Harry Potter. escrita por AliceFelton


Capítulo 143
Capítulo 31




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A voz de Voldemort desapareceu com a mesma facilidade em que havia vindo. Ninguém no Grande Salão se atreveu a falar alguma coisa.

— O que vocês estão esperando? - perguntou uma voz, também conhecida, e irritante - Agarrem ele!

— Gostaria de te ver tentar, Pansy. - eu disse, encarando (ARGH) Pansy com uma expressão irritada

Ela se virou para me encarar mas não se moveu em direção a Harry. Nem ela nem ninguém.

Dei de ombros e sorri para ela.

Comecei a ouvir um grito vindo de fora do salão. Segundos depois, Filch entra correndo, segurando Madame Nora.

— ALUNOS FORA DA CAMA! - ele grita

— É onde eles deveriam estar, seu imbecil! - disse McGonagall

Filch parecia confuso.

Olhei para o lado e vi Gui julgando-o e não pude deixar de rir.

Rony, Hermione e Luna entraram no salão e fiz contato visual com Harry, tínhamos que ir.

— Potter, Felton… - disse McGonagall - Imagino que vocês tenham voltado por algum motivo. Do que vocês precisam?

— Tempo, professora. - disse Harry

Ela assentiu.

— Certo. - ela disse

— Leve os primeiranistas para o Salão Comunal da Sonserina. Junto com os alunos mais velhos que não quiserem lutar. - eu disse -  Lá é mais seguro, eles podem se esconder na salinha que fica atrás de uma tapeçaria.

McGonagall franziu a testa.

— Você já foi ao Salão Comunal da Sonserina, Srta. Alice Felton? - ela perguntou

Ri.

— É claro que não, professora. - eu disse - É expressamente proibido.

Ela sorriu.

— Fico tranquila. - ela disse rindo - Você nunca quebrou nenhuma regra, não é?

— Exatamente. - eu disse

Ela assentiu.

— É bom vê-los. - ela disse

Sorrimos.

— É muito bom ver você também. - Harry disse

Olhei para os primeiranistas e, finalmente, o avistei. Nicholas Felton. Ele parecia, ao mesmo tempo, amedrontado e animado. Ele ficava tão bem no uniforme da Corvinal, eu gostaria de ter podido vê-lo colocando o Chapéu Seletor.

Harry me deu um empurrãozinho em sua direção.

— Fale com ele.

— Ele não se lembra de mim. - eu disse

— Quando isso acabar, ele vai voltar a lembrar. - ele disse

Encarei o chão e assenti.

Harry fez um afago em meu cabelo e segurou minha mão.

— Vem… - ele sussurrou

Deixei que ele me puxasse até os primeiranistas e paramos em frente a Nick.

— Você está bem? - perguntei - Alguém te machucou?

Ele assentiu e depois negou.

— Eles vão te levar para um lugar seguro. - eu disse - Quando acabar, me espere e eu vou te levar para casa, ok?

Nick assentiu.

— Quem é você? - ele perguntou

— Alice. - eu disse

— Isso eu sei. - ele riu

— Então por que perguntou? - ri

— Por que você vai me levar para casa? - ele perguntou, ignorando minha pergunta

— Eu conheci seus pais. - eu disse - Será bom revê-los.

Nick assentiu.

— Fique a salvo, garotão. - disse Harry passando a mão, carinhosamente, nos cabelos dele.

Nick assentiu, mais acentuadamente por ser Harry Potter quem estava falando com ele.

Mesmo sem lembrar de mim, ele ainda agia como meu irmão mais novo irritante.

Nos afastamos das crianças e Harry passou o braço pelos meus ombros, logo em seguida me dando um abraço.

— Ele consegue ser tão insolente quanto você. - ele sussurrou, rindo

Dei um soco em seu braço e fomos encontrar Rony e Mione.

 

 

Harry e eu emergimos da penseira. Estávamos no escritório de Dumbledore. Era o melhor lugar para ficarmos a sós, o resto da escola estava um caos.

— É um belo diadema. - disse ele

Havíamos visto as lembranças de Rony do quadro no Salão Comunal da Corvinal. Havia duas grandes pinturas de Rowena. Em uma, ela estava sozinha, e em outra, ela posava com sua filha, que me pareceu extremamente familiar.

Era um salão realmente muito bonito, cheio de estantes e de janelas. Meu irmão, com certeza, estava amando aquele lugar.

Mione assentiu.

— Mas não fazemos ideia de onde ele pode estar. - disse Mione

Suspirei e fui até a janela.

Vi que uma barreira de feitiços subia em volta de Hogwarts. McGonagall, os outros professores e os alunos corriam de lá para cá no pátio, reforçando proteções.

— Temos que começar a procurar em algum lugar. - eu disse - Não adianta ficarmos aqui.

Rony assentiu.

— Eu e Hermione estávamos pensando… - disse ele - Não adianta acharmos outra Horcrux se não formos conseguir destruí-la.

— O que você quer dizer? - perguntou Harry

— Você destruiu a primeira Horcrux com uma presa do Basilisco, não foi? - ele perguntou - Podemos ir à Câmara Secreta pegar mais algumas.

— É uma ótima ideia! - disse Harry

Resolvi que ia deixar a Penseira, junto com o resto dos meus pertences lá. Era um lugar seguro e, se algum dos meus amigos precisasse de qualquer coisa, eles não precisariam sair correndo atrás de mim para conseguí-la, era só voltar para o escritório vazio.

Abri a bolsa e vi um envelope conhecido. A carta de Dumbledore. Peguei-a e a coloquei em meu bolso. Eu estava evitando lê-la por estar com medo do que estaria escrito, mas poderia ser algo importante para vencermos a guerra.

Continuei em silêncio. Eu ainda estava pensando no quadro de Rowena e sua filha. Algo nela era tão familiar… Eu sentia a resposta se escondendo no meu cérebro, mas sabia que ela estava ali.

— HELENA! - exclamei

— É Harry, na verdade. - riu Harry

— Hogwarts é como uma irmã para ela! - eu exclamei - É obvio!

— Lizzie! - Harry perguntou, muito confuso - O que você está falando?

Sorri para ele.

— Mione! Rony! Vocês podem ir para a câmara? - perguntei

Mione assentiu.

— Harry e eu temos que encontrar alguém. - murmurei

— Fiquem com o mapa. - disse Harry, entregando o Mapa do Maroto para eles - Achem a gente depois que conseguirem pegar as presas do basilisco.

Rony assentiu.

Segurei a mão de Harry e saí correndo pelo castelo. Eu não sabia onde encontrar Helena, mas resolvi começar a procurar por perto de onde eu a havia conhecido, as vezes era o lugar do castelo que ela mais gostava.

Minha intuição estava certa, Helena estava na varanda em que eu e ela havíamos ficado conversando na noite da morte de Dumbledore. Ela parecia preocupada, o que era normal, levando em conta que estávamos à beira de uma grande batalha.

— Helena! - sorri

— Alice! - ela sorriu - Como você está? Por que está aqui?

— Tem alguém aqui que eu quero que você conheça. - murmurei

Ela encarou Harry e assumiu uma expressão triste.

— Harry Potter. - disse ela

— Harry, essa é Helena Ravenclaw. - eu disse

Harry me encarou.

— Muito prazer, Helena. - disse Harry

— Eu sei o que vocês querem. - ela disse - Mas não posso ajudá-los.

— Helena… - eu disse - É importante.

— Só queremos acabar com isso logo. - disse Harry

Ela não disse nada.

— Qualquer informação pode nos ajudar… - eu disse - Qualquer coisa que você consiga lembrar sobre o diadema.

Helena suspirou.

— Vocês dois não são os primeiros estudantes a cobiçar o diadema. - bufou ela - Gerações de estudantes me importunam querendo saber onde ele está.

— Você sabe que nós não o cobiçamos, não sabe? Eu só quero derrotar Voldemort. - argumentou Harry -  Por favor, Helena. Eu não fui bom com você todos esses anos, eu nunca nem parei para pensar na sua existência.

— Harry, isso não é muito gentil. - eu disse

Ele sorriu para mim.

— Mas essa garota aqui ao meu lado sim. - disse Harry gesticulando para mim  – Depois do enterro de Dumbledore, eu escutei atentamente essa garota me contar, com brilho nos olhos, o quanto tinha sido legal conversar com você e o quanto ela se arrependia de não ter conversado com todos os fantasmas desse castelo.

Helena encarava Harry firmemente.

— Nos ajude. - Harry suspirou - Eu sou o único que pode fazer isso. Me ajude a salvá-la. Me ajude a salvar todas essas pessoas que estão aqui no castelo. Todas as pessoas que estão no mundo.

Helena suspirou.

— Eu roubei o diadema de minha mãe. - disse ela

Harry franziu as sobrancelhas.

— Eu queria ser mais inteligente que ela. - disse Helena - Mais importante.

Harry assentiu.

— Eu o roubei e fugi para um lugar distante, certa de que minha mãe não viria me procurar. Ela adoeceu mas guardou o segredo, a minha traição, de todos, fingindo que estava tudo certo até para seus colegas fundadores de Hogwarts. - ela disse - Ela mandou um homem que gostaria de se casar comigo, mas que eu nunca havia demonstrado sentimento recíproco. O Barão sempre foi um homem de temperamento colérico. Ele se ofendeu com minha recusa em voltar para casa e me apunhalou.

O Barão? - perguntou Harry - Barão Sangrento?

Helena assentiu.

— Ele se matou logo depois. - ela disse - Ao perceber o que havia feito comigo.

— Eu sinto muito. - eu disse

Ela sorriu para mim.

— Obrigada, Alice. - ela agradeceu

— Onde isso tudo aconteceu? - perguntou Harry - O que aconteceu com o diadema?

— Eu o escondi no oco de uma árvore, em uma floresta da Albânia. - Helena respondeu

Harry suspirou.

— Você manteve segredo disso por muitos anos, não foi? - ele perguntou - Mas você contou para um outro estudante, não contou?

Helena assentiu.

— Eu não sabia… - ela disse, parecia prestes a chorar - Ele era encantador, lisonjeador… Ele pareceu entender e se solidarizar…

— Eu sei. Ele era assim mesmo. - disse Harry, dando um sorriso fraco a ela

— Eu sinto muito, Harry. - ela disse - Isso é tudo que eu sei. Eu não vejo Tom desde que ele se formou aqui, com excessão da vez que ele veio…

— Pedir emprego! - exclamei

Helena se espantou.

— Isso. - ela disse

Harry sorriu.

— Você nos ajudou muito, Helena. - disse Harry - Muito obrigado.

Ela assentiu, timidamente.

— Eu espero que você viva, Harry Potter. - ela disse

Ele riu.

— Eu também.

— Salvem a escola, Alice Felton. - ela sorriu para mim - Eu não posso correr o risco de ficar sem meu novo melhor amigo, Nicholas.

Sorri.

— Vocês se conhecem? - meu rosto se iluminou com um sorriso

— É claro! - ela riu - Me apresentei para ele no segundo dia de aula! Ele é realmente muito inteligente, Lizzie, e se parece muito com você.

— Fico feliz que vocês tenham se dado bem. - eu disse - Espero que ano que vem ele possa se apresentar de novo para você, com seu verdadeiro sobrenome.

Ela assentiu.

Olhei para Harry e, pelo seu olhar, vi que seu cérebro estava a mil tentando imaginar onde estaria o diadema.  Meu olhar foi desviado para a proteção em volta de Hogwarts, que estava recebendo cada vez mais feitiços em sua superfície.

Nos despedimos de Helena e corremos para o hall principal. McGonagall estava parada na porta do castelo, observando a proteção. Ela havia conjurado guerreiros de pedra para ajudar-nos a proteger Hogwarts. A boa noticia é que eles pareciam bem resistentes, a má era que, com o estrondo que eles faziam, uma das estátuas de Hogwarts havia se quebrado e estava no chão. Seria fácil de consertar, mas era uma estátua bem bonita.

— Não vai durar muito. - eu disse a McGonagall, vendo os feitiços ricochetearem

— Não mesmo. - ela disse

Harry observava a estátua no chão.

Ouvi um barulho horrível e vi Neville passando correndo, usando abafadores de ouvido, junto com vários estudantes, carregando mandrágoras.

Ele me viu e se aproximou de mim.

— VAMOS JOGÁ-LAS PARA FORA! - disse ele

Assenti, rindo, e colocando minhas mão em volta da minha cabeça para abafar o som das plantas. Não seria uma boa hora para eu desmaiar.

Neville sorriu e fez menção de sair correndo novamente, mas foi impedido por Harry, que agora sorria para mim.

— Você sabe onde está, não sabe? - perguntei

Ele deu uma risadinha.

— NEVILLE! - gritou Harry

— O QUE? - perguntou ele

— TODOS ESTÃO FORA DA SALA PRECISA? - ele perguntou

— SIM! - disse ele - EU FUI O ÚLTIMO A SAIR DE LÁ, MAIS CEDO. TODOS ESTÃO SEGUROS NO SALÃO COMUNAL DA SONSERINA!

— OBRIGADO!

— DE NADA.

Neville saiu correndo para um lado e nós, para outro, indo em direção ao sétimo andar.

Quando subimos correndo a escada para o sexto andar, Harry caiu no chão. Eu quase comecei a rir, mas vi que ele estava tendo um dos seus momentos de conexão com Voldemort, então, me ajoelhei ao seu lado e o abracei.

Ele ficou alguns segundos fora do ar, mas logo senti sua respiração voltar ao normal e ele me apertou forte.

— Rony e Hermione destruiram a taça. - murmurou ele

Ouvi um barulho extremamente alto e corremos para a janela mais próxima.

Um feixe de luz estava quebrando a proteção mágica em volta do castelo.

— É ele. - disse Harry - Ele está furioso.

 


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Notas finais do capítulo

EBA EBA EBA
DEIXEM REVIEWS PRA MIM QUE TO ESCREVENDO MUITO E POSTANDO RÁPIDO, MUCHOS BEIJOS AMO VCS
PAREM DE PEDIR A RECEITA DE MILKY POTTER EU NÃO ESQUECI DELA ESPEREM UM POUCO TA NO ROTEIRO VCS VÃO FICAR SABENDO
SÓ ISSO
BEIJO