Harry Potter. escrita por AliceFelton


Capítulo 137
Capítulo 25




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Na manhã seguinte, acordei e fui para a cozinha. Mione ainda estava dormindo no quarto, mas Luna já havia acordado.

Entrei na cozinha e vi Luna, Harry e Dino sentados à mesa, tomando café da manhã. Vi, em seus pratos, ovos fritos. Eu sabia que Harry era quem havia feito os ovos, mas, devido à nossa briga da noite anterior, meu orgulho tomou conta de mim e resolvi fazer ovos para mim mesma.

— Bom dia - murmurei

— Bom dia, Lizzie - murmuraram Luna e Dino, em retorno

Harry grunhiu.

Peguei a panela que Harry havia usado, que repousava no fogão, e quebrei dois ovos dentro dela.

— Quer que eu faça? - perguntou Harry de má vontade

Ri.

— Você iria cuspir neles. - respondi

— Como se eu realmente quisesse o contato entre nossas salivas de novo. - ele retrucou

— Vocês dois são duas crianças! - disse Luna - Como vocês esperam ganhar a guerra se estão em guerra entre si?

Ela levantou os braços, exasperada e saiu da cozinha.

Cruzei os braços e observei os ovos fritarem em contato com a frigideira quente.

— Felton, você cozinha muito bem mas simplesmente não consegue fritar ovos. - bufou Harry

— Eu vou arcar com essas consequências. - respondi dando de ombros

Harry se levantou, me empurrou e foi arrumar meus ovos, murmurando que eu era muito teimosa. Cruzei os braços novamente e fiquei fuzilando-o com o olhar.

Ele fritou os ovos com perfeição, colocou-os em um prato e me entregou. Ele havia feito muitos ovos, na época em que morava com os Dursley, o que explicava o seu talento.

Assenti com a cabeça, agradecendo. Ele deu de ombros.

— Posso usar sua penseira? - ele perguntou, com indiferença

Dei de ombros.

— Você sabe que não precisa pedir, não enche o saco. - eu disse

— Gentileza deveria ser seu nome, ó Alice. - ele bufou

Ele saiu da cozinha, com passos fortes, e eu me sentei ao lado de Dino, que tentava segurar o riso.

— Você sabe que Luna está certa, não sabe? - ele perguntou

— Sei. - murmurei - Mas isso não muda nada.

Dino riu.

— Vocês dois são as criaturas mais orgulhosas que eu já conheci, junto com Gina. - ele disse sorrindo

Revirei os olhos e comi um pedaço dos meus ovos.

— Pra onde você vai, quando sair daqui? - mudei de assunto

— Pra sala, provavelmente. - ele respondeu confuso

Ri.

— Digo, quando sair do chalé…

— Ah, não sei. - ele disse - Gui disse que vai resolver com a Ordem o local mais seguro para ficarmos. Eu e Luna.

Assenti.

— Vocês vão ficar bem… - eu disse - A Ordem tem bons esconderijos.

Ele assentiu.

Me levantei, coloquei meu prato na pia e, com um aceno da minha mais nova varinha, eles estava limpo.

Dino se levantou e fez o mesmo.

Me virei para a porta da cozinha mas Dino me envolveu em um abraço.

— Ei, eu sei que não éramos tão próximos em Hogwarts, mas você é uma pessoa maravilhosa, Lizzie, eu espero que você fique a salvo. - ele disse

Sorri.

— Você também, Dino. - eu disse - Vai dar tudo certo.

Ele assentiu e nos afastamos.

— Quando vocês vão embora? - ele perguntou

— Depois de amanhã, pela manhã. - eu disse - Precisamos conversar um pouco mais com Grampo, porque nosso plano envolve ele.

Dino assentiu.

Escutei um estampido alto, vindo de fora da casa e saquei minha varinha. Corri até a varanda e coloquei-a na garganta de Lupin, que estava parado em frente à porta.

— Lizzie - ele disse - É muito bom te ver viva.

Sorri.

— Qual foi a última vez que nos vimos? - perguntei

— Alguns dias depois do casamento dos donos desse chalé, no Largo Grimmauld, em Londres. - ele disse - Deixei-os depois de uma briga com Harry.

Abaixei a varinha e o abracei.

— Me desculpe, eu tinha que garantir. - eu disse

— Estou orgulhoso da sua percepção. - disse ele - Como vocês estão?

Dei de ombros.

— Estamos bem. - eu respondi - Alguns arranhões, mas nada muito sério.

— O que aconteceu com seu rosto? - ele perguntou

Ri.

— Greyback me bateu. - ri - Mas, na verdade, está bem melhor.

Ele riu.

— Greyback tem o dom.

Greyback havia transformado Lupin em lobisomem, quando ele ainda era uma criança.

— Vamos entrar, tenho novidades. - ele disse

Sorri

— É sobre o bebê? - perguntei

Ele sorriu.

Dei um gritinho de excitação e corri porta adentro.

Fui até os quartos para chamar todos. Mione já estava acordada, se arrumando, e Rony, estava saindo do banheiro, pronto para o café da manhã.

— Lupin está aqui! - eu disse

Fui até o quarto de Harry, Rony e Dino e bati na porta.

Nenhuma resposta.

Abri a porta devagar e vi Harry deitado na cama, ao lado da minha penseira, dormindo. Entre os dois, estava um pequeno frasco com um líquido brilhante.

— Harry. - eu disse, encostada no batente da porta

Ele abriu os olhos e fixou-os em mim.

— Lupin está aqui. - eu disse - Ele quer te ver.

Harry assentiu.

— Obrigado - disse ele se levantando

Dei de ombros e saí.

Fui até a sala e me sentei ao lado de Lupin. Quando Harry chegou, todos da casa já estavam reunidos.

— O bebê nasceu! - exclamou Lupin com animação

Os olhos de Harry se iluminaram.

— Já!? - ele perguntou - Passou tão rápido!

Ele correu para abraçar Lupin.

— Parabéns. - ele disse - Meu pai estaria orgulhoso de você.

— Como se chama? - eu perguntei

— Ted - disse ele - Em homenagem ao pai de Tonks, ele morreu recentemente.

Assenti e lembrei de Ted Tonks. Não havíamos tido muito contato, mas eu me lembrava claramente de vê-lo na floresta, junto com Dino e Grampo.

— Teddy Lupin - sorri

Ele riu.

— E, Harry, eu e Tonks conversamos… - ele disse - Gostaríamos que você fosse o padrinho.

Harry arregalou os olhos.

— Padrinho? - ele perguntou

— Se quiser, claro. - disse Lupin

— É claro que eu quero! - Harry sorriu e deu outro abraço em Lupin

Sorri e Lupin piscou para mim.

— Parabéns, Lupin, eu sei que você vai ser um ótimo pai. - eu disse

— Obrigado, Lizzie. - ele disse, com sinceridade

Observei Lupin receber os parabéns de todos os outros e não pude deixar de ficar triste. Lupin estava tendo seu primeiro filho e não tinha nenhum dos seus melhores amigos ao seu lado. James e Sirius já haviam partido há muito tempo, e Pedro, que havia se mostrado um traidor, havia morrido no dia em que estávamos na Mansão Malfoy.

Harry e Rony me contaram que, na hora em que eles conseguiram escapar, Pedro, ao demonstrar compaixão por Harry, havia sido enforcado pela mão que ele recebeu de presente de Voldemort.

Por mais que eu estivesse brava com Harry, observei-o junto com Rony e Mione e imaginei o quanto seria difícil viver sem eles. Lupin, quando eu menos esperava, havia me mostrado uma força imensa, só de conseguir viver dia após dia sem ter seus amigos ao seu lado.


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Notas finais do capítulo

Fiquei tristinha com o número de reviews do capítulo passado, recebi metade do que tinha recebido no outro.
Poxa gentinha, não me odeiem tanto assim!
Esse capítulo ficou curtinho, mas eu pretendo postar outro ainda essa semana.
Fiquem ligados e não se esqueçam das reviews dessa vez!
Obrigada ♥