionando, não ficava?

Não, eu ficava espionando Draco. Não sei se você lembra, mas ele era um Comensal da Morte. - ele disse - Eu precisava saber se ele estava tramando algo.

— Ele não estava tramando algo se agarrando comigo. - rebati

— Eu não ficava olhando vocês se agarrando, eu queria saber onde ele estava apenas. Eu achava ele com você, eu fechava o mapa. - ele disse - Por que eu ficaria olhando vocês dando uns amassos pelo mapa? São dois pés se movendo levemente.

Revirei os olhos e bati na porta de Teddy.

Enfiei a cabeça para dentro e sorri.

— Eu já vou dormir. - ele disse fechando o livro rapidamente - Eu juro.

— Tudo bem, Ted. - sorri - Hoje você pode ficar acordado o quanto quiser.

Ele sorriu.

— Valeu, mãe. - ele disse

— Seu pai e eu temos uma coisa pra te dar. - eu disse

Ele assentiu.

Harry e eu entramos e sentamos em sua cama.

— Você sabe que meu pai e seu pai foram para Hogwarts juntos, não sabe? - disse Harry - Junto com Sirius e minha mãe.

Teddy concordou.

— Eles me contaram. - disse Ted - Sirius também me contou onde fica a cozinha, em Hogwarts.

— Eu não acredito! Eu vou matar ele! - exclamei

Harry riu.

— De qualquer forma, - continuou Harry - Quando eles foram para Hogwarts, eles criaram um mapa. Um mapa que mostra todos os lugares em Hogwarts e todas as pessoas que estão lá.

Teddy ficou impressionado.

— Bom, eu quero te dar esse mapa. - disse Harry - Ele foi ótimo para mim enquanto eu estava em Hogwarts, mas agora acho que você deve aproveitá-lo.

Harry estendeu o pergaminho a Teddy.

— Não tem nada aqui. - disse Teddy

Harry sorriu e colocou sua varinha no papel.

— Eu juro solenemente que não vou fazer nada de bom. - disse Harry

Vi a tinta familiar começar a aparecer no papel e observei Ted, ficando absolutamente vidrado naquilo.

— Os senhores Aluado, Rabicho, Almofadinha e Pontas, fornecedores de recursos para bruxos malfeitores, têm a honra de apresentar o Mapa do Maroto. - leu Teddy

Harry sorriu.

— E quando você acabar de usá-lo, é só dizer Malfeito Feito. - disse Harry

— Senão qualquer um pode ler. - eu e ele dissemos em conjunto.

Sorri para ele e lembrei do dia em que ele havia ganhado o mapa, de Fred e Jorge.

O mapa desapareceu, deixando Teddy com o pergaminho em branco. Ele colocou-o cuidadosamente em cima de seu malão.

— Obrigado, pai. - ele disse - E mãe.

Sorri e assenti.

Ele nos abraçou e beijou uma bochecha de cada um.

— Boa noite. - pisquei para ele

— Boa noite. - ele piscou de volta.

Saímos do quarto e eu fingi estar soluçando, o que fez Harry rir. E me beijar em seguida.

 

 

— Está pronto? - perguntei a Ted

Estávamos encarando a coluna entre as plataformas nove e dez. Eu estava com Lily no colo. Harry estava com Jamie e Cedrico no colo, um em cada braço. Harry era realmente muito másculo. Ted estava parado, com seu malão e sua coruja em um carrinho.

Assenti.

— Pode ir correndo se estiver com medo. - disse Harry, sorrindo.

Teddy suspirou e saiu em disparada pela coluna.

Harry e eu nos entreolhamos e rimos.

Jamie encarou a parede.

— A parede comeu meu irmão. - ele disse

Dei uma gargalhada.

Harry saiu correndo e entrou com eles dois. Logo em seguida, eu fui atrás.

Senti o cheiro familiar da fumaça do Expresso de Hogwarts e abri os olhos. Harry sorri para mim e gesticulou com a cabeça para que eu o seguisse.

Teddy parou em frente a uma das portas e se virou para a gente.

— Então acho que é isso. - ele suspirou

Sorri e assenti.

Ele veio até mim e me apertou em um abraço.

— Eu vou sentir sua falta, mãe. - ele disse

Beijei o topo de sua cabeça.

— Eu vou sentir muito mais. - sorri - Você vai estar no melhor lugar do mundo, eu vou estar em casa trocando as fraldas sujas de Lily.

Teddy sorriu.

— Promete que vai me escrever? - perguntei

Teddy assentiu.

— Quero saber sua casa assim que você for selecionado. - eu disse

Teddy sorriu.

— Certo. - ele disse

Beijei sua cabeça de novo.

— Você vai se divertir muito, Ted. - eu disse

— Espero que sim. - ele sorriu

Finalmente soltei-o e ele foi falar com Harry, que colocou James e Cedrico no chão para abraçá-lo.

Abaixei-me e tentei segurar as três crianças ao mesmo tempo. Não deu muito certo, mas nenhuma delas saiu correndo, o que era o que eu estava tentando evitar.

O trem apitou e Teddy se apressou para embarcar.

A locomotiva foi levemente se movendo e Teddy ficou acenando pela janela. Harry veio até mim e me abraçou. Beijei seu queixo e fiquei observando o trem, até que ele não era maior do que uma minhoca vermelha.

Harry pegou James e Cedrico novamente, e sorriu.

— Vamos? - ele perguntou - Estou com fome.

Assenti.

— Eu também. - respondi

Me virei e topei com uma moça de cabelos extremamente loiros.

Não uma moça qualquer, Luna.

— Luna! - sorri - O que você está fazendo aqui?

— Oi Lizzie. - ela sorriu - Não sei direito. Eu vim ver o trem partir.

Assenti.

— Você conhece alguém que está indo para Hogwarts? - perguntou Harry, sorrindo.

— Teddy. - ela respondeu, com inocência.

Harry riu.

— Certo. - ele disse

— Bom, de qualquer forma eu tenho novidades. - ela disse - Eu estou grávida!

Luna havia se casado há uns dois anos com Rolf Scamander. Eu não sabia muito sobre ele, mas sabia que ele era bisneto de Newt Scamander, o escritor do livro sobre animais que usávamos na escola. Harry havia pesquisado e descobrimos que o cara havia causado uma confusão danada em Nova Iorque, ao deixar seus animais fugirem.

O casamento de Luna havia sido muito…, bem, Luna. Ela estava usando um vestido de feito de lantejoulas e arco-íris, junto com uma tiara de chifres de unicórnio prateados. Rita Skeeter quis publicar uma nota o descrevendo como o vestido mais horrível do século no Profeta, mas eu não deixei.

Uma novidade: eu mandava em Rita Skeeter no que se tratava de matérias. Ha-Ha.

— Luna! - exclamei - Isso é maravilhoso!

Ela assentiu.

— São gêmeos. - ela sorriu.

— Maravilhoso em dobro, então. - sorri

Harry foi até ela e plantou um beijo em sua bochecha.

— Parabéns, Di-Lua. - ele sorriu

Ela riu e sorriu para ele.

— Quer saber? Hoje em dia eu até gosto desse apelido. - ela disse - Ser da lua deve ser muito legal.

Harry riu.

— Bom, eu tenho que ir. - ela disse - Foi bom ver vocês.

Sorri.

— Bom ver você também. - eu disse

Ela aparatou, depois de beijar as testinhas das crianças.

Saímos da plataforma e fomos até o carro.

É. Nós compramos um carro. Outra novidade.

Nós realmente gostávamos do modo bruxo de locomoção, mas com quatro filhos era realmente um desafio. Eles eram muito pequenos para serem sugados pela aparatação. Compramos um carro e fizemos aulas de direção, para podermos dirigir o carro. Impressionante, eu sei.

Prendemos os pirralhos nas cadeirinhas e entramos no carro. Harry suspirou.

— Sinto falta de Ted. - ele disse

Segurei sua mão e depositei um beijo na ponta de seus dedos.

— Eu também. - sorri

Harry se aproximou de mim.

— Eu tenho uma ideia. - ele disse em voz baixa - Pode ser loucura, mas talvez funcione.

— Com certeza vai ser loucura. - sorri - Estou dentro.

Ele sorriu.

— Vamos assistir a seleção de Ted. - ele disse

— O que?! - exclamei

— Pegamos a capa, usamos uma passagem secreta e assistimos. - ele disse - Depois, nós voltamos para Hogsmeade e aparatamos.

Sorri.

— Eles reabriram a passagem secreta da bruxa de um olho só. - disse Harry - Eu vi no mapa.

Suspirei.

— Certo. - eu disse - Vamos.

Harry sorriu e eu ri.

— Eu não acredito que você me convenceu a fazer isso. - eu disse

Harry sorriu mais.

— Eu também não acredito. - ele disse - Achei que você fosse falar que seríamos presos ou algo do tipo.

Seremos presos ou algo do tipo. - eu disse

 

 

No final da tarde, estacionamos em frente a casa dos meus pais. Peguei Lily e James e fui até a porta. Harry me seguiu com Cedrico no colo. Toquei a campainha e minha mãe atendeu.

— Oi mãe. - sorri - Desculpe por ter avisado de última hora.

Ela sorriu.

— Não tem problema. - ela disse

Coloquei Lily no chão e Jamie e Ced a ajudaram a andar até a sala.

— O que vocês vão fazer? - perguntou minha mãe - Parecia urgente no telefone.

— Vamos ver Ted ser selecionado para sua casa em Hogwarts. - sorri

— Isso é ótimo! - ela sorriu - Eu já sinto a falta dele.

Harry assentiu.

— Isso é permitido? - perguntou minha mãe

Harry e eu nos entreolhamos, sorrindo. Minha mãe suspirou.

— Harry e Alice Potter! - ela disse - Vocês têm que parar de agir como se fossem mais importantes que todo mundo.

— Nós não somos mais importantes que todo mundo, mãe. - murmurei - Nós só temos uma coisa que as pessoas não têm.

— Privilégios? - ela perguntou

— Uma capa da invisibilidade. - respondi

Ela bufou.

— Tá. - ela disse - Espero que vocês não se metam em problema.

— Temos experiência em sair de problemas. - sorri - Beijo, mãe!

— Beijo. - ela murmurou, fechando a porta.

 

 

Aparatamos direto no porão da Dedos de Mel. Harry e eu conhecíamos o túnel de cor, o que era ótimo levando em conta que havíamos dado o mapa para Teddy. Passamos pela bruxa de um olho só e, felizmente, o castelo estava vazio, sinal de que eles ainda estavam todos na cerimônia do início do ano.

Corremos até o saguão e chegamos a tempo de ver McGonagall dando o famoso discurso sobre as casas, para os primeiranistas. Agora, como diretora, McGonagall fazia tudo que uma diretora fazia mais o que ela fazia antes, como vice.

Vi Teddy observar McGonagall sem mexer um músculo do corpo. Ela conseguia ser bem intimidadora, quando queria.

Ela abriu a porta, revelando o Grande Salão do jeitinho que eu me lembrava. Com o céu estrelado e as velas flutuantes.

Todos os primeiranistas entraram e ela foi fechar a porta. Harry e eu tentamos nos espremer pela abertura, sem que ela visse, mas é claro que não conseguimos.

McGonagall saiu do salão e fechou a porta atrás de si, cruzando os braços em seguida.

— Eu sabia que vocês dois iriam fazer isso em algum momento. - ela disse

Harry puxou a capa.

— Surpresa! - sorri

Ela continuou com a expressão severa.

— Só queremos assistir a seleção! - pedi

— Por favor, por favor! - disse Harry

Minerva suspirou.

— Tá bem. - ela disse, relutante. - Mas a seleção!

Harry e eu assentimos.

— Depois disso, vocês vão para casa e não contem isso para ninguém. - disse ela

— Podemos voltar para ver Jamie, Ced e Lils? - perguntou Harry

Minerva suspirou novamente.

— Podem. - ela bufou.

Sorri e a abracei.

— Obrigada, obrigada, obrigada! - eu disse

Ela sorriu.

— Só a seleção! - ela disse

Assentimos novamente.

— Eu juro que se eu pegar vocês naquele maldito sofá…

— Só a seleção! - disse Harry

Ela assentiu e se apressou para dentro, nos deixando entrar discretamente. Andamos, em silêncio e nos colocamos ao lado dos alunos novos.

Ela murmurou um pedido de desculpas e se adiantou para ler a lista de nomes dos primeiranistas. Teddy parecia nervoso.

— Perdemos a música do chapéu. - Harry sussurrou, sorrindo.

Sorri de volta.

— Ted Lupin. - disse McGonagall depois de, mais ou menos, quinze crianças serem selecionadas.

Ted suspirou e se sentou no banquinho.

McGonagall colocou o chapéu em sua cabeça, que ficou se contorcendo por um tempo. Nós dois sabíamos que ele estava falando dentro da cabeça de Teddy.

— LUFA-LUFA! - disse ele

A mesa ao nosso lado explodiu de vivas. Harry e eu também gritamos alguns vivas, mas recebemos um olhar venenoso de McGonagall e decidimos que era melhor irmos embora.

Eu senti um aperto no coração ao passar pela estátua da bruxa novamente, ao lembrar que não pertencia àquele lugar mais. Hogwarts sempre seria o melhor lugar do mundo. Harry segurou minha mão e entramos na escuridão. Mesmo triste por deixar Hogwarts e meu filho para trás por algum tempo, eu sabia que tudo estava bem.


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Notas finais do capítulo

hihuuhiuhiuihihuihuiu ♥
bju
deixem review, tem cap amanhã (30/08)!!
bju