Harry Potter. escrita por AliceFelton


Capítulo 102
Capítulo 14




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/228467/chapter/102

O resto das nossas pequenas férias de natal na Toca foram agradáveis, como sempre. Mas eu não me senti nada bem com a falta de notícias vindas de Draco.

— Ele não mandou nada? - Harry perguntou enquanto estávamos no trem, voltando para a escola, no sábado antes do início das aulas.

— Não - eu disse

— Ele deve ter esquecido que era natal! - Harry disse

Ri e concordei.

— Bem provável.

Ele se aproximou de mim no banco e me deu um beijo no topo da cabeça.

— Tira isso da cabeça. - ele disse - Daqui a pouco, a gente chega em Hogwarts e vocês se resolvem. Isso se ele não aparecer aqui na cabine, ele pode estar, pela primeira vez na vida, no vagão dos monitores.

Assenti.

— E você tem que se preocupar em conseguir a memória de Slughorn. - eu disse

— Não é tão simples! - ele protestou

— Como se você não fosse acostumado com coisas complicadas. - eu desdenhei

— Eu sou seu amigo, não sou? - ele provocou

— Como você consegue ser meu amigo e não consegue extrair uma lembrança de Slughorn? - provoquei

Ele riu e revirou os olhos.

— Faz sentido. - disse

— Eu sei - sorri

Rony e Hermione entraram na cabine.

Hermione tirou um livro da bolsa e sentou no canto, quieta.

— O que você fez com ela, Ronald? - perguntei

— Eu é que sei? - ele deu de ombros - Mas eu preciso falar com vocês dois.

— Tudo bem. - disse Harry

— Como eu termino com uma pessoa? - ele perguntou

— Wow Rony. - eu bufei

— Péssima ideia. - disse Harry - Mas, hã, você fala pra pessoa a razão sincera do término, porque isso é melhor que qualquer desculpa.

— Mas… e se a razão sincera do término for “você é muito chata e pegajosa”? Eu falo mesmo assim?

Vi Hermione abrir um leve sorriso, que logo se fechou novamente.

...

Vi Draco assim que desci para jantar. É meio difícil de não ver uma cabeleira quase que platinada no meio de todas as outras cabeças comuns. Ele levantou os olhos do prato e me viu, sorrindo imediatamente.

Ele se levantou e veio em minha direção.

— Ei - sorriu ele - Como foi seu natal?

— Foi ótimo - eu disse confusa

— Eu tenho que te dar seu presente. - ele disse - Eu ia te mandar, mas achei melhor te entregar pessoalmente. Eu adorei o livro sobre as famílias bruxas, obrigado.

— Eu achei que você fosse gostar. - sorri

— Eu fiquei um bom tempo te procurando nele. - ele disse

— Gastou seu tempo. - ri

— Nem me diga. - ele riu

Ele me abraçou e encostou os lábios na minha orelha.

— Você quer dormir no meu salão comunal hoje?

— O que?! - exclamei

— Shhhhhh… Eu conversei com Snape. - disse ele ainda sussurrando - Eu pedi para ele nos deixar usar a sala especial que deveria ser o quarto dele, mas ele dorme no quarto anexado com a sala dele.

— Ele disse que sim? - duvidei

— Ele me conhece desde que eu nasci, Lizzie. - ele disse - E ele estava me devendo, por ter me tirado da festa de natal de Slughorn.

Assenti.

— Então? - ele sorriu

— Tudo bem. - sorri

Ele sorriu ainda mais.

— Eu vou voltar pra a mesa, mas me encontra ali na porta daqui a duas horas? - ele perguntou

— Com certeza. - sorri

Ele me deu um beijo e voltou para sua mesa, virando-se, a cada cinco segundos, para sorrir para mim.

Revirei os olhos, sorrindo para ele e me dirigi para minha mesa.- Ei - disse Harry

— Oi - respondi, me sentando ao seu lado

Vi que Hermione e Harry não estavam comendo.

— Vocês dois não vão comer?

— Slug disse que tem jantar hoje. - ele disse - Ele me pediu para te convidar.

— Eu não posso ir. - murmurei

— Tudo bem. - disse ele com um muxoxo

...

— Posso falar com você? - perguntei para Mione, quando chegamos no nosso dormitório, que, felizmente, estava vazio

— Pode. - ela disse - Aconteceu alguma coisa?

— Não, não. - eu disse - Mas Draco me chamou para dormir no salão comunal dele.

— O QUE? - ela exclamou

— Eu sei… - suspirei

— O que você disse? - perguntou ela

— Que sim. - murmurei

— Você pode ser expulsa! - ela disse

— Ele pediu para Snape… - eu disse

— Tudo bem então… - disse ela ainda meio espantada

— Eu te vejo amanhã, então. - eu disse

— Ah Alice… não se meta em problemas. - ela disse

Levantei a sobrancelha, interrogativamente.

— Todo tipo de problemas. - ela disse

— Que seja. - eu disse

— Amanhã de manhã, eu quero um relatório completo do que aconteceu. - ela disse

— Tudo bem, mamãe. - eu ri

— Eu tenho que ir. - ela disse - Se não vou me atrasar para escutar o monólogo narcisista de Slughorn.

— Não seja tão má. - sorri - Ele é bonzinho.

— Certo - ela riu - É só que eu vou ter que encarar o Córmaco sem você.

— Você vai sobreviver. - ri - Lembre Harry de que ele precisa conseguir a memória.

— Vou lembrar. - ela sorriu - Até amanhã, Dona Lizzie.

— Até, Dona Hermione.

Ela riu e se retirou do dormitório.

...

Foi bastante simples chegar no andar do salão comunal de Draco, mas tivemos que ficar conversando no corredor por um tempo para que esse esvaziasse e pudéssemos entrar. Draco não sabia, mas eu ja tinha estado ali dentro antes, disfarçada com uma poção polissuco.

— Acho que podemos ir agora. - sorriu ele

Ele murmurou a senha e a grande parede de pedra escura se moveu para o lado. Draco espiou para dentro e sorriu para mim.

— Lar doce lar. - disse ele - Eu queria poder te mostrar tudo mas temos que ir rápido para a sala que vamos dormir, pois pessoas podem aparecer a qualquer instante.

— Não tem problema, Draco. - sorri

Draco foi até as janelas e afastou a cortina de um dos cantos da parede, atrás dela, estava uma porta. Ele murmurou um feitiço e ela se abriu.

— O que faz com que ninguém mais abra a porta? - perguntei enquanto entrava

— Bom, a maioria das pessoas nem lembra que ela existe, na maior parte do tempo. - ele respondeu, fechando a porta atrás de mim - Mas Snape modificou o feitiço para que eu conseguisse abrí-la hoje.

— Bem pensado. - sorri

A sala não era muito grande, mas tinha uma lareira e um sofá que ocupava quase todo o espaço livre.

— O que você acha? - ele sorriu

— É uma graça. - eu disse

— Que nem você. - ele brincou

— Você sempre traz suas namoradinhas aqui? - brinquei - E as corteja nesse ambiente adorável?

— Não, Milady.— ele sorriu - És a primeira.

Sorri.

— Principalmente porque você é a primeira que não é da Sonserina, me deu esse trabalho de convencer Snape. - ele riu - As outras são bem mais fáceis de se alojar.

Dei uma gargalhada

— Você é ridículo, Draco Malfoy.

— Eu sei - disse ele, se aproximando para me dar um beijo

Ele era sempre tão lento. Eu mesma me aproximei mais rápido e beijei-o.

— Você é sempre tão apressada. - ele riu

Dei de ombros e sorri.

Ele se afastou e pegou um pacote que estava em uma mesinha no canto da sala.

— Feliz natal - disse ele beijando minha bochecha suavemente.

Abri o pacote e vi um caderno simples de capa escura.

— Quando eu fui para a sua casa, vi que você tem livros no seu quarto. - ele disse - Eu pensei que talvez você devesse ter um em branco, caso queira escrever os seus próprios.

— Você sabe que eu te amo, não é? - eu disse abraçando ele forte.

— É sempre bom lembrar. - ele sorriu

Abri a primeira página do caderno e vi uma coisa escrita, na letra de Draco. Era um poema que eu já conhecia.

“ Você é linda como uma flor.

Eu queria lhe dar todo o meu amor,

Então venha menina do laço de fita,

Me conte como você faz para ser tão bonita.”

Nem tive palavras para agradecer Draco, então dei um beijo nele.

Ele me puxou para o sofá e sentamos juntos.

— O que você fez no natal? - perguntei

— Fiquei aqui na escola. - ele disse

— Eu achei que você sempre fosse para casa. - eu disse

— E eu sempre achei que você ficasse. - riu ele

— Eu sempre vou para casa ou para a casa de Rony. - eu disse

Draco abriu a boca, provavelmente para zombar dos Weasleys, mas não disse nada.

— Foi até bom, eu ter ficado. - ele disse - Eu fiz alguns deveres atrasados.

— Eu tenho alguns que eu deveria ter feito. - confessei

— Eu posso te ajudar a fazê-los algum dia desses. - ele disse beijando meu pescoço

— Claro - sorri

Ele me puxou para ainda mais perto dele, de modo que eu acabei sentando em seu colo, e me beijou. Fechei os olhos e me apoiei nele.

Sem prestar atenção, eu comecei a desabotoar os botões da sua camisa. Eu nunca tinha acreditado quando ouvia dizer que Draco era namorador em Hogwarts, mas ele me ajudou a abrir minha camisa, o que me fez rir.

— O que foi? - ele perguntou

— Nada - ri

Ele voltou a me beijar e tirou a sua camisa toda.

Eu, então, resolvi beijar seu pescoço e abri meus olhos para achar o pescoço dele. Não que estivesse no lugar errado ou algo do tipo.

Eu nunca tinha parado para pensar como seriam os detalhes do corpo de Draco, por baixo de toda a roupa, mas eu, definitivamente, não esperava ver uma Marca Negra no seu braço esquerdo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

PFVR ME DESCULPEM DRALICE SHIPPERS MAS ELA PRECISAVA SABER POXA, VEREMOS COMO ELA VAI REAGIR A ISSO TCHANTCHANTCHAAAAAAN
O QUE ACHARAM?
MORRAM DE CURIOSIDADE ATÉ EU POSTAR O PRÓXIMO
ME DEIXEM REVIEWS PFRV
AMO VCS