Harry Potter. escrita por AliceFelton


Capítulo 126
Capítulo 14




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— Bom, acredito que viemos aqui para nada. - disse Rony, rindo

Estávamos na frente de um prédio de escritórios, cobertos pela capa de invisibilidade. Aquele era local onde ficava o orfanato que Voldemort havia morado, quando criança.

— Esses escritórios devem ser dele. - riu Harry - Aí é a sede do reinado do mal.

Rimos.

— Você deveria entrar Lizzie… - disse Rony - Talvez seu namorado esteja ai, vestido como um executivo.

Revirei os olhos.

— Vamos embora, antes que nos rastreiem. - eu disse

Aparatamos e fomos parar em outra floresta.

Eu já havia desistido de perguntar para Hermione os lugares para onde iríamos. O tempo estava escuro, mas eram só três da tarde. Sinal de que o inverno estava chegando e de que uma tempestade estava para cair.

— Vou colocar os feitiços de proteção. - disse Harry

— Vamos montar a barraca. - disse Rony para Hermione

Dei de ombros e sentei em um tronco. Observei Hermione e Rony montarem a barraca.

Ouvi passos e pessoas conversando. Rapidamente, lancei vários feitiços de proteção em volta de nós, para o caso de Harry ainda não ter terminado. Inclusive um que faria com que não nos escutassem.

— Tem alguém vindo. - eu disse

Observei cinco vultos se aproximando.

Três, eram de humanos. Dois, de duendes.

— Parece que vai chover… - disse um dos homens

— Eu conheço essa voz… - Harry disse

— Já está começando, Ted. - disse outra voz de homem

— É o pai da Tonks. - disse Rony - Ele deve estar fugindo do ministério.

Assenti.

— Talvez devêssemos montar a barraca aqui. - disse outra voz conhecida

— Dino! - dissemos eu e Hermione ao mesmo tempo

— Dirk, Dino tem razão. - disse Ted

— Vamos sentar embaixo daquela árvore, mas não gostaria de acampar aqui. - disse Dirk - Tem algo estranho com esse lugar.

Os dois duendes concordaram, desconfiados.

— Aquele é Grampo. - disse Harry - Ele trabalhava em Gringots.

— Há quanto tempo vocês estão fugindo, Gornope? - perguntou Dino

— Há algumas semanas. - respondeu o duende

Grampo concordou.

— Vocês viram o que aconteceu em Hogwarts? - perguntou Grampo

Nós quatro nos entreolhamos.

— Alguns estudantes tentaram roubar o gabinete do diretor. - disse o duende rindo - Ele queriam a Espada de Gryffindor que ficava lá.

— Como você sabe disso? - perguntou Ted

— Ouvi de Gui Weasley, quando ainda trabalhava no banco. - disse Grampo - A irmã dele foi uma das estudantes.

Rony soltou um pesado suspiro de desaprovação.

— Mais a filha do Lovegood e um outro garoto. - disse Gornope

— Neville - murmurei

Harry olhava fixamente para Dino.

— E o que aconteceu com eles? - perguntou Dino

— Snape deu uma detenção, provavelmente. - disse Grampo, ainda rindo - Acho que foram para a Floresta Proibida, com Hagrid.

Suspirei quase que aliviada. Tendo Snape como diretor, não havia sido o pior dos castigos.

— Snape removeu a espada para o cofre dos Lestranges, no Gringots. - disse Grampo, não conseguindo conter a gargalhada

— O que há com vocês dois? - resmungou Dirk

— Devemos contar para eles? - perguntou Grampo a Gornope, que assentiu

— Contar o que? - perguntou Dino

— A espada é falsa! - disse Gornope

Harry e eu nos entreolhamos, confusos.

— É uma excelente cópia. - disse Grampo - Não sabemos onde a verdadeira está, mas não é em Gringots.

Os bruxos, então, se juntaram ao coro de risadas.

— Eles, provavelmente, estavam tentando ajudar Potter. - disse Dirk

— Como ajudar alguém que sumiu? - perguntou Grampo

— É um feito e tanto não terem apanhado ele ainda. - disse Ted - Todos estão atrás dele.

— Ele deve estar com Lizzie, Mione e Rony. - disse Dino - Se depender dos três, Harry não será capturado.

— Até onde eu sei, o menino Weasley está extremamente doente, em casa. - disse Ted

Dino franziu a testa.

— Bom, mas ele está com a Alice, com certeza. - disse ele - Eles sabem se cuidar.

Ted concordou.

— Acho que deveríamos seguir viagem. - disse Dirk - Está começando a chover.

Todos concordaram.

Nós quatro ficamos em silêncio, os observando partir. Quando só conseguíamos ver a sombra dos cinco, entramos correndo na barraca, para escaparmos da chuva.

— A espada! - exclamou Hermione

— Eu sei! - exclamou Harry

— Harry, Dumbledore deve ter deixado em algum lugar para você! - disse ela

Hermione começou a mexer na sua bolsinha. A vi tirando um quadro de dentro.

— O que é isso? - perguntei

Ela lançou um feitiço e vendou o homem dentro da moldura.

— Que absurdo! - ele exclamou

— Esse é Fineus Nigellus, tio de Sirius. - ela disse - Ex-diretor de Hogwarts.

Lembrei que já havia visto o quadro antes. No Largo Grimmauld. Fineus era parente de Sirius. Um dos milhares de parentes desagradáveis de Sirius que só sabiam reclamar de Harry e de mim, quando ficávamos na antiga sede da Ordem.

— Remova esse acessório nojento agora mesmo! - disse Fineus - Onde eu estou?

— Não importa - disse Harry

— Ora, ora. - disse Fineus - Será possível que seja a voz do intangível Potter?

— Talvez - riu Harry - Temos algumas perguntas sobre a espada de Gryffindor.

— Ah, claro. - disse ele - Aqueles tolos foram muito imprudentes…

— Não fale deles assim! - eu disse

— Outra voz que me é familiar, deveria ter imaginado que estaria aqui… - ele disse se dirigindo a mim

Soltei um muxoxo e me afastei.

Por que a espada seria tão importante afinal a ponto de Dumbledore duplicá-la e dar para Harry? O que ela tinha?

Tive uma súbita inspiração e peguei um dos livros de Hermione, que estavam empilhados no nosso quarto. Eu tinha lido algo sobre a espada, há muito tempo. Pouco depois do episódio na Câmara. Felizmente, Hermione havia trazido o livro. Folheei-o rapidamente e achei a página que estava precisando.

Voltei para a sala correndo e Hermione sorria para mim.- Você entendeu, não entendeu? - ela sorria

Assenti.

— “Lâminas fabricadas por duendes absorvem o que as fortalecem.” - li do livro sorrindo - A espada tem veneno de basilisco. É por isso que era importante que a tivéssemos!

— Dumbledore destruiu o anel com ela. - disse Harry - E não me deu antes do fim das aulas porque tinha que usá-la para destruir o medalhão e provavelmente não esperava ser assassinado antes disso.

— Ele deveria saber que não deixariam você ficar com ela. - disse Hermione - Então fez a cópia.

— Onde ele deve ter deixado a verdadeira? - perguntou Harry

— Não sei… - suspirou ela - O que você acha, Rony?

Rony saiu do quarto que dividia com Harry. Eu não havia percebido que ele tinha ido para lá.

— Ah, lembraram de mim? - ele perguntou

— O que? - Hermione pareceu ofendida

— Podem continuar. - ele disse dando de ombros - Não se preocupem comigo.

— Qual é o problema? - perguntou Harry

— Nenhum problema. - disse Rony - De acordo com você, é claro.

— E de acordo com você, Ronald, qual é o problema? - perguntou Harry irritado

— Não é como se eu estivesse me divertindo por aqui. - disse Rony - Com o braço aleijado, nada para comer na maioria do tempo e com esse frio de lascar.

Harry deu de ombros.

— Eu esperava que já tivéssemos alguma coisa depois de todo esse tempo. - disse Rony

— Rony temos uma Horcrux. - eu disse - Sabemos que a espada não está mais em Hogwarts e podemos…

— Alice, não espere que eu fiquei saltitante agora que temos outra droga dessas para achar. - disse ele

— Rony… - disse Hermione, com a voz quase inaudível

— O que você esperava, Rony? - perguntou Harry, se levantando do sofá - Que ficaríamos em hotéis cinco estrelas? Encontraríamos uma Horcrux por dia? Que passaríamos o natal com mamãe e papai?

— Eu esperava que você soubesse o que estava fazendo! - disse Rony - Que tinha bolado uma droga de um plano de verdade com Dumbledore!

— Eu sempre fui muito franco com você em relação ao que Dumbledore me disse. - disse Harry com a voz calma

Suspirei e fui até ele.

— Me dá o medalhão, Rony… - eu disse, com calma

Ele me olhou com desgosto.

— Só o seu precioso Potter é forte o bastante para usá-lo? - perguntou ele

Neguei com a cabeça.

— Rony, você não estaria dizendo essas coisas se não fosse pela Horcrux. - disse Mione

— Claro que estaria. - disse Harry - É só o que ele pensa desde que deixamos a Toca! Eu percebo vocês dois sussurrando às minhas costas! É isso então? É o que todos pensam? 

— Harry, é claro que não. - disse Hermione

Rony bufou.

— É, é isso. - disse ele

— Por que você ainda está aqui, então? - perguntou Harry - Vá embora!

— Talvez eu vá. - disse Rony

Harry deu de ombros.

— Não sei se você liga, mas minha irmã se meteu em problemas para tentar te ajudar! Era só a Floresta Proibida, Harry Já-Enfrentou-Pior Potter não se importa! Mas eu me importo! Aquela floresta tem aranhas gigantes, centauros e piração… - disse Rony

— Eles foram com Hagrid. - disse Harry - Nada aconteceu com eles.

— Claro, porque nada nunca aconteceu com a gente quando fomos com e por causa de Hagrid! - disse Rony com sarcasmo - E o resto da minha família também está sendo vigiado por te ajudar! E você não liga! Está muito fácil para vocês todos, com seus pais fora de perigo…

— Meus pais estão mortos! - interrompeu Harry

— E os meus talvez logo estejam também se continuarmos aqui escondidos não fazendo nada. - disse Rony

— Então VAI! - disse Harry - Vá para casa. Mamãe vai te encher de comida e de cobertores quentinhos.

Rony sacou sua varinha, abruptamente. Harry também.

— Protego - disse Hermione

Uma coluna transparente se ergueu entre os dois. Rony entrou no quarto e vestiu seu casaco.

— O que você vai fazer? - disse ele a Hermione se dirigindo para a porta da barraca

— O que você quer dizer? - perguntou ela

— Vai ficar? - ele perguntou

— Rony… prometemos que ajudaríamos Harry… - disse Hermione Ele assentiu.

— Certo - ele disse

Ele olhou para mim e deu um sorriso frio.

— Eu não preciso nem te perguntar. - disse ele

Ele tirou a Horcrux do pescoço e jogou em mim, que, por sorte, consegui segurar. Ele saiu da barraca em seguida.

Hermione o seguiu e a escutei gritar o nome de Rony algumas vezes. Olhei para Harry, que estava muito preocupado em encarar o chão, coloquei o medalhão no pescoço e corri para fora.

Saí da barraca a tempo de ver Rony desaparatando. Hermione sentou no chão, chorando. Fui até ela, tentando não sentir frio com as gotas geladas de chuva que caíam em mim. Em segundos, ficamos encharcadas.

— Vamos para dentro. - eu disse a abraçando

— Eu não acredito nisso, Alice. - disse ela me abraçando - Como ele pôde?

— Está sendo difícil para ele, Mione. - eu disse - A família dele está exposta todos os dias. O Sr. Weasley e Percy trabalham no ministério, Gui, Fred e Jorge trabalham no Beco Diagonal e Gina está em Hogwarts.

Ela assentiu.

— Ele deve voltar assim que se assegurar de que todos estão bem. - eu disse - Vem, coloque roupas secas que eu vou fazer uma sopa.

Levantamos e entramos na barraca. Hermione ainda chorava. Entrei no banheiro com ela e enchi a água da banheira.

— Vou pegar suas roupas. - eu disse

Saí do banheiro e me deparei com Harry, sentado no degrau que separava a cozinha da sala.

— Ela está bem? - ele perguntou

— Não - eu disse

— Eu sinto muito. - Harry disse - Eu não queria que nada disso acontecesse.

— Eu sei. - suspirei

Ele assentiu.

— Ele vai voltar. - eu disse

— Eu não acho que ele vá. - ele disse

Encolhi os ombros.

— Tenho que pegar roupas quentes para Hermione. - eu disse - Será que você pode picar a batata e a cenoura que eu comprei mais cedo?

Ele assentiu.

Enquanto Hermione procurava nos registros da cidade o orfanato de Voldemort, eu, Harry e Rony havíamos comprado ingredientes para fazermos uma sopa.

— Você deveria colocar roupas quentes também. - ele disse - Você está pingando. E com lábios roxos.

— Depois eu coloco. - eu disse, dando de ombros

Fui até a bolsa de Hermione e separei seu casaco favorito, junto com pijamas quentes. Voltei ao banheiro e ela já estava se secando. Deixei as roupas junto à pia e me juntei a Harry na cozinha.

Fiz a sopa ouvindo protestos de Harry para que eu trocasse de roupas. Depois de alguns minutos, ele desistiu de argumentar comigo e foi pegar sua varinha, para me secar.

Hermione saiu do banheiro e Harry foi até ela.

— Me desculpa - ele disse abraçando-a

Ela assentiu.

Ele se soltou do abraço, deu um beijo na testa de Mione e veio até mim.

Tossi.

Ele soltou um suspiro de desaprovação e começou a me secar. Quem tinha uma varinha não precisava de secador de cabelo.

A sopa ficou pronta e eu fiquei seca. Servi-a em três potinhos que tínhamos e sentei à mesa para comer. Estava ótima. Rony tinha conseguido ir embora no único dia que a comida estava realmente boa em semanas.

Harry recolheu os potes e talheres, quando terminamos e eu fui com Mione até o quarto.

— Você precisa de alguma coisa? - perguntei

Ela negou.

— Vou ficar bem, Liz. - ela disse - Só preciso dormir.

Assenti.

Ela subiu as escadas do beliche e deitou, virada para a parede. Sinal de que não queria mais conversa.

Fui até a sala e Harry me estendeu meu pijama e meu casaco.

— Banho. - ele disse - Agora.

Ri.

— Já vou, já vou. - eu disse

— Você está bem? - ele perguntou

— Estou ótima. - menti, mas a verdade era que estava com dor de cabeça e não me sentia nada bem.

Peguei as roupas em sua mão e cometi o erro de encostar nele.

Ele, rapidamente, colocou a mão em minha testa.

— Você está ardendo de febre. - ele disse

— Vou ficar bem. - eu disse

— Você está com o medalhão, não está? - perguntou ele

Assenti.

Ele tirou o medalhão do meu pescoço e colocou no dele.

— Deve ser por isso que você ficou doente bem tão rápido. - ele disse - Se sente um pouco melhor agora que eu o tirei?

Neguei.

Ele suspirou.

— Banho - ele repetiu

— Sim senhor. - eu disse

Fui até o banheiro e enchi a banheira rapidamente. Por mais que o banho fosse quente, não me faria bem ficar na água com febre que eu estava e a tempestade que caía la fora. Me lavei com rapidez e esvaziei a banheira, me secando e colocando o pijama em seguida.

Saí do banheiro e Harry me estendeu uma caneca com uma bebida quente. Sentei no sofá e tomei um gole. A bebida era deliciosa, era diferente de qualquer coisa que eu já havia tomado.

— O que é isso? - perguntei

Harry deu de ombros e se sentou do meu lado.

— Eu tive que improvisar algo com os ingredientes que tínhamos aqui. - ele disse - Não é nada demais.

— É a melhor coisa que eu já tomei. - eu disse

Ele sorriu.

— Como você se sente? - ele perguntou

— Como se eu tivesse uma Horcrux de Você-Sabe-Quem na minha barriga. - ri

Ele riu.

— Você vai ficar bem. - ele disse

— Eu sei. - sorri - Mas eu ficaria bem melhor se você me desse a receita dessa bebida.

Harry riu.

— Talvez um dia. - ele disse

Bufei.

— Você deveria dormir um pouco. - ele disse, quando eu acabei a minha xícara

— Você também. - eu disse me aninhando em seu colo

— Eu já vou. - ele sussurrou

E eu adormeci.

 

 

— Harry - sussurrei no meio da noite

— O que? - perguntou ele sonolento

— Eu acho que vou vomitar. - murmurei

Era verdade.

— Credo, calma… Accio balde…LIZZIE! - ele disse

O balde chegou tarde demais.

— Me desculpa. - eu disse

— Você não podia esperar o balde por dois segundos? - riu ele lançando um feitiço para limpar suas roupas

— Eu sinto muito, de verdade. - eu disse, me sentindo péssima

— Ei, não tem problema. - ele disse - Eu já estou até limpo.

Ele me entregou o balde.

— Pronto, pronto. - disse ele afagando meu cabelo - Bota tudo pra fora. Pra dentro do balde.

Ri.

 

 

— O que aconteceu aqui? - escutei Hermione dizer

Harry e eu demos um pulo e nos sentamos no sofá.

Olhei em volta.

A mesinha da sala estava cheia de lenços de papel dobrados. Havia também uma garrafa com água e dois copos, mas Harry não tinha me deixado tomar muito, para que eu não vomitasse mais. O balde estava no chão, à nossa frente, mas estava vazio. Harry havia esvaziado tudo quando eu parei de vomitar.

— Lizzie passou mal. - Harry gemeu - A. Noite. Toda.

— Você está melhor? - ela perguntou preocupada - Vocês deveriam ter me acordado.

Harry colocou a mão na minha testa.

— Só está um pouquinho febril. - disse ele - E ela não vomita desde quatro da manhã.

Hermione assentiu.

— É culpa minha, eu sinto muito. - ela disse - Você tomou chuva por mim.

Sorri.

— Não tem porque se desculpar. - eu disse - A culpa foi da Horcrux. Eu a estava usando e ela aproveitou a chance.

Hermione assentiu.

— Harry - sussurrei.

— Sim? - ele perguntou desconfiado.

— Você pode fazer mais da sua bebida? - perguntei sorrindo.

— Promete não vomitá-la em mim? - ele sorriu. - De novo?

Ri e assenti.

Ele suspirou e se levantou, se dirigindo para a cozinha.

— Vocês deveriam ter me acordado. - Mione disse

— Mione, eu estou bem. Você precisava da noite de sono. - eu disse - E, além disso, Harry me ajudou.

— Eu estou vendo. - disse ela franzindo o nariz para a mesa - Mas eu poderia ter achado uma cura mágica para a sua doença.

Neguei com a cabeça.

— Está tudo bem. - eu disse

Harry chegou com três canecas e se sentou novamente no sofá.

— Milky Potter para você, Alice… Milky Potter para Mione… - disse ele nos entregando as canecas - E Milky Potter para mim.

— Você deu nome para seu leite? - perguntou Mione rindo

— É a melhor coisa que a Lizzie já tomou, será que você pode ser mais respeitosa? - Harry brincou

Hermione riu e deu um gole.

— Isso é leite puro? Quente? - ela perguntou confusa.

— Não é… - Harry disse - … só isso.

— O que tem nisso então? - ela perguntou

— Você vai contar pra ela? - perguntei indignada - Você não quis me contar!

— Eu não vou contar para ninguém! - ele disse rindo - A receita do Milky Potter fica comigo.

— E se você morrer? - perguntei

Ele revirou os olhos.

— Eu prometo que te conto antes de morrer. - ele disse

Assenti e tomei o gole final do meu leite.


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Notas finais do capítulo

ADOREI O TRABALHO EM EQUIPE DE VOCÊS TODOS, ESTÃO DE PARABÉNS!! CONSEGUIRAM CHEGAR NAS 600 REVIEWS EM SEIS DIAS!!!
AQUI ESTÁ O LINDO CAPÍTULO PARA TODOS VOCÊS
EU SABIA QUE VCS CONSEGUIRIAM! BEIJO