Good Day Sunshine escrita por Nowhere Unnie


Capítulo 37
Capítulo 37 - Férias na praia - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa a demora!! Acho que esse capítulo também não está tão grande quanto vocês gostariam e nem tão bom quanto as regans querem, mas eu juro que fiz o melhor que pude!! rsrsrs
Links importantes estarão nas notas finais, até lá... :P



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Enquanto as mulheres da família Harrison faziam os últimos preparativos para a longa viagem até a praia, que obviamente eram sanduíches, os homens guardavam as malas no carro que beirava a calçada. Logo atrás estava estacionado o carro de Thomas Lewis, que havia acabado de retirar as malas da filha do porta-malas e a apertava em um abraço sufocante, não aparentando a menor intenção de soltá-la, como se nunca mais fosse vê-la.


–Para com isso Tom, não é o fim do mundo e você está amarrotando a menina!! -Sua mulher reclamava enquanto puxava a filha e lhe dava um breve abraço. -E você se comporte enquanto estiver lá! Obedeça aos mais velhos e nada de ficar até tarde acordada conversando com o George, como vocês ficam fazendo no telefone por aqui. -Ela recomendava autoritariamente, enquanto sua filha concordava com acenos de cabeça e ficou ligeiramente surpresa ao descobrir que sua mãe sabia dos telefonemas escondidos e nunca tinha feito um escândalo com isso.

Ela continuava dando recomendações intermináveis quando George foi até as duas correndo e abraçou Megan, separando-se dela antes mesmo de dar um beijo quando viu que seu pai o encarava com um olhar mortal e os braços cruzados. Ele olhou sem graça para o chão e arrumou logo um jeito de sair daquela situação constrangedora.

–Deixa eu levar suas malas pro carrrrrrrrrrrrrr... -Ele fazia um esforço imenso, mas mal conseguia erguer a mala por alguns centímetros acima do chão e as largou ali, coçando a cabeça. -Nossa Megan, pra quê essas malas tão pesadas? Assim vão acabar achando que a gente quer fugir... -Ele disse e todos começaram a rir, exceto Tom que não achou graça da piada e, ainda mais carrancudo que antes, se limitou a descruzar os braços e levar as malas da filha até o carro de Harold.

Ele ainda não estava satisfeito com a ideia e se não fossem as insistentes ligações da casa dos Harrison dizendo que cuidariam bem de sua menina, além de sua mulher tentando repetidamente convencê-lo de que Megan já não era mais criança e ele precisava dexá-la mais livre, nunca passaria pela sua cabeça pertimir que ela fosse nessa viagem de férias com o namorado.

Para Megan também não seria fácil, era a primeira vez que ela ficaria tanto tempo longe dos pais e não sabia ao certo como lidar com a situação, mas assim que chegou na casa de praia, deixou suas coisas no quarto que dividiria com a irmã de George e começou a correr descalça pelas areias geladas da praia de noite, não se preocupou com mais nada a não ser aproveitar o vento que brincava com seus cabelos e fugir de um certo magricelo que corria atrás dela.

Quando ele finalmente a alcançou, o que demorou literalmente uma hora, jogou os sapatos que carregava nas mãos para o lado e agarrou-a desajeitadamente enquanto ela largava suas sandálias também. Os dois cairam abraçados na areia levemente afofada pelas ondas do mar que quebravam a uma certa distância dali e mandava as bordas de suas águas para lamber a areia da praia vez ou outra.

–Você é lerdo mesmo hein, George!! -Ela disse rindo enquanto se aninhava no abraço dele.

–Não sou nada, você que é rápida demais porque tem anos de prática correndo atrás dos outros pra bater... Além disso, eu acabei de comer três sanduíches e ainda estava fazendo a digestão, por isso não consegui correr muito... -Ele respondeu com um muxoxo de indignação.

–Sim, claro... -A garota contestou ironicamente. -Agora você arruma um monte de desculpa esfarrapada pra justificar sua lerdeza!!

Ele pensou em retrucar mais uma vez, mas logo mudou de ideia ao se lembrar que havia coisas melhores a se fazer do que ficar ali discutindo sua incapacidade de correr mais rápido que uma garota, então ele a puxou para cima de si e a beijou. Passado algum tempo, os dois se beijavam intensamente e Megan já podia sentir um volume se formando sob a calça de George quando mordeu seu lábio inferior, arrancando um breve grito dele.

–Ai!

–Que foi? -Ela o olhava confusa, pois ele nunca havia reclamado daquelas mordidinhas e ela tinha certeza que não havia sido tão forte assim.

–Essa onda molhou minha calça! -Ele fez uma careta que se somou a uma feição desaprovadora quando ela começou a rir dele. Ela também tinha sentido uma leve onda de água tocar suavemente as pontas de seus pés, mas como estava segura de ser molhada por estar em cima dele, não tinha se importado com isso.

–Isso é pra você baixar esse fogo!! -Ela se levantou ainda rindo e esticou a mão para ajudá-lo a se levantar.

–Você fica rindo porque não foi com você! -George resmungava enquanto caminhava até seus sapatos e se abaixava para pegá-los.

–E você fica lindo quanto tá nervosinho assim! -Ela deu uma última gargalhada e o beijou ternamente, fazendo com que ele esquecesse daquela raiva momentânea. Mas ela logo se afastou dele ao tocar sua camisa molhada nas costas. -Agora vamos voltar logo, antes que você fique doente com essa roupa molhada! Tá ventando demais aqui...

–Eu posso resolver isso tirando essa roupa molhada... -Ele respondeu malandramente e voltou a beijá-la, mas logo foi empurrado para longe.

–Você não jeito mesmo, George! -Ela ria enquanto pegava suas sandálias, segurando a mão dele em seguida.

–Não custa nada tentar... -Ele riu também e os dois voltaram juntos para a casa de praia.

Megan mal abriu a porta e um gato de longos pelos brancos se esfregou entre seus tornolezos, fazendo com que ela quase tropeçasse. Ela riu e o pegou no colo. Já era um gato adulto mas ela ainda o tratava como aquele filhotinho branco e pulguento que ela havia conhecido na casa do George há alguns anos. Megan gostava tanto daquele gato que pediu para que o levassem na viagem também.

–Sentiu minha falta, Mingau? -Ela enterrava os dedos nos pelos dele, fazendo carinho e ele ronronava em resposta.

George disse que havia convencido seus pais a ficar com aquele filhote e que ela podia escolher o nome do gato. Então, para não quebrar a tradição, ela também lhe deu um nome de comida.

Assim que entrou e fechou a porta, George tirou sua camisa molhada e a pendurou no ombro, em seguida se pôs a fazer carinho na barriguinha do gato.

–Ih, olha lá, o George molhou as calças!! -Peter começou a rir, apontando para o mais novo assim que percebeu o pequeno acidente. -Não podia ter esperado até chegar em casa pra fazer no banheiro, Georgie?? -Ele também não podia perder a oportunidade de zombar do irmão, que olhou irritado para ele e, antes que fizesse qualquer coisa, Megan interviu, se esforçando para não rir também.

–Não liga pra ele e vai logo se trocar... -Ela o aconselhou.

–Por que vocês voltaram tão tarde e por que você está todo ensopado George? -Sua mãe apareceu na sala com os braços cruzados e perguntou exageradamente, pois ele só estava molhado na parte de trás.

–É que... -Ele não sabia como explicar porque ele estava molhado e sua namorada continuava seca, sem falar como chegaram naquela posição. -Uma onda me pegou sem querer... Eu tinha caído e...

–Tá bem, vai tomar um banho e vestir seu pijama, porque já vamos dormir pra aproveitar a praia bem cedo amanhã, anda!! -Ela não teve paciência para esperar aquela explicação enrolada e dava palmadinhas leves da bunda do filho, que saiu correndo dali para acabar com aquela situação vergonhosa na frente da namorada.

A noite já estava avançada quando a porta do quarto se abriu cuidadosamente e George entrava sorrateiro, caminhando pé ante pé na escuridão até chegar ao lado da cama de Megan. Ele se debruçou sobre ela enquanto a cutucava.

–Megan... -Ele a chamava sussurrando em seu ouvido o mais baixo que conseguiu.

–Hm... -Ela resmungou sem abrir os olhos, então ele começou a sacudir levemente os braços dela, para ver se a acordava. -Que é? -Ela perguntou em um tom de voz fraco, com os olhos entrabertos.

–Eu tô sem sono... -Ele explicou ainda sussurrando.

–Sinto muito por você, agora me deixa dormir porque tô cheia de sono... -Ela disse com a voz sonolenta e se virou para o outro lado.

Mas George não se deu por vencido e, ao invés de se sair dali, se deitou ao lado dela, afastou seu cabelo com uma das mãos e começou a roçar os lábios em sua nuca. Ao perceber o que ele estava fazendo, ela o empurrou primeiro com os braços e depois com as pernas, mas estava tão cansada que aqueles gestos não causavam efeito nenhum a não ser fazer com que ele soltasse uma risadinha silenciosa e começasse a beijar seu pescoço de forma que os arrepios começaram a tomar conta dela, que se virou para ele esfregando os olhos.

–Pronto George, já acordei, feliz agora? -Ela perguntou levemente irritada enquanto ele sorria convencido e, embora seu tom de voz fosse extremamente baixo, ele xiou para que ela não fizesse barulho e pousou seus lábios sobre os dela. Ela então se lembrou que os dois não estavam sozinhos no quarto e levantou a cabeça assustada para olhar por cima dele, mas pela respiração pesada de Louise na outra cama, constatou que a mais velha ainda dormia. -Você pode ficar aqui, mas só até o sono chegar hein! -Ela ordenou em um sussurro e passou o braço em volta dele, acariciando sua nuca.

Ele a beijou delicadamente enquanto passava sua perna entre as dela e logo os dois estavam embolados um no outro, pois aquela junção de corpos e a troca de inocentes carícias era o máximo que podiam fazer nessa situação. Não demorou muito para que Megan pegasse no sono e George teve pena de acordá-la outra vez, então ficou apenas admirando a beleza de sua amada até seus olhos pesarem e ele dormir abraçado a ela embaixo da coberta.

Na manhã seguinte, George acordou com uma travesseirada na cabeça.

–Vocês tinham mesmo que fazer isso no mesmo quarto que eu tava dormindo? -Louise reclamava enquanto batia com o travesseiro em sua cunhada também, que apenas resmungou e cobriu o rosto com a coberta para continuar dormindo.

–A gente não fez nada Lou, me deixa dormir... -O mais novo resmungou e se virou para o outro lado, passando o braço pela cintura da namorada e fazendo a posição de conchinha.

–Levanta logo daí George, antes que eu conte pra mamãe que você fica fazendo besteira no meio da madrugada!! -Dessa vez ela bateu com o travesseiro na bunda dele repetidamente, até ele se sentar na cama contrariado, coçando a cabeça.

–Porque você me acordou tão cedo, hein? -Ele olhava pela janela e a luz lá fora estava tão fraca que era fácil perceber que o sol havia acabado de nascer.

–Você deu sorte por eu ser sempre a primeira a acordar nessa família, sabia? Ou preferia acordar levando uma surra de graveto caso a mamãe descobrisse que você dormiu aqui? -Ela revirava os olhos diante daquele mal-agradecimento dele e o empurrou da cama para que ele levantasse logo. -Agora volta pro seu quarto logo e torça pro Pete não ter visto que você não estava lá, porque ele não vai ser tão discreto quanto eu e você sabe disso!

–Ai, tá bom, tá booooom... -Ele resmungou e se espreguiçou antes de passar pela porta e sair do quarto.

Durante o café da manhã, por algum motivo que pareceu estranho para todos, menos para Megan e Louise, George foi o último a chegar para comer.

–Bom dia George Harrison Calça-molhada! -Peter o recebia com um sorriso zombeteiro, assim que ele adentrou a pequena cozinha.

–Ha ha ha, muito engraçado Pete! -Ele respondeu ironicamente enquanto pegava tantos pedaços de bolo quanto couberam nas suas mãos e foi para a sala, pois todos estavam comendo lá porque não havia espaço naquela cozinha para que a família inteira ficasse por ali.

Ele se dirigiu até onde Megan estava e recebeu um beijo demorado na bochecha quando se sentou no sofá ao lado dela.

–Nossa George, deve ter sido uma decisão difícil escolher entre pegar esse monte de bolo ou algo pra beber, né? -Ela disse rindo enquanto se levantava com sua xícara vazia para levar à cozinha. Ele apenas balançou a cabeça descaradamente enquanto mastigava um pedaço de bolo e ela perguntou: -Você quer que eu traga um copo de suco pra você? -Ele balançou a cabeça afirmativamente mais uma vez e, assim que ela voltou, ele esperou um momento antes de abocanhar um pedaço de bolo, para agradecer a gentileza.

–É por isso que eu te amo, Meg! -Ele deu um selinho nela assim que ela se sentou ao seu lado.

–Então você só me ama porque eu te dou café da manhã, é? -Ela franziu o cenho e continuou segurando o copo ao perceber que as mãos deles ainda estavam ocupadas com os pedaços bolo, uma delas levando um pedaço à sua boca naquele exato momento.

–Nhão, eo tge amfo pfurrq... -Sua fala de boca cheia foi interrompida pelas risadas dela.

–Tá, tá, eu acredito que você me ama, agora já pode acabar de mastigar esse bolo!! -Ele também deu uma risadinha já com a boca fechada e engoliu logo o pedaço de bolo para poder beber o suco, pois ele já estava entalado. Megan levou o copo até a boca dele cuidadosamente para que ele bebesse um gole e, assim que ele agradeceu e voltou a abocanhar outro pedaço de bolo, ela o abraçou e disse rindo: -Eu te amo porque você é o guloso mais fofo desse mundo!

Assim que George acabou de comer, ele foi rapidamente se trocar pois todos já estavam com seus trajes de banho para ir à praia naquela linda manhã ensolarada.





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Notas finais do capítulo

Gente, preciso que deixem reviews falando bem ou mal do rumo que a fic tomou, porque eu fico meio perdida sem a opinião de vocês...
Aqui está o endereço do blog onde a fic vai ser postada ano que vem, quando sumir daqui do Nyah:
http://justanowherewriter.tumblr.com/
Venham para a Nowhere Land porque é lá que eu vou avisar que os capítulos novos estarão no blog, além de ser um espaço onde vcs poderão falar comigo livremente, me xingar, pedir coisas, etc, etc... rs
https://www.facebook.com/groups/521146371246732/?fref=ts