Good Day Sunshine escrita por Nowhere Unnie


Capítulo 35
Capítulo 35 - Será o fim?


Notas iniciais do capítulo

Quem ainda não participou, venha!! Será importante quando a fic sumir aqui do Nyah... https://www.facebook.com/groups/521146371246732/
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Aquele fim de semana tinha sido o pior possível, além das confusões no Cavern, ainda tive uma briga feia com o George no domingo por ele ter descoberto que eu estive naquele clube. Por sorte, nem passou pela cabeça dele que eu já havia me tornado uma frequentadora assídua  do lugar, porque a discussão poderia ter sido pior, embora eu não consiga imaginar nada tão grave quanto ele ter levado a sério tudo o que proferi com raiva e ter se sentido praticamente expulso da minha casa, saindo e me deixando falando sozinha. Eu reconheço que exagerei um pouco, mas esperava que uma próxima conversa fosse resolver as coisas.

Pela primeira vez na vida, eu esperei que o fim de semana acabasse logo e, assim que cheguei na escola, quase matei a Lily por ter aberto aquela boca enorme e espalhado por aí que eu estava no Cavern. Durante a semana, George mal falou comigo e, depois de tanto insistir em vão, eu também já estava irritada demais pra tentar fazer com que ele me entendesse. Passei todo o tempo esperando amargamente que chegasse o dia de ir para o balé, porque pelo visto essas aulas seriam a única coisa boa que me aconteceria em muito tempo.

E eu estava certa, porque mal adentrei a sala e já fui contagiada pela animação das meninas, que estavam todas em volta da Mary, ouvindo o que ela tinha a dizer euforicamente e olhando para algo em suas mãos. Me aproximei a tempo de ouvir uma breve explicação:

— Pois é, foi muita sorte eu ter visto ele bem quando estava voltando da escola! E anotei a placa aqui, porque se encontrar o carro dele por aí de novo, vai dar pra saber que é ele e, dependendo do lugar, quem sabe dá até tempo de voltar em casa, pegar a câmera e esperar ele aparecer pra tirar uma foto! – Ela apontava para um certo ponto do livro de exercícios que estava segurando, onde se via uma anotação em letras tortas, como se tivesse escrito com pressa e sem nenhum apoio: NWM 466. Fiquei intrigada por achar que conhecia esse número de algum lugar e tentava me lembrar de onde era, enquanto ela continuava a falar.

— Eu já até gravei, mas é melhor vocês anotarem, vai que dão a sorte de achar o carro dele por aí também! – Ela sugeriu animada e todas as meninas correram para pegar papel em suas bolsas, menos eu, que ainda fazia um esforço enorme para tentar entender porque aquilo me parecia tão familiar, já que eu não era ligada em placas de carro.

— Megs, que bom te ver! – Mary se levantou e deixou o livro sobre a cadeira onde estava sentada. – Fiquei sabendo o que aconteceu no sábado, é uma pena... Mas eu não avisei pra vocês tantas vezes que deveríamos ficar todas juntas?

— É, mas o problema maior nem foi a briga com o Timmy, acontece que o imbecil do meu namorado resolveu se estressar porque eu estava no Cavern e nem quis ouvir minhas explicações! Eu teria chamado ele pra ir junto, mas a banda dele sempre está no Cabash, então já que ele não podia ir, achei melhor não contar... – Eu devia estar com a expressão muito sofrida, porque ela me dirigiu um olhar de pena e me abraçou.

— Sinto muito, Megan, acho que a culpa é toda nossa por ter te levado lá.

— Não, Mary, a culpa não é de vocês! Eu fui porque quis e não me arrependo de nada, acho que foi até por isso que brigamos tanto, mas acho que no fim tudo vai ficar bem. – Tentei aliviar a tensão, embora não acreditasse muito nas minhas palavras e as meninas logo voltaram animadas, passando o livro da Mary de mão em mão e anotando aquele número.

Eu esperava ansiosamente que o livro chegasse até mim para anotar também e depois perguntar quem era o dono tão importante daquele carro, porque do jeito como elas estavam, parecia até que falavam do Elvis e, seja lá quem fosse, eu também queria dar a sorte de encontrá-lo por aí. Quando o livro estava nas mãos de Aileen e ela anotava para me passar logo em seguida, foi que a imagem daquela placa em um carro veio à minha mente como um flash. Fechei os olhos com força enquanto me lembrava daquilo, tentando me certificar de que estava certa e, quando peguei o livro, percebi que eram exatamente as mesmas letras e números.

— Mas... Essa é a placa do carro do Richard! – Murmurei surpresa para ninguém em especial e elas estavam tão animadas agitando seus papeizinhos na mão e imaginando quando teriam a mesma sorte de Mary, que nem me ouviram.

Eu comecei a rir e já estava a ponto de avisar que elas podiam preparar suas máquinas porque eu iria dar um jeito de chamá-las quando ele estivesse lá em casa, quando a professora nos apressou para o alongamento nas barras, porque a aula já estava começando. Bem, eu teria tempo para dizer isso a elas depois, pena que sempre surgiam outros mil assuntos quando estávamos juntas e eu acabava esquecendo de tocar nesse ponto em particular.

Mas minha alegria durou pouquíssimo tempo, porque assim que voltei do balé, encontrei com o Richard em casa e não parecia estar de bom humor. Não pude deixar de rir ao pensar que, enquanto todas as minhas amigas esperavam encontrá-lo, eu estava desanimada ao encontrá-lo largado no sofá, provavelmente me esperando para dar uma bronca das grandes.

— Eu tenho cara de palhaço, por acaso? – Ele perguntou, erguendo uma sobrancelha.

— Na verdade, tem sim! – Eu ri mais ainda e me joguei ao lado dele no sofá.

— Então pode parando de rir, porque precisamos ter uma conversa séria!

— Ih, lá vem... – Resmunguei enquanto ele me encarava.

— Desde quando você anda pelo Cavern? – Ele perguntou imediatamente, sem deixar margens para qualquer desvio de assunto.

— Quem te contou isso, a Lily ou o Johnny?

— Faz alguma diferença? – Ele rebateu a pergunta enquanto batia um dos pés, meio impaciente.

— Claro que faz, se foi o Johnny posso dizer que sábado foi a primeira vez, mas se foi a Lily com aquela língua de trapo que tem, você já deve saber que faz mais de um mês...

Ele inspirou profundamente, como se buscasse no ar uma grande dose de paciência, e perguntou com a maior calma do mundo.

— Megan, quantas vezes eu já disse que não queria você no Cavern?

— Um monte, porque você é um estraga-prazeres e não quer que eu me divirta! – Respondi emburrada.

— Claro, não quero que você se divirta! Agora me diz uma coisa, por acaso seus pais sabem que você vai pra lá todo sábado? Não, não... Seu namorado sabe que você costuma sair pra se divertir sem ele? Porque eu imagino que o mundo inteiro queira acabar com sua diversão e por isso você arrumou as piores companhias possíveis pra ver se conseguia se divertir de verdade, não é mesmo? – Ele me atacava ironicamente com cada pergunta. – Eu estou sempre ali, Megan, sei que tipo de pessoa frequenta aquele lugar e por isso mesmo não quero você por lá! E além do mais, só tem garotas loucas no Carvern e não duvido nada que suas amigas sejam algumas delas! Hoje mesmo uma daquelas histéricas que ficam perto do palco saiu correndo atrás do meu carro pra pegar um autógrafo e eu até tive que parar alguns metros depois com medo de que ela continuasse e acabasse se acidentando no meio da rua... – Fiz minha melhor cara de assustada e tentei não rir quando percebi que ele estava falando da Mary, porque se ele descobrisse que ela era justamente uma das minhas amigas, aquele sermão nunca iria acabar.

— Bom, acho que ela não deve ter culpa se agora você é tão famoso e irresistível, seu danado! – Eu zombei dele enquanto o cutucava implicantemente. – E escuta aqui, Richard, você não conhece minhas amigas pra falar mal delas assim, tá bem? As meninas do balé são ótimas pessoas e a gente se diverte bastante lá no Cavern sem nenhum adulto chato pra mandar na gente! – Me defendi, um pouco ofendida.

— Posso até não conhecer, mas você acha mesmo que sair por aí escondida é coisa que boas pessoas fariam? Porque não lembro de você mentindo quando começou a ser amiga da Lily e saía com ela, por exemplo!

— Ah, nossa, sua Lilyzinha é uma santa e tooooodas as minhas outras amigas são umas loucas né, Richard?! Que eu me lembre, você mesmo levou ela praquele lugar onde pessoas de bem não devem entrar, então isso faz dela tão louca quanto as outras!

Contestei com tanta astúcia que ele até ficou sem palavras por alguns instantes. Abriu e fechou a boca sem falar nada umas três vezes, até que soltou, irritado:

— Você entendeu o que eu quis dizer! E eu juro que se você voltar a pisar no Cavern Club, eu conto tudo pro seu pai e aí quero ver você voltar a sair com suas amigas ou então viajar com seu querido George nas férias!

— Pois eu nem me importo, consegui me esconder de você esse tempo todo e posso continuar fazendo sem você descobrir nada! E além do mais, não quero ir pra lugar nenhum com aquele palito de fósforo ambulante, mesmo! – Terminei de falar com raiva, mas logo soltei um suspiro de tristeza ao lembrar de como ele tinha saído saído daquela mesma sala há alguns dias. Eu sempre achava que tudo ia melhorar quando o visse no dia seguinte, mas ele ainda estava tão irritado comigo que eu até duvidava de que fosse vê-lo outra vez fora da escola.

— Ei, o que foi? – Ele perguntou enquanto eu encarava o assoalho e, como não respondi, pousou a mão no meu ombro.

— Nada! – Mexi o ombro, tentando me livrar da mão dele, mas só consegui fazer com que ele me abraçasse.

— Você sabe que não pode esconder nada de mim. – Ele estava certo, eu podia até me esconder dele atrás de uma parede ou algo assim, mas nunca existiam muros entre nossos corações.

— Eu já disse que não é nada, me deixa! – Me desvencilhei dele e fui correndo para o meu quarto, batendo a porta de raiva assim que tinha entrado.

Raiva porque aquele idiota do George me ignorava, raiva por perceber que Richard estava certo e era um erro frequentar o Cavern escondida de todos mas, acima de tudo, tinha raiva de mim mesma por ter deixado as coisas chegarem nesse ponto. Eu encarava a porta aos prantos, já tinha ignorado aquela vontade de chorar por muito tempo e não aguentava mais segurar. Não demorou muito para que a porta se abrisse com a mesma ferocidade com que havia sido fechada e no fundo eu já sabia que isso aconteceria, talvez por isso mesmo eu me permiti desmoronar, dessa vez tinha alguém para me sustentar.

Ringo:

Eu sabia que estava sendo duro demais com ela, poderia ter resolvido tudo em uma conversa amigável, mas esse era o único jeito de mostrar que eu estava falando sério, coisa que não era muito comum de minha parte. Tudo o que eu tentava fazer era que ela entendesse que eu só queria o seu bem, mas ela não dava o braço a torcer, então tive que apelar para a chantagem, que eu havia aprendido exatamente com ela, diga-se de passagem. Só não imaginei que ela fosse reagir mal daquela maneira e já estava até pensando em sugerir que fosse ao maldito Cavern, contanto que ficasse sob minhas vistas, quando ela saiu correndo e voltei ao meu antigo intuito.

Me levantei sem a menor paciência e fui atrás dela, disposto a fazer qualquer coisa para que ela não voltasse ao Cavern, mas o que vi me deixou sem reação. Fiquei parado por alguns instantes tentando revisitar tudo o que foi dito antes para descobrir o que foi tão grave e já estava quase me desculpando mesmo sem saber ao certo do quê, mas achei melhor ir logo ao seu encontro e a abracei o mais forte que consegui.

— O que foi, por que você ficou assim de repente? – Perguntei preocupado enquanto pressionava o queixo sobre sua cabeça.

— G-George... – Ela disse com dificuldade em meio a soluços, então me lembrei de suas últimas palavras e não podia pensar em mais nada a não ser que eu iria arrebentar a cara do Harrison!

— Megan, o que aquele filho da mãe te fez? Fala logo porque se ele fez alguma coisa, eu... Me diz agora porque eu vou atrás dele e acabo com a raça daquele infeliz! – Eu estava transbordando de raiva, não podia acreditar que tinha confiado meu maior tesouro aos cuidados dele e que ele havia feito todo esse estrago!

— Não, ele... Ele não fez nada... Eu... Eu que... Eu disse pra ele que... – Ela não conseguia completar a explicação e só fez chorar mais ainda depois disso, aumentando meu desespero.

— Calma, calma... – Eu tentava acalmar, não sei bem se a ela ou a mim mesmo. – Eu tô aqui, vai ficar tudo bem! – Depois de um espaço de tempo que parecia interminável, ela voltou a falar.

— Eu... Eu não queria dizer aquilo, eu fui tão dura com ele, eu só... Só tava com raiva e  queria que ele me deixasse em paz, mas aquele idiota levou a sério! – Fiquei receoso de perguntar exatamente o que havia sido dito e que ela se descontrolasse outra vez, então me limitei a buscar a razão e tentar consolá-la.

— Eu sei que você vive dizendo coisas que não queria dizer, mas talvez o George não saiba. Você já pensou em conversar com ele depois disso?

— Já, mas ele vive me evitando! Eu amo o George! Amo tanto que chega até a doer quando lembro que talvez ele nunca mais vá falar comigo!

— Olha, ele só deve estar chateado... – Eu ia dizer que ele devia estar chateado por ela ter escondido coisas dele, mas isso só iria piorar as coisas, então descartei essa parte. – Isso vai passar! Você sabe que o George não é de guardar mágoa e logo tudo vai ser como antes.

— Eu acho que não... Acabou mesmo, Richard, você não entende?! Ele nem quer saber mais de mim, por isso se aproveitou da situação! Se ele gostasse de mim, deixaria pelo menos eu me desculpar, mas ele nem fala mais comigo na escola, nunca está em casa pra entender as ligações e nem me telefonou de volta dia nenhum! Ele não me ama mais, eu sei que não!

— Olha, acho que ele não me ama mais também, porque deve fazer mais de um mês que ele não me procura... Nem ligar aquele desnaturado me liga! Você me abriu os olhos, obrigada, Megan! – Eu agradecia enquanto a sacudia pelos ombros, brincando ao lembrar que ele tinha me dito que continuaríamos amigos mesmo depois de famosos e já tinha sumido com sua bandinha que ainda tocava no Cabash.

— Richard! Isso não é hora pra brincadeira! – Ela reclamou rindo, enquanto dava uma fungada.

— Mas eu consegui uma risadinha! – Sorri satisfeito e voltei a abraçá-la. – É claro que ele ainda te ama, por que alguém deixaria de te amar? Aposto minhas duas baquetas que ele não vai aguentar ficar muito tempo sem você e logo vai te procurar!

— Você pode apostar as baquetas autografadas?

— E por que você quer meu autógrafo, posso saber?

— Bom, porque se tem gente achando que pode correr mais rápido que seu carro só por um deles, posso conseguir um dinheirão vendendo suas baquetas na porta do Cavern, não acha?

— Você anda espertinha demais pro meu gosto! – Eu achei graça daquilo e começamos a rir juntos, até que ela pareceu se lembrar do seu drama e deitou a cabeça em meu ombro.

— Eu não queria que acabasse desse jeito... Mas tudo na vida acaba, não é?

— Não, nem tudo acaba. – Disse e dei um beijo em sua testa. – Eu sempre vou estar aqui quando você precisar e sei que você vai estar sempre lá pra mim quando eu precisar. Isso nunca vai acabar!

— Te amo, Richard! – Ela disse ternamente enquanto me apertava em um abraço e eu entendi que era sua forma de agradecer pela minha amizade.

— Eu também te amo, Megan! - ”E sempre vou estar ao seu lado, não importa o que aconteça.” Acrescentei mentalmente, como uma promessa.

— Mas eu ainda quero saber quem foi o linguarudo que contou pra você... Eu quase implorei pra ninguém falar nada! Aposto que foi a Lily, ela contou tudo pra Cynthia também porque é uma fuxiqueira! E por falar em contar tudo, ela disse também que vocês ficaram de safadeza lá no cavern,  seu danadinho!

— Então você já sabe que não foi a Lily, porque ela estaria ocupada demais fazendo outras coisas comigo e não ia nem lembrar de você!

— Vocês são nojentos! – Ela exclamou fazendo uma careta. – Mas já tava na hora de você deixar de ser lerdo e parar de enrolar a Lily, né?

— Posso até ser lerdo, mas você viu que ela ficou toda triste por ter que ir embora...

— Sei, pela cara amuada dela lá no Cavern, você deve é fazer as coisas muito mal!

— Você quer que eu te mostre como é?! – Perguntei subindo e descendo as sobrancelhas.

— Ai, cala a boca, Richard! – Ela rebateu com um soco no meu braço e mais uma vez começamos a rir. Fiquei um pouco mais aliviado por saber que, pelo menos enquanto eu estava ali, ela não iria mais chorar.

Por várias vezes eu havia pensado no término do namoro desses dois com certa esperança. Não que eu desejasse a infelicidade alheia, mas eles começaram isso muito jovens e eu tinha certeza que logo iriam querer conhecer pessoas diferentes. Eu imaginava que, depois de um tempo, eu poderia confessar que a amava e quem sabe ela até me daria uma chance. Eu sabia que se ela não correspondesse, já teria maturidade o suficiente para que continuássemos amigos como antes. 

Só não imaginava que, quando esse momento finalmente chegasse, ela estaria tão triste que eu iria me sentir mal e faria qualquer coisa para vê-la sorrindo outra vez. Eu dependia da sua felicidade para ser feliz também e, se por enquanto a felicidade dela significava estar ao lado dele, então eu iria procurar aquele pirralho intrometido e tentar consertar as coisas entre esses dois bestalhões. Mas, no fim das contas, nem a minha intervenção foi suficiente para que ele deixasse o orgulho de lado e nenhum dos dois dava o braço a torcer, então deixei tudo a encargo do tempo, que sempre costuma resolver tudo.


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Notas finais do capítulo

Quase ninguém apareceu pra ler o capítulo anterior mas já tô postando esse mesmo assim, porque tive um surto criativo e aconteceu o milagre de ter ficado pronto de ontem pra hoje... rsrs
Prevejo regans comemorando a infelicidade da Megan, coitada!! :P