Good Day Sunshine escrita por Nowhere Unnie


Capítulo 28
Capítulo 28 - 15 anos da Lily (Parte I)


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas em compensação tem um capítulo enorme pra vocês... rsrs
E olha que lindo, hoje vocês terão o prazer de me ver na fanfic, com o POV da escritora poderosa que tudo sabe e tudo vê *-* -q
LEIAM AS NOTAS FINAIS DEPOIS, É IMPORTANTE!!



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 O tempo parecia passar rápido demais para todos, menos para Lily, que estava tão ansiosa que mal dormia e tinha passado as últimas semanas só pensando em sua festa. Quando finalmente chegou a grande noite, ela colocou um dos três vestidos que usaria e foi para o salão com sua mãe e a irmã mais velha. Stuart já estava no salão, acompanhado de seu amigo John quando elas chegaram. Assim que Lily o viu com aquele traje de gala, sorriu involuntariamente e pensou que todas as garotas da festa morreriam de inveja ao vê-la acompanhada por ele.

Em outro ponto da cidade, Richard estava indo até a casa de Megan, já que haviam combinado de ir juntos para a festa. Quando ele chegou, ela ficou realmente aliviada por finalmente poder sair de perto da mãe, que havia passado o dia inteiro em cima dela no salão de beleza, dando palpites e recomendações exageradas e desnecessárias. Ela se despediu dos pais e saiu correndo para encontrar seu amigo, estava animada demais porque, como era uma festa de 15 anos e ela estava acompanhada por alguém de confiança, pela primeira vez não tinha hora para voltar. Ele a esperava na calçada com um carro de aluguel e quando a viu diante de si, mal conseguiu esperar que ela atravessasse o portão para soltar um elogio.

 

— Nossa, você tá linda, Megan!

 

— Obrigada, Richard, você também tá bonitão com esse smoking!

 

Os dois riram e entraram no carro, chegando ao local da festa em meia hora. Assim que adentraram o salão, Richard estava decidido a não sair de perto da sua amada nem por um segundo, porque ela estava como sua acompanhante e ficaria assim até o fim da festa. Exceto pela maldita valsa, mas aquilo era apenas um detalhe.

— Ah, até que enfim vocês chegaram! Não aguentava mais ficar sozinha aqui! — Polly exclamou aliviada ao vê-los, foi ao encontro deles e os três se sentaram juntos em uma mesa vazia.

— Por que você tava sozinha, Polly? Cadê a Rita?

— Adivinha? Ela saiu atrás do Paul assim que ele chegou e agora está lá com os aqueles garotos da banda dele! — Ela explicou levemente irritada. — A Lily se apossou do Stuart e só sobrou aquele Lennon, que não faz o meu tipo... Então resolvi dar umas voltas por aí até vocês chegarem.

Megan ficou com pena da amiga, pela primeira vez ela não estava toda animada e nem tinha arrumado algum garoto logo de cara. Mas esse sentimento de pena logo foi substituído por um leve incômodo quando percebeu que ela estava próxima até demais do Richard.

— Há quanto tempo não te vejo, Ritchie! — Ela disse enquanto passava a mão pelas costas dele.

— Você me viu no último ensaio e isso tem dois dias, Polly! — Ele ria, se divertindo com seu típico exagero.

— Ah, mas não é a mesma coisa, antes eu te via sempre lá na escola... — Ela se explicou enquanto pousava a outra mão delicadamente no braço dele.

“Desde quando as garotas da escola resolveram reparar que o Richard existe?! Primeiro a Lily e agora a Polly... Que coisa mais irritante!” Megan pensava enquanto revirava os olhos e tomava seu refrigerante, tentando não prestar mais atenção na cena de novela que aquela conversa estava se tornando. Por sorte, não demorou muito para que Lily chegasse ali e chamasse a amiga para algum outro lugar, pois ela já estava pensando que seria a próxima a ter que sair andando por aí porque tinha sobrado.

Em uma das mesas espalhadas pelo salão, estava reunida toda a família Harrison e George esperava ansiosamente pelos petiscos que chegariam à mesa, quando avistou Cynthia Powell se aproximando deles. Ela parecia flutuar quando andava e ele até se esqueceu da fome só para admirar sua beleza. “Nossa, ela deve ser a garota mais bonita do mundo!” Ele pensava abobado enquanto ela se acercava cada vez mais a eles com um sorriso angelical. Seu irmão Peter também estava encantado com a jovem que, embora já fosse sua amiga de longa data, estava mais elegante que de costume aquele dia. Ele se apressou em cumprimentá-la:

— Oi, Cyn!

— Olá, Pete! Quero ter uma conversa séria com seu irmãozinho. — Ela disse dirigindo seu olhar para George, que mal podia acreditar que ela estava falando com ele.

— Comigo?! — George perguntou sem entender nada. Ela quase nunca falava com ele, o que será que ela queria?

— É, claro George! E que outro irmãozinho seria? — Ela revirou os olhos e o puxou pelo braço, para que se levantasse e a seguisse para outro lugar.

Peter se levantou também e foi atrás deles, pois estava curioso. Como ninguém o impediu, ele participou da tal conversa séria.

— George, ouvi dizer que você gosta da Megan, isso é verdade?

— E-eu?! — Ele até gostava dela, mas não se sentia à vontade para falar daquilo com alguém, ainda mais em uma situação embaraçosa como aquela.

— Ah, é verdade sim! — Peter se intrometeu, recebendo um olhar fuzilador do irmão mais novo, mas não se intimidou e continuou. — Ele fica o tempo todo só falando de Megan pra cá, a Megan pra lá, hoje a Megan vem aqui e eu tenho que tomar banho... A Megan gosta desse filhotinho, deixem só ele ficar aqui por favor, porque se não ela não vai mais voltar aqui pra me ver nas férias! — Ele falava remedando o irmão. — E sem contar que, quando ele levou a Megan lá em casa pela primeira vez, ficou o dia tooooodo com ela, levou até pro parque e de noite foi dormir com o maior sorrisão besta na cara! — Ele terminou seu depoimento rindo ao se lembrar desse fato.

— Ótimo, é justamente nesse dia que eu queria chegar. — George ia abrir a boca para se defender, mas Cynthia foi mais rápida. — E não adianta negar, eu sei muito bem que você deu um beijo nela de manhã na escola, certo?

— É, é verdade... — Ele disse vencido e estava completamente envergonhado, encarando os próprios sapatos.

— Sabe, George, percebe-se que você é um pouco lerdo mas eu não te culpo, isso deve ser de família porque seu irmão aqui demorou quase dois anos só pra segurar minha mão nas festas... — Peter, que ainda ria da cara do irmão, parou de rir nesse exato momento e lançou um olhar zangado à garota. E George começou a dar risadinhas, porque o mais velho sempre se gabou de ter saído com Cynthia Powell várias vezes, mas nunca contou detalhes para ninguém e sempre deixava as pessoas acreditando que eles namoravam. — Mas será que você podia me dizer por que é que você nunca mais repetiu aquele beijo, se você gosta tanto assim dela?

— Acontece que daquela vez eu nem sei porquê fiz aquilo, eu tava com raiva porque o Paul tinha beijado ela também e ela ficou toda contente, então eu...

— Ohn, que bonitinho, ele estava com ciúme! — Cynthia o interrompeu, apertando as bochechas dele de modo brincalhão. — Mas isso eu já sabia. O que eu não entendo é como vocês passam tanto tempo junto e você não tenta mais nada!

— Eu... Não é que eu não tenha vontade, sabe? — Ele disse tão baixo que mal pôde ser escutado. — Mas é que... Eu não sei como... — A última parte saiu quase como um sussurro e Cyn só conseguiu entender porque tinha se curvado em direção a ele para ouví-lo melhor.

Ela segurou o queixo do garoto, levantando sua cabeça, e o fitava com uma pequena ruga de interrogação na testa.

— Não sabe como?!

— Não. — Ele se viu forçado a confessar entedentes. — E além do mais, eu acho que ela nem gostou... — George se sentia um pouco menos desconfortável com a situação, já que havia revelado informações demais e agora não tinha mais volta, mas Cynthia pôde ver a sombra de preocupação no olhar dele.

— É claro que ela gostou, seu bobinho! Até parece que não conhece a Megan... Não acha que ela já teria te batido naquela hora mesmo se não tivesse gostado? Mas eu acho que ela deveria te bater de verdade por ficar tanto tempo esperando você repetir um simples selinho!

— Você... Você acha que ela quer isso mesmo? — Ele perguntou, cheio de esperança.

— Eu tenho certeza! Agora vê se não vai seguir os passos desse lerdo aqui!

A moça apontava para Peter e, antes que o garoto pudesse reclamar ou se defender, ela passou um dos braços em volta do mais novo e se curvou em direção a ele, como se fosse dar algum conselho ao pé do seu ouvido. Mas ela rapidamente segurou sua nuca com a outra mão e levou seus lábios em direção aos dele, dando um selinho no garoto. George arregalou os olhos surpreso e, assim que Cynthia afastou o rosto, deu uma risada ao ver sua reação e lhe fez uma pergunta, ainda sem soltá-lo.

— Isso parece difícil pra você, George?

Ele ainda estava boquiaberto e apenas balançou a cabeça negativamente.

— Ótimo! E não se esqueça de segurar bem, como eu estou fazendo... — Ela apertou de leve a nuca e a região lombar do garoto, deixando claro o que queria dizer com aquilo. — Porque ela pode tentar fugir, nunca se sabe o que esperar da Megan!

Ele assentiu com a cabeça e fez um esforço para raciocinar um pouco mais, apesar de ainda estar meio desnorteado.

— T-tá! Essa parte é fácil, mas tem mais depois, não tem? Porque eu já vi o Harry beijando a noiva dele e...

Ela percebeu onde o malandrinho queria chegar e começou a rir, se divertindo com a situação.

— É, a melhor parte vem depois... — O interrompeu, voltando a se aproximar do rosto dele e era notável um brilho de animação crescendo nos olhos do garoto com aquela pequena demonstração do que fazer, porém dessa vez sim ela iria apenas dizer algo ao pé do seu ouvido. — Mas isso você vai lá e descobre sozinho! — Ela o empurrou e continuou rindo ao perceber que o irmão mais velho também assistia a tudo boquiaberto. Então se dirigiu até Peter e pôs o dedo indicador por baixo do queixo dele para fechar sua boca. — Pelo visto, eu estava errada... Até seu irmãozinho é mais esperto que você, Pete!

Dessa vez o mais velho nem tentou reclamar, ainda olhava perplexo para o irmão, que já tinha retomado a consciência e precisava perguntar algo mais importante.

— Mas como eu vou fazer isso, se o Richard fica em cima dela o tempo todo?

— Tira ela de perto dele, oras! E leva pra algum lugar reservado, você não vai querer todo mundo olhando ou interrompendo, né?

— Claro, vou chegar pra ele e dizer: Olha Richard, você se incomoda se eu tirar a Megan daqui só um pouquinho e levar pra um canto porque eu quero muito dar um beijo nela?

— Ai George, é só ficar de olho e fazer isso quando ele estiver distraído! — Ela disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo e continuou andando pelo salão, em busca dos seus amigos.

Os encontrou perto de sua irmã, que discutia alguma coisa com Polly Plummer. Ela geralmente ignorava os faniquitos da irmã e não teria se intrometido se algo naquela conversa não tivesse chamado sua atenção.

— Será que dá pra você parar de se atirar em cima do Richard?

— Por que, Lily? Se você tá tão interessada assim nele, já deveria ter feito alguma coisa bem antes, não acha?

Lily franziu o cenho e olhou preocupadamente para o lado, onde John e Stuart conversavam distraídamente, ficando um pouco aliviada ao perceber que nenhum dos dois parecia ter ouvido aquilo. Mas por via das dúvidas, achou melhor ressaltar bem o engano da amiga.

— Eu não estou interessada nele!

— Se você não se interessa, porque tá toda irritadinha aí?

— Só não quero que você saia agarrando todos os convidados da minha festa, porque te conheço bem dona Plummer! — Lily não podia contar que estava ajudando o Richard a ficar com a Megan porque ainda era um segredo, então inventou uma desculpa qualquer, ainda que tivesse um fundo de verdade no discurso dela.

— E que mal tem se ela estiver interessada nele, Lily? — Cynthia entrou na conversa, pensando que isso poderia até ajudar o pequeno Harrison. — Você pode agarrar quem quiser, Polly! Você é uma menina livre, desimpedida e, que eu saiba, a Lily não manda em você!

— Obrigada Cyn! Ainda bem que alguém aqui me apoia, ao contrário de certas pessoas que se dizem minhas amigas! — Polly se mostrava agradecida e voltou a implicar com Lily, que revirou os olhos e se deu por vencida.

— Quer saber? Não vou perder meu tempo com vocês! Eu vou é me divertir! — E saiu dali para se juntar aos garotos.

— A princesa da festa voltou! — Ela foi recebida com certa empolgação por Stuart, que passou o braço em volta de sua cintura, fazendo com que ela ficasse extremamente corada.

Cynthia também se aproximou dos três e, dessa vez, quem se animou foi John.

— Vamos dançar, Miss Powell?

— Tá...

Ela respondeu secamente e foi com ele para a pista de dança. E tinha outra opção? Esse garoto irritante a perseguia o tempo todo e, da última vez que ela tinha recusado algum convite, ele fez um escândalo, gritando que ele só a estava chamando pra sair e não estava pedindo em casamento. Tudo o que ela menos queria eram mais gritos justo naquela festa onde toda sua família estava presente, então o acompanhou até mais do que apenas algumas danças. Na verdade ela gostava um pouco dele, mesmo não admitindo.

Polly, que já estava de volta à mesa, não entendia porquê Lily tinha ficado tão irritada a ponto de tirá-la dali antes. Se até a Rita já tinha dado um jeito de sumir com o Paul, por que ela não poderia se divertir também, com quem ela tivesse vontade?

— Que cara é essa, Polly? — Megan perguntou curiosa, ao ver a expressão irritada da amiga.

— Ah, é a Lily que não deixa ninguém ser feliz! — Ela respondeu revirando os olhos, mas logo se desfez do aborrecimento e voltou a encher o garoto ao seu lado de carícias, fazendo com que a amiga revirasse os olhos dessa vez.

Richard percebeu a reação de Megan e se aproveitou da situação para fazer ciúmes nela, como Lily havia ensinado. Ele se mostrava bem contente com as investidas de Polly e esperava que dessa vez parecesse mais real, porque já passava da hora de aquele "plano infalível" dar certo.

A alguns metros dali, George observava tudo, tentando arrumar um jeito de tirar Megan daquela mesa. Pensou até em se sentar lá com eles, mas sabia que ia acabar se distraindo com a comida ou então perdendo a coragem de fazer aquilo. Ele estava com vontade de comer, mas aquele assunto tinha despertado lembranças e outro tipo de vontade nele, que não podia ser deixada para depois. Então ele chegou à conclusão de que a Polly estava mantendo o Richard ocupado e, se ele fosse rápido, conseguiria tirá-la da mesa. Mas não fazia a menor ideia de como conseguir aquilo e ficava ainda pior pensar de barriga vazia, então ele decidiu voltar para sua mesa, até que encontrou uma mesa cheia de docinhos pelo caminho e teve uma ideia. Olhou em volta e, quando ninguém estava olhando, pegou dois deles. Achou que ninguém ia sentir falta deles mas, por via das dúvidas, saiu correndo dali em direção à mesa dos três amigos.

Assim que Megan o viu, se levantou e estava disposta a correr atrás dele com o simples pretexto da curiosidade, só para se livrar daquela melação toda perto dela. E George considerou aquilo como a sorte indo ao seu favor.

— Vem, Megan! — Ele a puxou pela mão e continuou correndo para o lugar mais afastado possível.

Parou de correr assim que viu um chafariz nos arredores do salão e percebeu que não tinha mais ninguém por perto.

— Você ficou doido, George?! Por que tava correndo? — Ela perguntou assim que ele soltou sua mão e os dois começaram a rir, ainda meio ofegantes. Ele olhou para os docinhos em sua mão, para ver se não tinha amassado por acidente durante a corrida e, por sorte, ainda estavam inteiros.

— To-toma... — Ele disse com certa dificuldade enquanto recrobava o fôlego e entregou um docinho para ela.

— George! Não acredito que você roubou os docinhos da mesa! — Ela o repreendeu, mas sem deixar de rir.

— É que ia demorar muito até distribuirem os docinhos... — Ele se explicou dissimuladamente e logo abocanhou o seu, acabando com ele em alguns segundos. — Mas vai dizer que não gostou? — Ele acrescentou quando percebeu a expressão de felicidade da garota ao comer o seu docinho.

— Claro que gostei, esse com nozes é meu preferido! Dessa vez tenho até que agradecer por você só pensar em comida o tempo todo! — Ela terminou de falar com um sorriso tão belo, que fez com que ele se lembrasse do verdadeiro motivo por trás de toda aquela correria.

— Não é verdade que eu só penso em comer!

— Não?! Eu achava que comer era a melhor coisa do mundo você.

— Pois pra mim existe uma coisa melhor que comer... — Ele contestou em um tom de voz maroto.

— Existe?! — Ela perguntou incrédula.

George apenas assentiu com a cabeça e se aproximou dela tão rápido que, por puro reflexo, ela deu um passo para trás. Ele passou o braço em volta da sua cintura, para que ela não se afastasse mais e, com um sorriso malandro, segurou sua nuca e uniu seus lábios aos dela, que não sabia o que fazer e apenas continuou com os braços estirados ao lado do seu tronco.

Ela já tinha experimentado esse tipo de surpresa vinda dele, mas dessa vez foi diferente, parecia que ele sabia o que estava fazendo e ela gostou daquilo. Ele logo parou, mas ainda mantia a proximidade entre seus rostos. Megan o fitava com os lábios entreabertos e nem ela mesma sabia ao certo se era pela surpresa ou para tentar recuperar o ar que lhe havia escapado. George interpretou aquilo como um convite e tomou os lábios dela de novo, mas dessa vez com um beijo longo e apaixonado. Era o seu primeiro beijo e ele estava um pouco nervoso, mas relaxou quando percebeu que ela também tinha ficado mais à vontade e já estava acariciando o espaço entre o cabelo e a nuca dele, então continuou a beijá-la lentamente, sentindo uma espécie onda elétrica que percorria todo o seu corpo e o fazia sempre querer mais e mais. Para ela, a sensação agradável que aquele beijo quentinho e molhado proporcionava estava sendo uma das melhores coisas que já tinha experimentado na vida, era totalmente o contrário de tudo o que ela pensava que um beijo seria.

Quando o beijo terminou, Megan sentiu as pernas fraquejarem e ficou muito grata por George ter passado os braços em volta da sua cintura, a ajudando a se apoiar e também jogou os braços em volta do pescoço dele. Os dois ficaram parados naquela posição, sorrindo um para o outro e se olhavam abobalhadamente, como se nunca tivessem se visto antes.

— Eu... Eu sempre gostei muito de você, Megan! Desde a primeira vez que te vi. Eu achei que você ia me bater... — Ele deu uma breve risada ao se lembrar daquela cena. — Mas aí você me olhou e tudo parecia estar fora do lugar, eu só conseguia ver o brilho dos seus olhos e... Eu acho que ficaria o dia todo assim, se pudesse! Mas você saiu de perto e eu não conseguia parar de pensar em quando eu ia ter você assim tão perto de novo... E nem foi tão ruim assim, porque você foi sentar longe de mim, mas ia ser difícil ficar te olhando o tempo todo como eu estava, se você ficasse bem do meu lado, com o Richard no meio... E uma hora você quase me pegou olhando igual bobo, mas eu consegui parar de rir da sua palhaçada e fingi estar escrevendo alguma coisa quando percebi que você ia virar pra trás e depois, quando você voltou, eu fiquei tão contente que nem me importei em ficar escutando a conversa alheia só pra ouvir sua voz, mas dessa vez você me pegou olhando igual bobo e tive que falar alguma coisa...

Os dois começaram a rir, cada um por se lembrar de como tinham ficado bestas naquele dia. Então ele continuou:

— Eu até fiquei preocupado, sabe? Porque meus irmãos dizem que as garotas são difíceis de entender, mas você é diferente das outras, sempre disse tudo o que pensava de mim sem nunca me deixar confuso e pelo menos eu ficava satisfeito de saber que você gostava um pouquinho de mim!

— Ah George, eu sempre gostei tanto de você! — Ela confessou enquanto deslizava os dedos pelos fios de cabelo dele, tentando não bagunçar muito, porque seu visual bem arrumadinho estava impecável. — Você é o único garoto que eu nunca tive vontade de bater! Quer dizer, até tinha, mas só porque você me fazia querer alguma coisa que eu não sabia bem o que era, mas agora eu sei...

— Sabe é? — Ele sorria para ela de forma malandra.

— Aham, e você também... — Ela devolveu um sorriso maroto e ele já estava curvado em sua direção para beijá-la mais uma vez, quando foi interrompido por um grito.

— O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO, HARRISON?!


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Notas finais do capítulo

Pessoal, também estou postando a fanfic no facebook, enquanto o blog não fica pronto: https://www.facebook.com/pages/Good-Day-Sunshine/283797111728865
Pra quem quiser, acho que fica mais fácil acompanhar por lá... Só não esqueçam de deixar reviews onde estiverem lendo, por favor!! rsrs
OBS: Se as falas finais do George estiverem confusas, a culpa é do nervosismo dele não minha... Agora, se não der pra entender nada, aí sou a culpada, então me avisem por favor!! rsrs (Mas faz sentido sim, é só lembrar do dia em que eles se conheceram ^^) E também achei meio desnecessário a Megan sair revelando as primeiras impressões dela sobre o George, porque todo mundo já sabe e isso rendeu uns 3 capítulos e.e rsrs Ela é do tipo que faz, não fica falando. Olhando assim, parece que ela foi meio seca, mas nem foi... Ela estava tão feliz quanto ele, é ♥
Regans, por favor, deixem o George ser feliz!! Att. presidenta do team George :P