Harry Potter. escrita por AliceFelton


Capítulo 142
Capítulo 30




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/228467/chapter/142

— Eu sabia que vocês estavam vindo! - sorriu Neville - Eu sabia!

Esquadrinhei seu rosto. Ele estava muito mais magro do que eu ja havia visto e possuía algumas cicatrizes e machucados na pele exposta de seu corpo.

Corri para abraçá-lo.

— Neville - eu disse

— Lizinha - ele disse passando a mão no meu cabelo - Como você está? Você machucou seu rosto?

Me soltei do seu abraço.

— Ah, não foi nada. - sorri - Já está quase novo.

Ele sorriu.

— Fico feliz.

Ele abraçou Harry, Rony e Hermione, sorrindo.

— Sentimos sua falta, Neville. - disse Harry

— Sentimos a de vocês também. - ele disse - Hogwarts não é a mesma sem vocês, embora eu deva dizer que esse ano não esta sendo um dos mais parados…

Assenti.

— O que aconteceu com você? - perguntou Mione

Ele suspirou.

— Eu conto no caminho. - ele disse

Assentimos.

— Ab, mais três pessoas estão a caminho. - disse ele a Aberforth

— Mais três?! - exclamou Aberforth - Longbottom! Há um toque de recolher nas ruas! E o Feitiço Miadura!

— Eu sei, eu sei. - disse Neville dando de ombros - É por isso que elas vão aparatar direto no bar. Mande-as pelo túnel, por favor?

Harry e eu nos entreolhamos. Há alguns anos atrás, Neville seria facilmente intimidado pelo grito de Aberforth.

Rony e Hermione entraram no túnel do quadro, seguidos de Neville.

Harry virou-se para Aberforth.

— Obrigado, Sr. Dumbledore. - ele disse

Aberforth assentiu.

— Espero que você sobreviva, Sr. Potter. - disse ele

Harry agradeceu com um movimento de sua cabeça e nós dois entramos no túnel, que se fechou imediatamente.

— Há quanto tempo isso está aqui? - perguntou Rony - Achei que só houvesse sete passagens para entrar e sair de Hogwarts.

— Essa é nova. Eles lacraram todas as antigas. Provavelmente lacrariam essa aqui, se a descobrissem.  – disse Neville - É bem complicado usar qualquer uma das outras, com os milhares de comensais, feitiços, dementadores. Só o básico.

Rony riu.

— Mas isso não é importante! Vocês são! - Neville disse - É verdade que invadiram e arrombaram o Gringotes e fugiram em um dragão? Todos estão curiosos. Carrow espancou Terêncio Boot por ter falado disso no jantar, mas todos concordamos que era bem possível que vocês tivessem feito isso.

— É, é verdade. - disse Harry e ouvi ele sorrindo.

Neville riu com gosto.

— Brilhante. - ele disse

— Neville, como está Hogwarts? - perguntei - Ficamos completamente sem notícias a maior parte do tempo em que ficamos escondidos. Como estão todos? Todos os alunos? Os professores?

— Céus, me desculpe, Lizze. Eu esqueci completamente, você deve estar aflita! - disse ele - Nick está bem.

— Nick? - perguntei - Nick-Quase-Sem-Cabeça?

Neville riu, nevosamente.

— Nicholas Felton. - ele disse - Ou Nicholas Diggory, como o conhecem por aqui.

Arfei.

— O QUE? - perguntei

Harry me abraçou.

— Ei, está tudo bem. - ele disse - Vamos pegá-lo. Achamos ele e depois nos preocupamos com a Horcrux. Podemos levá-lo com a gente para onde formos…

— MAS O QUE NICK ESTÁ FAZENDO AQUI, HARRY? - perguntei - COMO EU NÃO FIQUEI SABENDO DISSO ATÉ AGORA?

— Eu não sei, Lizzie. - ele disse - Eu não sei o que pode ter acontecido, mas ele está bem.

Afundei a cabeça no seu peito, mas logo me virei para Neville novamente.

— Ninguém o reconheceu? - perguntei - Não o machucaram por ser meu irmão?

— Os Carrow não são tão familiarizados com você, creio que não tenham reconhecido. - ele disse - Mas todo mundo do segundo ao sétimo ano reconheceu. Além dos professores…

— E Snape? - perguntei

— Ele quase não sai de seu escritório. - ele disse - Talvez nem tenha percebido Nick no meio de todos os primeiranistas.

Assenti.

— Ele é da Corvinal. - Neville disse

Suspirei.

Harry aproximou o rosto do meu novamente.

— Ele vai ficar bem. - ele disse - Ele é minha prioridade.

O encarei.

— Não. - respondi - A Horcrux é.

— Lizzie, ele é seu irmão. - Harry disse

— Ele tem passado despercebido aqui. - respondi - Podemos lidar com a questão principal primeiro, temos pouco tempo.

— Alice. - Harry disse - Você corre a chance de perdê-lo.

Senti lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

— E você já perdeu tudo! - eu disse - Vamos acabar logo com tudo isso, pelo bem maior.

Harry assentiu e limpou minhas lágrimas com a manga de seu casaco.

— Me desculpem. - eu disse - Vamos continuar andando.

Neville e Harry trocaram olhares mas todos começaram a andar novamente, sem questionamentos.

— Quem são esses Carrow? - perguntei

— São dois comensais. - disse Neville - Eles são professores e responsáveis pela disciplina.

— Como a Umbridge? - perguntou Rony

— Nah, perto dos dois, ela era boazinha. - Neville murmurou. - Amico ensina Artes das Trevas. Temos que praticar maldições em alunos que ganharam detenções.

Ele encarou o chão.

— E em primeiranistas, as vezes.

Deixei escapar um muxoxo de dor.

— A maioria de nós se recusa a castigá-los. - ele disse - Mas, alguns alunos, como Crabbe e Goyle, amam… Deve ser a primeira vez em que são bons em alguma aula.

Nem mesmo Rony riu.

— Ganhei esse corte aqui por me recusar a fazer o que me mandaram. - ele disse indicando um corte na bochecha

— A Aleto ensina Estudo dos Trouxas. - ele disse - Ela fica nos falando o quanto os trouxas são porcos imundos. Os nascidos trouxas têm que se sentar em um canto especial da sala.

Mione e eu trocamos olhares.

— Esse machucado aqui foi por perguntar a porcentagem de sangue trouxa que ela e o irmão têm.

— Neville! - exclamei - Isso é muito sério! Você não deveria agir assim, eles vão te machucar.

— Isso dá esperança para as pessoas que pensam do mesmo jeito que eu mas que não conseguem se manifestar, Lizzie. - ele disse - Falo por experiência própria, eu me sentia melhor nas aulas de Umbridge no quinto ano quando você e Harry brigavam com ela, sem ofensa.

Não respondi.

— Resistir é preciso. - ele disse - Tem ficado cada vez mais difícil, depois que Luna e Gina não voltaram, eles se focaram em mim. Miguel Corner foi pego soltando um dos primeiranistas e foi brutalmente torturado. Isso assustou as pessoas. Depois, tentaram capturar minha avó…

— O que? - perguntou Hermione, estupefata

— Não se preocupem, ela está bem. Está foragida, mas me mandou uma carta dizendo que tem orgulho de mim, que sou realmente filho de meus pais.

— Legal - disse Rony

Chegamos ao fim do túnel, que dava em uma portinha, e Neville começou a desamarrar uma corda que prendia uma fechadura.

Harry se aproximou de mim.

— Você está bem? - ele perguntou

Assenti.

— Não fique se preocupando comigo… - eu resmunguei

— Tarde demais. - ele disse

Passei meus dedos por seu rosto.

— Você não vai conseguir salvar todo mundo, Harry. - eu disse - Me prometa que vai se lembrar disso, aconteça o que acontecer?

— O que isso significa? - ele perguntou, colocando as mãos na minha cintura e me apoiando na parede

— Não será sua culpa se qualquer um que conhecemos morrer hoje a noite. - eu disse - Não será sua culpa se qualquer um morrer hoje a noite.

Ele desviou o seu olhar do meu.

— Me prometa. - insisti

Ele assentiu e abriu a boca para responder.

Ouvi Neville murmurar alguma coisa, mas estava muito focada na resposta que Harry me daria.

Talvez eu devesse ter ouvido Neville. Se eu tivesse o feito, eu não teria me espantado com a porta do túnel se abrindo, revelando uma sala cheia de estudantes de Hogwarts, todos perplexos em nos ver.

Suspiramos.

Harry me soltou rapidamente e desceu na multidão que batia palmas e corria para perto para recebê-lo.

Enquanto Rony e Hermione desciam, fiquei esperando com Neville.

— Me desculpe por aquilo. - ele sussurrou - Eu devia ter esperado um pouco para abrir a porta.

Ri tanto pelas desculpas de Neville quanto pelo fato de Rony e Hermione estarem sendo, também, carregados pela multidão.

— Tudo bem. - murmurei

Neville fez um sinal a um aluno que eu não sabia o nome, e ele foi até um rádio.

Encarei Neville.

— Avisar a Ordem que vocês estão aqui. - ele sussurrou

Assenti.

— Acho que eles querem que você desça. - disse Neville, olhando para a multidão que me encarava

Reconheci alguns rostos conhecidos. Simas, Cho, Lilá, Parvati e muitos outros que pertenciam a pessoas que eu não conhecia de nome.

Neville riu e me deu um empurrãozinho na escada, fazendo com que eu caísse na multidão.

Eles todos me abraçaram, me beijavam e falavam e gritavam comigo, tudo ao mesmo tempo.

— Pessoal, pessoal… - Neville, que estava sentado na escada, gritou rindo - Deixem-nos em paz um pouco!

A multidão se dissipou formando um círculo em volta de nós quatro.

— Hm, oi gente. - disse Harry, o diplomático - Eu sou Harry.

Ri.

— Oi, Harry. - murmuramos eu, Rony e Mione em sintonia, o que fez as pessoas rirem

— Onde estamos? - perguntou Harry

— Na Sala Precisa, onde mais? - perguntou Neville se juntando a nós

Olhei em volta.

Eu conseguia reconhecer, agora que Neville havia falado. O teto e alguns objetos eram os mesmo da época em que Harry e eu vínhamos ali, e outros da época das aulas da AD.

— Essa sala é maravilhosa. - disse Simas - Ela realmente saca as coisas. Pedimos um lugar anti-Carrows e ela percebe até quando tem gente nova por aqui, daí surgem novas redes e cobertores.

— Basicamente, a única coisa que ela não faz é comida. - disse Parvati

— Comida é uma das cinco exceções da Lei de Gamp sobre a Transfiguração Elementar. - disse rony

Harry e eu viramos instintivamente para ele, estupefatos, e Hermione só fechou os olhos e suspirou, o que me fez rir.

A porta do túnel se abriu novamente, revelando Dino, Luna e Gina.

Eles se juntaram a nós e os recebemos com abraços.

— E então, Harry… - perguntou Dino - O que viemos fazer?

— Hm, eu preciso achar uma coisa. - disse Harry - Uma coisa escondida aqui no castelo que vai nos ajudar a deter Você-Sabe-Quem.

— Certo. - disse Neville - O que?

— Não sabemos. - disse Harry

— Ok. - disse Dino - Onde?

— Também não sabemos. - disse Harry

Todos ficaram em silêncio.

— Olha eu sei que não temos muitas informações… - disse Harry

— Não temos informação nenhuma. - disse Simas

Não pude deixar de rir. Eu havia sentido a falta dos meus amigos.

—  Provavelmente é um objeto pequeno, fácil de esconder. - eu disse - É possível que tenha alguma relação com Hogwarts ou seus criadores…

— Tem o Diadema Perdido de Rowena Ravenclaw. - disse Luna

— É, Luna… - disse Cho - Mas ele está perdido.

— Perdido desde quando? - perguntei a ela

— Desde a época em que Rowena viveu. - Cho respondeu

Suspirei decepcionada. Rowena era muito mais velha que Voldemort, se estava perdido há tantos anos, era improvável de que ele tenha achado.

— Como foi perdido? - perguntei

— Ninguém sabe. - disse Cho 

— Já é alguma coisa… - disse Harry - Luna, como é esse diadema?

— É como uma coroa com pedras azuis. - disse ela - Posso te levar ao nosso salão comunal, lá temos um quadro de Rowena, em que ela está usando o diadema.

— Certo. - disse Harry - Liz, vem comigo? Pro Salão Comunal da Corvinal?

Assenti. Eu sabia em que ele estava pensando: Nick.

Ouvimos passos apressados e Colin Creevey apareceu à nossa frente, ofegante.

— Oi Colin! - disse Harry

— Ele sabe. - Colin disse - Snape está convocando uma assembleia agora.

Todos começaram a murmurar e conversar entre si, nervosos.

Harry se virou para Neville.

— Como funciona essa assembleia? - perguntou ele

— Todos com uniforme formal enfileirados no Grande Salão. - disse Neville - Snape normalmente dá algum sermão sobre nosso comportamento.

Harry assentiu e olhou para mim.

— Quer ir em uma assembleia? - ele perguntou

Sorri.

— Adoraria. - eu disse

Harry sorriu e se virou para Rony e Hermione.

— Vão até a Corvinal com Luna e dêem uma olhada no diadema. - disse Harry - Eu e Lizzie no salão conseguiremos distrair um pouco todos.

Mione riu.

— Bem pouco. - ela disse

Harry sorriu.

— Depois nos encontrem lá e podemos usar a penseira de Lizzie para vocês me mostrarem o diadema.

— Certo - disse Rony

— Tomem cuidado. - disse Harry

Rony assentiu e eles saíram pela multidão.

— Suas coisas ainda estão no dormitório. - disse Neville a Harry - Creio que as de Lizzie também.

Assentimos.

— Vamos usar a capa para chegarmos no salão comunal. - disse Harry - É mais seguro.

— Encontro vocês na escada principal. - disse Neville - Um grupo maior é melhor para disfarçar vocês.

Harry concordou.

Harry segurou minha mão e me puxou pela multidão de alunos que ajeitavam seus uniformes.

Saímos pela porta da Sala Precisa e nos cobrimos com a capa.

O caminho para o salão comunal não era longo, mas precisávamos tomar muito cuidado para que não fizéssemos barulho ou trombássemos com os alunos que se dirigiam para o Grande Salão.

Chegamos no quadro da Mulher Gorda e, por sorte, entramos ao mesmo tempo em que alguns estudantes saíam.

Subimos a escada e Harry me levou até a porta do dormitório feminino. Normalmente, se Harry tentasse subir as escadas, elas se transformariam em um escorregador, mas, como ele estava comigo, elas não se preocuparam.

Abri a porta e espiei para dentro. Estava vazio, como eu havia imaginado.

— Okay. - disse Harry tirando a capa - Eu volto aqui em cinco minutos, certo?

Assenti e ele saiu.

Fui até minha cama e abri minha cômoda. Neville estava certo, tudo ainda estava lá.

Tirei minha roupa correndo e coloquei meu uniforme completo. Era uma grande sorte eu não ter crescido nada desde o quinto ano, praticamente, então eles serviram completamente.

Coloquei minha capa por cima e ouvi uma batida na porta.

Abri a porta e fui engolfada pela Capa da Invisibilidade de Harry.

Ele sorriu.

— Eu senti falta desse uniforme. - ele disse

Ri, de tanto que aquela cena era adorável.

— Sua gravata está errada. - eu disse

Ele riu.

— Você precisa me ensinar a arrumar isso de novo.

Sorri.

— Te ensino. - eu disse arrumando-a por ele, não tínhamos tempo.

Senti a respiração de Harry passar pelo meu rosto.

— Nós temos que ir. - sussurrei

Ele assentiu.

Saímos correndo pelos corredores e encontramos Neville, Parvati, Simas e Lilá nos esperando na escada, todos com os uniformes impecáveis. Pensando bem, era a primeira vez desde o primeiro ano em que eu vi Simas usando o uniforme corretamente.

Tiramos a capa rapidamente e entramos na multidão, cabisbaixos. As mesas não estavam no salão e Snape estava parado à frente com dois comensais ao seu lado, que supus que fossem Aleto e Amico Carrow.

Todos se calaram e Harry apertou minha mão.

Tentei enxergar meu irmão no meio de todos os primeiranistas, mas ele não estava em nenhum lugar à vista, e não era uma boa ideia eu ficar me mexendo para avistá-lo.

Snape limpou a garganta.

— Alguns de vocês não devem saber porque eu os chamei aqui. - disse ele - Outros talvez tenham ouvido boatos e tenham uma ideia.

Ele deu um passo a frente.

— Harry Potter foi visto em Hogsmeade, mais cedo. - ele continuou

Todos os estudantes começaram a cochichar entre si, incrédulos.

— Se algum aluno, professor ou funcionário tentar ajudar o Sr. Potter, será severamente castigado. - disse Snape - Qualquer um que omitir alguma informação, será considerado igualmente culpado.

Vi primeiranistas assentirem, completamente aterrorizados.

— Agora, se alguém aqui tiver alguma informação sobre as intenções do Sr. Potter… - disse Snape andando por entre os corredores vazios entre os estudantes. - Fale agora.

Harry apertou minha mão novamente e eu sabia o que fazer.

— Como Potter conseguiria entrar? - eu perguntei, saindo do meio dos alunos, fingindo estar pensativa - Eu achei que Hogwarts tivesse várias estratégias de defesa.

A expressão de Snape enrijeceu. Amico e Aleto insinuaram que viriam até mim, mas ele os parou.

Os alunos todos emitiram exclamações surpresas. Me senti uma pop star.

— É bom te ver, diretor. - eu disse - Dá ultima vez que nos vimos, estávamos apostando uma adorável corrida até as proteções mágicas que cercam a escola.

— Eu acho que aquelas proteções já fizeram um trabalho melhor, não é? - disse Harry vindo até mim - Acho que você tem uma falha na segurança, diretor.

A porta do Grande Salão se abriu e membros da Ordem da Fenix entraram. Pela breve olhada que dei, consegui ver os Weasleys, Tonks e Lupin, Kingsley…

— Como você se atreve a tomar o lugar dele? - perguntou Harry, visivelmente furioso

Snape não fez menção nenhuma de responder.

— CONTE PARA ELES COMO VOCÊ OLHOU NOS OLHOS DELE AQUELA NOITE E O MATOU! - gritou Harry - O HOMEM QUE CONFIOU EM VOCÊ!

O rosto de Snape ficou rígido e ele empunhou sua varinha.

  Eu me coloquei à frente de Harry, com minha varinha também empunhada, mas outra pessoa também teve a mesma ideia.

— Valeu, professora. - sorri para McGonagall

— Não se preocupe, Lizzie. - ela disse sorrindo - Eu tomo conta disso.

Dei de ombros e abaixei parcialmente a varinha.

McGonagall começou a lançar feitiços em Snape, que apenas se protegia. Os feitiços ricochetearam em Aleto e Amico, que caíram desacordados no chão.

Snape, ao se ver recuado, transformou-se na fumaça negra característica dos comensais e saiu pela janela, quebrando seu vidro.

— COVARDE! - gritou McGonagall, visivelmente satisfeita pelo seu desempenho.

Todos os alunos comemoraram e ela, com um agito de sua varinha, acendeu todas as velas do salão, fazendo-o muito mais acolhedor que antes. Tentei avistar Nick, mas estava ainda mais difícil de fazer isso com todos os alunos se mexendo e conversando.

Harry tirou sua capa e afrouxou um pouco sua gravata. Ao perceber que eu o olhava, ele sorriu. Ri e revirei os olhos.

Sua expressão, porém, foi logo substituída por uma de dor, uma dor na cabeça que eu também estava sentindo. Todos no salão estavam sentindo.

Uma primeiranista começou a gritar e logo todos eles estavam gritando.

“ Me entreguem Harry Potter essa noite e pouparei todos vocês. Me entreguem Harry Potter e pouparei Hogwarts.” disse uma voz sibilante vinda de lugar nenhum.

Eu ja havia ouvido aquela voz há algum tempo atrás, no Ministério da Magia. Era a voz de Voldemort.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

conseguiram as 3000 palavras de novo né? parabéns pra vcs
espero que gostem
agora a coisa vai ficar feia uehueheuheuhehue
tava aqui pirando lendo hp7 e vendo o filme ao mesmo tempo pra fazer uma ordem mais ou menos certa pra tudo que vai acontecer, ja que esse comecinho da batalha é bem diferente no livro e no filme
DEIXEM REVIEWS PFVR VCS TAO DEIXANDO MTO POUCAS TO FICANDO BEM DESGOSTOSA, EU TO ENFRENTANDO UM INQUERITO AQUI PRA ESCREVER E A CULPA É TODA DE VCS
queridos que deixam review sempre, estou muito orgulhosa de vocês